#15 AS BODAS DE CANÁ (João 2.1-12)
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O Senhor esteja convosco. Ele está no meio de nós.
O Senhor esteja convosco. Ele está no meio de nós.
Anúncio do Evangelho Segundo São João 2.1-12
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PALAVRA DA SALVAÇÃO. GLÓRIA A VÓS SENHOR.
PALAVRA DA SALVAÇÃO. GLÓRIA A VÓS SENHOR.
Meu querido irmão e minha querida irmã, amados!
Meu querido irmão e minha querida irmã, amados!
Absolutamente tudo o que Jesus fez e falou foi em vista da nossa salvação e santificação, nada do que está descrito nos Evangelhos foi por acaso, e quando Jesus realizou cada ato e falou cada palavra ele estava pensando individualmente em mim e em você.
Absolutamente tudo o que Jesus fez e falou foi em vista da nossa salvação e santificação, nada do que está descrito nos Evangelhos foi por acaso, e quando Jesus realizou cada ato e falou cada palavra ele estava pensando individualmente em mim e em você.
Ao iniciar o relato das Bodas de Caná, São João diz que foi “no terceiro dia”, e termina dizendo que “Jesus manifestou sua glória e os seus discípulos creram nele.”. Aqui o evangelista está ligando esse evento do início da vida pública de Jesus, o primeiro sinal, com a Ressurreição de Jesus, seu último sinal, que ocorreu “no terceiro dia” da sua morte na Cruz e onde Jesus manifestou plenamente a Sua Glória.
Ao iniciar o relato das Bodas de Caná, São João diz que foi “no terceiro dia”, e termina dizendo que “Jesus manifestou sua glória e os seus discípulos creram nele.”. Aqui o evangelista está ligando esse evento do início da vida pública de Jesus, o primeiro sinal, com a Ressurreição de Jesus, seu último sinal, que ocorreu “no terceiro dia” da sua morte na Cruz e onde Jesus manifestou plenamente a Sua Glória.
Quando Jesus é batizado no Rio Jordão, Ele purificou as águas do Sacramento do Batismo que nos purificam dos nossos pecados, ao participar de uma festa de casamento ele purifica a união conjugal entre um homem e uma mulher, essa união foi instituída por Deus no princípio da criação: “Por isso, o homem deixa o seu pai e a sua mãe para se unir à sua mulher; e já não são mais que uma só carne.” (Gênesis 2.24).
Quando Jesus é batizado no Rio Jordão, Ele purificou as águas do Sacramento do Batismo que nos purificam dos nossos pecados, ao participar de uma festa de casamento ele purifica a união conjugal entre um homem e uma mulher, essa união foi instituída por Deus no princípio da criação: “Por isso, o homem deixa o seu pai e a sua mãe para se unir à sua mulher; e já não são mais que uma só carne.” (Gênesis 2.24).
E foi elevada por Jesus à dignidade de Sacramento: “Assim, já não são dois, mas uma só carne. Portanto, não separe o homem o que Deus uniu.” (Mateus 19.6).
E foi elevada por Jesus à dignidade de Sacramento: “Assim, já não são dois, mas uma só carne. Portanto, não separe o homem o que Deus uniu.” (Mateus 19.6).
O Catecismo da Igreja Católica diz que:
O Catecismo da Igreja Católica diz que:
“A Sagrada Escritura começa pela criação do homem e da mulher, à imagem e semelhança de Deus (94), e termina com a visão das «núpcias do Cordeiro» (Ap 19, 9) (95). Do princípio ao fim, a Escritura fala do matrimónio e do seu «mistério», da sua instituição e do sentido que Deus lhe deu, da sua origem e da sua finalidade, das suas diversas realizações ao longo da história da salvação, das suas dificuldades nascidas do pecado e da sua renovação «no Senhor» (1 Cor 7, 39), na Nova Aliança de Cristo e da Igreja (96).” (CIC 1602)
“A Sagrada Escritura começa pela criação do homem e da mulher, à imagem e semelhança de Deus (94), e termina com a visão das «núpcias do Cordeiro» (Ap 19, 9) (95). Do princípio ao fim, a Escritura fala do matrimónio e do seu «mistério», da sua instituição e do sentido que Deus lhe deu, da sua origem e da sua finalidade, das suas diversas realizações ao longo da história da salvação, das suas dificuldades nascidas do pecado e da sua renovação «no Senhor» (1 Cor 7, 39), na Nova Aliança de Cristo e da Igreja (96).” (CIC 1602)
No relato das Bodas de Caná, não por acaso, São João não cita os noivos, isso porque o Noivo é Jesus e a noiva é a Igreja, que está aqui representada pela Mãe de Jesus e seus discípulos. No princípio da criação Eva foi tirada do lado de Adão, na nova criação a Igreja nasce do lado transpassado de Jesus.
No relato das Bodas de Caná, não por acaso, São João não cita os noivos, isso porque o Noivo é Jesus e a noiva é a Igreja, que está aqui representada pela Mãe de Jesus e seus discípulos. No princípio da criação Eva foi tirada do lado de Adão, na nova criação a Igreja nasce do lado transpassado de Jesus.
O Catecismo da Igreja Católica diz que no Sacramento do Matrimônio, nas alegrias do seu amor e da sua vida familiar, Ele dá aos cônjuges e sua prole, já neste mundo, um antegosto do festim das núpcias do Cordeiro de que fala o Livro do Apocalipse: “Felizes os convidados para a ceia das núpcias do Cordeiro.” (Apocalipse 19.9).
O Catecismo da Igreja Católica diz que no Sacramento do Matrimônio, nas alegrias do seu amor e da sua vida familiar, Ele dá aos cônjuges e sua prole, já neste mundo, um antegosto do festim das núpcias do Cordeiro de que fala o Livro do Apocalipse: “Felizes os convidados para a ceia das núpcias do Cordeiro.” (Apocalipse 19.9).
O vinho é símbolo da alegria do amor conjugal, faltar vinho na festa de casamento era um vexame para os noivos e um presságio de que não seria um casamento feliz. Neste momento, São João destaca o importante papel de Nossa Senhora na salvação da humanidade e o seu papel na Igreja de seu Filho.
O vinho é símbolo da alegria do amor conjugal, faltar vinho na festa de casamento era um vexame para os noivos e um presságio de que não seria um casamento feliz. Neste momento, São João destaca o importante papel de Nossa Senhora na salvação da humanidade e o seu papel na Igreja de seu Filho.
Na narração, Maria é citada com o título de Mãe de Jesus, mas é citada antes de Seu Filho, isso porque Maria, antecede Jesus no tempo, não na eternidade, Jesus é Deus e já existia antes da criação, porém para entrar no tempo e se encarnar, Deus pede o consentimento da Virgem Maria e é através do seu “sim” que se inicia a nova criação em Jesus Cristo.
Na narração, Maria é citada com o título de Mãe de Jesus, mas é citada antes de Seu Filho, isso porque Maria, antecede Jesus no tempo, não na eternidade, Jesus é Deus e já existia antes da criação, porém para entrar no tempo e se encarnar, Deus pede o consentimento da Virgem Maria e é através do seu “sim” que se inicia a nova criação em Jesus Cristo.
Outro fato gritante na narrativa é o poder de intercessão que Maria tem, Deus atende todos os pedidos por mediação de Maria, Ela é a “omnipotente suplicante”, não só pelo fato de ser Mãe de Jesus, mas sim porque Maria é a única criatura que em toda a sua vida só fez a vontade de Deus, e: “Todo aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe.” (Mateus 12.50).
Outro fato gritante na narrativa é o poder de intercessão que Maria tem, Deus atende todos os pedidos por mediação de Maria, Ela é a “omnipotente suplicante”, não só pelo fato de ser Mãe de Jesus, mas sim porque Maria é a única criatura que em toda a sua vida só fez a vontade de Deus, e: “Todo aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe.” (Mateus 12.50).
Essa frase de Jesus que muitos acham que é um descaso com sua mãe, na verdade é o maior dos elogios. Mesmo porque Ela é Mãe de Jesus por fazer a vontade de Deus.
Essa frase de Jesus que muitos acham que é um descaso com sua mãe, na verdade é o maior dos elogios. Mesmo porque Ela é Mãe de Jesus por fazer a vontade de Deus.
Note que em nenhum momento há um pedido direto de Maria, Ela apenas faz com que Jesus tome conhecimento do problema dos noivos: “Eles já não têm vinho.” (João 2.3).
Note que em nenhum momento há um pedido direto de Maria, Ela apenas faz com que Jesus tome conhecimento do problema dos noivos: “Eles já não têm vinho.” (João 2.3).
Como se Ele já não soubesse, né? Ele é Deus onisciente. Porém, lembra do que eu falei no início, nada aqui é por acaso, Jesus quer nos mostrar o papel de sua Mãe na história da nossa salvação e da Igreja. Ela estava presente como intercessora no primeiro sinal, estava na paixão e de pé aos pés da Cruz como corredentora e estava presente em Pentecostes orando com toda a Igreja, por isso Ele recusa o seu pedido respondendo: “Mulher, isso compete a nós? Minha hora ainda não chegou.” (João 2.4).
Como se Ele já não soubesse, né? Ele é Deus onisciente. Porém, lembra do que eu falei no início, nada aqui é por acaso, Jesus quer nos mostrar o papel de sua Mãe na história da nossa salvação e da Igreja. Ela estava presente como intercessora no primeiro sinal, estava na paixão e de pé aos pés da Cruz como corredentora e estava presente em Pentecostes orando com toda a Igreja, por isso Ele recusa o seu pedido respondendo: “Mulher, isso compete a nós? Minha hora ainda não chegou.” (João 2.4).
Por que Jesus não a chama de mãe? Aqui outra confusão feita por muitos, que acham que Jesus despreza sua mãe ao chamá-la de mulher e não de mãe. Mas Ele a chama assim, pois Maria é a nova Eva, a Mãe da nova criação que pisa a cabeça da serpente como fala o livro do Genesis: “Porei ódio entre ti e a mulher, entre a tua descendência e a dela. Esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.” (Gênesis 3.15).
Por que Jesus não a chama de mãe? Aqui outra confusão feita por muitos, que acham que Jesus despreza sua mãe ao chamá-la de mulher e não de mãe. Mas Ele a chama assim, pois Maria é a nova Eva, a Mãe da nova criação que pisa a cabeça da serpente como fala o livro do Genesis: “Porei ódio entre ti e a mulher, entre a tua descendência e a dela. Esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.” (Gênesis 3.15).
É também a mulher revestida de Sol que São João descreve no Livro do Apocalipse: “Apareceu em seguida um grande sinal no céu: uma Mulher revestida do sol, a lua debaixo dos seus pés e na cabeça uma coroa de doze estrelas.” (Apocalipse 12.1).
É também a mulher revestida de Sol que São João descreve no Livro do Apocalipse: “Apareceu em seguida um grande sinal no céu: uma Mulher revestida do sol, a lua debaixo dos seus pés e na cabeça uma coroa de doze estrelas.” (Apocalipse 12.1).
Ainda não havia chegado a hora de Jesus, ou seja, a hora da sua plena glorificação que se dará na PAIXÃO, MORTE e RESSURREIÇÃO. Mas já havia chegado a hora d’Ele sair do anonimato, e Sua Mãe nos dá a regra de Vida, que foi a regra de Vida d’Ela, para que Deus faça as nossas vontades: “Fazei tudo o que ele vos disser.” (João 2.5).
Ainda não havia chegado a hora de Jesus, ou seja, a hora da sua plena glorificação que se dará na PAIXÃO, MORTE e RESSURREIÇÃO. Mas já havia chegado a hora d’Ele sair do anonimato, e Sua Mãe nos dá a regra de Vida, que foi a regra de Vida d’Ela, para que Deus faça as nossas vontades: “Fazei tudo o que ele vos disser.” (João 2.5).
Se fizermos tudo o que Deus quer de nós, nós passaremos a querer apenas o que Deus quer, e tudo o que pedirmos Ele nos concederá, assim como faz com Maria, pois a vontade d’Ela é a mesma de Deus: a nossa salvação e santificação.
Se fizermos tudo o que Deus quer de nós, nós passaremos a querer apenas o que Deus quer, e tudo o que pedirmos Ele nos concederá, assim como faz com Maria, pois a vontade d’Ela é a mesma de Deus: a nossa salvação e santificação.
E Jesus começa o milagre, pede para encherem 6 talhas de pedra com água, o número 6 representa a imperfeição, já o número 7 é símbolo da perfeição, portanto as 6 talhas de pedra simbolizam a nossa humanidade que está ferida com o coração petrificado devido ao pecado original, a sétima talha é Jesus o homem perfeito que será fecundado em nós pelas águas do batismo: “Jesus ordena-lhes: “Enchei as talhas de água”. Eles encheram-nas até em cima.” (João 2.7).
E Jesus começa o milagre, pede para encherem 6 talhas de pedra com água, o número 6 representa a imperfeição, já o número 7 é símbolo da perfeição, portanto as 6 talhas de pedra simbolizam a nossa humanidade que está ferida com o coração petrificado devido ao pecado original, a sétima talha é Jesus o homem perfeito que será fecundado em nós pelas águas do batismo: “Jesus ordena-lhes: “Enchei as talhas de água”. Eles encheram-nas até em cima.” (João 2.7).
Mas é preciso que Jesus cresça em nós, isso se dá pela ação do Espírito Santo, que fará o grande milagre da nossa conversão, transformando nossa água em vinho. Nosso coração de pedra, no Sagrado Coração de Jesus, manso e humilde, que foi transpassado na Cruz e de onde jorrou água e sangue para o Sacramento do Batismo e da Eucaristia.
Mas é preciso que Jesus cresça em nós, isso se dá pela ação do Espírito Santo, que fará o grande milagre da nossa conversão, transformando nossa água em vinho. Nosso coração de pedra, no Sagrado Coração de Jesus, manso e humilde, que foi transpassado na Cruz e de onde jorrou água e sangue para o Sacramento do Batismo e da Eucaristia.
Para que o milagre ocorra basta seguir a regra de vida dada por Maria, fazei tudo o que meu Filho vos disser. Fazendo isso, onde abundou o pecado superabundará a graça. E essa abundância da graça de Deus está simbolizada na quantidade absurda de água que Jesus transformou em vinho, algo entre 480 e 720 litros, muito mais do que a necessidade dos noivos.
Para que o milagre ocorra basta seguir a regra de vida dada por Maria, fazei tudo o que meu Filho vos disser. Fazendo isso, onde abundou o pecado superabundará a graça. E essa abundância da graça de Deus está simbolizada na quantidade absurda de água que Jesus transformou em vinho, algo entre 480 e 720 litros, muito mais do que a necessidade dos noivos.
E de vinho de excelente qualidade, tanto que mereceu o elogio do mestre sala: “É costume servir primeiro o vinho bom e, depois, quando os convidados já estão quase embriagados, servir o menos bom. Mas tu guardaste o vinho melhor até agora.” (João 2.10).
E de vinho de excelente qualidade, tanto que mereceu o elogio do mestre sala: “É costume servir primeiro o vinho bom e, depois, quando os convidados já estão quase embriagados, servir o menos bom. Mas tu guardaste o vinho melhor até agora.” (João 2.10).
E para nos dizer que, fazer a vontade de Deus aqui neste mundo é bom demais, mas não é tão bom quanto o que nos espera na Eternidade. É aquilo que São João disse na sua primeira carta, capítulo 3, versículo 2: “Caríssimos, desde agora somos filhos de Deus, mas não se manifestou ainda o que havemos de ser. Sabemos que, quando isso se manifestar, seremos semelhantes a Deus, porquanto o veremos como ele é.” (1João 3.2).
E para nos dizer que, fazer a vontade de Deus aqui neste mundo é bom demais, mas não é tão bom quanto o que nos espera na Eternidade. É aquilo que São João disse na sua primeira carta, capítulo 3, versículo 2: “Caríssimos, desde agora somos filhos de Deus, mas não se manifestou ainda o que havemos de ser. Sabemos que, quando isso se manifestar, seremos semelhantes a Deus, porquanto o veremos como ele é.” (1João 3.2).
Quanta riqueza em uma narrativa de apenas 12 versículos!
Quanta riqueza em uma narrativa de apenas 12 versículos!
SEJA LOUVADO NOSSO SENHOR JESUS CRISTO,
SEJA LOUVADO NOSSO SENHOR JESUS CRISTO,
PARA SEMPRE SEJA LOUVADO! AMÉM.
PARA SEMPRE SEJA LOUVADO! AMÉM.