Levítico - Aula 2
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Panorama Levítico
Panorama Levítico
Resumo da aula anterior
O terceiro livro do pentateuco
O livro de Levítico da continuidade a magnifica história de redenção iniciada em Gênesis, e complementada em Êxodo.
Diferente dos dois anteriores, não é narrativo, ele é prescritivo, ele é um livro sobre a legislação de Deus.
Foi escrito por Moisés enquanto o povo de Israel estava acampado aos pés do Monte Sinai.
O livro de Levítico é composto principalmente por leis e regulamentos religiosos dados aos israelitas por Deus, por meio de Moisés. O livro aborda temas como sacrifícios, rituais de purificação, regras alimentares e normas para a adoração no Tabernáculo. Levítico também enfatiza a importância da santidade e da obediência a Deus como requisitos para a comunhão com Ele. É um livro fundamental para a compreensão das práticas religiosas e culturais dos israelitas naquela época.
Falamos sobre a teologia de Levítico, que nos aponta três características de Deus: Ele era santo (separado do Mal e seu padrão moral é elevadíssimo), Ele era imanente e era gracioso. (eu propósito não era simplesmente libertar Israel do caos e da desordem da escravidão corporal no Egito, mas também do caos e da desordem de uma vida dominada pelo pecado, pela doença e pela morte, o sistema sacrificial permitia com que o preço do pecado fosse provisoriamente sanado)
Passamos o resto da nossa aula expondo os principais temas dos capítulos 1- 16
Agora nós vamos continuar a exposição dos últimos dez capítulos e no final veremos de que forma reconhecemos o evangelho no livro de Levítico e como ele nos apresenta Jesus.
Capítulo 17:
Capítulo 17:
Trata das leis e regulamentos relacionados ao sacrifício de animais e ao local onde esses sacrifícios devem ser feitos. Aqui estão os detalhes desse capítulo:
Proibição do Sacrifício fora do Acampamento Sacrifícios a Deus: O capítulo enfatiza que todos os sacrifícios de animais devem ser oferecidos a Deus como uma forma de adoração e devoção a Ele.
Sangue dos Animais: Um ponto central do capítulo é a proibição de comer sangue de animais. Os israelitas são instruídos a derramar o sangue dos animais sacrificados no altar como um ato simbólico de consagração a Deus. O sangue representa a vida, e seu uso em sacrifícios era uma forma de simbolizar a entrega da vida ao Senhor.
Consumo de Carne: Os israelitas eram permitidos a consumir a carne dos animais sacrificados, mas havia regras específicas sobre como isso deveria ser feito. Eles deveriam fazê-lo como parte de uma refeição sacrificial.
Punição para Descumprimento: O capítulo também alerta que aqueles que sacrificassem animais fora do local designado seriam cortados do povo de Israel, indicando uma punição severa para aqueles que desobedecessem a essa lei
Capítulo 18:
Capítulo 18:
Contém uma série de leis e regulamentos relacionados à moral sexual e ao comportamento sexual dentro da comunidade israelita.
Proibição de Incesto
Proibição de Adultério
Proibição de Sacrificar Filhos: O capítulo condena veementemente a prática de sacrificar filhos a deuses pagãos, uma prática abominável que estava ocorrendo entre algumas culturas vizinhas.
Proibição de Homossexualidade
Proibição de Zoofilia
A Santidade de Israel: O capítulo termina enfatizando que Deus deu essas leis para garantir que a nação de Israel fosse considerada santa diante Dele. A obediência a essas leis era vista como um aspecto crucial da separação e santificação do povo de Deus.
Capítulo 19:
Capítulo 19:
Chamado à Santidade: Deus instrui Moisés a falar ao povo de Israel e chamá-los à santidade, enfatizando a importância de serem santos, pois Deus é santo.
Respeito pelos Pais: O capítulo estabelece o mandamento de honrar pai e mãe, destacando a importância do respeito pelos pais como um fundamento para a moralidade e o respeito pela autoridade.
Observância dos Sábados: Deus reafirma a importância de guardar os sábados, indicando a necessidade de descanso e adoração regular como uma demonstração de fidelidade a Ele.
Proibição da Idolatria
Lei da Colheita: Há uma lei que instrui os israelitas a deixar partes da colheita para os pobres e os estrangeiros, demonstrando a importância da caridade e da justiça social.
Proibição de Misturar Sementes e Animais: Deus proíbe a semeadura de campos com diferentes tipos de sementes e a mistura de diferentes tipos de animais, enfatizando a ideia de pureza e separação.
Proibição da Crueldade aos Animais: Os israelitas são instruídos a não maltratar os animais, demonstrando o cuidado com a criação de Deus.
Justiça e Honestidade: O capítulo destaca a importância da justiça e da honestidade nos negócios e nas relações interpessoais.
Proibição de Feitiçaria e Espiritismo: Deus proíbe práticas ocultas, como feitiçaria e espiritismo, que eram comuns entre outras culturas.
Ame o Próximo como a Si Mesmo: Uma das passagens mais conhecidas deste capítulo é a instrução para "amar o próximo como a si mesmo", enfatizando o princípio fundamental da empatia e do tratamento justo dos outros.
Leis sobre Vestimenta e Tatuagens: O capítulo contém algumas instruções sobre o uso de roupas e proíbe tatuagens para fins religiosos.
Santidade Sexual: O capítulo adverte contra a prostituição e o adultério, enfatizando a santidade nas relações sexuais e a importância do casamento.
Capítulo 20:
Capítulo 20:
Punição pela Prática de Sacrificar Filhos a Moloque
Punição pela Prática da Feitiçaria e Espiritismo
Punição pelo Adultério
Punição pela Prática da Homossexualidade
Punição pela Prática da Zoofilia
Punição pela Incesto
Todas esses atos eram punidos com a Pena de Morte: É importante notar que as leis que estabelecem a pena de morte refletiam a seriedade com que Deus via essas violações. No entanto, no contexto da história judaica posterior, as penas de morte foram aplicadas de maneira mais restrita e, com o tempo, o sistema legal evoluiu.
Capítulo 21 e 22:
Capítulo 21 e 22:
Capítulo que mostra as instruções específicas para os sacerdotes, que eram responsáveis por ministrar no Tabernáculo e liderar as atividades religiosas em Israel. Este capítulo enfoca a santidade e as restrições que se aplicam aos sacerdotes. Aqui estão os detalhes desse capítulo:
Santidade dos Sacerdotes:Eles eram chamados a ser exemplos de retidão e devoção a Deus.
Casamento dos Sacerdotes: Uma das principais restrições mencionadas neste capítulo é a proibição de que os sacerdotes se casem com mulheres profanas, prostitutas ou divorciadas.
Proibição do Luto por Parentes: Os sacerdotes eram proibidos de demonstrar luto por parentes próximos, exceto por seus pais, filhos, irmãos ou virgens solteiras que estivessem próximas. Isso era para evitar que seu serviço no Tabernáculo fosse interrompido e para manter a santidade do local.
Proibição de Defeitos Físicos: Os sacerdotes com defeitos físicos, como cegueira, coxeadura, membros quebrados ou corcunda, não eram permitidos na prestação de ofertas no altar, pois a lei exigia que os sacrifícios fossem imaculados.
A Unção do Sumo Sacerdote: O capítulo menciona a unção do Sumo Sacerdote com óleo sagrado, tornando-o especialmente consagrado e capacitado para suas funções.
Restrições para os Sacerdotes: Além das restrições mencionadas, os sacerdotes eram proibidos de se contaminar com cadáveres, a menos que o falecido fosse um parente próximo, como pai, mãe, filho, filha, irmão ou irmã virgem. Nesses casos, eles eram obrigados a passar por um período de purificação.
Sacerdotes como Representantes do Povo: Os sacerdotes eram vistos como representantes do povo diante de Deus e, como tal, precisavam manter um padrão elevado de santidade e pureza para cumprir seu papel eficazmente.
Os Sacerdotes e a Comunidade: Embora os sacerdotes fossem chamados a uma vida de maior santidade e separação, eles também tinham responsabilidades de ensino e liderança espiritual para o povo de Israel. Sua conduta exemplar deveria inspirar e guiar a nação.
Restrições Alimentares para os Sacerdotes: Os sacerdotes eram instruídos a evitar o consumo de animais mortos por predadores ou que morreram naturalmente, pois essas carcaças eram consideradas impuras. Eles só podiam comer animais oferecidos como sacrifícios.
Restrições sobre Ofertas para Sacerdotes Impuros: O capítulo estabelece que um sacerdote impuro não podia comer da porção das ofertas santas, mas um sacerdote puro podia. Isso enfatiza a importância da pureza ritual na oferta de sacrifícios.
Obediência Estrita às Regras: Deus instrui Moisés a enfatizar aos sacerdotes que a obediência estrita às regras era fundamental para evitar profanar o santuário e os sacrifícios.
Capítulo 23
Capítulo 23
O capítulo 23 descreve as festas sagradas e os feriados que o povo de Israel deve observar:
Sábado (Shabbat):
O Sábado era observado semanalmente, do pôr do sol de sexta-feira ao pôr do sol de sábado, como um dia de descanso. Era um dia dedicado a Deus, destinado ao descanso, à adoração e à reflexão espiritual. O Sábado é uma lembrança da criação de Deus, quando Ele descansou no sétimo dia (Gênesis 2:2-3).
Páscoa (Pesach):
A Páscoa era uma celebração anual que comemorava a libertação dos filhos de Israel da escravidão no Egito. Durava sete dias, com o primeiro e o sétimo dia sendo dias de santidade especial. Durante a Páscoa, um cordeiro sem defeito era sacrificado e seu sangue era usado para marcar as portas das casas, protegendo os primogênitos de Israel da morte. Era um momento de refeição festiva.
Festa dos Pães Ázimos (Matzot):
Iniciava-se no dia seguinte à Páscoa e durava sete dias. Durante essa festa, todo o fermento era removido das casas, simbolizando a purificação espiritual. Os israelitas comiam pão ázimo para lembrar a pressa com que deixaram o Egito.
Festa das Primícias (Omer):
Celebrada no dia seguinte ao sábado que ocorre durante a Festa dos Pães Ázimos. Oferecia os primeiros frutos da colheita de cevada como um gesto de gratidão a Deus.
Festa das Semanas (Shavuot ou Pentecostes):
Celebrada sete semanas (ou 50 dias) após a Páscoa. Era uma festa de colheita, onde os israelitas ofereciam os primeiros frutos do trigo. Também comemorava a entrega das Tábuas da Lei no Monte Sinai, marcando a conclusão da aliança entre Deus e Israel.
Festa das Trombetas (Rosh Hashanah):
Celebrada no primeiro dia do sétimo mês judaico. Marcava o início do ano novo religioso e era um dia de descanso e adoração. Tocavam-se trombetas para sinalizar a chegada do mês sagrado.
Dia da Expiação (Yom Kippur):
Celebrado no décimo dia do sétimo mês. Era um dia de jejum e arrependimento, quando os pecados do povo eram expiados. O sumo sacerdote realizava rituais especiais de purificação no Templo.
Festa dos Tabernáculos (Sukkot):
Celebrada do 15º ao 21º dia do sétimo mês. Os israelitas viviam temporariamente em cabanas ou tendas (sukkot) durante essa festa, lembrando a peregrinação no deserto. Era uma festa de alegria, ação de graças e celebração da colheita.
Capítulo 24:
Capítulo 24:
A lâmpada perpétua (Versículos 1-4):
Deus instrui Moisés a ordenar aos filhos de Israel que tragam azeite puro de oliva para alimentar a lâmpada perpétua no Tabernáculo, do lado de fora do véu que separa o Santo Lugar do Santo dos Santos. A lâmpada perpétua deveria ser mantida acesa continuamente, do entardecer até o amanhecer, como um símbolo da presença contínua de Deus entre o povo.
Os pães da proposição (Versículos 5-9):
Deus instrui Moisés a preparar doze pães e colocá-los em duas fileiras de seis cada sobre a mesa de ouro puro no Santo Lugar. Cada sábado, os pães antigos eram retirados e substituídos por pães frescos, e os pães retirados eram para serem comidos pelos sacerdotes no Santo Lugar, como uma oferta perpétua.
O episódio da blasfêmia (Versículos 10-23):
O capítulo 24 inclui um incidente em que um homem, filho de mãe israelita e pai egípcio, se envolve em uma briga com um israelita e profere o nome do Senhor de forma blasfema. O povo o levou a Moisés, que o consultou a Deus para saber qual deveria ser a punição adequada. Deus instrui Moisés a ordenar que o homem blasfemo seja apedrejado até a morte, como punição por blasfemar o nome de Deus.
O princípio do "olho por olho" (Versículos 19-20):
Ele estabelece o princípio de "olho por olho, dente por dente", indicando que a punição deve ser proporcionada ao crime. Este princípio foi usado para garantir que a punição não fosse excessiva nem insuficiente.
Leis sobre a vida humana (Versículos 17-22):
O capítulo também inclui leis sobre a preservação da vida humana. Se alguém ferisse gravemente seu próximo, a mesma lesão seria infligida a ele. Se alguém matasse um animal, teria que pagar com outro animal. O princípio subjacente é que a justiça deve ser aplicada com equidade e proporcionalidade.
Capítulo 25:
Capítulo 25:
O Ano Sabático (Versículos 1-7):
A lei do ano sabático, chamado de "shemittah", exigia que a terra de Israel descansasse a cada sete anos. Durante esse ano, os israelitas deveriam deixar seus campos agrícolas sem semear e sem colher. A terra seria considerada "santa" durante o ano sabático, e o que crescesse naturalmente seria deixado para os pobres e para os animais.
O Ano do Jubileu (Versículos 8-34):
O ano do Jubileu ocorria após sete ciclos de sete anos, no 50º ano. Era proclamado no décimo dia do sétimo mês, no Dia da Expiação.
Descanso da Terra e Libertação de Propriedades (Versículos 11-17):
Durante o Jubileu, a terra também descansaria, assim como no ano sabático. Além disso, todas as propriedades que haviam sido vendidas ou transferidas seriam devolvidas aos seus proprietários originais no Jubileu, independentemente do motivo da venda.
Restituição de Propriedades (Versículos 23-28):
Libertação de Dívidas (Versículos 35-43):
As dívidas entre israelitas deveriam ser perdoadas. Isso garantia que ninguém ficasse em servidão por causa de dívidas acumuladas e permitia um novo começo econômico para aqueles que estavam endividados.
A lei do Jubileu garantia que as terras não fossem permanentemente alienadas de suas famílias originais e preservava a herança das tribos de Israel.
Libertação de Escravos (Versículos 39-46):
No Jubileu, todos os escravos hebreus deveriam ser libertados e retornar às suas famílias. Isso enfatizava a ideia de que os israelitas eram servos de Deus e não deviam permanecer em servidão uns aos outros.
Promessa de Prosperidade (Versículos 18-22):
Deus prometia abençoar o povo de Israel abundantemente nos anos anteriores ao Jubileu, para que pudessem enfrentar o período de descanso da terra com segurança.
Capítulo 26:
Capítulo 26:
Bênçãos pela Obediência:
Deus promete uma série de bênçãos extraordinárias ao povo de Israel se eles obedecerem às Suas leis e andarem em Seus caminhos. Estas bênçãos incluem colheitas abundantes, paz na terra, segurança contra inimigos e aumento da população.
Aliança com Deus:
O capítulo reafirma a relação especial de aliança entre Deus e Israel, lembrando que Ele é o Senhor que os tirou do Egito, libertando-os da escravidão.
Ameaças pela Desobediência:
A parte central do capítulo aborda as maldições que recairiam sobre o povo de Israel se eles desobedecessem aos mandamentos de Deus. Essas maldições são descritas de forma progressiva e severa. Elas incluem fome, derrota nas batalhas, pragas, inimigos que conquistariam a terra, dispersão entre as nações e, em última instância, o exílio.
Arrependimento e Restauração:
Apesar das advertências severas, Deus deixa claro que, se o povo de Israel se arrepender dos seus pecados e dos pecados de seus antepassados, Ele lembrará da Sua aliança com eles. Deus promete lembrar-se deles e restaurá-los, trazendo-os de volta para a terra prometida.
Capítulo 27:
Capítulo 27:
O capítulo 27 do livro de Levítico na Bíblia é um capítulo que lida principalmente com as leis relacionadas a promessas de oferta a Deus e ao resgate de pessoas, animais e propriedades. Ele detalha como as coisas podem ser consagradas ou dedicadas a Deus e como os valores são atribuídos a essas ofertas.
Aqui nós terminamos de passear pelo livro de Levítico. Nós fizemos um panorama geral sobre todo o texto. Agora quero apresentar para vocês de que maneira o evangelho nos é revelado no livro.
Levítico nos lembra a graça de nosso Deus e o custo de nossos pecados (1–7)
Levítico nos lembra a graça de nosso Deus e o custo de nossos pecados (1–7)
Levítico, por outro lado, nos lembra que o pecado custa caro e que Deus é gracioso.
Já em Gênesis 2.15, nos é dito que o salário do pecado é a morte. Não importa qual seja o pecado, merecemos a pena de morte. Mas em Levítico, nosso gracioso Senhor estabelece um sistema de sacrifício pelo qual os pecadores podem apresentar um substituto. toda vez que uma pessoa pecasse, ela deveria trazer um animal que receberia a pena de morte que ela merecia. Isso é graça! E isso deve nos levar a encher nosso coração de alegria. Jesus morreu na cruz e pagou a penalidade por nossos pecados na íntegra. Não precisamos mais levar sacrifícios diários ao templo – e louvar a Deus por isso!
Mas o sistema de sacrifício também nos lembra o custo do pecado. Levítico nos ajuda a entender que o pecado tem um custo, um animal era toda vez sacrificado, havia sangue, havia regras. Sob a nova aliança, não temos essa imagem pungente do custo do nosso pecado e como Deus o trata em nosso substituto. Levítico nos ajuda a ver a extravagância da graça de Deus e o custo do nosso pecado.
Levítico expõe a graça de Deus ao providenciar um mediador (8–10)
Levítico expõe a graça de Deus ao providenciar um mediador (8–10)
Porque Deus é santo, ele exige que um mediador fique entre ele e seu povo. Em Levítico, Deus separa seus ministros para que eles sirvam a ele e a seu povo (8–9). Mas também nos adverte que os ministros de Deus devem servi-lo como ele exige e não como eles decidem por si mesmos (10). Porém, como representantes dos homens, eles falham, como todos antes deles e como todos depois. Já em Levítico, essas perguntas estão sendo feitas: “Quem será o mediador fiel entre Deus e o homem?” “Quem promoverá a expiação pelo pecado”?
Nós sabemos como Deus resolve esse problema, ele envia um intermediador perfeito, sem culpa, sem mácula, que paga o preço de sangue e nos justifica diante de Deus
Levítico explica o que Deus exige daqueles que se aproximam dele em adoração (11–15)
Levítico explica o que Deus exige daqueles que se aproximam dele em adoração (11–15)
No Êxodo 24, Moisés consagrou Israel como o povo de Deus, com base na aliança no Sinai. Agora, Deus explica como o Israel consagrado deve viver essa vida separada para que possam se aproximar dele em adoração. Levítico 11–15 enfatiza a distinção entre limpo e impuro, santo e comum. Aqueles que eram impuros não podiam se associar ao povo e não podiam adorar a Deus, mas foram feitas provisões para que os impuros pudessem ser limpos.
Embora possamos não saber exatamente por que essas leis foram dadas, com exceção de distinguir Israel das nações vizinhas, sabemos que a obediência a essas leis permitiu que o povo de Deus se aproximasse dele em adoração. Ainda assim, havia aqueles que nunca estariam limpos e nunca poderiam se aproximar de Deus em adoração. Além disso, quem tocasse alguém ou algo impuro também se tornaria impuro. Levítico faz com que almejemos alguém que, por seu toque, tornará todas as coisas limpas – Pelo toque de Jesus, que todos somos limpos, justificados e aceitos diante de Deus.
Levítico prenuncia o perdão do pecado no único mediador entre Deus e o homem, o homem Cristo Jesus (16–17)
Levítico prenuncia o perdão do pecado no único mediador entre Deus e o homem, o homem Cristo Jesus (16–17)
Levítico chega ao clímax no glorioso dia da expiação – o dia em que todo o pecado de Israel foi perdoado. Sacrifícios foram feitos para purificar o templo e expiar os pecados do sumo sacerdote e do povo. Um bode expiatório foi apresentado como um substituto – sobre o qual os pecados do povo foram simbolicamente colocados. Esse bode expiatório foi então solto fora do campo, retratando a partida do pecado de Israel.
O escritor de Hebreus faz essas conexões para nós. Levítico 16–17 prenuncia o sumo sacerdote prometido, que também é o bode expiatório que tira os pecados do povo, pegando seu próprio sangue e borrifando-o no lugar mais santo. Precisamos pregar Levítico para lembrar que somente Jesus salva definitivamente.
Levítico descreve como o povo de Deus deve ser santo como Deus é santo (18–27)
Levítico descreve como o povo de Deus deve ser santo como Deus é santo (18–27)
Porque Deus é santo, devemos ser santos. Levítico descreve como Israel deveria se distinguir (ser santo) das outras nações em todos os aspectos de suas vidas. Levítico também destaca as bênçãos prometidas para os que buscam a santidade (26.1-13) e as maldições anunciadas aos que não o fazem (26.14-39). Ao mesmo tempo, a conclusão do livro expõe o coração misericordioso de Deus, que promete perdão a todos os que se arrependem de seus pecados (26.40-46).
Em dias em que a santidade é negligenciada, nosso povo precisa ser lembrado de que devemos ser santos como Deus é santo. Deus abençoa a santidade. Felizmente, o próprio Jesus assumiu as maldições da aliança mosaica e exerceu a perfeita obediência que a mesma aliança exige. Agora, todos os que se arrependerem de seus pecados receberão o perdão prometido em Cristo e, portanto, poderão se relacionar com o Deus santo.
Conclusão
Conclusão
Levítico não detalha apenas sacrifícios de animais e sistemas de santidade. Faz isso, mas faz muito mais. Expõe o coração de um Deus gracioso que providencia um substituto para o pecado de seu povo arrependido. Esse substituto não apenas recebeu a pena de morte em nosso lugar, mas também obedeceu em nosso lugar, ganhando para nós todas as bênçãos da santidade.
Agora, sob a nova aliança, Jesus nos capacita para uma vida santa, primeiro concedendo-nos um novo coração e o Espírito Santo.