O Serviço e a fidelidade Cristã são Motivados pela Ressurreição [1Co 15.58]
1 Coríntios • Sermon • Submitted • Presented
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· 7 viewsPaulo demonstra como a ressurreição é prática e nos motiva a perseverar e servir
Notes
Transcript
Introdução
Introdução
Captação
Captação
Ao comentar este verso, Wright fala da dimensão eterna de nosso trabalho para Deus: “É motivo de grande encorajamento para aqueles que trabalham para Cristo, a maioria distante do olhar do público, heróis e heroínas anônimos, que perseveram fiel e silenciosamente em suas tarefas dadas por Deus, que aquilo que fazem ‘no Senhor’ durante o tempo presente durará, terá valor, permanecerá para sempre. Como Deus usará nossas orações, nossa arte, nosso amor, nossa produção literária, nossa ação política, nossa música, nossa honestidade, nosso trabalho cotidiano, nosso cuidado pastoral, nosso ensino, nosso próprio ser – como Deus usará estas coisas e tecerá seus diversos fios na gloriosa tapeçaria de sua Nova Criação, não podemos saber no tempo presente. Que ele fará isso é parte da verdade da ressurreição, e talvez um dos mais consoladores aspectos desta”.[3196] “O que é feito ‘no Senhor’ no presente permanecerá para o futuro de Deus”.[3197]
Ribeiro, Olavo. 1 Coríntios: Comentário Exegético (pp. 607-608). Edição do Kindle.
Contexto
Contexto
A cidade de Corinto era conhecida pela depravação, filosofia grega e cultos a diversas divindades e dominada por uma aristocracia arrogante. Esses elemento sem dúvida afetaram a igreja de corinto gerando uma percepção errada do evangelho, tanto aspectos práticos gerando confusão, debates e divisões quanto teológicos como era o caso da ressurreição que Paulo lida em toda carta, mas em especial no capítulo 15.
Paulo inicia afirmando como a ressurreição é essencial ao evangelho e que a sua negação é negar o evangelho e a esperança cristã [1 Co 15.1-34] em seguida demonstra como a Ressurreição física é verdadeira explica suas características e a forma como a ressurreição física e escatológica de cristo e esperança para os crentes vence o maior dos adversários a morte [1 Cor 15.35-57]
E finalmente traz uma aplicação natural e prática a respeito do serviço cristão genuíno que não depende de nada mais que não seja a ressurreição do mestre.
Paulo encerra essa longa exposição teológica que, assim como vimos, confrontava toda a expectativa intelectual e social dos coríntios de uma forma extremamente prática! Mostrando que a fidelidade aos ensinos do evangelho e a prática do servir ao outro dependiam de tudo o que ele acabara de expor.
Desse modo a ressurreição não era apenas um conhecimento, mas um fator motivador poderoso.
Ressurreição motiva a fidelidade
Ressurreição motiva a fidelidade
Paulo começa exortando aos coríntios que eles se mantenham firmes no SENHOR e que nada os abale. Entretanto essa exortação prática do apóstolo é a consequência natural de tudo o que foi exposto por ele até esse momento.
Visto que Cristo ressuscitou de fato fisicamente e essa é a nossa esperança e a essência do evangelho, então não faria o menor sentido os coríntios se afastarem ou seguirem os falsos ensinos dos gnósticos ou dos filósofos gregos.
Ressurreição que é a essência da esperança cristã deveria ser suficiente para que os coríntios não se rendessem a expectativa mundana de liderança, estilo de vida ou filosofia.
Assim é evidente que esse imperativo demonstra que os coríntios deveriam estar firmes tanto na doutrina (não negar a ressurreição) quanto na prática (Vida de acordo com um cristão e não pagão).
Paulo lida não apenas com a teologia que nega a ressurreição, mas também com a teologia que separava o espiritual do corpo e os lembra que pela ressurreição ambas as coisas caminham juntas.
Ressurreição motiva ao serviço
Ressurreição motiva ao serviço
A firmeza e a convicção cristã distinta do mundo não era o único efeito da ressurreição, Paulo destaca que existem aspectos práticos e altruístas. Encoraja os coríntios a servirem na obra do SENHOR por que o trabalho executado não será inútil
Talvez ao olhar as circunstâncias alguns desses irmãos poderiam pensar que seu esforço e sacrifício não geravam resultado, visto que tinham prejuízo e talvez não viam um resultado imediato. Paulo os lembra que no SENHOR ainda que não vejamos resultado ou efeito que esperamos o nosso serviço não é inútil e será recompensado pelo SENHOR que é justo, como foi exposto de diversas formas na carta anteriormente. Essa é uma conclusão lógica para essa carta.
Se por um lado a ressurreição deveria manter os coríntios “imoveis” (na os abale) também deveria fazer com que eles se movimentem e sirvam esperando a recompensa do SENHOR. É a convicção da ressurreição que motiva Paulo a sofrer pelo evangelho e plantar igrejas, e é ela que deve nos motivar a servir as nossas igrejas.
Ao invés de dividir a igreja e separar eles deveriam servir para que ela avance, afinal o SENHOR é quem vai julgar o trabalho de cada um porque ele é justo e conhece a intenção do coração.
Ainda que não houvessem tantos ministérios, podemos compreender que dedicar-se a obra do SENHOR na mente de Paulo tem pelo menos dois resultados
Evangelismo de não crentes
Edificação de crentes
Paulo lida comisso de forma bem tranquila entendendo que todos os aspectos de sua vida contribuem para isso, até seu trabalho. Fazer tendas para Paulo não era concorrência do ministério, mas contribuição.
Conclusão
Conclusão
Quando compreendemos o que motiva a nossa fidelidade a verdade de Cristo e o serviço cristão de forma direta ou indireta compreendemos o que não nos motiva. Qualquer profissional deve saber exatamente o que ele faz, e quando compreende isso ele também compreende o que ele não faz.
Quando entendemos o que motiva a fidelidade e serviço cristrão compreendemos também o que não deve motivar o cristão:
Status
Habilidades
Pessoas
Liderança
Benefícios
Carência
Recompensas
Princípios Eternos
Princípios Eternos
A Realidade da Ressurreição é o que nos motiva a não ouvirmos a sociedade
A Realidade da Ressurreição é o que nos motiva a não seguir os padrões do mundo
A Realidade da Ressurreição é o que nos motiva viver de forma distinta ainda que eu perca privilégios
A Realidade da Ressurreição nos motiva a servir a igreja, mesmo quando não queremos
A Realidade da Ressurreição nos motiva a servir o mundo, mesmo quando ele nos persegue
A Realidade da Ressurreição nos lembra que Deus é justo e restaurará todas as coisas e seremos recompensados no reino.
Fidelidade e Serviço Cristão são Efeitos diretos da Esperança da Ressurreição
Fidelidade e Serviço Cristão são Efeitos diretos da Esperança da Ressurreição
Desafios
Desafios
Sirva ao SENHOR independente do ministério ou do pastor
Compreenda que a Ressurreição não é teórica é transformadora e poderosa