#25 A MULTIPLICAÇÃO DOS PÃES E DOS PEIXES

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O Senhor esteja convosco. Ele está no meio de nós.

Anúncio do Evangelho Segundo São João 6.1-15

GLÓRIA A VÓS SENHOR!

PALAVRA DA SALVAÇÃO. GLÓRIA A VÓS SENHOR.

Meu querido irmão e minha querida irmã, amados!

Neste trecho, ao narrar o sinal da multiplicação dos pães e dos peixes,

São João está simultaneamente desvelando e insinuando o milagre da eucaristia.

Ele diz que:

João 6.4 AVM
4 Aproximava-se a Páscoa, festa dos judeus.

Esse sinal de Jesus, prefigura a páscoa cristã e o mistério da Santíssima Eucaristia,

onde Jesus, o verdadeiro pão do céu,

sacia superabundantemente os que n’Ele creem com sua Carne e seu Sangue

dados em alimentos para conunicar a Vida Eterna.

É Jesus que toma a iniciativa de satisfazer a fome daqueles que deixam tudo para o seguir,

Nosso Senhor é sensível às nossas necessidades espirituais e materiais.

Disse Ele:

Mateus 6.26 (AVM)
26 Olhai as aves do céu: não semeiam nem ceifam,
nem recolhem nos celeiros e vosso Pai celeste as alimenta.
Não valeis vós muito mais que elas?

Ao por Filipe à prova:

João 6.5 (AVM)
5 Jesus levantou os olhos sobre aquela grande multidão que vinha ter com ele e disse a Filipe:
“Onde compraremos pão para que todos estes tenham o que comer?”.

Jesus quer ensinar a seus discípulos de todos os tempos que devemos colocar a nossa confiança n’Ele e não em nós mesmos.

Muitas e muitas vezes em nosso apostolado nos sentimos fracos para enfrentar as dificuldades que aparecem,

e a verdade é que realmente somos fracos e incapazes de realizar o que Jesus nos pede,

temos que ter plena consciência disso,

sem Jesus não somos capazes de realizar nada de bom.

Só reconhecendo a nossa impotência, Jesus nos socorre com a Sua onipotência e

faz multiplicar o nosso pouco de forma superabundante, como disse São Paulo:

2Coríntios 12.10 (AVM)
10 Eis por que sinto alegria nas fraquezas, nas afrontas, nas necessidades,
nas perseguições, no profundo desgosto sofrido por amor de Cristo.
Porque, quando me sinto fraco, então é que sou forte.

A imagem do banquele, é frequentemente usada por Jesus para anunciar a chegada do Reino de Deus.

Nesta narrativa vemos a dinâmica de um banquele presidido por Nosso Senhor,

primeiramente pede para que os convidados se sentem, depois,

Jesus “toma os pães, rende graças e em seguida distribui”.

Essa atitude é semelhante à narrativa feita pelos outros evangelistas e também por São Paulo quando falam da instituição da Eucaristia.

Esse milagre antecipa o banquele eucarístico, que é perene,

ocorrerá até a Sua segunda e definitiva vinda e

onde Ele se dá abundantemente como alimento para os que creem.

O milagre da multiplicação do pão e dos peixes também demostra o poder divino que Jesus tem sobre a matéria,

se Ele é capaz de multiplicar a matéria, também é capaz de transubstanciar o pão e o vinho em seu Corpo e Sangue.

E nós cremos na presença real do Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo nas matérias eucarísticas do pão e do vinho,

primeiro porque para “Deus nada é impossível”,

segundo, porque foi Jesus que disse na última ceia que o pão é o seu Corpo e que o vinho é o seu Sangue e

terceiro, porque Ele transmitiu esse poder para seus apóstolos, dizendo: “fazei isto em memória de mim.”

Não é por acaso que:

João 6.13 (AVM)
13 dos pedaços dos cinco pães de cevada que sobraram, encheram doze cestos.

O número 12 nos remete no Antigo Testamento às 12 tribos de Israel,

povo de Deus que são descendentes de Abraão pelo sangue,

mas que na Nova e Eterna Aliança são o novo povo de Deus, a Igreja,

descendentes de Abraão pela fé e pelo Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo,

que foi derramado por nós.

Os apóstolos e seus sucessores são os responsável por alimentar esse novo povo de Deus

com o Pão da Palavra e o Pão da Eucaristia até que Jesus retorne uma segunda e definitiva vez.

Por fim, a multidão que comeu do pão multiplicado e ficou saciada,

passa a crer que Jesus é o Messias prometido no Antigo Testamento e

querem fazê-lo rei, pois eles têm uma ideia errada sobre o Messias,

pensam num messianismo terreno e nacionalista que os livrará do império Romano.

Por isso, Jesus se retira.

Esse fato joga uma luz na nossa fé, pois não basta crer que Jesus é Deus, isso até os demônios sabem,

mas é preciso crer na verdade sobre Jesus, e não em ideologias sobre Jesus.

É por isso que tantos santos, doutores da Igreja e mártires combateram e combatem as heresias.

Porque, as ideologias nos mantém em estado de morte eterna, enquanto que a Verdade nos liberta para a Vida Eterna.

Jesus é Rei, mas seu reino não é deste mundo como Ele afirmou a Pilatos:

João 18.36 (AVM)
36 Respondeu Jesus: “O meu Reino não é deste mundo.
Se o meu Reino fosse deste mundo,
os meus súditos certamente teriam pelejado para que eu não fosse entregue aos judeus.
Mas o meu Reino não é deste mundo”.

Jesus é o Messias, mas veio como o Servo Sofredor de que fala o capítulo 53 profeta Isaías.

Nessa primeira vez Ele não veio para julgar o mundo,

mas para nos resgatar da escravidão do pecado pelo seu Preciosíssimo Sangue derramado na Cruz e nos dar a Vida Eterna,

pois estávamos todos mortos.

Na sua segunda e definitiva vinda Ele virá glorioso, como disse o Anjo na sua Ascensão ao Céu:

Atos dos Apóstolos 1.11 (AVM)
11 “Homens da Galileia, por que ficais aí a olhar para o céu?
Esse Jesus que acaba de vos ser arrebatado para o céu voltará do mesmo modo que o vistes subir para o céu”.

Aí sim virá para julgar os vivos e os mortos.

Jesus é o Pão da Vida, porém era necessário que Ele morresse primeiro para produzir os frutos da Igreja,

o novo povo de Deus e dos sacramentos, pois disse Nosso Senhor:

João 12.24 (AVM)
24 Em verdade, em verdade vos digo:
se o grão de trigo, caído na terra, não morrer, fica só; se morrer, produz muito fruto.

Frutos de misericórdia. Portanto aproveitemos o tempo da Igreja e dos Sacramentos, para nos converter e crer no Evangelho.

SEJA LOUVADO NOSSO SENHOR JESUS CRISTO,

PARA SEMPRE SEJA LOUVADO! AMÉM.

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