Salmo 29 - Sermão
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TEXTO BÍBLICO: SALMO 29.1-11
1 Tributai ao Senhor, filhos de Deus, tributai ao Senhor glória e força.
2 Tributai ao Senhor a glória devida ao seu nome, adorai o Senhor na beleza da santidade.
3 Ouve-se a voz do Senhor sobre as águas; troveja o Deus da glória; o Senhor está sobre as muitas águas.
4 A voz do Senhor é poderosa; a voz do Senhor é cheia de majestade.
5 A voz do Senhor quebra os cedros; sim, o Senhor despedaça os cedros do Líbano.
6 Ele os faz saltar como um bezerro; o Líbano e o Siriom, como bois selvagens.
7 A voz do Senhor despede chamas de fogo.
8 A voz do Senhor faz tremer o deserto; o Senhor faz tremer o deserto de Cades.
9 A voz do Senhor faz dar cria às corças e desnuda os bosques; e no seu templo tudo diz: Glória!
10 O Senhor preside aos dilúvios; como rei, o Senhor presidirá para sempre.
11 O Senhor dá força ao seu povo, o Senhor abençoa com paz ao seu povo.
EXÓRDIO
Nas últimas semanas, algumas regiões do mundo foram assoladas por violentas tempestades, que resultaram em sérias catástrofes.
No sul do nosso país, acompanhamos por meio de veículos de comunicação e redes sociais a tragédia desencadeada por um ciclone. As intensas chuvas deixaram um rastro de destruição em muitas cidades.
Além desse incidente que ocorreu em nosso país, a Líbia também enfrentou uma tempestade de proporções avassaladoras recentemente, que até o momento foram registradas mais de 11 mil mortes e mais de 10 mil desaparecidos.
Essa tempestade que cruzou o Mediterrâneo causou grande colapso em duas barragens, resultando na inundação da cidade de Derna.
Eventos como esses, queridos irmãos, que nos assolam rapidamente, nos deixando desprotegidos revelam nossa fragilidade como seres humanos.
No entanto, em meio a situações tão devastadoras como essas, o Salmo busca oferecer consolo ao nosso coração, revelando que, mesmo diante das tempestades mais poderosas e incontroláveis da vida, o Senhor manifesta Seu senhorio e governo absoluto sobre todas as coisas.
NARRATIVA
Este Salmo é um dos mais belos de todo o saltério. Pois revela através dos elementos naturais, que são poderosos e inomináveis, a grandiosidade e o poder de Deus.
Este salmo é um convite a louvar e adorar ao Deus YHWH, único e verdadeiro, que é soberano sobre toda a criação. Este salmo era uma parte significativa da vida do povo de Israel, sendo entoado em ocasiões festivas, como a Festa dos Tabernáculos e o Pentecostes.
Além disso, de acordo com alguns estudiosos, também era entoado em contextos pós-batalha, quando o povo reconhecia que sua vitória sobre os inimigos era resultado da poderosa ação de seu Deus, que os capacitou a triunfar, concedendo-lhes paz.
É interessante porque, ao fazerem isso, eles desmascaram os falsos "deuses", expondo a completa fragilidade e impotência desses diante das situações. Um momento semelhante para os irmãos se lembrarem é o relato de Êxodo 14-15.
Após o Senhor libertar Seu povo do Egito com Seu braço forte, Faraó ficou tomado de ira e decide perseguir os Israelitas.
Nós conhecemos o desfecho da história, ao seguirem o povo na travessia do Mar Vermelho, Deus fez com que as águas engolissem completamente Faraó com seus cavalarianos, subjugando com juízo.
Após o povo contemplar essa maravilha que o Senhor fez em, favor deles concedendo tamanho livramento, eles louvaram a Deus e desprezaram mais uma vez o poder dos falsos deuses do Egito, afirmando a existência de um Deus verdadeiro, digno de louvor e adoração.
Aqui, não é diferente.
Ao escrever este salmo, Davi provavelmente estava contemplando uma tempestade. Alguns estudiosos sugerem que ele poderia estar em um local muito elevado, onde pudesse contemplar tanto os cedros no Líbano, ao norte de Israel, quanto o deserto de Cades, ao sul de Israel.
Ao contemplar essa tempestade, ele associa à voz do Senhor.
O salmista Davi deseja deixar bem claro qual Senhor está governando sobre a tempestade que ele tanta fala nesse salmo, por isso menciona 18 vezes o nome do "SENHOR".
Provavelmente em sua bíblia está em letra maiúscula “SENHOR” é traduzido de - YHWH (Jeová, Yavé ou Javé). Trazendo referência do Deus poderoso que se apresentou a Moisés, como o Deus criador e sustentador, ou como ele bem se apresentou, o grande EU SOU.
Essa é uma afirmação profunda a respeito do Ser de Deus, pois declara sua auto existência, autossuficiência e eternidade, cuja existência não depende de nada e nem de ninguém. Ele simplesmente É, desde da eternidade Ele é Deu.
Davi faz isso intencionalmente para enfatizar ao povo de Israel quem é o seu Senhor, o Deus da aliança, que fez grandes maravilhas na vida do seu povo.
Por isso conclama a todos os seres criados a renderem ao Senhor a adoração que Lhe é devida. Diante disso, amados irmãos, eu gostaria que vocês saíssem daqui hoje com isso gravado em seu coração.
GRANDE IDEIA: Todos devem adorar ao Senhor, cuja voz é poderosa e reina para sempre.
TRANSIÇÃO:
Quer seja em um momento tempestuoso ou em um tempo de paz, o chamado para nós, seres criados por esse Deus é adorá-ló, cuja voz é poderosa e reina para sempre. Sendo assim, o nosso primeiro ponto é um:
1. Chamado para tributar ao Senhor glória e força v.1-2
"1 Tributai ao Senhor, filhos de Deus, tributai ao Senhor glória e força. 2 Tributai ao Senhor a glória devida ao seu nome, adorai o Senhor na beleza da santidade."
Davi inicia esse Salmo com uma ordem direta, que é precedida por três imperativos. E ele não limita a adoração apenas ao povo de Deus, mas todos os seres que foram criados por Ele, é chamado a tributá-lo e adorá-ló. Isso inclui os seres celestiais.
Quando olhamos para o relato de Isaías, no capítulo 6. A visão que o profeta tem a respeito do trono de Deus, ele contempla os Serafins voando com suas asas, com suas cobrindo o seus pés e com duas cobrindo o seu rosto, e dizendo: Santo, Santo é santo é o Senhor dos Exércitos, toda a terra está cheia da sua glória.
O Salmo 96 conclama a todas as famílias da terra a renderem adoração ao Senhor.
Aqui não é um chamado específico ao povo de Deus, povo da aliança, mas a todos são chamados a fazer isso, quer sejam seres celestiais ou terrenos. céus ou na terra.
Ele inicia dessa forma pois o povo de Deus várias vezes no decurso da história se rebelou com o Senhor e se curvou aos falsos deuses.
Temos o exemplo da adoração do bezerro de Ouro (Êxodo 32),
adoração de Baal (1 Reis 18),
adoração de ídolos na época dos Juízes (Juízes 2:11-19):,
e repetida adoração de ídolos em Judá (2 Reis 21-23).
Tempo após tempo, o povo de Deus, povo da aliança, se esquecia do seu Senhor.
Interessante irmãos, é que vez ou outra isso acontece conosco, os nossos corações se voltam e se prendem a qualquer coisa que não seja o Senhor, as vezes caímos nesse pecado de confiar demais em nossas forças,
em nossa capacidade,
em nossa situação financeira,
e com isso nós nos afastamos do Senhor, confiamos em nossos próprios corações, e nos esquecemos o que Jr 17.9 diz:"Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto;"
Queridos, nós não somos chamados a confiar em nosso próprio coração, mas somos chamado a confiar e a tributar e adorar ao Senhor Deus todo poderoso, Deus esse que nos sustenta, Deus esse que dia após dia estende sua mão sobre nós, Ele é o único digno de nossa adoração.
Calvino certa vez disse que o nosso coração é uma fábrica de ídolos. Pois, constantemente, colocamos os nossos corações, a nossa mente, em outra coisa que não é o Senhor.
Há uma propensão gigantesca em nossos corações para criar ídolos, e que nos leva a substituir o verdadeiro Deus por objetos, ideias e desejos criados por nós mesmos.
Entretanto meus amados irmãos, aquele que foi regenerado, aquele que foi justificado, é santificado pelo poder de Deus, e isso faz com que os nossos corações dia após dia ocorra uma mortificação do pecado e cada vez mais nos tornamos a semelhança com aquele que no redimiu, Cristo Jesus.
Nós não somos chamados, nós não somos transformados dia após dia em uma melhor versão de nós mesmos, mas somos chamados e transformados dia após dia na imagem daquele que nos chamou das trevas para a maravilhosa luz, o Senhor Jesus Cristo.
E por causa dessa obra graciosa que foi operada em nós, povo do Senhor, podemos atribuir a Ele o louvor e adoração que lhe é devida. Tributar a Ele glória e força. E adorá-lo na beleza de sua santidade, maneira essa que é exigida de todos nós, pois o nosso Deus é santo.
Gosto muito da visão do apóstolo João no capítulo 4 de Apocalipse, onde ele vê os 24 anciãos se curvando diante do Senhor e dizendo:
v.11"Tu és digno, Senhor e Deus nosso, de receber a glória, a honra e o poder, porque todas as coisas tu criaste, sim, por causa da tua vontade vieram a existir e foram criadas.”
Somente o nosso Deus é digno de receber a adoração e mais ninguém! Além desse chamado, para tributar ao Senhor glória e força, Davi aponta quais…
2. Razões para tributar ao Senhor glória e força 3-9
3 Ouve-se a voz do Senhor sobre as águas; troveja o Deus da glória; o Senhor está sobre as muitas águas.
4 A voz do Senhor é poderosa; a voz do Senhor é cheia de majestade.
5 A voz do Senhor quebra os cedros; sim, o Senhor despedaça os cedros do Líbano.
6 Ele os faz saltar como um bezerro; o Líbano e o Siriom, como bois selvagens.
7 A voz do Senhor despede chamas de fogo.
8 A voz do Senhor faz tremer o deserto; o Senhor faz tremer o deserto de Cades.
9 A voz do Senhor faz dar cria às corças e desnuda os bosques; e no seu templo tudo diz: Glória!
O salmista inicia esse bloco, associando diretamente a voz do Senhor a uma forte e poderosa tempestade.
Ele faz questão de destacar por 07 vezes a ação da voz do Senhor.
Os irmãos se recordam que no início eu disse que esse Salmo além de ter sido usado para adoração em momentos festivos, foi usado também para declarar a grandiosidade de Deus frente aos falsos deuses?
Pois bem, segundo alguns estudiosos, quando Davi associa a Voz do Senhor sobre as águas e o relaciona com o travão, ele coloca em xeque dois falsos deuses da mitologia cananita, que faziam fronteira com Israel, Baal e Yam.
Segundo a mitologia, Baal era considerado o "deus da tempestade" e trazia consigo o título de "cavaleiro das nuvens" e nessa literatura ele é descrito segurando o trovão em uma mão, e um relâmpago em outra.
E Yam era retratado como uma divindade que dominava as águas caóticas e o oceano e era considerado uma grande ameaça aos deuses e à ordem cósmica.
E há uma história em que esse dois deuses entram em conflito cósmico pela ordem e domínio das águas.
E o resultado da batalha, Baal triunfa sobre Yam, derrotando-o e estabelecendo a ordem e o domínio sobre as águas.
Contrastando essa mitologia, Davi apresenta de modo claro que não há Senhor e que não há Deus que exerça autoridade e governo sobre o cosmo a não ser o SENHOR. E não há nenhum ser, nem deus que possam tentar contra Ele.
Pois sua voz, como é descrita, está em todo o lugar.
Lembremos que Ele é um Deus onipresente, mas também é onipotente, e ele expressa o seu poderio e majestade e seu governo sobre todos os lugares e sobre toda a criação.
Por isso ele começa sua descrição dizendo que a voz do Senhor está sobre as muitas águas, mas sua voz é poderosa como um trovão, sendo perceptível sua manifestação e presença. É audível no meio da tempestade.
Além disso, a voz do Senhor é tão poderosa que não é somente ouvida, mas é vista por meios dos seus atos.
O verso 5, diz que a voz do Senhor quebra o cedros.
Os cedros do Líbano eram conhecidos pela imponência e beleza.
Seu tamanho poderia chegar até 40m de altura,
estamos falando de árvores que poderiam chegar ao tamanho de prédios de 13 andares.
Mas quando a voz do Senhor é ecoada, esses cedros que são suntuosos e expressivos e indestrutíveis, se despedaçam pois não podem resistir à voz do Senhor.
Mas não só isso, Davi diz mais, a voz do Senhor é tão poderosa que faz saltar como bezerro o Líbano e o Siriom, ele está referenciando aos dois grandes montes do norte, o Monte Líbano e o Monte Hermom, que possui 2.814 metros.
Quando Deus fala, e quando Deus pronuncia sua voz, a sua voz abala até as montanhas majestosas e intransponíveis.
O Senhor não apenas exerce seu poder sobre as águas, mais do que isso irmãos, ele por meio de sua voz abala as colinas e ao retumbar de Sua voz ocorre chamas de fogo.
Davi chega ao final da descrição da tempestade relatando que ela está se movendo para o Sul de Israel em direção ao deserto de Cades.
E junto com a tempestade, a voz do Senhor permeia os lugares áridos, mostrando seu domínio e senhorio sobre todos os lugares.
Até mesmo em locais inóspitos e inabitáveis. O Senhor está presente, Ele permeia todos os lugares, sabe por que? Porque todos os lugares o pertencem!
E a última manifestação da voz do Senhor é tão poderosa e marcante que até os animais ao ouvir a sua voz, assim como um forte trovão em meio a tempestade, esse animais estremecem diante do seu criador.
Diante disso meus queridos, assim como a tempestade perpassa pela natureza causando grande impacto e alvoroço, por meio de suas ações, a voz do Senhor perpassa por toda a terra expressando poder ainda maior sobre a tempestade,
pois Ele é o criador e sustentador de tudo, e nada e nem ninguém pode resistir a sua voz.
É por isso que Davi conclui essa sentença dizendo que em seu templo tudo diz: Glória!
Quando eu era mais novo, eu gostava de olhar pela janela as tempestades, que poucas vezes apareciam em nossa cidade, geralmente ocorriam no final do ano.
Eu ficava impressionado com os relâmpagos e os barulhos dos trovões.
Ficava de olho nos raios e falava com os meus irmãos, ouve só, vai fazer barulho agora.
E aí, de repente, trovejava!
E fazia aquele barulho assombroso, e ficavamos eufóricos com essa cena.
E acredito que é essa mesma ideia desse verso, diante da grandiosidade de Deus todos nós, todos os seres criados, todo povo de Deus deveriam euforicamente tributar ao Senhor, glória!
Pois ninguém é como Ele, ninguém é como nosso Deus.
Além do chamado para tributar ao Senhor glória e força, Davi aponta as razões pelas quais devemos fazer, e o motivo é o poder e presença desse Deus criador sobre a criação.
Mas por fim, ele diz que esse louvor e tributo deve ser dado ao Senhor porque está entronizado no seu trono.
3. Louvor e tributo ao Senhor que está entronizado no trono. 10-11
10 O Senhor preside aos dilúvios; como rei, o Senhor presidirá para sempre.
11 O Senhor dá força ao seu povo, o Senhor abençoa com paz ao seu povo.
Davi finaliza o salmo apresentando o governo infinito do Senhor, governo eterno, que não tem fim.
Davi apresenta Ele como Senhor sobre toda a criação, pois de fato Ele é Senhor.
E aqui ele apresenta não só o seu governo desde o princípio do mundo, mas também quando houve a maior manifestação de juízo e destruição sobre a face da terra, o dilúvio de Gênesis 6-9,
e nesse cenário, onde estava o Senhor?
Davi vai dizer que o Senhor estava presidindo a história, e foi por meio da sua voz que sobreveio copiosa chuva sobre a face da terra.
Foi o nosso Senhor que derramou juízo sobre a face da terra por meio do dilúvio.
O relato de Gênesis vai descrever que o mundo estava em completa malícia e maldade havia se multiplicado, e o Senhor decide fulminar o homem da face da terra.
Não só o homem, mas tudo que havia sido criado, e então Ele envia por meio de sua palavra o dilúvio.
Entretanto, meus irmãos, mesmo atrelado a uma ação de juízo sobre mundo, o Senhor mostrou sua graça salvadora sobre alguns, a família de Noé.
E sobre essa familia, o texto nos diz que ele firma uma aliança com ela e prometeu após o dilúvio que nunca mais traria um dilúvio sobre a terra.
E a sua aliança seria evidente pois ele exporia nas nuvens um sinal, o seu arco. Gn 9.13–15:
“13 porei nas nuvens o meu arco; será por sinal da aliança entre mim e a terra. 14 Sucederá que, quando eu trouxer nuvens sobre a terra, e nelas aparecer o arco, 15 então, me lembrarei da minha aliança, firmada entre mim e vós e todos os seres viventes de toda carne; e as águas não mais se tornarão em dilúvio para destruir toda carne.”
Queridos irmãos, a mesma voz que fez com que tudo que existia deixasse de existir, é a voz que prometeu que não mais haveria sobre a face da terra dilúvio.
Esse Deus é tão poderoso, tão grandioso e tão majestoso, mas ao mesmo tempo Ele é tão relacional que escolhe um povo desde a eternidade para ser exclusivamente Seu, e Ele faz isso desde a eternidade, Ele faz com o propósito de manifestar sobre esse povo, a sua bênção.
E ele concederia força a esse povo.
Até mesmo quando esse povo se rebelou contra Ele,
mesmo quando esse povo decidiu satisfazer o desejo do seu próprio coração, como aconteceu com nosso pai Adão, Deus em seu conselho trinitário, com o Pai, Filho e o Espírito Santo, decidi enviar o Filho, a segunda pessoa da trindade, para morrer em lugar daqueles que não mereciam.
E assim estabelecer a paz com seu povo que havia se rebelado contra Ele.
Quando olhamos para o Novo testamento, vemos que essa promessa se cumpre e cumpriu em Jesus, o Filho Unigênito de Deus, a Segunda pessoa da Trindade, a voz que estava presente desde o princípio,
e o texto de João vai dizer que sem Ele, sem o verbo, sem a voz, sem a palavra, nada do que foi feito se fez.
A promessa se cumpre em Jesus,
Ele veio trazer a paz ao seu povo.
E o texto de Efésios 2.12-17:
“12 naquele tempo, estáveis sem Cristo, separados da comunidade de Israel e estranhos às aliança da promessa, não tendo esperança e sem Deus no mundo. 13 Mas, agora, em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, fostes aproximados pelo sangue de Cristo. 14 Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos fez um; e, tendo derribado a parede da separação que estava no meio, a inimizade, 15 aboliu, na sua carne, a lei dos mandamentos na forma de ordenanças, para que dos dois criasse, em si mesmo, um novo homem, fazendo a paz, 16 e reconciliasse ambos em um só corpo com Deus, por intermédio da cruz, destruindo por ela a inimizade. 17 E, vindo, evangelizou paz a vós outros que estáveis longe e paz também aos que estavam perto;”
Queridos irmãos, sem Cristo, sem Jesus nada seria possível,
Ele é a encarnação dessa Voz, e quando olhamos para os relatos dos Evangelhos, vemos por meio dele e pelo poder de sua voz, os leprosos foram curados,
os que estavam enfermos foram sarados,
os que estavam mortos, como Lázaro, ao ouvir a sua voz, foi gerado nele vida,
os que estava endemoniado foram libertos,
e aqueles que estão mortos em seus delitos e pecados Ele trouxe ressurreição e vida, libertando do poder do pecado, do jugo do pecado e da condenação do pecado, daquilo que nos separava de Deus.
E Ele nos transportou do império das trevas e nos trouxe para o reino do seu amor.
Louvado seja Deus, cujo domínio é sempiterno.
Por isso, queridos irmãos, nos curvemos diante dessa voz que é poderosa, cujo é digno de receber o louvor e glória, cujo domínio perpassa e se estende por toda a eternidade, que se estende por todos os séculos.
CONCLUSÃO
Queridos irmãos, gostaria que saísse daqui hoje tenho isso gravado em seu coração:
A voz do senhor é poderosa, e tem poder para acalmar as muitas tempestades que muitas vezes nos cerca.
O nosso Deus é tão poderoso, tão poderoso, que em períodos catastróficos como as tempestades, onde muitas vezes nos trazem temores e medos,
Ele vem com sua paz, mesmo em momentos tão difíceis em que achamos que não há saída, que não haverá solução, em momento em que não sabemos o que fazer, mas Ele vem, com sua voz ecoando trazendo paz ao nosso coração.
Não importa o tamanho dos nossos problemas, não importa o tamanho de nossas dificuldades, Ele é poderoso meus irmãos para nos livrar, sabe por quê?
Porque Cristo naquela cruz resolveu o maior problema que tínhamos: aquilo que nos separava dele, os nossos pecados.
Deus proveu uma solução, e foi Seu Filho, foi seu sangue precioso que verteu em nosso lugar, para nos reconectar com ele, e nos conceder vida.
Sendo assim, mesmo em momentos difíceis e dolorosos que enfrentarmos, momentos tempestuosos.
O nosso chamado é para nos curvar, nosso chamado é para tributar e adorar ao Senhor cuja voz é poderosa e reina para todo o sempre.