DIACONIA - Servindo Melhor à Igreja
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Da instituição do diaconato aos nossos dias, vem o Senhor Jesus honrando os que, apenas da aparente insignificância desse ofício, exercem-no de maneira amorosa e sacrificial, pois sabem que a essência não somente desse, mas de todos os ministérios, é o serviço.
Agora que você é diácono, conscientize-se da importância de seu ministério. É a partir do diaconato que os talentos do obreiro começam a multiplicar-se diante de Deus e dos santos.
Não pode haver diácono mais perfeito que o Senhor Jesus Cristo. Ele não veio para ser servido, mas para servir-nos com a própria vida (Mc 10:45).
No exercício da diaconia, você também não foi chamado para ser servido, mas para desdobrar-se em serviços a Cristo e à sua igreja. O diácono que não vive para servir a igreja de Deus, não serve para viver como servo de Cristo.
I. DEFINIÇÃO:
A palavra diácono é originária do vocábulo grego diákonos e significa, etimologicamente, ajudante, servidor, garçom e servo.
Na Grécia antiga, diácono era o encarregado de levar as iguarias à mesa, e manter sempre satisfeitos os convidados. No original, o vocábulo diaconiaostenta estes sentidos: distribuição de comida, socorro, ministério e administração. A palavra diácono aparece cerca de 30 vezes no Novo Testamento.
Finalmente, destaca a função que passou a existir na Igreja Primitiva a partir de Atos capítulo 6. Observemos, entretanto, que, nesta passagem de Atos dos Apóstolos, não encontramos a palavra diácono. O cargo é descrito, e o título não é revelado. A obviedade do texto, contudo, não deixa dúvidas: referia-se, de fato, ao ministério diaconal.
II. A INSTITUIÇÃO DO DIACONATO:
II. A INSTITUIÇÃO DO DIACONATO:
O diaconato é um ministério cristão que se originou de um fato social; surgiu de uma premente necessidade da Igreja Primitiva: o socorro às viúvas helenistas, ou seja, mulheres judias que falavam o grego (At 6:1-7). Do texto sagrado, apontemos alguma das razões que levaram os apóstolos a instituírem o diaconato:
O diaconato é um ministério cristão que se originou de um fato social; surgiu de uma premente necessidade da Igreja Primitiva: o socorro às viúvas helenistas, ou seja, mulheres judias que falavam o grego (At 6:1-7). Do texto sagrado, apontemos alguma das razões que levaram os apóstolos a instituírem o diaconato:
1. O crescimento da igreja. Do Pentecostes (Atos 2) à instituição do diaconato, a Igreja Primitiva cresceu de maneira vertiginosa. De aproximadamente três mil convertidos, passou logo a cinco mil; a partir daí, o rebanho do Senhor não mais parou de multiplicar-se (At 2:41; 4:4; 9:31). Crescendo o número de fiéis, cresceram também os problemas.
2. O descontentamento social. Relata-nos Lucas que “houve uma murmuração dos helenistas contra os hebreus, porque as viúvas daqueles estavam sendo esquecidas na distribuição diária” (At 6:1). Tal contingência não poderia esperar, exigia imediata solução. A queixa dos helenistas, a julgar pela iniciativa tomada pelos apóstolos, parece que tinha sério fundamento.
A situação que se desenhava deixou os apóstolos muito preocupados. Como israelitas, sabiam eles que a injustiça e a desigualdade sociais eram intoleráveis aos olhos de Deus (Dt 15:7; Is 1:17).
Acham alguns que a desigualdade social é um problema que cabe apenas ao governo resolver. Mas a Bíblia assim não ensina. Embora a igreja de Cristo seja um organismo espiritual e desfrute da cidadania celeste, ela é vista como uma comunidade administradora de uma justiça que tem de exceder a do mundo (Mt 5:20).
3. O comprometimento do ministério apostólico. Continuassem os apóstolos a suprir pessoalmente as necessidades das viúvas, haveriam de comprometer de forma irremediável as principais funções de seu ministério (At 6:2-4).
Como seria maravilhoso se os pastores seguissem o exemplo dos apóstolos! Infelizmente, não são poucos os que se acham de tal forma empenhados com os negócios materiais do rebanho, que já não têm tempo de orar, nem mais dão importância à exposição da Palavra. Será que ainda não perceberam ter sido o diaconato instituído justamente para que os pastores se entregassem amorosamente à oração e à proclamação dos conselhos de Deus?
4. A organização ministerial da igreja. Até a instituição dos diáconos, a igreja conhecia apenas o ministério apostólico. Eram os apóstolos responsáveis inclusive pelo socorro cotidiano. Com a instituição dos diáconos, porém, formou-se a base do ministério eclesiástico, o qual já tinha os anciãos (ou presbíteros) que mais tarde passaria a ser sinônimo de pastor e bispo.
Desde então, apesar das várias formas de governos eclesiásticos, a igreja vem funcionando a contento, cumprindo suas várias tarefas, tendo como base o modelo de Atos dos Apóstolos.
III. A NATUREZA DO DIACONATO:
III. A NATUREZA DO DIACONATO:
Pela Bíblia, a função básica do diácono é a assistência social. Se um diácono não se presta a este serviço, não pode ser considerado como tal. É qualquer outra coisa, menos diácono.
Tão nobre é esta tarefa que os SETE foram biblicamente ordenados. Da leitura de Atos 6:6: “E os apresentaram ante os apóstolos e estes, orando, lhes impuseram as mãos”.
A instituição do diaconato foi inspirada pelo Espírito Santo. Basta ler os versículos iniciais de Atos capítulo 6, para se chegar a essa conclusão mais que óbvia. Assim como os apóstolos haviam sido chamados para auxiliar a Jesus, foram os diáconos separados para ajudar os apóstolos e pastores. Não se admite, pois, que os diáconos façam oposição ao pastor; foram eles chamados justamente para ajudá-lo.
A instituição do diaconato foi apoiada pela igreja, ou seja, contou com a aprovação de toda a igreja de Jerusalém que, em seu nascedouro, representava a assembleia dos santos.
Os diáconos foram formalmente ordenados. A passagem de Atos 6:6 é claríssima: “e os apresentaram ante os apóstolos”. Não foram os sete separados em segredo, mas consagrados ante a congregação. Contaram eles, consequentemente, com o apoio tanta da igreja quanto do magistério apostólico.
Os diáconos receberam formalmente a imposição de mãos. Se não são ministros os diáconos, por que a oração e a imposição de mãos?
“Escolhei, pois, irmãos, dentre vós, sete varões(...) aos quais constituamos sobre este importante negócio” (At 6:3).
Com isso, vemos que o diácono não é um mero auxiliar da igreja, haja vista que Paulo arrola-o juntamente com os bispos ao discorrer sobre o ministério cristão (1Tm 3).
IV. JESUS, O DIÁCONO DOS DIÁCONOS:
IV. JESUS, O DIÁCONO DOS DIÁCONOS:
Foi o Senhor um diácono em tudo perfeito. Na declaração que faz Ele, em Marcos 10:45, encontramos a variante da palavra diakonia duas vezes: “O Filho do Homem também não veio para ser servido (diakonêthênai), mas para servir (diakonêsai)e dar a sua vida em resgate de muitos”.
Ele era Senhor, e servia a todos. Era o rei prometido, mas se dizia servo dos servos de Deus. Deveria estar à mesa, mas ei-lo a lavar os pés aos discípulos (Jo13:5). A fim de assumir a sua diaconia, Jesus despojou-se de suas prerrogativas, assumiu a nossa forma e pôs-se a servir indistintamente a todos (Fp 2:1-11). Este é o nosso Senhor; Diácono dos diáconos!
O ministério diaconal reveste-se de especial importância à igreja de Cristo. Não o menospreze. Não o tenha como um degrau para se alcançar outros cargos e ministérios.
V. AS QUALIDADES DO DIÁCONO:
V. AS QUALIDADES DO DIÁCONO:
As qualificações diaconais são os requisitos imprescindíveis que tornam o obreiro cristão apto a exercer o ministério de socorro aos necessitados e de serviço aos santos. Tais qualificações acham-se descritas em Atos 6:3 e na Primeira Epístola de Paulo a Timóteo 3:8-13. Em ambas as passagens, há virtudes e requisitos, que só encontraremos em pessoas de raríssimo valor.
Diferentemente do escravo do Antigo Testamento, de quem era requerida apenas uma cega obediência, o diácono do Novo Testamento viria a ocupar um lugar de destaque na igreja de Cristo. Não seria ele um servo comum; erguer-se-ia como ministro. Eis porque lhe são reclamadas qualificações tão distinguidas.
Sem os requisitos que a seguir descreveremos, sua missão jamais será cabalmente cumprida, pois todo o seu trabalho acha-se estruturado em torno de um relacionamento amoroso e eficiente com a igreja de Cristo.
1. Tenha reputação (At 6:3). Originária do vocábulo latino reputatione, a palavra reputação significa celebridade e renome. É o nosso crédito pessoal. O diácono haverá de ser um esposo exemplar, um pai responsável e prestimoso, um cidadão honesto e cumpridor de seus deveres.
No original grego, a palavra reputação (marturouménous) significa também testemunho. Devem os diáconos, portanto, desfrutar de um inconfundível atestado público.
2. Viva cheio do Espírito Santo (At 6:3). Nós, pentecostais, incentivamos que todo o crente viva cheio do Espírito Santo cada dia (Ef 5:18). O diaconato é uma função espiritual e necessita da ação e direção do Espírito de Deus.
3. Tenha muita sabedoria (At 6:3). De acordo com a ótica bíblica, a sabedoria é a forma como vivemos, agimos e reagimos às circunstâncias. Esse era o tipo de sabedoria que os apóstolos esperavam encontrar nos diáconos. Não buscavam necessariamente homens diplomados. A sabedoria espiritual não é adquirida nos livros comuns ou nas universidades. Vejamos como se adquire a verdadeira sabedoria:
3. Tenha muita sabedoria (At 6:3). De acordo com a ótica bíblica, a sabedoria é a forma como vivemos, agimos e reagimos às circunstâncias. Esse era o tipo de sabedoria que os apóstolos esperavam encontrar nos diáconos. Não buscavam necessariamente homens diplomados. A sabedoria espiritual não é adquirida nos livros comuns ou nas universidades. Vejamos como se adquire a verdadeira sabedoria:
a) Lendo a Bíblia diariamente. Quanto não temos de aprender dos profetas e dos apóstolos! Foram estes sábios divinamente inspirados a espargir luz onde só havia trevas. Leiamos a Bíblia regularmente, sistematicamente, devocionalmente. Verificaremos o quanto aumentará nossa sabedoria cotidiana.
b) Orando. Faz muito bem o diácono que se dedica diariamente à oração. Com o passar do tempo, haverá você de constatar que Deus honrará o seu ministério como o fez a Estevão e Filipe.
c) Cultivando o temor a Deus. O princípio da sabedoria é o temor a Deus (Pv 1:7). Esse temor, que pode ser interpretado como a mais profunda e singular reverência ao Todo-Poderoso, força-nos a cultivar uma vida de genuína espiritualidade.
4. Seja honesto. “Da mesma sorte os diáconos sejam honestos” (1Tm 3:8). A palavra honestidade significa: seriedade, honradez, respeito. Em virtude de suas obrigações, o diácono tem de se mostrar incorruptível. É ele quem estará a lidar com os tesouros dos santos. Caso não seja honesto, agirá como Judas que lançou mão de quanto se depositava na bolsa de Cristo (Jo 12:6).
4. Seja honesto. “Da mesma sorte os diáconos sejam honestos” (1Tm 3:8). A palavra honestidade significa: seriedade, honradez, respeito. Em virtude de suas obrigações, o diácono tem de se mostrar incorruptível. É ele quem estará a lidar com os tesouros dos santos. Caso não seja honesto, agirá como Judas que lançou mão de quanto se depositava na bolsa de Cristo (Jo 12:6).
5. Não tenha língua dobre (1Tm 3:8). O diácono assim tem sempre duas palavras; uma para cada ocasião. Ele é falso, caluniador, peçonhento. Está sempre pronto a trair os melhores amigos, e a semear inimizades entre os companheiros.
5. Não tenha língua dobre (1Tm 3:8). O diácono assim tem sempre duas palavras; uma para cada ocasião. Ele é falso, caluniador, peçonhento. Está sempre pronto a trair os melhores amigos, e a semear inimizades entre os companheiros.
No original grego, a expressão língua dobresignifica língua-dupla e fofoqueiro. É aquele que não sabe guardar segredo; está sempre presto a arruinar a reputação alheia. Vê coisas que jamais existiram; fala daquilo que nunca houve. O bom diácono é discreto; sabe guardar segredo.
No original grego, a expressão língua dobresignifica língua-dupla e fofoqueiro. É aquele que não sabe guardar segredo; está sempre presto a arruinar a reputação alheia. Vê coisas que jamais existiram; fala daquilo que nunca houve. O bom diácono é discreto; sabe guardar segredo.
A discrição é uma das qualidades essenciais para o exercício do diaconato. É a qualidade de quem é prudente, sensato e que sabe guardar segredo.
A discrição é uma das qualidades essenciais para o exercício do diaconato. É a qualidade de quem é prudente, sensato e que sabe guardar segredo.
No exercício do diaconato, você certamente presenciará muitos fatos comprometedores. Se você não for prudente, poderá arruinar preciosas vidas e reputações que vêm sendo construídas há décadas. Portanto, saiba controlar a própria língua. Em casos graves, procure diretamente o seu pastor.
6. Abstenha-se de bebidas alcoólicas. “... Não dado a muito vinho” (1Tm 3:8). Se lermos as Sagradas Escrituras, deparar-nos-emos com homens e mulheres piedosos que beberam. Todavia, há que se responder a uma outra pergunta: É conveniente? Responde o apóstolo Paulo: “Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm; todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei tomar por nenhuma” (1Co 6:12).
6. Abstenha-se de bebidas alcoólicas. “... Não dado a muito vinho” (1Tm 3:8). Se lermos as Sagradas Escrituras, deparar-nos-emos com homens e mulheres piedosos que beberam. Todavia, há que se responder a uma outra pergunta: É conveniente? Responde o apóstolo Paulo: “Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm; todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei tomar por nenhuma” (1Co 6:12).
Como diria Salomão, o vinho é escarnecedor (Pv 20:1). Como pode um diácono, nessas condições, servir a obra de Deus? Como pode cuidar dos outros se não cuida bem do próprio ser?
7. Não seja “louco por dinheiro”. “Não cobiçosos de torpe ganância” (1Tm 3:8). A expressão pode ser entendida como: não amante do lucro, não mercenário. Tecnicamente foi Judas o primeiro diácono. E que péssimo diácono foi ele! Amou tanto o dinheiro, que pelo dinheiro foi arruinado
7. Não seja “louco por dinheiro”. “Não cobiçosos de torpe ganância” (1Tm 3:8). A expressão pode ser entendida como: não amante do lucro, não mercenário. Tecnicamente foi Judas o primeiro diácono. E que péssimo diácono foi ele! Amou tanto o dinheiro, que pelo dinheiro foi arruinado
8. Que ele tenha uma fé pura (1Tm 3:9), de conformidade com as Sagradas Escrituras, e as tenha como a única regra de fé e prática. Que sustente a sã doutrina, e não evidencie quaisquer desvios no que tange à ortodoxia.
9. Eduque os filhos e administre bem a família. A vida conjugal do diácono tem de ser um exemplo. Demos atenção à recomendação do apóstolo: “Sejam maridos de uma mulher, e governem bem a seus filhos e suas próprias casas” (1Tm 3:12). O diácono terá de ser fiel à esposa. E que jamais se dê aos namoricos e flertes!
9. Eduque os filhos e administre bem a família. A vida conjugal do diácono tem de ser um exemplo. Demos atenção à recomendação do apóstolo: “Sejam maridos de uma mulher, e governem bem a seus filhos e suas próprias casas” (1Tm 3:12). O diácono terá de ser fiel à esposa. E que jamais se dê aos namoricos e flertes!
Governar a casa não é somente trazer os filhos sob disciplina nem manter perfeita sintonia com a esposa, mas suprir-lhe todas as carências e demandas; ser responsável os compromissos; fazer com que as rendas da família sejam bem empregadas. Afinal, terá o diácono de, em algumas igrejas, administrar os bens materiais destas. Se não sabe lidar com o próprio dinheiro, como lidará com o dinheiro dos santos? Ao alistar as qualificações para o diaconato, Paulo recomenda: “E também estes sejam primeiro provados, depois sirvam, se forem irrepreensíveis” (1Tm 3:10).
Governar a casa não é somente trazer os filhos sob disciplina nem manter perfeita sintonia com a esposa, mas suprir-lhe todas as carências e demandas; ser responsável os compromissos; fazer com que as rendas da família sejam bem empregadas. Afinal, terá o diácono de, em algumas igrejas, administrar os bens materiais destas. Se não sabe lidar com o próprio dinheiro, como lidará com o dinheiro dos santos? Ao alistar as qualificações para o diaconato, Paulo recomenda: “E também estes sejam primeiro provados, depois sirvam, se forem irrepreensíveis” (1Tm 3:10).
A provação diaconal de que fala o apóstolo é um tempo de experimentação, no qual estará a igreja a conhecer o candidato, e o candidato estará a inteirar-se melhor de suas condições e limites. Trata-se de um período de treinamento e preparo que antecede a ordenação do obreiro ao diaconato, e tem por objetivo aferir se ele reúne, ou não, os requisitos básicos para exercer esse ministério.
A pessoa deve primeiramente ser provada para depois ser consagrada caso seja aprovada.
VI. COMO SERVIR A SANTA CEIA:
VI. COMO SERVIR A SANTA CEIA:
1. Cuidados que deve ter o diácono durante a celebração da ceia. Sendo a Santa Ceia a mais solene reunião da Igreja, deve o diácono atentar às seguintes recomendações:
1. Cuidados que deve ter o diácono durante a celebração da ceia. Sendo a Santa Ceia a mais solene reunião da Igreja, deve o diácono atentar às seguintes recomendações:
a)Certifique-se de que a mesa da Santa Ceia esteja devidamente preparada.
b)Verifique se os elementos – o pão e o suco de uva – foram providenciados. Não os deixe faltar. Procure saber com antecedência se no dia da Ceia haverá alguma igreja visitante. Em caso positivo faça uma provisão extra.
c) Dê toda a assistência ao celebrante a fim de que este, no transcorrer do ato, não venha a sentir-se isolado ou estressado. Esteja sempre atento; ao menor sinal de seu pastor, ou do celebrante, apresente-se.
d)Aproximando-se de alguém para servir o pão e o vinho, recite de forma solene: “Em memória do corpo do Senhor.”
e) Tenha cuidado para que a bandeja de cálice não vire. Se isso acontecer, e o suco cair no chão, absorva-o num guardanapo.
2. Cuidados que o diácono deve ter com a sua roupa e higiene pessoal. Durante a Santa Ceia, é recomendável ao diácono utilizar uma roupa limpa, bem passada e que reflita a sua condição de auxiliar direto do pastor. Devem ser evitadas as roupas com cores escandalosas.
2. Cuidados que o diácono deve ter com a sua roupa e higiene pessoal. Durante a Santa Ceia, é recomendável ao diácono utilizar uma roupa limpa, bem passada e que reflita a sua condição de auxiliar direto do pastor. Devem ser evitadas as roupas com cores escandalosas.
Recomenda-se que, durante o partir do pão, estejam os diáconos com os paletós fechados a fim de que suas gravatas não toquem os elementos da Santa Ceia e nem às pessoas. Se não estiverem de paletó, que usem um prendedor adequado.
Mantenha as unhas sempre cortadas e limpas, pois você estará a manusear os elementos da Ceia. A higiene das mãos, pois, indispensável. Não as perfume; pode impregnar as vasilhas e os elementos a serem distribuídos. Evite desodorantes e fragrâncias fortes. Certamente levará muitas pessoas a terem reação alérgica. Se estiver resfriado, não sirva a Ceia.
Servir a Santa Ceia é uma elevadíssima honra. Empenhemo-nos, pois, buscando ser um obreiro zeloso. Recomendamos a leitura do capítulo 11 da Primeira Epístola de Paulo aos Coríntios. É o trecho que fala sobre a instituição da Santa Ceia.
VII. COMO RECOLHER AS OFERTAS:
VII. COMO RECOLHER AS OFERTAS:
No momento de se recolher os dízimos e as ofertas, conscientize-se o diácono de que está a desempenhar uma função das mais nobres. Estará ele a receber os bens que os santos consagraram ao Senhor. Porte-se o diácono, pois, de maneira reverente e santa. Nada de brincadeiras nem inconveniências. Esteja também preparado às mais diversas situações. Nesse momento, deparar-se-á com pessoas que não poderão contribuir; outras há que não quererão contribuir; e outras ainda que ignoram o porquê de contribuir.
Encare o recolhimento de ofertas como um ato de adoração. É um momento de ações de graças, no qual os santos reafirmam o seu compromisso para com o senhorio de Cristo. Este é um ato cultual, não um rito mercantilista. Poderá, você, dizer a cada irmão de quem receber a oferta: “Que Deus o abençoe!” Ou: “Que Deus lhe multiplique os bens!”
1. Orientações importantes quanto ao recolhimento das ofertas:
1. Orientações importantes quanto ao recolhimento das ofertas:
a) Não constranja ninguém a contribuir. Ao passar por uma pessoa, e verificar que esta não se acha com a oferta na mão, não insista. Desvie discretamente a salva. Ore para que esta pessoa tenha condições de contribuir da próxima vez.
b) Se o banco for muito grande, recolha as ofertas juntamente com outro diácono. Evite passar por entre as pernas dos irmãos (principalmente das moças e senhoras). Afinal, uma das características do diácono é a cortesia.
c) O ideal é que se comece a recolher as ofertas a partir da porta central do santuário em direção ao púlpito. Enquanto a congregação está a cantar, os diáconos, desde a porta frontal da igreja, começarão a recolher as ofertas. Chegando ao púlpito, e já encerrada a coleta, dirigir-se-ão os diáconos à secretaria, onde entregarão as ofertas e os dízimos ao tesoureiro.
d) Caso os diáconos também sejam encarregados da contagem das ofertas, que esta tarefa seja feita por, pelo menos, três ou quatro, a fim de que nenhuma suspeita exista contra eles.
Enquanto uma parte dos diáconos estiver recolhendo as ofertas, a outra permanecerá de vigia próximo à porta. Isto pode evitar surpresas desagradáveis. No caso de uma abordagem à mão armada, não reaja. Porte-se com prudência e vigilância, pois de sua atitude sábia depende a vida de muitos inocentes.
O ideal é que todos os dízimos e ofertas sejam entregues na casa do tesouro (Ml 3:10). Se alguém quiser entregar-lhe o dízimo, ou a oferta, peça-lhe gentilmente que o faça na tesouraria da igreja. Se for imprescindível que receba a oferta ou dízimo, leve-o imediatamente à igreja. Não os esqueça consigo nem os tome emprestados. O dinheiro não é seu; pertence à igreja de Jesus.
Recomendamos, além disso, que os diáconos sejam um exemplo no que tange à mordomia cristã. Afinal, como recolheremos as ofertas aos santos, se não formos um padrão nesse sentido?
VIII. COMO DESENVOLVER A FILANTROPIA CRISTÃ:
VIII. COMO DESENVOLVER A FILANTROPIA CRISTÃ:
Na maioria de nossas igrejas, a filantropia acha-se apenas limitada à Campanha do Quilo. Por causa da rotina a que vêm sendo submetida, essa iniciativa já não surte os resultados esperados. Quando muito, consegue-se aprontar umas poucas cestas básicas. E quase sempre se deixa de lado outras necessidades igualmente inadiáveis: saúde, educação, vestuário etc.
Deixaremos aqui algumas sugestões que poderão ser consideradas pelos diáconos. São sugestões simples, mas que têm abençoado muita gente.
1. Campanha do quilo. Ela é por demais conhecida nas ICPI’s. Pode-se dedicar tanto gêneros alimentícios quanto dinheiro. A fim de que este empreendimento tenha êxito é mister seja bem divulgado.
Se possível, distribuir-se-á entre os membros da igreja um cartão, indicando o gênero a ser trazido. Dessa forma, há de se evitar que tenhamos alguns gêneros em demasia, e outros em quantidades irrisórias. No dia aprazado, geralmente após a Santa Ceia, os presentes, em atitude de adoração, encaminhar-se-ão para o altar onde depositarão a sua oferta.
2. Campanha do agasalho. No mês que antecede o inverno, recolha roupas e cobertores. Distribua-os aos mais necessitados. Não se esqueça, porém, da lavagem e do conserto das roupas para que estas tenham um aspecto agradável. Busque o auxílio da Sociedade Auxiliadora Feminina Pentecostal (SAFP). É uma parceria que dá resultado.
3. Campanha do material escolar. Arrecade-o junto à igreja, no mês que antecede o início das aulas. Depois, reparta-o entre os alunos mais carentes.
4. Campanha missionária. Inteire-se das dificuldades que os missionários da SIM (Secretaria Internacional de Missões) enfrentam no campo. Em seguida, fale com o seu pastor, e inicie uma campanha a fim de dar o suporte necessário àqueles que se dedicam à evangelização.
5. Promoção de empregos. Busque manter um bom relacionamento com os empresários de sua cidade a fim de providenciar colocações aos desempregados. Organize um arquivo com os nomes dos desempregados, e outro com as vagas oferecidas. Essa iniciativa, conforme você haverá de constatar, dará excelentes resultados.
IX. O DIÁCONO COMO PORTEIRO:
IX. O DIÁCONO COMO PORTEIRO:
Porteiro é o que guarda a porta. É o obreiro especialmente treinado para vigiar as portas do templo, e recepcionar os que chegam ao templo para adorar a Deus. Esta função, geralmente, é exercida pelos diáconos. No Antigo Testamento, esta função cabia aos levitas (I Cr 23:5; 26:12).
Os porteiros do Templo formavam uma classe importante em Israel. Em virtude de sua função, que também incluía a proteção das ofertas e do tesouro sagrado (I Cr 26:20), eram divididos em turnos regulares, pois as portas da casa de Deus tinham de ser vigiadas dia e noite.
1. Recomendações ao trabalho do diácono como porteiro. Embora os diáconos, que atuem como porteiros, não sejam levitas nem estejam a guardar o Templo, em Jerusalém, devem eles observar as seguintes recomendações, pois o seu trabalho é igualmente importante:
a) Tenha sempre em mente que, na função de porteiro, você está lidando com pessoas de diferentes temperamentos e caráter. Portanto, esteja preparado para enfrentar as mais diversas situações.
b)Mantenha-se continuamente em oração e vigilância. Não se deixe surpreender pelo adversário.
c) Vista-se com discrição e elegância, pois é através do porteiro que vem a primeira impressão que o visitante terá da igreja.
d)Apresente-se de barba feita e cabelos curtos penteados. Nada de perfumes fortes.
e) Ao recepcionar um visitante, procure saber o nome dele; trate-o com respeito; busque-lhe um lugar adequado.
f) Tratando-se de um visitante não-crente, arrume-lhe um lugar perto de alguém que, durante o culto, preste-lhe a devida assistência. Providencie-lhe um Hinário e uma Bíblia a fim de que ele não se sinta deslocado.
g) Esteja atento às crianças. Não as deixe sair à rua; não permita que elas fiquem entrando e saindo do templo, levando a irreverência à casa de Deus.
h) Esteja sempre preparado para ajudar as pessoas enfermas, deficientes e idosos, principalmente se houver escadas no templo.
i) Enquanto a congregação estiver orando, permaneça atento; não feche os olhos. Devemos “orar e vigiar” (Mt 26:41), mas enquanto uns oram o diácono deve vigiar.
j)Mantenha-se atento ao que ocorre fora do recinto do templo. Não se distraia com o culto. Embora isso seja custoso, é necessário para que os outros adoradores possam cultuar a Deus em segurança.
k) Quanto à pontualidade, chegue antes do culto iniciar; em seu término não se apresse a sair. O seu pastor está sempre precisando de sua ajuda.
Outras situações existem que, aqui, não foram consideradas. Mantenha-se, por isso, sempre atento. Em caso de dúvida, procure a orientação de seu pastor.
X. O DIÁCONO COMO EVANGELISTA:
X. O DIÁCONO COMO EVANGELISTA:
Filipe não se limitou à diaconia. Era-lhe este ministério uma amorosa oportunidade de proclamar o Evangelho de Cristo. Não sei qual o espaço de tempo que vai da instituição do diaconato à evangelização da gente samaritana. O que sei é que bastou esse tempo para que o diácono Filipe se destacasse como um dos maiores evangelistas da Primitiva Igreja (At 8:5-8).
O verdadeiro “diácono evangelista” nunca é constrangido por ninguém ou não depende de incentivo. O Espírito Santo o constrange. O amor pelas almas o move. A vocação divina o inspira e anima. Ele é capaz de exclamar como Paulo:“sobre mim pesa a obrigação (...) e ai de mim se não pregar o evangelho” (1Co 9:16-b). Porém, o seu principal dever é servir e não pregar. Ainda que você pregue melhor que seu pastor, não se prevaleça disso. Dê-lhe todo o suporte a fim de que ele se dedique à oração e à exposição da Palavra. Caso tenha você outra chamada específica, não se apresse; no devido tempo ela acontecerá. Até lá, cumpra rigorosamente o seu diaconato.
Sirva bem como diácono. Mas sempre que houver oportunidade, faça o trabalho de um evangelista. Além da evangelização pessoal, que é uma obrigação de todo crente, deve o diácono aproveitar as ocasiões que lhe propiciam o seu ministério a fim de conduzir as pessoas a Cristo. Eis algumas sugestões a serem consideradas:
1. Recepcione bem as pessoas. Se você atua como porteiro ou recepcionista, dispõe de excelentes oportunidades para mostrar o seu amor e afeição por aqueles que ainda não aceitaram a Cristo. Seja, portanto, atencioso e cortês com os visitantes não-crentes. Você verificará que, mesmo sem falar explicitamente de Cristo a essas pessoas, estará pregando-lhes o Evangelho. Devemos pregar a Cristo; se for preciso, usar palavras.
Se você souber recepcionar os visitantes, levando-os a se sentirem bem na casa de Deus, certamente terão eles maiores possibilidades de virem a se encontrar com Cristo.
2. Evangelizando os que passam em frente ao templo. Se a sua igreja fica próxima à rua, convide os caminhantes a entrarem para ouvir a Palavra de Deus. Fale, pois, com o seu pastor acerca de suas preocupações evangelísticas. Certamente, destacará ele outro diácono para que fique em seu lugar; enquanto este permanece à porta, estará você convidando os pedestres.
3. Distribua folhetos. Você poderá também distribuir folhetos e outras literaturas tanto aos não-crentes que visitam a igreja como também aos que passam defronte do templo, mas que não querem entrar para assistir ao culto.
4. Durante os apelos. Muitas pessoas, por causa de sua timidez, enfrentam enormes dificuldades para irem à frente receber oração. Portanto, fique atento se há alguém que entregou sua vida a Jesus. Acompanhe-o, dobre os joelhos com ele e por ele interceda. Ajude o pecador exausto e sobrecarregado aos pés da cruz.
XI. O DIÁCONO COMO VISITADOR:
XI. O DIÁCONO COMO VISITADOR:
A visita, seja para pessoas enfermas ou não, é de muita importância. Segundo o apóstolo Tiago ela faz parte da religião pura e verdadeira (Tg 1:27), porém ao projetar uma visita deve-se observar se toda a família é evangélica. Quando toda a família é crente a visita pode se tornar mais descontraída e com maior liberdade, porém não se deve abusar do horário.
Sempre que possível, é bom consultar a família ou a pessoa que será visitada, sobre qual o melhor horário para uma visita em seu lar. O tempo para uma visita deve ser administrado de maneira sábia, endo a mais rápida de 5 minutos e mais longa não deve ultrapassar 1 hora. Os assuntos não devem divagar muito, procure sempre conduzir a visita no seu principal objetivo evitando perda de tempo.
Os horários mais recomendáveis são das 10h às 11h e das 14h às 17h. Nunca se deve visitar lares no horário das refeições, nem em dias especiais como: dia das mães, dia dos pais, natal, ano novo, etc, pois nessas ocasiões são comuns as reuniões familiares.
Quando Jesus enviou os setenta para uma missão, enviou-os de dois em dois (Lc 10:1). O grupo de visita não deve ter mais que três pessoas. Lembre-se que você fará uma visita e não um culto.
As visitas podem ser classificadas como:
1. Visita de rotina: É aquela que o diácono faz em condições normais, sem que haja alguma necessidade especial da família ou pessoa a ser visitada.
2. Visita a enfermos: Quer seja no lar ou no hospital, esta tem a finalidade de orar pelo enfermo, confortá-lo e animá-lo a permanecer na dependência de Deus.
Deve ser uma visita bem rápida, com a leitura e algum comentário da palavra de Deus e oração. Não se deve contar história de outros que tiveram a mesma doença, ou qualquer outra, e morreram.
Nunca se deve levar crianças neste tipo de visita, pois estas não somente poderão perturbar a tranquilidade do enfermo, como também correm o risco de contrair algum tipo de vírus. Se o estado do enfermo for grave, deve-se entrar no quarto um por vez, enquanto os outros permanecem na sala em espírito de oração.
Nunca se sente na cama do doente, isso pode trazer desconforto a ele e em certos casos até prejudicar o funcionamento de aparelhos (tubo de oxigênio, mangueiras de soro e outros). Evite tocar no doente, pois ele pode sentir dores localizadas que você desconhece. Ao orar por ele, se colocar as mãos, faça-o levemente, de maneira que nem sinta o peso delas.
3. Visita a crentes afastados: É muito comum, neste tipo de visita, ouvirmos muita reclamação, críticas e até acusações. Portanto, para que a visita tenha bons resultados o obreiro deve estar preparado para ouvir tudo sem perder o controle. Lembre-se, você foi ali para resgatá-lo, então não deve condená-lo. Tenha Jesus como exemplo em cada argumentação e nunca algum pastor ou crente.
4. Visitas evangelísticas: Tenha o cuidado de não agredir as pessoas através dos seus objetos (imagens ou outros) de culto. Ainda que saibamos que não são verdadeiros, não devemos exigir que os mesmos sejam retirados ou destruídos enquanto a pessoa não tiver se convertido e provado a alegria da salvação.
5. Visita a pessoas deprimidas: Estas pessoas estão geralmente machucadas e, portanto, muito sensíveis, por isso deve-se ser bem discreto neste tipo de visita. Deve-se evitar perguntar, ou mesmo falar sobre o acontecido, para que a pessoa não volte a reviver os momentos difíceis que já passou.
Leia alguns textos bíblicos confortadores falando pouco, deixando que o Espírito Santo use a palavra de Deus para confortar os corações. Não peça para a pessoa que está em crise orar, é mais edificante se cada membro do grupo fizer uma oração levando a pessoa ou a família aos pés do Senhor. No caso de pessoas que perderam seus familiares nunca peça nenhum pertence do(a) falecido(a).
CONCLUSÃO:
CONCLUSÃO:
Jimmy Carter, Ex-Presidente dos Estados Unidos da América, era diácono. Quando ia ao templo batista fazia questão de ficar na porta como diácono. Via seu trabalho de diácono não como um rebaixamento de cargo, mas na verdade como o principal e permanente trabalho que podemos prestar a Deus e a seu povo.
Agora que você é diácono, saiba que servir à mesa do Senhor não é apenas um dever; é uma honrosa alegria e privilégio. Cuide das viúvas e dos órfãos; assim faria o Senhor Jesus se estivesse em seu lugar. Como você recebeu um serviço, apresente resultados.
Agora que você é diácono, recepcione a todos com um sorriso sincero. Não faça distinção entre ricos e pobres, porque quem enriquece a todos é o Senhor. Trate as crianças com amor e terna tolerância; Jesus também foi menino.
Zele cada dia pelo ministério e talentos que lhe concedeu o Espírito Santo. Multiplique cada um deles. Se no pouco você for fiel, no muito será colocado. Trate as coisas e pessoas da igreja com todo o carinho, afinal ela é a noiva de Cristo.
BIBLIOGRAFIA:
Andrade, Claudionor Corrêa de.“Manual do Diácono”. 2ª edição. CPAD: Rio de Janeiro, 2000.
CÂMARA, Samuel e Nemuel Kessler - “Administração Eclesiástica”.5ª edição.CPAD: Rio de Janeiro, 1997.
FERREIRA, Ebenézer Soares. “Manual da Igreja e do Obreiro”.4ª edição. JUERP: Rio de Janeiro, 1985.
GUIMARÃES, João Batista. “Manual do Obreiro”. 1ª edição. DEREP: São Paulo, 2000.
Navlor, Robert E. “O Diácono na Bíblia”. 4ª edição. JUERP: Rio de Janeiro, 1982.
Pearlman, Myer. “Conhecendo as Doutrinas da Bíblia”. 27ª Impressão. Vida: São Paulo, 1999.
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deveres do diacono e DA DIACONISA CONFORME O REGIMENTO INTERNO DA ICPI, EDIÇÃO ANO 2022
CAPÍTULO IV
DOS REQUISITOS E ATRIBUIÇÕES DOS (AS) DIÁCONOS/DIACONISAS
Art. 95 – Os (as) Diáconos/Diaconisas serão consagrados com base nas orientações bíblicas, pelo Ministério do Campo; atendendo todas as exigências do R.I. da ICPI, tendo o Pastor Presidente autonomia junto com o Ministério Local, para que os candidatos a diácono (isa) firmem compromisso solene de fidelidade, com as mãos sobre a Bíblia e este Regimento.
Art. 96 - São requisitos básicos espirituais e morais exigidos na consagração de Diáconos/Diaconisas:
I - Gozar de bom conceito na Igreja e do respeito da comunidade onde vive;
II - Ter vida irrepreensível e ser “cheio do Espírito Santo e de sabedoria” (At 6.3);
III - Ter as qualidades descritas em 1 Timóteo 3.8-13;
IV - Ser membro atuante da Igreja há, no mínimo, 1(um) ano, demonstrando habilidade para o serviço diaconal;
V - Acatar e defender plenamente as doutrinas bíblicas sobre contribuições de dízimos e ofertas e ser fiel dizimista;
VI - Ser instruído e possuir bons conhecimentos bíblicos;
VII - Acatar e defender a linha doutrinária da ICPI e os preceitos deste Regimento;
VIII - O cônjuge do candidato deverá ser membro da ICPI;
IX - Apresentar até 10(dez) dias antes da Convenção:
a) -Certidão negativa dos órgãos de proteção ao crédito;
b) -Certidão de distribuição de feitos cíveis, e, em caso de Certidão Positiva, os processos devem estar arquivados quando o candidato for qualificado como réu;
c) -Atestado de antecedentes criminais e, em caso de Certidão Positiva, os processos devem estar arquivados;
d) -No caso de ser casado (a), apresentar a respectiva certidão de casamento.
Art. 97 - Compete aos (às) Diáconos/Diaconisas:
I - Exercer o Ministério Social, informando-se das necessidades e problemas de saúde das viúvas, órfãos e pessoas carentes pertencentes à Igreja, para que sejam tomadas as providências cabíveis;
II - Cuidar dos bens materiais da Igreja Local onde servem, adotando as providências que lhes sejam possíveis e informando ao Pastor ou Ministério Local, aquilo que depender de decisão superior;
III - Coletar contribuições da Igreja, quando determinado pelo Pastor ou dirigente do culto;
IV - Preparar a Mesa da “Ceia do Senhor” nos dias determinados, conforme orientação;
V - Distribuir os elementos da “Ceia do Senhor” (o pão e o cálice), conforme orientação do celebrante;
VI - Entregar às viúvas, órfãos e pessoas necessitadas os donativos fornecidos pela Igreja;
VII - Colaborar com o Pastor em tudo que lhe for possível, para o bem da Igreja.
PARÁGRAFO ÚNICO – Os (as) Diáconos/Diaconisas serão credenciados (as) pelo Campo a que estiverem vinculados (as) e exercerão suas atividades nas Igrejas e Congregações do referido Campo.