O CRISTÃO PODE SENTIR MEDO?Enfrentando o medo diante de situações improváveis
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· 178 viewsO presente sermão consiste em demonstrar que o medo é um sentimento humano, porém, deve ser combatido pelo cristão, por meio da fé em Jesus Cristo.
Notes
Transcript
Introdução:
Após o Senhor Jesus pregar o extraordinário Sermão do Monte (Mt 5-7), ele dá início à uma série de sinais, milagres e prodígios em confirmação de seu ministério de pregação. No relato descrito por Mateus, Jesus dá provas cabais aos judeus residentes da região do mar da Galileia, de que Ele é o Filho de Deus, o Messias prometido pelos profetas e pela Torá.
Imediatamente, assim que Jesus desceu do monte, nas imediações da cidade de Cafarnaum, Jesus encontra um leproso que lhe suplica por cura. A pessoa leprosa era considerada imunda pela Lei, não podia ser tocada por ninguém, tampouco se aproximar das pessoas. Para se aproximar, deveria gritar a pleno pulmões: “imundo”. Jesus além de curar aquele homem todo apodrecido, tocou em seu corpo, dando lhe não apenas saúde, mas paz em seu interior.
Após esse episódio, um soldado romano, mais precisamente um centurião (capitão sobre cem), lhe suplica pela cura de um servo querido, que estava sofrendo, paralítico sobre uma cama. Ele roga a Jesus pela cura de seu servo, porém, o homem diz ao Senhor que não é digno de recebê-lo em casa, mas bastaria o Senhor dizer uma palavra que o servo seria curado imediatamente (os judeus pela Lei Oral não podiam entrar nas casas dos gentios, pois se contaminariam cerimonialmente). Entretanto, Jesus se admira da fé daquele homem, e diz a ele que seria feito conforme sua crença. No mesmo instante, o servo foi curado.
Em ato contínuo, Jesus dando prosseguimento em seu ministério, visita o lar de seu recém discípulo chamado Pedro, e cura sua sogra que estava acamada com uma febre muito alta. Jesus pega na mão daquela mulher e repreende a febre, que a deixa imediatamente. Logo após isso, a sogra de Pedro levantou e foi servir a todos. As curas realizadas pelo Senhor Jesus Cristo, são completas e instantâneas. Nunca falha!
Ao cair da tarde, mesmo cansado e esgotado, Jesus inicia uma séria de curas e libertações. Pessoas possessas por demônios são libertas e muitos doentes são curados. Aqui nesse momento, o evangelista Mateus conecta esses atos de Jesus com a profecias de Isaías, capítulo 53, versículo 4: “Certamente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si” [...].
Jesus se despede da multidão, e avisa aos discípulos que é o momento de partir para a outra margem do Mar da Galileia, rumo à Decápolis. Decápolis era o nome de um distrito que começava na planície de Esdraelom (Vale de Jezreel – sul da Galileia), que se abre para o vale do Jordão e que se expande para o lado do oriente. Continha dez cidades povoadas por gregos após a conquista de Alexandre, o Grande. Essa região também era habitada por judeus. Era uma rota comercial muito importante que ligava o oriente (Damasco e Babilônia), ao Ocidente (Europa).
Após aquele dia cansativo, era chegado o momento de partir, pois o Evangelho precisava ser propagado pelos quatro cantos de Israel. Aqui é importante destacar que o Evangelista Marcos, em seu relato do mesmo episódio, assevera que Jesus sequer deixou o barco em que estava, pois ensinava dali mesmo. Partindo em viagem, Jesus adormeceu deitado na popa do barco (parte traseira da embarcação), demonstrando sua natureza humana para todos os presentes na embarcação. No meio do mar, eis que surge uma violenta tempestade.
De acordo com Hernandes Dias Lopes (2019), o Mar da Galileia é um lago de água doce, com 21 km de comprimento, e 14 km de largura. É cercado pelas montanhas do Golã do lado oriental, e pelas montanhas da Galileia do lado ocidental. Era comum, em dias quentes, sobrevir tempestades sobre aquela região. Para aqueles homens que seguiram Jesus para a outra margem do mar, uma tempestade comum não iria assustá-los, pois estavam acostumados com o labor da pescaria. Porém, as Escrituras descrevem que aqueles homens, habilidosos com a embarcação, temeram por suas vidas no meio do mar e no olho da tempestade.
1. Jesus entra no barco. (v.23).
Jesus tinha uma missão: anunciar o Evangelho a todos de Israel. Ele precisava atravessar o Mar da Galileia. Antes de ele prosseguir em viagem, ele foi abordado por duas pessoas que queriam segui-lo, mas havia sobre eles o peso dessa vida: o escriba e sua carreira acadêmica, e o rapaz preocupado com os afazeres do enterro de seu pai. Não havia tempo para esperar, pois o tempo já havia chegado, o reino de Deus adentrou o mundo dos homens. Por isso o Senhor disse ao escriba que as raposas tinham covis e as aves do céu tinham ninhos, mas o filho do Homem não tinha onde reclinar a cabeça. Não haveria uma escola rabínica que chancelaria os ensinamentos de Jesus; não haveria reconhecimento das Sinagogas, e nem do próprio Sinédrio. Jesus estava advertindo aquele homem que segui-Lo era a perda de todo o mérito, reconhecimento e da reputação social.
Quanto ao segundo moço, Jesus estava advertindo que o sepultamento do pai o atrasaria para a obra que Deus tinha sobre a vida dele. O processo de enterro realizado pelos judeus era trabalhoso e custoso, pois envolvia na lavagem do corpo, que depois era perfumado e envolto em uma espécie de mortalha. Além disso, contratavam-se pessoas para tocar flauta e chorar no funeral. Não menos importante, o simples contato com o morto, ou apenas entrar na casa em que o defunto estava sendo velado, tornava a pessoa cerimonialmente impura durante sete dias (Nm 19.14).
Destarte, é por isso que o texto sem muitas delongas diz que tão logo Jesus entrou no barco, os discípulos o seguiram. Mesmo sabendo que o dia tinha sido exaustivo, cansativo, os discípulos entraram no barco. A vida cristã é assim, em um momento estamos cansados, exaustos, abatidos com tantos problemas e situações, que não temos forças mais para seguir o Senhor para onde quer que Ele vá, mas, tomando por exemplo os discípulos, devemos entrar imediatamente na embarcação do Evangelho, e sem perguntar nada seguir viagem rumo à vontade de Deus para nossa vida, mesmo sabendo que problemas nos sobrevirão, porém, o Senhor está conosco, não nos desamparará (Mt 28.20).
2. Eis que sobreveio uma tempestade. (verso 24)
A exegese desse versículo diz que, de modo surpreendente uma grande tempestade aconteceu. A expressão σεισμὸς μέγας (sismos megas), refere-se a um “grande terremoto”, uma tempestade que abalou toda a região do Mar da Galileia. Aqueles homens que seguiram o Senhor Jesus tinham experiências com tempestades em meio à navegação, pois eram pescadores, viviam disso. Passavam dias e dias no meio do mar em busca de sustento para toda a família. Mas, aquela tempestade era diferente, pegou todos de surpresa, causando profundo pavor.
Nesse versículo aprendemos verdades profundas:
a) as tempestades são inevitáveis:
As tempestades que sobrevém em na vida são inesperadas e não podendo ser administradas. Elas chegam de surpresa para todos nós. As crises chegam quando menos esperamos, e conspiram contra nós todos. Por mais que sejamos experientes e preparados, nunca estamos prontos o suficiente para lidarmos com os problemas da vida. Essas coisas podem nos pegar de surpresa, mas jamais surpreenderá o Senhor Jesus, mesmo que pareça que Ele não está se importando com os nossos problemas.
As tempestades da vida são maiores do que nossas forças. Jesus no Sermão do Monte disse que jamais poderemos acrescentar um centímetro à nossa estatura ou tornar um fio de cabelo branco em preto, entretanto, todas essas dificuldades da nossa vida jamais ameaçam o poder soberano e real do Senhor Jesus, que mediante uma só palavra, dissipa os fortes ventos que nos afligem.
b) as tempestades são pedagógicas:
As tempestades que enfrentamos vêm para nos fortalecer e não para nos destruir. Todos os problemas da vida são formas pedagógicas administradas por Deus para nos ensinar alguma lição, nos tornando mais humildes e sinceros em sua presença. O sofrimento enfrentado pelo crente é uma forma de ele ser moldado por Deus com isso glorificar o nome do Senhor no meio da provação.
c) no meio da tempestade, o Senhor está dormindo:
é nas piores crises de nossa vida que parece que Deus nos abandonou. No meio do sofrimento temos a impressão de que Deus não está se importando. É um silêncio mortal, ensurdecedor. Quantas vezes em meio a dificuldades, parecemos que fomos abandonados à nossa própria sorte. Assim, os discípulos naquele momento sentiram abandonados diante do total desprezo do Senhor pela situação deles. Pensaram eles: Jesus está dormindo profundamente deitado na popa do barco, como Ele não acorda com os fortes ventos, trovões, relâmpagos? Como Jesus não acorda com o sacudir do barco, com o bater das ondas? Como ele poderia dormir numa situação dessas? Era essa a indagação dos discípulos (Mc 4.38 – [...] Mestre, não te importa que pereçamos?).
Talvez seja essa a pergunta que fazemos nessa noite: Será que Jesus tem se importado com o meu problema? Meu casamento está desabando, e Jesus está silente? Meu familiar está sofrendo doente, perdido nas drogas, na marginalidade, será que Jesus não está vendo toda a situação. Dia e noite clamo e nada de resposta. Anos de sofrimento, anos com esse problema e nada de resposta.
Diante dessa narrativa, aprendemos duas coisas:
a) Mesmo Jesus estando conosco, iremos enfrentar as tempestades dessa vida: o fato de Jesus estar conosco não nos isenta de problemas em nossa caminhada. Ele nunca prometeu ausência de problemas, ausência de aflições, mas Ele prometeu que estaria conosco todos os dias, até a consumação de todas as coisas.
Ele disse que no mundo teríamos aflições, mas que era para termos bom ânimo, pois Ele venceu o mundo (Jo 16.33). No Livro dos Salmos, diz que muitas são as aflições do justo, mas o Senhor o livra de todas (Sl 34.19). Portanto, não esmoreça no meio da tempestade, Deus lhe dará o escape, aguenta firme!
b) nos momentos mais tempestuosos, parece que o Senhor está dormindo: Quando a tempestade veio com toda a sua fúria, o Senhor estava deitado em sono profundo. As ondas batiam com toda a violência ao ponto de naufragar o barco, e o Senhor adormecido. Às vezes, hoje mesmo, diante das mais ardentes provas da vida, parece que o Senhor está dormindo, irrelevante aos nossos tormentos.
Portanto, não esmoreça no meio da tempestade, Deus lhe dará o escape, aguenta firme!
3. Um clamor por salvação. (verso 25).
A situação ficou tão extrema que todos os esforços dos discípulos em estabilizar a embarcação foram em vão. Não havia controle da vela, do leme e do remo, pois as ondas e o vento estavam implacáveis, cruéis. O cansaço já tomou conta deles, não havia mais forças para controlar o barco, era só esperar o naufrágio e a morte inevitável. Porém, naquele barco, estava o homem que havia purificado um leproso; que havia tornado saudável o servo do centurião; que havia curado a sogra de Pedro e que no fim daquela tarde havia libertado muitas pessoas de espíritos malignos. Aquele homem em sono profundo era a solução deles.
Então, as Escrituras afirmam que eles se aproximaram de Jesus para acordá-lo. E disseram: κύριε, σῶσον, ἀπολλύμεθα (kirie soson apollimeta – Senhor, salva-nos, perecemos!). Os discípulos reconheceram que Jesus é o Senhor, depois em um ato de pequena fé, clamam por socorro, enfatizando o motivo do clamor: perecemos!
A morte era iminente, todos os esforços para estabilização do barco em meio à tempestade foram feitos por aqueles homens. Não havia mais nada a se fazer a não ser esperar pela morte. Contudo, em um ato desesperado, eles vão até Jesus para despertá-lo do sono, clamando por ajuda. Assim somos eu e você. Quantas vezes queremos resolver os problemas da nossa maneira, e no final não logramos êxito. Quero deixar enfatizado que não é errado lutarmos, trabalharmos para resolver uma situação, pois aquilo que está ao nosso alcance deve ser feito por nós mesmos. Assim com aqueles homens trabalharam para que o barco não naufragasse, assim temos que lidar com os nossos problemas. Entretanto, haverá muitas situações que não saberemos o que fazer, e é nessa hora que precisamos nos voltar para Deus em oração e humildade clamando por socorro.
Os discípulos sentiram um forte medo da morte. Atualmente, o medo é um substantivo que tem se intensificado no cotidiano de nossas vidas. Com o aumento massivo da sociedade contemporânea, é natural que episódios de insegurança e insatisfação cresçam no imaginário das pessoas. Sentimos medo por qualquer coisa: medo de se relacionar com outras pessoas; medo de ingressar em um novo emprego; medo de ficar desempregado; medo de ser assaltado; medo de ser ameaçado; medo do sobrenatural e incomum. O medo, portanto, tem sido o sentimento de maior intensidade na nossa sociedade. Com o medo, geramos a ansiedade (medo de um futuro que ainda não aconteceu), e crises de ansiedade geram transtornos para nossa saúde, física, psíquica e espiritual.
Precisamos recorrer ao Senhor no momento da aflição. A Palavra de Deus nos ensina do Sl 50.15, Invoca-me no dia da angústia, eu te livrarei, e tu me glorificarás. Não se preocupe, não andeis ansiosos por coisa alguma, Jesus está no barco!
4. O despertar de Jesus traz duas consequências: primeiro o confronto, depois o milagre. (verso 26)
Aqueles homens haviam passado todo aquele dia com Jesus. Ouviram o maior sermão já pregado na história humana; presenciaram milagres extraordinários, e foram testemunhas de inúmeras libertações espirituais, mas ainda assim não havia fé suficiente naqueles corações. O Evangelista Mateus traz a reprovação de Jesus antes do milagre, à exceção de Marcos e Lucas que traz o milagre antes da reprovação.
Charles Spurgen diz que Jesus falou primeiramente com os homens porque eles eram mais difíceis de lidar. O vento e o mar poderiam ser repreendidos depois.
Há certos momentos em nossa vida que a maior tempestade que enfrentamos é justamente aquela que está dentro dos nossos corações. O mar da incredulidade balança nossa fé ao ponto de esquecermos quem é Jesus. Nessas horas é que a Palavra de Deus nos repreende, nos admoesta e nos instrui em justiça, nos direcionando para o centro da vontade de Deus (2Tm 3.16).
De acordo com Hernandes Dias Lopes: “Quando a fé é pequena, o medo é grande. Quando perdemos a percepção de que Jesus está conosco nas tempestades, ficamos alarmados e pensamos que vamos perecer. O medo e a fé não coexistem. A fé vence o medo, e a presença de Jesus acalma as tempestades do coração e faz sossegar os ventos e o mar. Spurgeon está correto quando escreve: ‘Se estamos certos de que temos alguma fé, devemos estar errados em ter qualquer medo’.”
Com isso, quero enfatizar que sentir medo é humano. Permanecer nesse sentimento é o problema a ser enfrentado. Por isso sentimos medo quando algo fora da rotina nos desequilibra e nos tira da comunhão com o Eterno, enfraquecendo nossa fé. A situação é tão violenta que achamos que Deus não se importa com nossos sentimentos e frustrações, e que ele nos desamparou quando mais precisamos. Mas, a Escritura diz que Jesus se levantou de onde estava deitado e repreendeu o vento e o mar, e que se tornou grande a calmaria. Não havia mais ventos, trovões e ondas violentas, agora tudo estava calmo e tranquilo. Uma só Palavra do Senhor e o mar se acalmou.
Basta uma só palavra do Senhor para que as tempestades que enfrentamos sejam dissipadas. Basta uma só palavra do Senhor para que o mar bravio se torne calmo. Basta uma só palavra o Senhor para que os problemas que nos assolam sejam destruídos. Ainda que o mar e a tempestade não sejam controlados, o importante é que Jesus está conosco, não importando a situação. A presença dele já é suficiente. Moisés não queria levantar acampamento se a presença de Deus não fosse com o povo de Israel na jornada pelo deserto. Assim também nós precisamos desenvolver essa atitude de que a presença do Senhor é suficiente para nossa vida, o demais, ele acrescentará de acordo com sua vontade.
5. Quem é este que os ventos e o mar lhe obedecem? (verso 27).
As tempestades da vida não servem para nos destruir, para nos vencer em cansaço, mas sim para nos causar fé e profunda admiração pelo Senhor Jesus Cristo. Aqueles homens assustados, diante do pavor da morte iminente, agora estão perguntando uns aos outros: quem é este que os ventos e o mar lhe obedecem? Este é aquele que juntamente com o Pai e o Espírito Santo no Conselho Eterno decidiu traçar um plano maravilhoso e perfeito pela nossa salvação. Este é a semente da mulher que viria para esmagar a cabeça da serpente; este é a descendência de Abraão cujas famílias da terra seriam abençoadas; este é o profeta prometido por Moisés; este é o descendente do trono de Davi; este é o Messias anunciado pelos profetas; este é cordeiro pascoal que tira o pecado do mundo; este é aquele que na plenitude dos tempos nasceu de uma mulher, sob a Lei, para ser nosso redentor; este é o Verbo que se fez carne e tabernaculou entre nós; este é aquele que cura os enfermos e liberta os oprimidos do diabo; este é o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim, a raiz de Jessé e a resplandecente Estrela da Manhã; este é o Filho de Deus, que governa o céu e a terra e que um dia irá retornar com poder e grande glória para reinar por toda a eternidade. Seu nome é Jesus, o Senhor. Portanto, não temas em meio aos problemas desta vida, do seu lado está aquele que governa todas as coisas com vara de ferro e autoridade, mesmo ainda que as situações parecem desanimadoras, Jesus é o Senhor da tua vida.
Conclusão: A respeito desse episódio tiramos duas importantes lições quando o medo da tempestade surgir a ponto de quebrar a comunhão e confiança em Deus:
1. em primeiro lugar é importante buscarmos auxílio no Senhor mesmo que Ele pareça ausente. Não pare de buscar a Deus mesmo que as circunstâncias pareçam adversas. Prossiga em oração e leitura da Palavra. A vida devocional é um fator importante para vencermos o medo;
2. em segundo lugar, o silêncio de Deus vai nos constranger a desistirmos. Não devemos parar de buscá-lo. Se for o caso, devemos procurar auxilio e conselho em pessoas de nossa confiança. Busque orientação espiritual de seu Pastor, pois ele é a pessoa idônea indicada para aconselhamento. É importante comunicar com os santos as nossas necessidades (Rm 12:13); e
3. em terceiro lugar, as tempestades da vida são pedagógicas, os problemas que enfrentamos não servem para nos destruir, mas para nos ensinar uma importante lição e no fim para glorificarmos o nome do Senhor.
Assim sendo, a resposta para a pergunta inicial: o cristão pode sentir medo? Sim, o cristão pode sentir medo, mas não deve deixar que esse sentimento domine seu coração. O cristão deve confiar no ETERNO ainda que as circunstâncias pareçam contrárias.
BIBLIOGRAFIA.
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