ROMANOS 12.9-11

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ROMANOS 12.9-11

ICT - Paulo está ensinando aos Romanos sobre qual deve ser a maior virtude dos cristãos que receberam a salvação: o amor.
TESE - O amor é o fruto glorioso da salvação dos cristãos.
TEMA: O FRUTO GLORIOSO DA SALVAÇÃO
PB - ÉTICO/EVANGELÍSTICO
PE - Levar os crentes a revelar de forma prática o seu amor como fruto da sua salvação em Cristo e convidar os descrentes à desfrutar desse amor crende em Jesus.

INTRODUÇÃO

Uma vez eu ouvi um testemunho de uma mulher, vamos chamar ela de Kate. Kate era uma pessoa muito problemática no que se referia a relacionamentos, ela tinha muitos problemas de relacionamentos com seus pais antes de casar, era profundamente rebelde. Quando casou, Kate continuou com problemas de relacionamento com seu marido. Eles chegaram quase ao ponto de se separar por causa do seu temperamento. Kate tinha problemas de relacionamento em seu ambiente de trabalho, quase todos os dias ela gerava uma confusão com seus colegas por causa do seu gênio forte.
Quando ela já não aguentava mais a si própria Kate conheceu o Evangelho de Cristo em uma igreja em sua cidade. A partir dali a vidade de Kate começou a mudar, o maior problema da vida dela começou a ser transformado. Um amor tão grande era visto no relacionamento que os cristãos daquela igreja tinham uns pelos outros que ela se envolveu com aquele modo de tratamento. Ela começou a perceber seu egoísmo, a falsidade que havia em seu coração e não apenas entre os crentes ela começou a se relacionar melhor, como em todas as áreas da sua vida. Quem fez isso com Kate? O Evangelho.

TRANSIÇÃO

ELUCIDAÇÃO

Paulo falou sobre a nova vida e como a nova vida pelo Evangelho faz com que de forma prática possamos nos relacionar melhor através do amor de Cristo
Na sequência ele fala como devemos usar bem os nossos espirituais.
Agora sobre o modo como nos relacionamos.
Paulo fala de uma das provas da nossa salvação, que é o amor. O amor é o fruto glorioso da salvação dos cristãos.

TRANSIÇÃO

TEMA: O FRUTO GLORIOSO DA SALVAÇÃO

PS: Como o amor se manifesta em nós como o fruto da salvação?

1º O FRUTO DA NOSSA SALVAÇÃO É MANIFESTO ATRAVÉS DO AMOR PARA COM OS OUTROS CRISTÃOS. V.9-13.

EXPLICAÇÃO

A primeira recomendação de Paulo para com aqueles crentes está relacionada ao modo como o amor deles deveria ser visto. Ele diz que o amor deveria ser sem hipocrisia, em outras palavras deveria ser um amor puro, não fingido. Aqueles cristãos não poderiam guardar em suas vidas qualquer sentimento oculto em relação aos outros, mas aquilo que eles revelavam deveria totalmente claro e o que de fato partia de seu coração.
Em relação à isso ele diz que eles deveriam odiar o mal, a qual mal Paulo se refere? Provavelmente à própria hipocrisia. Se houvesse algum sentimento de mentira no modo como aqueles crentes se relacionavam, isso seria algo maligno. E só existe um modo de rejeitar o mal, da mentira e da falsidade, que é apegando-se ao bem.
A recomendação do apóstolo em relação ao modo como combatemos o mal, é amando o bem. O modo de combater a falsidade é através da verdade, de rejeitar o ódio, é através do amor. Aqueles crentes deveriam revelar um amor genuíno e para isso deveriam ter repulsa pelo mal.
No versículo10 ele orienta aqueles crentes a amar uns aos outros com amor fraternal. Existem algumas implicações disso que deveria ser o respeito que aqueles irmãos deveriam ter uns para com os outros em suas formas de tratamento como sendo uma família, eles deveriam ser como irmãos afetivamente falando. E também no ato de preferir o outro em lugar de si mesmo. Paulo dá essa mesma recomendação em Filipenses quando diz que eles deveiram considerar os outros como maiores a si mesmos.
Essa é uma receita chave, pois quando consideramos os outros maiores do que nós mesmos tendemos a dar a honra que essas pessoas merecem, do mesmo modo, até aqueles parecem ser inferiores, mas quando tratados como maiores, deverão ser honrados. Paulo mostra o segredo de quebrar o nosso orgulho através do amor de Cristo, o egoísmo é lançado por terra.
Nos versículo 11 e 12 o apóstolo dá algumas recomendações que são mais gerais, porém que não estão desligadas do compromisso de revelar o amor pelos outros. Ele trata sobre o cuidado, provavelmente no cuidado de uns para com os outros, eles não deveriam ser preguiçosos, mas ativos em servir e trabalhar. Por isso no fim do versículo eme diz que o serviço do Senhor deveria ser feito com espírito fervoroso. Jamais com apatia, mas com ânimo e entisiasmo.
Essa vida cristã em comunidade, portanto, deveria ser cheia de alegria na esperança da salvação que nos foi dada em Jesus Cristo, sendo pacientes na tribulação e perseverantes orando ao Senhor.
No versículo 13 ele retorna ao tema do amor aos demais cristãos. Ele diz que o dever dos cristãos era o de compartilhar as necessidades uns dos outros. Os problemas, dificuldades e a falta de recursos de uns não deveria ser um prboblema apenas daqueles que estavam passando pelas necessidades, mas todos os cristãos deveriam se preocupar e fazer isso conjuntamente.

ILUSTRAÇÃO

Paulo nos ensina isso em outro momento, quando escreveu aos Coríntios. Acontece que a Igreja de Jerusalém e na Judeia estava passando por muitas dificuldades por causa da perseguição e da própria pobreza. O apóstolo empreendeu uma tarefa de conseguir levantar ofertas na região da Macedônia e pediu aos coríntios que contribuíssem com essa oferta. No capítulo que lemos hoje de 2 Coríntios ele disse que cada irmão deveria contribuir com o que o Senhor colocar em suas corações, mas com generosidade para socorrer aqueles irmãos.
A pergunta que fica em nosso coração. O que aqueles crentes, de um lugar tão distante, tinham a ver com os crentes da Judeia para ter que contribuir com eles, eram outras igrejas. Mas Paulo demonstra que havia uma relação daqueles cristãos tão profunda, mesmo que eles nem soubessem os nomes dos demais que os levava a se preocupar com essas necessidades.
Isso é o que fazemos, quando contribuímos com um missionário na China, por exemplo. Muitos jamais saberemos quem eles são, mas há um laço entre nós e eles que nos levam a contribuir por amor a esses nossos irmãos. Se isso se aplica aos irmãos tão distantes, será que nós não devemos compartilhar as necessidades dos irmãos que estão próximos a nós? É o que o apóstolo nos ensina.

EXPLICAÇÃO

Por fim ele ensina sobre particar a hospitalidade. Essa ideia de hospitalidade deveria ser comum na época do apóstolo. Ela estava mais ligada aos estrangeiros e viajantes. As pessoas tinham a ideia quase sagrada sobre a hospitalidade. O judeus a tinham como uma obrigação. As pessoas não poderiam deixar um viajante dormir ao relento, mas era sua obrigação abrir suas portas, até mesmo para com um estranho.

ILUSTRAÇÃO

Isso era tão claro entre os judeus que em Lucas 24, quando Jesus apareceu junto aos discípulos no caminho de Emaús ele foi convidado a entrar e ficar em sua casa.

EXPLICAÇÃO

Paulo usa essa obrigação e diz que os crentes, em amor para com os outros deveriam abrir suas casas para abrigar irmãos que precisavam de um lugar para dormir, de uma comida para se alimentar. O NT está cheio dessa recomendação, o autor aos Hebreus ordenou a hospitalidade relembrando que alguns receberam anjos em suas casas sem saber, por praticar a hospitalidade. Com referência aos personagens do AT que receberam visitas angelicais.
Em todo o ensino de Paulo até aqui o centro é: O Evangelho de Cristo que mudou suas vidas deve fazer com que vocês demonstrem amor uns para com os outros, principalmente aos da famílias da fé através de todas essas recomendações.

ILUSTRAÇÃO

Você lembra, de Kate, aquela com problemas de relacionamento? Na igreja ela reconheceu o amor. A igreja é o lugar que as pessoas devem ver a expressão vísível do amor de Deus.

APLICAÇÃO

Essa é a recomendação de Paulo aqui! O Evangelho de Cristo que transformou vocês deve ser o que molda seu modo de se relacionar.
1º Em um mundo que ensina as pessoas a falsidade e a mentira para devorar uns aos outros devemos conservar a verdade. Devemos ser verdadeiros em todas as nossas palavras, combatendo a falsidade na Igreja.
2º Em lugar de brigarmos por cargos, lugares e reconhecimento na igreja de Cristo, devemos dar a honra aos demais irmãos e não buscar honra para nós. Não existem posições na igreja de Cristo.
3º Devemos compartilhar as necessidades. Muitos irmãos, existem dezenas de irmãos passando dificuldades dentro da nossa própria igreja e muitas vezes não estamos atentos a elas. Socorrer é o ensino do Senhor.
4º Vivemos em uma socidade que não tem nada de hospitalidade. Um pastor muito famoso disse que as igrejas não recebem mais os pastores em suas casas, mas em hoteis por uma questão cultural. As casas que deveriam ser um hospital para receber os cansados tem se transformado em fortalezas para me refugiar do mundo, e dos irmãos.

TRANSIÇÃO

2º O FRUTO DA NOSSA SALVAÇÃO É MANIFESTO ATRAVÉS DO AMOR PARA COM OS QUE NOS PERSEGUEM. V.14-21.

EXPLICAÇÃO

Nesta segunda parte do texto o bendito apóstolo fala sobre o fruto do amor que é derramado no coração daqueles que servem a Jesus Cristo e foram salvos por ele em relação àqueles que os perseguem. Essa parte parece ser bem mais complicada ao coração dos discúpulos de Cristo, visto que na anterior o amor deveria ser demonstrado aos da família da fé, mas aqui Paulo os orienta a amar os perseguidores com esse mesmo amor.
Ele dá, então, algumas orientações sobre como esse amor deveria ser revelado pelos perseguidores. Primeiro, no versículo 14 ele diz: “abençoai os que vos perseguem, abençoai e não amaldiçoeis”. Há aqui uma breve introdução ao ensino dos próximos versos. Paulo cita o próprio Senhor Jesus no Sermão do Monte, que nos ensinou que devemos orar pelos que nos perseguem. A ideia de abençoar está relacionada a invocar as bênçãos de Deus sobre os perseguidores. Poderia haver uma tendência de rogarmos as maldições sobre a vida daqueles que nos odeiam. Em contextos pagãos, por exemplo, isso seria muito comum, pedir a maldição dos deuses. Mas Paulo diz que o amor de Cristo deve nos levar a invocar aquilo que é bom em oração.
Na sequência ele ensina que devemos ter um sentimento de empatia para com os que estão a nossa volta, principalmente esses perseguidores, visto que nossa tendência humana é encher-nos de ira e tristeza quando nossos inimigos se alegram e nos alegrar quando esses inimigos choram. Mas nossa postura deve ser a de chorar com os que choram e ter alegria pelos que se alegram, sejam eles da família da fé, sejam contrários a nós. Por isso a ordenança de termos sempre os mesmos sentimentos de uns para com os outros.
A próxima orientação busca quebrar o orgulho do coração daqueles crentes, eles poderiam ser tentados a agir com orgulho, sejam arrogantes sobre aqueles que eram mais humildes. Mas a orientação deveria ser a de condescender com os humildes. A palavra condescender tem o sentido de descer ao nível daquele que é menor. Eles não deveriam ser ser altivos, olhando com superioridade, mas olhar no mesmo nível.

ILUSTRAÇÃO

É interessante que quando os orientais falam com suas crianças eles tem uma cultura de ajoelhar para falar com a criança na altura dela. É uma atitude de respeito com o que a criança diz e uma forma de mostrar que você está interressado no que ela está falando. Bem diferente de nós que dizemos: Menino, fique quieto, só os adultos podem falar… É uma forma de ensinar a essas crianças em humildade.
Paulo nos ensina isto neste verso, dizendo que devemos chegar ao nível daqueles que estão em posição inferior, seja em questões financeiras, seja em funções, seja aqueles que nos tratam com desprezo.
Na verdade, esse exemplo de baixar até o nível dos mais fracos não é apenas algo ensinado pelos orientais, mas foi o que Deus fez sobre nós. Ele veio em humildade, se fazendo o menor dos servos, deixando tod sua glória e foi condescendente conosco. Por isso ele nos mandou aprender dele, que é manso e humilde.

EXPLICAÇÃO

Paulo continua falando sobre evitar a arrogância quando ele diz que não devemos ser sábios aos nossos próprios. Geralmente é esse o sentimento em nosso coração, principalmente quando nos comparamos aos demais. Essa citação de provérbios deve nos levar a buscar uma sabedoria que é reconhecida pelos demais em temor ao Senhor e jamais com sentimento de superioridade diante dos outros.
Isso se relaciona ao que ele nos ensinou anteriormente, quando disse que não devemos ter uma medida de nós mesmos como é conveniente, mas devemos nos medir pelo padrão de Deus e não nosso.
Na sequência, a partir do versículo 17 em diante ele trata sobre o problema da vingança. Sobre como nós cristãos devemos agir não retribuindo aqueles que nos ferem, mas agir com o bem sobre esses. Paulo cita o próprio Senhor Jesus no sermão do monte quando disse que enquanto a ordem para os judeus era olho por olho, dente por dente, seu ensino era o de amar e não retibuir do mesmo modo, mas fazer o bem a todos os homens, independente de quem sejam.
Daí procede um grande ensinamento que está no versículo 18, no que depender de vós, tende paz com todos os homens. Isso indica que o papel dos crentes deve ser o de pacificadores, assim como o Senhor nos ensinou na sétima bem aventurança. Em alguns momentos não dependerá de nós, mas no que depende dos crentes, eles devem fazer todo esforço para promover a paz com os demais.

ILUSTRAÇÃO

Há anos eu ouvi a história de um pastor que pode ser um exemplo claro de um pacificador. Em todas as igrejas que chegava o seu ministério era o de conciliar problemas naquelas igrejas. Um homem já idoso, mas cheio de sabedoria pastoreava uma igreja local há alguns anos. Mas aquela igreja estava dividida antes mesmo de sua chegada. Aquele homem sempre como conciliador agiu para manter a unidade entre aqueles irmãos.
Depois de anos alguns rebeldes começaram levantar calúnias para atingir aquele homem de Deus. E dessa vez eles tiveram êxito. Eles levataram denúncias contra ele no presbitério e aquele homem foi afastado dali. Alguns de seus colegas pastores diziam: Você precisa se defender, você precisa reinvidicar seus direitos. Mas aquele homem dizia: Eu prefiro manter a unidade da Igreja de Cristo do que a minha honra intacta.
E isso de fato aconteceu. Aquele pastor foi afastado daquela igreja, Deus mandou outros pastores, aquela igreja foi trabalhada de um modo profundo e houve um sentimento de arrependimento no coração daqueles rebeldes. Não demorou muito para que aquele homem de Deus fosse recolhido pelo Senhor. Mas uma coisa que chamou a atenção daqueles que estavam em seu velório foi uma frase pronunciada pelo mesmo pastor que o orientou a reinvidicar seus direitos: Eis aqui um homem que morre com a honra intacta, pois amou mais a paz e a unidade da Igreja de Cristo do que sua própria honra. Eis aqui um homem que nunca dividiu a Igreja do Senhor em benefício próprio.

EXPLICAÇÃO

Diante da recomendação de não tomar vingança, Paulo nos dá o maior mandamento em relação a isso. Dai lugar à ira. Essa ira é a Ira de Deus. Não devemos tomar vingança, mas esperar que o Senhor faça a justiça. Por isso ele diz que ao Senhor pertence a vingança, não ao homem e ele fará com que a justiça seja cumprida. A citação é de Deuteronômio que diz que o Senhor se compadece de seu povo e julgará aqueles que oprimem os seus remidos.
Mas o que é necessário entendermos neste texto é que ele não nos orienta a dizer sobre os nossos inimigos: Senhor, toma vingança! Como se Deus fosse o nosso vingador e como se nossas orações fossem maldições contra aquelas pessoas.

ILUSTRAÇÃO

Há no meio evangélico em nossos dias um tipo de oração quase que semelhante a trabalhos de macumba. Eu oro para que Deus destrua aqueles que nos perseguem. Esse não é o sentido do texto. Obviamente o Senhor se levantará para defender os que são dele, mas nossa oração não deve ser com esse anseio de vingança.
Devemos olhar para o Senhor Jesus, que na cruz ora por seus inimigos, dizendo: Senhor, eles não sabem o que fazem! E assim como o mártir estevão: Senhor, não lhes impute esse pecado! É óbvio que o Senhor julgará todos os seus inimigos, ele julgou aqueles que penduraram seu Filho na Cruz, mas não partiu do Filho esse desejo. A recomendação de Paulo é de que os cristãos não tomem a vingança, nem orem para que isso aconteça de forma vingativa, mas que esperem na justiça de um Deus que é fiel.

EXPLICAÇÃO

Por isso a recomendação seguinte é: Se teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer… Citando outra vez provérbios ele orienta a fazer com os nossos inimigos o impensável. Dar aquilo que eles jamais esperariam de nós, ao invés da retribuição, o amor e o cuidado. Devemos suprir as necessidades básicas daqueles que nos perseguem. O resultado disso seria amontoar brasas vivas sobre a cabeça dos inimigos. É uma expressão bastante difícil de ser interpretada, mas a mais provável é que seja uma ideia de fazer com que os inimigos ardam de vergonha por este ato tão generoso. Eles que esperavam a retribuição e ganham a bênção dos crentes são envergonhados com essa nossa postura.
Por fim, ele diz, no versículo 21: “Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem”. Essa recomendação relaciona-se a tudo o que ele já disse, pois se os cristãos retribuíssem com o mal. o mal que receberam, eles seriam vencidos por este mesmo mal, como se este mal retornasse para eles. Mas é como se eles respondessem com o bem, não haveriam mal que pudesse resistir a esse ato do amor de Deus sobre eles.
Meus irmãos, todo esse ato de bondade e amor parece ser inexplicável e alto demais para nós, meros mortais. Como nós podemos alcançar esse ideal? Através de tudo o que o apóstolo nos ensinou antes nesta Carta. por meio do Evangelho de Jesus Cristo. O perdão de Deus e sua Graça devem ser o padrão para o perdão. É a Graça e Deus sobre os salvos que os habilita a viver essa vida. Somente regenerados e transformados em Cristo tem poder de responder em perdão como o Filho de Deus.

ILUSTRAÇÃO

Quando leio esse texto lembro daquela história muito conhecida dos irmãos daqueles cinco missionários que deixaram aamperica e se embrenharam no Equador para pregar aos índios Aucas, dentre os quais estava Jim Eliot, um dos mais conhecidos.
O que mais me surpreende nessa história é a vida das mulheres daqueles missinários, que deveriam voltar para o seu país cheias de ódio por aqueles que assassinaram brutalmente seus maridos. Mas elas subiram rio acima e pregaram o Evangelho para os algozes dos seus amados, de modo que a filha de Jim Eliot foi batizada pelo homem que o matou, depois que ele se converteu ao Evangelho e se tornou um pastor naquela tribo.

APLICAÇÃO

Aplicação 1: irmãos, todos os dias nós somos provados quanto a isso pelo Senhor. Todos os dias somos testados sobre o perdão que deve ser demonstrado pelos crentes em Jesus.
Somos provados em revelar perdão para com aqueles que são inimigos da fé,
para com aqueles que zombam de nós ou nós perseguem por amar ao Senhor. Vivemos em uma sociedade hostil ao Evangelho de Jesus Cristo. Homens odeiam a nossa pregação.
Eu confesso a você que muitas vezes meu coração se enche de impaciência e meu desejo é fazer como Tiago e João sugeriram a Jesus: Senhor, não queres que roguemos pedindo ao Senhor que mande fogo do céu para consumir estes que perseguem a ti? E a resposta de Jesus é: Não sabeis de que espírito sois. O Filho do Homem não veio destruir as almas dos homens, mas para salvá-las.
Sim, muitos rejeitam a nossa fé, muitos nos perseguem por crer no Salvador. Mas descanse nele e espere pela Justiça de Deus, não tome para si a vingança que pertence a ele. Que sua oração seja por misericórdia sobre aqueles que vivem sem esperança de salvação.
Aplicação 2: Outros irmãos talvez não sofram apenas por sua fé, mas sofram outros tipos de perseguição em seus trabalhos, em suas casas, em lugares de estudos, através de pessoas que não conhecem ao Senhor que tem agido de má fé em algum momento para desanimar seu coração, para entristecer seu dia, para que você seja prejudicado de algum modo.
Você que talvez se sinta em um lugar que não é o seu como crente, todos os dias você acorda em angústias por estar naquele local com pessoas tão ímpias.
Meu querido, eu sei que isso parece difícil, mas Deus colocou você naquele local como instrumento de paz. Que você seja um instrumento de pacificação naquele lugar e não de mais contenda. Que você se revista do Senhor Jesus para não buscar seus direitos, mas para aguentar o sofrimento em favor daqueles que agem assim por não conhecer o Salvador.
Lembre-se da promessa para os pacificadores: eles serão chamados filhos de Deus! Os homens verão o seu Pai celestial em sua vida quando você sofrer o dano em favor da paz. Não seja influenciado por ambientes, por mais hostis que eles sejam. Mas que você transforme o ambiente à sua volta pelo Evangelho que transforma vidas e corações. Quando você viver o Evangelho de Cristo na prática, a luz começará a brilhar nas trevas.
Aplicação 3: Outros aqui talvez olhem para os inimigos e não os percebam entre os perseguidores da Igreja, nem entre os ímpios do seu dia a dia. Mas talvez você os encontre dentro da própria igreja, como aquele pastor que enfrentou tão grande oposição. Alguns desses porque não nasceram de novo e creio que é a maioria deles, e outros por serem ainda imaturos na fé.
E quanto estivermos aqui, até dentro do lugar onde deveria haver mais unidade, que é a igreja, teremos aflições e dificuldades com atritos entre nós. Vez ou outra teremos que lidar com palavras grosseiras, olhares desconfiados, discussões e discordâncias. Mas o Amor de Cristo nos habilita a perdoar e tratar os faltosos com misericórdia. Não permita que seu ego ou seu desejo de ter razão se eleve acima da unidade da Igreja, mas se preciso sofra o dano em favor dos seus irmãos.
Que você aprenda a amontoar brasas vivas sobre a cabeça daqueles que o ferem. Que você não seja vencido pelo mal, mas que o vença através do bem. E que você encontre forças para isso através do Evangelho do Salvador. Talvez você tenha muita dificuldade em agir assim, mas que olhando para o grande perdão que recebeu possa perdoar, e que a nova vida que recebeu através de Cristo você seja fortalecido a revelar mansidão e bondade.

TRANSIÇÃO

CONCLUSÃO

Uma vez eu ouvi um testemunho de uma mulher, vamos chamar ela de Kate. Kate era uma pessoa muito problemática no que se referia a relacionamentos, ela tinha muitos problemas de relacionamentos com seus pais antes de casar, era profundamente rebelde. Quando casou, Kate continuou com problemas de relacionamento com seu marido. Eles chegaram quase ao ponto de se separar por causa do seu temperamento. Kate tinha problemas de relacionamento em seu ambiente de trabalho, quase todos os dias ela gerava uma confusão com seus colegas por causa do seu gênio forte.
Quando ela já não aguentava mais a si própria Kate conheceu o Evangelho de Cristo em uma igreja em sua cidade. A partir dali a vidade de Kate começou a mudar, o maior problema da vida dela começou a ser transformado. Um amor tão grande era visto no relacionamento que os cristãos daquela igreja tinham uns pelos outros que ela se envolveu com aquele modo de tratamento. Ela começou a perceber seu egoísmo, a falsidade que havia em seu coração e não apenas entre os crentes ela começou a se relacionar melhor, como em todas as áreas da sua vida. Quem fez isso com Kate? O Evangelho.
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