QUAL A MISSÃO DA IGREJA NO MUNDO?
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QUAL A MISSÃO DA IGREJA NO MUNDO?
INTRODUÇÃO
Qual a missão da igreja no mundo? Como deve ser sua dinâmica?
Essa é uma pergunta de grande importância para aqueles que fazem parte da igreja de Cristo espalhada sobre a face da terra.
Em geral, diante de tal pergunta, a resposta mais facilmente encontrada na prática eclesial do Brasil é esta: “A missão da igreja é evangelizar, pois a igreja só vive para ganhar almas para Jesus”. Cristãos tradicionais ou pentecostais costumam concordar com esta resposta.
Mas será que essa seria a única missão da igreja? Ou melhor, a missão da igreja poderia ser resumida em apenas uma forma de ação?
Mesmo que tal visão seja popular, não faz justiça ao todo da revelação bíblica a respeito dos propósitos de Deus para o mundo.
Portanto, o objetivo deste estudo é apresentar uma visão integral do agira da Igreja no mundo, tendo como base as Sagradas Escrituras.
Faremos isto tendo como base sete palavras gregas encontradas no Novo Testamento. Cada palavra tem valor igual às demais, não sendo apresentadas em níveis de importância.
A missão da igreja no mundo é...
MARTIRIA - O TESTEMUNHO DA IGREJA
Atos 1.8 “mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até aos confins da terra.”
No entendimento comum dos evangélicos brasileiros, o termo “testemunho” significa contar uma história de conversão ou de uma bênção concedida por Deus.
Geralmente, estes relatos são bastante dramáticos, extraordinários e impressionantes. Houve um momento recente na história da igreja brasileira onde se dava muito ibope para pessoas que contavam seu testemunho. Quanto mais terrível fosse o passado dessa pessoa, mais igrejas convidavam-no para “dar seu testemunho”. Ex bruxo, ex traficante, ex bandido e etc.
Mas qual seria a visão bíblica para o termo “testemunho”?
Veja o que Jesus diz em Mateus 10.18
“por minha causa sereis levados à presença de governadores e de reis, para lhes servir de testemunho, a eles e aos gentios.”
Paulo disse em alguns momentos que seu trabalho seria como um testemunho missionário.
2Ts 1.10 “quando vier para ser glorificado nos seus santos e ser admirado em todos os que creram, naquele dia (porquanto foi crido entre vós o nosso testemunho).”
O apóstolo João, em seu evangelho, dá enfase especial sobre o termo “testemunho”. Tal palavra aparece cerca de 30 vezes.
Mas é no Livro de Apocalipse que podemos ter uma visão mais clara a respeito do significado desta palavra.
Ap 6.9 “Quando ele abriu o quinto selo, vi, debaixo do altar, as almas daqueles que tinham sido mortos por causa da palavra de Deus e por causa do testemunho que sustentavam.”
Ap 17.6 “Então, vi a mulher embriagada com o sangue dos santos e com o sangue das testemunhas de Jesus; e, quando a vi, admirei-me com grande espanto.”
Em apocalipse, vemos João atrelando a palavra testemunho ao sofrimento do martírio. Ou seja, ser testemunha de Cristo é ser mártir.
Em certo sentido, dimensão do testemunho é praticamente sinônima de dimensão evangelizadora. A Igreja deve dar testemunho de quem Jesus Cristo é, de suas afirmações e de seu senhorio. Não obstante, especial atenção deve ser dada à possibilidade do testemunho como martírio. Nos primeiros séculos de sua trajetória, a Igreja sofreu severas perseguições, e ainda continua a sofrer.' Daí a famosa frase de Tertuliano, um dos pais da Igreja: "O sangue dos mártires é a semente da Igreja".
A missão da igreja no mundo é...
LITURGIA - A VIDA DE CULTO DA IGREJA
Atos 2.42,46-47 “E perseveravam […] nas orações. […] Diariamente perseveravam unânimes no templo […] louvando a Deus”.
O termo “liturgia” também pode ser entendido como “culto”. O culto a Deus faz parte da missão da igreja.
Desde os primórdios da criação, lemos nas Sagradas Escrituras sobre a adoração prestada ao Deus criador e todo-poderoso. Desde Abel (Gn 4.4) até às lindas liturgias celestiais encontradas em Apocalipse (Ap 4:8-11; 5:8-14; 7:9-12; 11:15-18; 12:10-12; 19:1-8).
A Igreja é herdeira da riquíssima tradição litúrgica do povo de Deus na Antiga Aliança. O Novo Testamento indica que as primeiras comunidades cristãs viviam intensa vida litúrgica. Biblistas chamam a atenção para várias passagens neotestamentárias vistas como fragmentos de hinos cantados pelos primeiros cristãos.
Os primeiros seguidores de Jesus tomaram a sinagoga judaica como modelo de prática litúrgica. De fato, eles eram vistos pela alta cúpula judaica como mais uma seita, não como um grupo distinto. Portanto, são chamados de "os do Caminho" (At 9:2; 24: 14,22).
Nesse primeiro momento, eles se reúnem no templo em Jerusalém (Lc 24:53; At 3: 1) e em casas (At 2:46). A liturgia é simples, sem sofisticações: orações, cânticos, leitura e comentário da Tanach (a Bíblia hebraica), sempre com hermenêutica cristológica e cristocêntrica, e "o partir do pão" (At 2:46; 20:7), a refeição eucarística, relembrando o sacrifício de Jesus na cruz.
Há uma tremenda importância teológica no culto. Quando reunida em culto, a igreja está escatologicamente antecipando o futuro, quando o povo de Deus de todos os tempos e lugares estará reunido na presença do Senhor em uma liturgia cósmica (Ap 5:7-14).
Júlio Zabatiero diz que a adoração alegre é [... ] fruto da ação do Espírito (Gl 5.22; Rm 14:17; 1Ts 1:6; 4:24), manifestada no reconhecimento público de que somos o que somos graças ao que Deus fez por nós, e de que somos os que somos para que toda a criação seja conforme a vontade de Deus [...]. Nada mais indigno do Senhor que reduzir a adoração a ritos e/ou a catarses. Não é à toa, então, que Paulo afirma que o verdadeiro culto que prestamos a Deus é o da vida transformada.
Qual princípio deve reger nossa liturgia ou culto a Deus? As Escrituras nos dizem que o que verdadeiramente importa é que verdadeiros adoradores adorem ao Pai em espírito e em verdade.
A missão da igreja no mundo é...
POIMENIA - A AÇÃO PASTORAL DA IGREJA
Cl 3.16 “Habite, ricamente, em vós a palavra de Cristo; instruí-vos e aconselhai-vos mutuamente em toda a sabedoria, louvando a Deus, com salmos, e hinos, e cânticos espirituais, com gratidão, em vosso coração.”
Gl 6.2 “Levai as cargas uns dos outros e, assim, cumprireis a lei de Cristo.”
Poimen é a palavra grega para pastor. Quando dissermos o termo poimenia estamos nos referindo à ação pastoral do povo de Deus.
Quando se fala em ação "pastoral" na comunidade evangélica brasileira, pensa-se imediatamente na ação do "pastor" da Igreja. Não obstante esse entendimento popular, pretende-se aqui pensar poimenia em perspectiva comunitária, e não individualista.
É necessário e relevante procurar entender como deve ser biblicamente a ação do pastor e a ação comunitária e coletiva da Igreja. Mas o que se pretende de fato aqui é pensar a dimensão da dinâmica da Igreja expressa internamente, intramuros. Para tanto, este texto é fundamental: "... instruí-vos e aconselhai-vos mutuamente em toda a sabedoria..." (CI 3.16).
A idéia básica é que a Igreja deve ser uma comunidade de acolhida e de cuidado, mútua e reciprocamente exercidos. Nela, a todos cabe o cuidado amoroso e terno para com todos.
A Igreja deve ser comunidade em que os membros sabem que são aceitos, ajudados e instruídos sempre que necessário. À luz desse ensino paulino, não cabe apenas ao pastor da igreja agir pastoralmente. Antes, é uma tarefa entregue a todos os membros da comunidade.
Na dinâmica da igreja, à luz do ensino neotestamentário, os cristãos devem se preocupar (no bom sentido!) uns com os outros.
Compreender a dimensão poimênica da dinâmica da Igreja contribuirá para diminuir conflitos desnecessários e inúteis que perturbam a vida de tantas igrejas pelo Brasil afora. Igrejas não raro são ambientes em que fofocas grassam. São pragas que destroem a reputação de cristãos e de muitos ministérios de pastores.
Quando a Igreja leva a poimenia a sério e se torna uma comunidade em que os membros se orientam, então, em santo paradoxo, eles se interessam desinteressadamente uns pelos outros. Com isso, a comunidade ganha saúde e cresce.
A missão da igreja no mundo é
DIAKONIA - A ENCARNAÇÃO DO AMOR PELA IGREJA
Tg 4.17 “Portanto, aquele que sabe que deve fazer o bem e não o faz nisso está pecando.”
A palavra "diácono" é muito conhecida de quem frequenta igrejas cristãs. Quase sempre é usada apenas para se referir a uma categoria de oficialato ordenado na comunidade.
A palavra grega para "servo" e "servidor" é diaconos. A palavra evidentemente tem a ver com serviço prestado a quem precisa.
Desde o início de sua trajetória, a igreja cristã tem sido caracterizada pela ação diaconal. Os antigos teólogos denominavam a ação de serviço prestado pela igreja de "ministério de misericórdia".
Jesus é o modelo por excelência de serviço:
Mc 10.45 “Pois o próprio Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos.”
Os evangelhos o descrevem curando enfermos (Mt 4:23), alimentando famintos (Lc 9: 10-17) e libertando endemoninhados (Mc 1:39).
Logo, Jesus é o diácono por excelência, e modelo para a ação diaconal dos cristãos individualmente ou na coletividade.
As epístolas apostólicas dão grande ênfase à prática do bem, que deve caracterizar a ação cristã (cf., p. ex.: Rm 2:5-11; 2Co 13:7; Gl 16:9; 1Tm 6:17-19; Tg 4:17; 1Pe 2:15,20).
Em um país como o Brasil, tão marcado por gritantes injustiças e severas distorções no campo social, não faltam oportunidades para manifestar de maneira concreta o amor de Cristo aos necessitados. É uma vergonha que um país com milhões de evangélicos tenha tantas comunidades cristãs omissas na dimensão diaconal de sua dinâmica.
A missão da igreja no mundo é...
KOINONIA - A VIVÊNCIA DA COMUNHÃO NA IGREJA
Atos 2.44 “Todos os que creram estavam juntos e tinham tudo em comum.”
A palavra grega “koinonia” significa basicamente “comunhão”. A ideia é compartilhar.
Encontramos em muitos textos bíblicos o conceito de comunhão. Desde o salmista até a declaração de Jesus sobre a marca identificadora de seus discípulos:
Sl 133.1 “Oh! Como é bom e agradável viverem unidos os irmãos!”
Jo 13.35 “Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros.”
Após o Pentecostes, esse era o padrão vivenciado por aqueles que creram no evangelho de Jesus pregado pelos apóstolos:
At 2.42-47 “E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações. Em cada alma havia temor; e muitos prodígios e sinais eram feitos por intermédio dos apóstolos. Todos os que creram estavam juntos e tinham tudo em comum. Vendiam as suas propriedades e bens, distribuindo o produto entre todos, à medida que alguém tinha necessidade. Diariamente perseveravam unânimes no templo, partiam pão de casa em casa e tomavam as suas refeições com alegria e singeleza de coração, louvando a Deus e contando com a simpatia de todo o povo. Enquanto isso, acrescentava-lhes o Senhor, dia a dia, os que iam sendo salvos.”
At 4.32-35 “Da multidão dos que creram era um o coração e a alma. Ninguém considerava exclusivamente sua nem uma das coisas que possuía; tudo, porém, lhes era comum. Com grande poder, os apóstolos davam testemunho da ressurreição do Senhor Jesus, e em todos eles havia abundante graça. Pois nenhum necessitado havia entre eles, porquanto os que possuíam terras ou casas, vendendo-as, traziam os valores correspondentes e depositavam aos pés dos apóstolos; então, se distribuía a qualquer um à medida que alguém tinha necessidade.”
Segundo o conceito bíblico, a igreja precisa ser um ambiente comunitário que oportunize a vivência fraterna e amiga.
A comunhão está representada até mesmo no Credo Apostólico ao dizer “Creio na comunhão dos santos”. O sentido teológico do communio sanctorum se trata de algo denso e amplo. A comunhão dos santos é uma comunhão de fé, que envolve no Corpo de Cristo os salvos de todos os lugares e de todas as épocas.
Entendendo melhor o conceito de comunhão, já podemos perceber que não se trata simplesmente de eventos proporcionados pelas sociedades da igreja, mas se trata de um corpo que já está unido. Os eventos e programações são basicamente o resultado de algo que já existe.
O conceito de “koinonia” também nos faz refletir sobre a vivência nos dias bons e nos dias maus:
Rm 12.15 “Alegrai-vos com os que se alegram e chorai com os que choram.”
Viver em comunhão é estar sempre com o sorriso aberto e sincero para aqueles que conquistaram algo, mas é também estar com a mão estendida aos membros de Cristo que estão enfrentando dificuldades em quaisquer que sejam as áreas.
São muitos os desafios e obstáculos no caminho do exercício da comunhão solidária, amorosa e amiga. É comum igrejas serem marcadas por divisões tolas, quase sempre por motivos fúteis. Não é preciso muito esforço para perceber como uma igreja sofre prejuízos de todos os tipos quando a vida de comunhão de seus membros é prejudicada. É preciso que essa igreja compreenda que viver a comunhão também faz parte da razão de ser da Igreja no mundo.
A missão da igreja no mundo é...
DIDASKALIA - A DIMENSÃO EDUCATIVA DA IGREJA
Atos 2.42 “E perseveravam na doutrina dos apóstolos.”
O que você entende quando ouve a palavra “doutrina”? Em geral, muitos evangélicos entendem tal palavra como sendo “usos e costumes”. Mas será esse o sentido bíblico?
O termo “doutrina” é a tradução do grego “Didaquê. “Didaskalia” é o termo grego para “ensino”.
A fé cristã está centrada na vontade de Deus revelada aos homens: a Bíblia. Se os cristãos quiserem conhecer a vontade e caráter de Deus, precisam se apegar ao livro que registra quem Ele é e o que espera de seu povo.
Desde o Antigo Testamento vemos o povo de Deus envolvido no ato de ensinar aos outros a respeito da Lei de Deus. Esdras traz a Lei diante da congregação e lê desde o nascer do sol até o meio dia:
Ne 8.2-3 “Esdras, o sacerdote, trouxe a Lei perante a congregação, tanto de homens como de mulheres e de todos os que eram capazes de entender o que ouviam. Era o primeiro dia do sétimo mês. E leu no livro, diante da praça, que está fronteira à Porta das Águas, desde a alva até ao meio-dia, perante homens e mulheres e os que podiam entender; e todo o povo tinha os ouvidos atentos ao Livro da Lei.”
Não podemos confundir ao pensar que a fé cristã se baseia somente ou se limita ao conhecimento sobre Deus. A fé cristã não é gnóstica no sentido de pregar uma salvação baseada no conhecimento.
O sentido é o de que os cristãos são biblicamente instados a explicar a razão de sua fé e de sua esperança:
1Pe 3.15 “antes, santificai a Cristo, como Senhor, em vosso coração, estando sempre preparados para responder a todo aquele que vos pedir razão da esperança que há em vós,”
O texto base nos informou que os cristãos viviam perseverantes na doutrina dos apóstolos. Isso significa que eles estudavam o ensino transmitido pelos apóstolos, ensino baseado nas Escrituras e palavras de Cristo.
A Igreja precisa zelar em sua dinâmica por um bom programa educacional visando o esclarecimento e fortalecimento da fé dos crentes. Muitos cristãos são basicamente “analfabetos” em conhecimento bíblico. Mas é importante saber que a Igreja tem o ensino como missão nesse mundo. Os crentes precisam tanto aprender das Escrituras quanto ensinar aos que não conhecem o plano redentivo de Deus.
A missão da igreja é...
KERIGMA - A PROCLAMAÇÃO DA IGREJA
Mc 16.15 “E disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura.”
Agora sim podemos falar sobre a dinâmica da pregação do evangelho. Dentre todas, talvez esta seja a primeira coisa que vem à mente quando se pensa sobre a missão da igreja.
O cristianismo é uma fé que desde seu nascimento tem a missão de alcançar as nações ao redor do mundo.
At 1.8 “mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até aos confins da terra.”
Em pouco tempo, a igreja de Jesus se espalhou por todos os cantos. Paulo é um exemplo clássico deste senso de urgência quanto a expansão do Reino de Deus por intermédio da proclamação do evangelho.
Não há a menor dúvida de que o anúncio proclamado pela Igreja primitiva era absolutamente cristocêntrico. “Pregava-se a Cristo, e este crucificado” (1Co 1:23). Pregava-se "a tempo e fora de tempo" que Jesus de Nazaré morreu na cruz por causa dos nossos pecados e ressuscitou ao terceiro dia (1Co 15:3-4). Pregava-se que Jesus é o Messias, o Cristo de Deus. Pregava-se que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai.
A proclamação do senhorio de Jesus não era isenta de riscos. Afinal, a palavra "senhor" (do grego kyrios) era um termo político no mundo dos tempos do Novo Testamento. O Kyrios era o César de Roma, o homem mais poderoso do mundo naqueles dias. Mas eis que "de repente, não mais que de repente", surge na pobre Judéia, periferia do mundo de então, um grupo que ousa afirmar que o Kyrios é Jesus de Nazaré! Não é difícil entender por que o nascente cristianismo sofreu severas perseguições.
Essa pregação era feita de maneira ousada, criativa e apaixonada, com a capacitação sobrenatural proveniente da ação do Espírito do Senhor na vida daqueles pregadores. E pelos próximos dois mil anos, essa pregação tem continuado, com diferentes ênfases e estilos, mas nunca deixou de acontecer.
A proclamação é parte importantíssima na dinâmica da Igreja. Tão relevante que não poderá jamais abrir mão dessa responsabilidade:
1Co 9.16 “Se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, pois sobre mim pesa essa obrigação; porque ai de mim se não pregar o evangelho!”
CONCLUSÃO
A igreja de Cristo é um corpo que contém muitos membros. A pluralidade de dons e talentos destes membros deve ser refletida na dinâmica do corpo. A igreja de Cristo tem a missão de:
1. Ser testemunha de Cristo, se preciso for, morrer pelo nome de Jesus.
2. Adorar a Deus em espírito e em verdade. Ser uma pessoa pessoa litúrgica, ou seja 24h adoradora.
3. Pastorear o rebanho uns aos outros. Servindo de suporte e aconselhando mutuamente em toda sabedoria.
4. Servir uns aos outros de todo coração, pois aquele que sabe que pode fazer o bem e não o faz está pecando (Tg 4.17).
5. Viver em comunhão, assim como os primórdios da igreja onde tinham o mesmo objetivo em comum.
6. Ensinar a doutrina das Sagradas Escrituras com fidelidade e dedicação.
7. Proclamar o evangelho de Jesus Cristo a todas as pessoas. Entendendo que aquele que crer, será salvo.
Estudo desenvolvido tendo como base principal o livro “Fundamentos da Teologia da Igreja de Carlos Caldas.