Exposição em Hebreus 12:1-3

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A maratona da vida cristã.

Notes
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Contexto
Data: 64 – 68 ou 70 d.C.
O livro de Hebreus foi escrito para cristãos judeus que estavam enfrentando perseguições e tentações a abandonar sua fé em Jesus Cristo. O autor enfatiza a superioridade de Jesus e a importância de perseverar na fé.
Por que o escritor não se dirige aos leitores do modo costumeiro, dando-se a conhecer, especificando os destinatários e pronunciando uma saudação de graça, paz e misericórdia? A resposta deve ser que o autor quer focar a atenção principalmente na suprema revelação de Deus – Jesus Cristo, seu Filho. Essa revelação é contrastada com a revelação gradual que Deus, por meio dos profetas, deu aos antepassados por muitos séculos. O autor enfatiza o tema da pessoa, dos ofícios e da função de Jesus, o Filho de Deus.
O título da epístola pode ter sido acrescentado mais tarde, pois o escritor não se refere aos hebreus em lugar algum de sua carta. Podemos presumir que a epístola, embora escrita originalmente para uma congregação específica, objetivava a igreja universal. A mensagem transmitida é dirigida à igreja de todas as eras e lugares. Colocando de outra forma, se existe alguma epístola no Novo Testamento que se dirige à igreja universal nos dias que antecedem o retorno de Jesus, essa é a Epístola aos Hebreus.
A falha do autor em se identificar em seu escrito está coerente com a época em que ele viveu. Era comum um escritor mostrar modéstia ao omitir seu nome; por exemplo, os escritores dos Evangelhos não se referem a si mesmos pelo nome, e entre os escritores das epístolas, João abstém-se de usar seu nome nas três cartas atribuídas a ele.
O autor de Hebreus não chama a atenção para si mesmo ou para os destinatários de sua epístola, mas para Jesus, que completou, mediante seu aparecimento, a revelação de Deus ao homem.
A Carta aos Hebreus é um dos livros do Novo Testamento da Bíblia, atribuída a um autor desconhecido, frequentemente identificado como um sacerdote ou mestre cristão que escreveu para uma comunidade de judeus convertidos ao cristianismo. Essa carta é notável por sua ênfase na superioridade de Jesus Cristo e na transição do Antigo Pacto (a Lei Judaica) para o Novo Pacto (a graça de Jesus).
Os destinatários, chamados de "hebreus" na carta, eram judeus cristãos que enfrentavam desafios significativos, incluindo perseguição e tentações para voltar à sua fé judaica anterior. A carta exorta-os a manterem sua fé em Jesus Cristo como o Sumo Sacerdote perfeito e o Mediador do novo pacto, superior a Moisés e a todos os sistemas anteriores.
Dentro do contexto da carta, Hebreus 12:1-3 é uma parte crucial que segue o famoso capítulo 11, muitas vezes chamado de "Galeria da Fé", onde são apresentados diversos exemplos de heróis da fé do Antigo Testamento. Esses versículos 1-3 servem como um chamado à ação e uma exortação para a perseverança dos crentes diante das dificuldades.
O autor, após ter mencionado essa "nuvem de testemunhas" no capítulo anterior, encoraja os hebreus a olharem para esses exemplos de fé como inspiração. Ele utiliza a metáfora de uma corrida, onde os cristãos devem se livrar de fardos que os atrapalham nesta corrida, devem correr com perseverança e sempre manter os olhos fixos em Jesus, o autor e consumador da fé.
É importante notar que os destinatários estavam enfrentando desafios e perseguições em sua jornada cristã, e o autor os lembra do sacrifício de Jesus na cruz como modelo de perseverança e foco na recompensa eterna, apesar das dificuldades. Portanto, esses versículos são uma parte fundamental da mensagem da carta, incentivando os hebreus a continuar firmes em sua fé cristã.
Estrutura Grande
1. Introdução. A superioridade de Jesus sobre os profetas 1.1–4
2. Jesus é superior aos anjos 1.5–2.18
3. Jesus é maior que Moisés 3.1–4.13
4. Jesus é o grande Sumo Sacerdote 4.14–7.28
5. Jesus é o Mediador de uma Nova Aliança 8.1–10.18
6. A Obra de Jesus é aplicada pelo crente 10.19–12.29
7. Conclusão e exortações finais 13.1–25
Simon Kistemaker, Hebreus, ed. Cláudio Antônio Batista Marra, trans. Marcelo Tolentino e Paulo Arantes, 2a edição., Comentário do Novo Testamento (São Paulo, SP: Editora Cultura Cristã, 2013), 31.
Pequena
1- As testemunhas como inspiração de fé para os cristãos em aflição. (1a)
2- A necessidade de deixar de lado, o peso, os fardos que nos impedem de correr a corrida da fé. (1b)
3- Devamos fixar os olhos em Jesus como nosso exemplo supremo de fé e perseverança. (2)
4- Devemos refletir sobre o sofrimento de Jesus para desanimarmos e sim continuarmos perseverantes na maratona da vida cristã. (3)
Grande Ideia
Na maratona da vida cristã, precisamos deixar de lado o peso e o pecado que penalizam, e ao mesmo tempo, devemos olhar para o Senhor Jesus que suportou tamanha aflição, tornando-se exemplo de perseverança e é consumador da nossa fé.
Tema: “A maratona da vida cristão”: Olhando Para Jesus"
Resposta Desejada
A proposta do autor nestes versos é encorajar os ouvintes a correrem a maratona da vida cristão com perseverança, deixando de lado tudo aquilo que possa trazer distrações e impedimento para alcançar a linha de chegado. Ele enfatiza que para vencer esses desafios é necessário olhar para o Senhor Jesus que é autor e consumador da fé. Criador e exemplo de perseverança.
O autor toma emprestado do mundo dos esportes a imagem dos espectadores, a roupa, a condição dos competidores e a própria competição para trazer uma palavra de exortação da parte de Deus para seus irmãos em Cristo.
Exposição
1- As testemunhas como inspiração e fé para os cristãos em aflição. (1a)
"Portanto, também nós, visto que temos a rodear-nos tão grande nuvem de testemunhas..."
a. Nuvem. O autor coloca-se no mesmo nível dos leitores. Ele é um deles, pois também é um competidor. Juntamente com seus companheiros competidores ele olha para cima, para a arquibancada, e vê uma multidão de espectadores. O escritor de Hebreus os chama de “tão grande nuvem de testemunhas”. Esta pode ser uma expressão idiomática que tem o mesmo significado que o nosso termo multidão de pessoas. A palavra testemunha, no entanto, tem dois significados. Primeiro, refere-se a uma pessoa que assiste a uma cena; seus olhos e seus ouvidos lhes dizem o que está acontecendo. E, segundo a palavra significa que uma pessoa é capaz de falar a respeito do que viu e ouviu.
As testemunhas não são silenciosas. Na verdade, o escritor de Hebreus diz sobre Abel “E pela fé ele ainda fala, embora esteja morto” (11.4). Os heróis da fé mencionados no capítulo 11 falam, mas eles o fazem por meio das páginas das Escrituras. Eles nos encorajam, por assim dizer, porque a corrida que corremos refere-se à causa de Cristo. Por intermédio de suas vozes na Bíblia eles nos encorajam em nossa competição de fé. As testemunhas estão ao nosso redor, pois elas têm interesse pelo nosso sucesso (11.40).
A Escritura ensina em outros lugares (Ap 7:9, por exemplo) que os santos no céu estão ao redor do trono do Cordeiro. No entanto, não podemos excluir a ideia de espectador do termo testemunha, embora a ênfase possa ser mais sobre testificar do que assistir. B. F. Westcott diz, “Eles são espectadores que interpretam para nós o significado de nossa luta, e que testemunham da certeza de nosso sucesso se lutarmos legitimamente (2Tm 2.5)
Homens e mulheres foram chamados, levantados por Deus para servi-lo, para dedicar suas vidas ao Senhor de todo o coração. Pecadores, mas dispostos a glorificar a Deus por meio de seus atos. É o que o autor da carta faz. Ele nos remete ao capítulo anterior para mostrar que esses homens e essas mulheres enfrentaram lutas, grandes desafios na vida cristã, mas que confiaram em Deus, perseveraram em meio a adversidade exercendo sua fé em Deus, crendo que o Senhor estava com eles.
2- A necessidade de deixar de lado, o peso, os fardos que nos impedem de correr a corrida da fé. (1b)
o "... livremo-nos de todo peso e do pecado que tão firmemente se apega a nós ..." (NAA)
o “... deixemos de lado tudo o que nos atrapalha e o pecado que se agarra firmemente em nós ...” (NTLH)
o “... do pecado que tenazmente (nos cerca de perto) nos assedia ...” (ARA)
Peso no grego “onkos” que significa impedimento.
O que precisamos nos livrar? O que precisamos deixar para trás. O que eu preciso abandonar em minha vida? Me livrar de que? Deixar o que para trás? Abandonar o que?
Tem coisas que a gente não sabe, por isso precisamos pedir a ajude Deus para nos mostrar e nos ajudar a livrar dessas coisas, desses pesos que nos atrapalham de prosseguir na maratona da vida cristã.
Mas, e aquelas coisas que já sabemos que existem em nossas vidas. Aqueles que já viraram bichinhos de estimação. Pesos que não contribuem para nosso crescimento espiritual, em nosso relacionamento com Deus. Que nos impedem de avançar na vida cristã.
E aqui eu quero focar no carater!!! No carater de Cristo que deve ser visível em nossa vida.
b. Estorvo. Ele olha para as roupas que vestimos e para a condição física em que nos encontramos. Quando disputamos uma corrida, vestimos uma roupa esportiva apropriada para nos dar o máximo conforto com o mínimo de peso. E, para ser qualificado como corredor, lutamos para perder a gordura corporal extra mediante o fortalecimento de nossos músculos. Tudo o que é demais em nosso corpo deve desaparecer, pois nos atrapalha na corrida que disputamos.
Quais são os impedimentos que nos atrapalham? Jesus diz, “Sejam cuidadosos, ou vossos corações serão oprimidos pela devassidão, embriaguez e preocupações da vida” (Lc 21.34). Paulo instrui, “Mas agora deveis vos livrar de todas as coisas como essas: ira, raiva, malícia, difamação, linguagem obscena de vossos lábios” (Cl 3.8; veja também Tiago 1.21; 1Pedro 2.1).
c. Pecado. O estorvo (obstáculo, embaraço) em si não é pecado, mas porque retarda um competidor, pode tornar-se um pecado. O pecado embaraça, assim como uma túnica que chega aos pés embaraçaria um corredor nos tempos antigos. Livre-se desse impedimento, diz o autor de Hebreus. “Despojemo-nos de tudo que diminui nossa velocidade ou nos detém, e especialmente aqueles pecados que se enrolam tão fortemente ao redor de nossos pés e nos derrubam.”
O escritor é bastante específico. Ele chama de pecado o pecado. O que ele quer dizer? Ele não responde a essa pergunta, mas outras passagens da Escritura sugerem que o pecado da cobiça comanda a lista entre as transgressões do homem. Lembre-se de que Eva caiu em pecado porque desejou adquirir sabedoria (Gn 3.6).
O último mandamento no Decálogo proíbe a cobiça (Êx 20.17; Dt 5.21). E esse mandamento na verdade serve como um resumo para indicar que os mandamentos precedentes implicitamente são dirigidos contra a cobiça do homem. Em sua carta aos Colossenses, Paulo chama os maus desejos e a ganância de idolatria (3.5; veja também Ef 4.22). Embora o autor de Hebreus se refira a o pecado, ele mesmo deixa em aberto o significado preciso. A intenção dessa exortação é que devemos evitar o pecado, pois ele impede nosso movimento na corrida que devemos disputar.
d. Corrida. Quando o escritor nos exorta “corramos com perseverança a corrida assinalada para nós”, ele ecoa as palavras de Paulo: “Combati o bom combate, terminei a corrida, guardei a fé” (2Tm 4.7). Paulo disse essas palavras no final de sua vida, quando sabia que estava se aproximando da linha de chegada e que a “coroa da justiça” o esperava.
Nós, os competidores, devemos correr com perseverança. Nosso objetivo é alcançar a linha de chegada.
3- Devamos fixar os olhos em Jesus como nosso exemplo supremo de fé e perseverança. (2)
"olhando firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus, o qual, em troca da alegria que lhe estava proposta, suportou a cruz, sem se importar com a vergonha, e agora está sentado à direita do trono de Deus."
Mas enquanto corremos este percurso que Deus colocou diante de nós, mantemos nossos olhos da fé fixos em Jesus. Ele nos encoraja a perseverar na competição, pois ele mesmo disputou a corrida. Jesus é aquele que fortalece o corredor e o capacita a suportar tudo.
Como competidores empenhados em disputar a corrida, não temos tempo para olhar ao redor. Devemos manter nossos olhos focados em Jesus e devemos fazer isso sem distração.
O escritor de Hebreus não coloca o nome de Jesus entre aqueles heróis da fé; ele lhe dá um reconhecimento especial, pois o chama de “o autor e aperfeiçoador da fé”. Jesus é “o autor da [nossa] salvação” (2.10) que, como precursor, entrou no santuário celestial (6.19–20) e abriu para nós “um novo e vivo caminho” que conduz ao santuário (10.20). Ele é o Começo e o Fim, o Alfa e o Ômega (Ap 1.17; 21.6; 22.13). E aquele a quem Deus aperfeiçoou por meio do sofrimento (Hb 2.10) aperfeiçoa seus irmãos e irmãs que colocam sua confiança nele. Como originador e aperfeiçoador de nossa fé, Jesus lançou seu fundamento em nossos corações e, com o tempo, leva a fé à conclusão. Ele pode fazer isso porque é capaz, e ele fará isso porque é nosso irmão (Hb 2.11–12). Em uma ideia similar, Paulo encoraja os filipenses quando diz que Deus “que começou boa obra em vós a levará à conclusão até o dia de Cristo Jesus” (1.6). Portanto, “Volte teus olhos na direção de Jesus”.
b. “A alegria colocada diante dele”. Como interpretamos a palavra alegria? O escritor quer dizer que Jesus troca a alegria celestial pelo sofrimento terreno? Ou ele quer dizer que por causa da alegria que esperava Jesus depois de sua morte, Cristo voluntariamente “suportou a cruz”? Alguns estudiosos pensam que Jesus escolheu a morte na cruz em lugar da alegria da bem-aventurança celestial que tinha na presença de Deus (2Co 8.9; Fp 2.6–7). Eles são da opinião de que é isso o que o autor quer dizer. Outros eruditos discordam. Eles creem que a intenção é transmitir esta mensagem: Para obter a alegria que Deus havia planejado para ele, Jesus obedientemente sofreu a agonia da morte.
A evidência parece favorecer a segunda interpretação. O contexto em geral e a frase colocada diante dele em particular apoiam essa abordagem. Isto é, Deus determinou o caminho do sofrimento para Jesus (Is 53.4–6) e depois o encheu com alegria (Sl 16.11; At 2.28). A cláusula “a alegria colocada diante dele” parece apontar para o futuro. Ela diz respeito à exaltação de Jesus, quando ele foi glorificado depois de sua morte na cruz (Fp 2:5-11).
c. “Suportou a cruz. Em sua epístola, o autor raramente fala diretamente sobre a vida terrena de Jesus. Na verdade, essa é a única vez que ele menciona a palavra cruz. O termo, juntamente com o verbo suportar, reflete toda a narrativa da paixão, julgamento e morte de Jesus. Jesus ficou sozinho durante seu julgamento perante o sumo sacerdote e perante Pôncio Pilatos. Jesus suportou a agonia do Getsêmani sozinho. E ele suportou sozinho a ira de Deus no Calvário. Em seu sofrimento, Jesus visivelmente demonstrou sua fé em Deus. Em obediência, ele suportou a angustia da morte na cruz.
d. “Desprezando a vergonha. Os judeus que exigiram a crucificação de Jesus queriam colocá-lo sob a maldição de Deus. Eles sabiam que Deus havia dito, “Qualquer um que é pendurado no madeiro está sob [minha] maldição” (Dt 21.23; veja também Gl 3.13). Eles queriam que Jesus experimentasse a maior de todas as vergonhas. Ele tomou a maldição sobre si para libertar seu povo e para experimentar com eles a alegria que Deus tinha colocado diante dele. Na verdade, o autor e aperfeiçoador de nossa fé triunfou quando assentou-se à mão direita de Deus.
e. “E assentou-se à mão direita do trono de Deus”. Em poucas linhas o escritor fornece uma narrativa sobre a vida, morte, ressurreição e ascensão de Jesus. O ponto culminante, é claro, é a entronização de Jesus à mão direita de Deus. Esse lugar de honra pertence a ele e será dele por toda a eternidade. O autor repetidamente cita e se refere ao Salmo 110.1: “Assenta-te à minha mão direita até que eu faça de teus inimigos um estrado para teus pés” (1.13). Ele desenvolve um pensamento progressivo definido. Observe estes versículos:
1.3 “Ele assentou-se à mão direita da Majestade no céu”
8.1 “Que assentou-se à mão direita do trono da Majestade no céu”
10.12 “Ele assentou-se à mão direita de Deus”
12.2 “Ele assentou-se à mão direita do trono de Deus.”
Jesus conclui sua tarefa na terra, assumiu seu lugar no céu e agora assegura ao crente a assistência divina na corrida assinalada para ele.
4- Devemos refletir sobre o sofrimento de Jesus para desanimarmos e sim continuarmos perseverantes na maratona da vida cristã. (3)
Olhe atentamente para toda a vida de Jesus, diz o autor de Hebreus aos seus leitores, e reflitam sobre o que ele teve de enfrentar. Ele literalmente lhes diz para compararem suas vidas com a de Jesus e anotarem cuidadosamente tudo o que Jesus suportou. Jesus veio para cumprir as profecias messiânicas e, portanto, ele veio para seu próprio povo; “mas os seus não o receberam” (Jo 1.11). Em vez disso, Jesus encontrou incredulidade obstinada e oposição absoluta. Ele sofreu o ódio de um mundo pecaminoso que se coloca contra a verdade de Deus. Se, então, Jesus experimentou tal oposição, seus seguidores não participariam da mesma sorte (Jo 17.14)?
O escritor revela-se um excelente pastor. Ele conhece a tendência de se olhar para o cristão e não para Cristo. A introspecção causa cansaço e desencorajamento espirituais, mas olhar para Jesus renova a força do cristão e aumenta sua coragem. Portanto, ao dirigir a atenção para Jesus, o autor exorta o cristão a refletir sobre o sofrimento que Cristo suportou não somente na cruz, mas durante todo o seu ministério. Quando o cristão entende que Jesus enfrentou o ódio dos homens pecaminosos por causa do crente, o cristão deve ter coragem. Então, seus próprios problemas se tornam mais fáceis de suportar, e ele, também, será capaz de continuar e, consequentemente, completar a corrida assinalada para ele.
Introspecção é o termo que caracteriza a ação de fazer uma análise íntima e reflexiva sobre si próprio.
Aplicação
1. Devemos crer, que assim como somos irmãos venceram no passado a corrida da vida cristão, nós também, em Cristo venceremos, pois em Cristo Jesus somos mais que vencedores.
2. É necessário deixar de lado, para trás, o peso e o pecado que penaliza o nosso desempenho na maratona da vida cristã.
3. Temos que fixar os Olhos no Senhor Jesus, manter nosso foco em nele, olhando para Sua vida e exemplo para encontrar inspiração em nossa jornada de fé, pois ele é autor e consumador da nossa fé.
4. Assim como nosso Senhor Jesus suportou toda a trajetória de humilhação até chegar ao ápice do sofrimento, a cruz, nós também devemos suportar toda aflição com perseverar, tendo sempre o Senhor Jesus como exemplo máximo para nossas vidas.
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