O Nosso Deus Lutará Por Nós - Neemias 4.1-23

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Transcript
Introdução
A Escritura Sagrada nos mostra que o Deus que servimos, todas as coisas conhece, e tudo o que acontece está debaixo da sua vontade. No capítulo anterior estudamos sobre a ação de um homem diante de Deus. Vimos as estratégia para reconstruir a cidade de Jerusalém.
No capítulo que estamos, encontramos um resumo do que aconteceu durante os 52 dias de reconstrução dos muros de Jerusalém. O capítulo terceiro, apresentou a fúria dos inimigos ao reconstruir. No segundo capítulo também é apresentado a fúria e os intentos do inimigo para paralisar a reconstrução da cidade.
Sempre que o povo de Deus se levanta para fazer a Sua obra, o inimigo procura formar ardis de paralisar a obra que está em andamento. Eles tentam de todas as formas possíveis, maldizendo, criando intrigas, procurando expor negativamente, para que de alguma forma, o cristão não de continuidade.
Desde os tempos antigos encontramos todos os esforços para extirpar o cristianismo. O cristão é mau visto por aqueles que não creem na divindade de Jesus Cristo.
O texto em apreço demonstra claramente que a vida cristã é uma guerra contínua. Muitos métodos foram aplicados para prejudicar, paralisar a obra e como Neemias reagiu foi olhar para a boa mão do Senhor e esperar no Senhor.
Neemias olha para o Pai e espera nEle, sabe que somente o Senhor pode conduzir e trazer vitória nas batalhas, a vitória não o ato de vencer, mas é viver sob a vontade de Deus o Pai. Neemias prepara o povo, mas não ataca com braços, mas com o joelho, ele sabe que um cristão que dobra seus joelhos, tem suas orações ouvidas pelo Pai celestial, e aguarda no Pai. A maior vitória que se pode receber é depender do Pai.
O tema que iremos debruçar-nos será O Nosso Deus Lutará Por Nós, seremos levados a três momentos, contra o Intento do Inimigo, quando estiver fraco e na estratégia de proteção.
1. Contra o Intento do Inimigo. vs. 1-3
Neemias 4.1–3 NAA
1 Quando Sambalate ouviu que nós estávamos reconstruindo a muralha, ficou irado e indignado, e começou a zombar dos judeus. 2 Na presença de seus irmãos e do exército de Samaria ele disse: — O que é que esses judeus fracos estão fazendo? Vocês vão permitir que eles continuem? Será que vão oferecer sacrifícios? Pensam que podem acabar a obra num só dia? Será que as pedras que foram queimadas poderão renascer daqueles montões de pó? 3 Tobias, o amonita, estava com Sambalate e disse: — Mesmo que reconstruam, se vier uma raposa, derrubará aquela muralha de pedras!
Neemias após ter analisado, preparado a estratégia de reconstrução, chama o povo e mostra que a boa mão do Senhor estava guiando o povo, eles ao ouvirem o testemunho dos feito do Senhor, começa a reconstrução. Sambalete soube que os judeus estavam reconstruindo as muralhas, ele ficou furioso, chegou até o povo e começou a caçoar deles.
No capítulo segundo Sambalá, Tobias e Gesém estavam engajados na oposição à obra de Deus, agora os arábios, amonitas e os asdoditas, estão engajados, unidos, com o mesmo intuito, se oporem ao povo de Deus.
A restauração de Jerusalém provocou a ira dos inimigos, Sambalá era o líder opositor e mobilizou o exército e procurou incitar o povo contra os judeus. Esses inimigos não querem a restauração. Jerusalém estava deserta, destruída, eles estavam bem tranquilos, quando o povo do Senhor se levanta, eles irritam os adversários.
Os inimigos usaram armas potentes para desanimar o povo, o escárnio, derrubando a auto-estima. Eles ridicularizaram o povo, fizeram chacotas, humilharam o povo.
O povo estava sendo humilhado, mas Neemias demonstra que o intento não era contra o povo, mas sim, contra Deus. Eles estavam desprezando o próprio Deus. Quem zomba do povo de Deus, não zomba do povo mas de Deus. Nosso Senhor é longanimo, amoroso, mas acima de tudo, Ele é justo e a justiça pertence somente a Ele.
Eles estavam sendo inimigos de Deus. Por esse motivo Deus Lutará por Nós, porque é ao Senhor que eles estão indo contra, zombando, chacoteando. A mão do Senhor é justa e sua justiça é perfeita.
1. Contra o Intento do Inimigo. vs. 1-3
2. Quando Estiver Fraco. vs. 4-9
Neemias 4.2–9 NAA
2 Na presença de seus irmãos e do exército de Samaria ele disse: — O que é que esses judeus fracos estão fazendo? Vocês vão permitir que eles continuem? Será que vão oferecer sacrifícios? Pensam que podem acabar a obra num só dia? Será que as pedras que foram queimadas poderão renascer daqueles montões de pó? 3 Tobias, o amonita, estava com Sambalate e disse: — Mesmo que reconstruam, se vier uma raposa, derrubará aquela muralha de pedras! 4 “Ouve, ó nosso Deus, pois estamos sendo desprezados. Faze com que o seu desprezo recaia sobre a cabeça deles, e faze com que sejam despojo numa terra de cativeiro. 5 Não encubras a sua iniquidade, e que o pecado deles não seja apagado diante de ti, pois te provocaram à ira na presença dos construtores.” 6 Assim, reconstruímos a muralha. E toda a muralha foi acabada até a metade da sua altura, porque o povo tinha ânimo para trabalhar. 7 Mas, quando Sambalate, Tobias, os árabes, os amonitas e os asdoditas ouviram que a reparação das muralhas de Jerusalém ia adiante e que já se começavam a fechar-lhe as brechas, ficaram muito irados. 8 Todos se ajuntaram de comum acordo para virem atacar Jerusalém e criar confusão ali. 9 Porém nós oramos ao nosso Deus e, como proteção, pusemos guarda contra eles, de dia e de noite.
Quando Sambalá e seus aliados descobriram que o ridículo não bastava para interromper a obra, conspiraram ativamente contra os trabalhadores de Neemias. Muitos dos judeus ficaram desanimados e outros temeram por seus lares e famílias. Mas Neemias estabeleceu uma guarda continua de modo que o trabalho pôde prosseguir sem delongas.
A primeira coisas que Neemias faz é dobrar os joelhos e colocar-se na presença do Senho, suplicando ao Pai. Neemias nos ensina que a oração é a coisa mais prática que podemos fazer na crise, mas também que ela não é um substituto da ação, essas duas coisas tem que andar em conjunto.
Eles começaram a caçoar dizendo, que a mão de obra era completamente inadequada, será que eles realmente acham que poderão terminar este projeto? E para que serve oferecer sacrifícios?
A oração é a coisa mais pratica e poderosa em meio a crise, Neemias ora, pede para que o Pai, não lhes encubras a iniqüidade. Não permita que prossigam sem castigo, na presença dos que edificavam. Esses inimigos blasfemavam contra Deus diante dos construtores para desencorajá-los
Os árabes eram liderados por Gesém e os amonitas por Tobias. Os asdoditas, que pertenciam ao povo filisteu, foram facilmente incitados por Sambalá para que lutassem contra seus velhos inimigos, os judeus. Ajuntaram-se todos de comum acordo para virem atacar Jerusalém.
A cada momento está mais óbvio que seria necessário mais que o ridículo e as raposas, para interromper o trabalho. Por isso planejaram atacar, como descrito em Esdras 4.23, “23 Depois que a cópia da carta do rei Artaxerxes foi lida diante de Reum, de Sinsai, o escrivão, e dos seus companheiros, eles foram depressa a Jerusalém, aos judeus, e, de mão armada, os forçaram a parar a obra.”
É bom ressaltar que esse ataque tinha de ser secreto por, causa do decreto favorável de Artaxerxes.
Devido as circunstâncias que estavam vivendo, eles dobraram os joelhos. A oração e vigilância foram uma excelente combinação, ligando fé e responsabilidade.
Eles oraram ao Deus de Israel e colocaram homens para ficarem de vigia contra eles de dia e de noite. O povo de Judá cantava, Os carregadores já estão cansados, e ainda há muito entulho para carregar. A construção desta muralha quando vamos terminar?
Os inimigos planejaram atacar Jerusalém, de forma rápida, para pegar-los desprevenido e talvez o rei Artaxexes nem ficasse sabendo. Eles não queriam causar confusão apensa, queriam matar os judeus.
Neemias enfrenta essa intendo com oração, ele era um homem, pratico, administrador por excelência.
Não bastou orar, foi preciso vigiar, mantiveram os olhos abertos. Observe a estreita conexão entre o céu e a terra, confiança e boa organização, fé e obras. Precisamos estar atentos aos ardis, laços e ciladas do inimigo. Precisamos vigiar sempre, de dia e de noite. Muitos caem porque deixam de vigiar. Sansão caiu não diante de um exército, mas no colo de uma mulher. Davi não perdeu a mais importante batalha da sua vida no campo de guerra, mas na cama do adultério. Salomão o homem mais sábio se deixou ser levado pelas concubinas, construindo templo de adoração e adorando aos deuses, o apóstolo Pedro, porque não vigiou, dormiu na hora que devia orar, negou o seu Senhor.
Na ora em que somos fracos, suplicamos ao Senhor e confessamos que não temos forças para agir, o Senhor nos faz fortes. As batalhas e vitórias não são para nos gloriarmos. Nos gloriamos em nossa fraqueza, neste sentido, em tudo glorificamos ao Senhor.
1. Contra o Intento do Inimigo. vs. 1-3
2. Quando Estiver Fraco. vs. 4-10
3. Na Estratégia de Proteção. vs. 11-20
Neemias 4.11–20 NAA
11 Os nossos inimigos diziam entre si: “Eles não ficarão sabendo nem verão nada, até que entremos no meio deles e os matemos. E assim vamos fazer com que a obra pare.” 12 Os judeus que habitavam na vizinhança deles nos disseram dez vezes: “De todos os lugares onde moram, eles nos atacarão.” 13 Então pus o povo, por famílias, nos lugares baixos e abertos, por detrás da muralha, com as suas espadas, as suas lanças e os seus arcos. 14 Depois de fazer uma inspeção, levantei-me e disse aos nobres, aos magistrados e ao resto do povo: — Não tenham medo deles. Lembrem-se do Senhor, grande e temível, e lutem pelos seus irmãos, seus filhos, suas filhas, pelas mulheres e pela casa de vocês. 15 Quando os nossos inimigos ouviram que nós já sabíamos disso e que Deus tinha frustrado o plano deles, voltamos todos nós para a muralha, cada um à sua obra. 16 Daquele dia em diante, metade dos meus homens trabalhava na obra, e a outra metade empunhava lanças, escudos, arcos e couraças; e os chefes estavam por trás de toda a casa de Judá 17 que reconstruía a muralha. Os carregadores, que por si mesmos tomavam as cargas, cada um com uma das mãos fazia a obra e com a outra segurava a arma. 18 Os construtores, cada um trazia a sua espada na cintura, enquanto construíam. O que tocava a trombeta estava ao meu lado. 19 Eu disse aos nobres, aos magistrados e ao resto do povo: — Grande e extensa é a obra, e nós estamos espalhados na muralha, longe uns dos outros. 20 No lugar em que ouvirem o som da trombeta, ali reúnam-se em volta de nós. O nosso Deus lutará por nós.
Os inimigos dos Judeus pensavam que os Judeus não poderiam vê-los, nem saberiam o que estava acontecendo até o momento em que os atacassem de forma sorrateira, rápida e eficaz. Eles queriam matar e fazer parar o trabalho da reconstrução.
Neemias como um grande estrategista, armou o povo com espada, lanças, arcos e flechas. Os colocaram em grupos de família.
O povo Judeu estava vivendo uma combinação devastadora, o desânimo por causa do excesso de trabalho e o medo dos planos invasores.
Os inimigos estavam sempre procurando uma brecha para atingir o povo de Deus e parar com a obra. Os problemas internos são mais perigosos do que os problemas externos. Eles sentiram que não teriam a capacidade de reconstruir. Imagine a cena, opressão constante, escombros, eles estavam se sentindo incapaz. Nesse sentido a única conclusão que poderiam chegar, "Não podemos edificar o muro".
Em um determinado momento li uma frase, eu sou o meu maior inimigo, os judeus estavam olhando para as circunstâncias em vez de olhar para o Senhor, eles estavam escutando mais a voz do inimigo do que a voz de Deus. O homem está em constate queda, por não ouvir a voz do Senhor.
Aqueles homens que moravam fora de Jerusalém, em cidades distantes como descrito no 3.2, 5, 7, ouviam os boatos, e levavam para o povo, boatos assustadores e espalhavam no meio do povo. O povo estava guardando os muros, mas não estava guardando seus ouvidos do que os inimigos diziam.
Neemias enfrenta essa adversidade de três forma, repreendendo os judeus, Não tenham medo deles, depois os anima, Lembre-se do Senhor, grande e temível, e os motiva, lutem pelos seus irmãos, seus filhos, suas filhas, pelas mulheres e pela casa de vocês.
Eram provavelmente servos oficiais que trabalhavam para Neemias na qualidade de governador. Os chefes estavam por detrás de toda a casa de Judá. Em caso de ataque, cada chefe estava preparado a liderar a sua gente contra o inimigo.
Cada construtor usava ambas as mãos no trabalho mas mantinha uma espada à cinta. O que tocava a trombeta, para anunciar em caso de perigo.
Neemias repreendeu, encorajou e motivou seu povo, o inimigo tentou fazer o contrario, mas a boa mão do Senhor conduziu Neemias concedendo sabedoria o suficiente para saber que cada um devia defender prioritariamente sua própria família.
Neemias não abandonou o povo na hora da opressão, sua liderança foi de suma importância, não havia corrupção, por isso ele conduziu o povo a grande vitória.
Neemias ensina que em vez de temer o inimigo, devemos nos voltar para o nosso Senhor que é grande e temível. Quem teme a Deus, não teme aos homens. Quando nossos olhos estão em Deus, Ele frusta os desígnios do nosso inimigo, neste sentido que, quando estivermos fracos, olhe para Deus, na fraqueza e nos ajudará, protegerá o seu povo.
1. Contra o Intento do Inimigo. vs. 1-3
2. Quando Estiver Fraco. vs. 4-10
3. Na Estratégia de Proteção. vs. 11-20
Conclusão - vs.21-23
Neemias 4.21–23 NAA
21 Assim trabalhávamos na obra; e metade empunhava as lanças desde o raiar do dia até o anoitecer. 22 Também nesse mesmo tempo eu disse ao povo: — Cada um de vocês fique em Jerusalém com o seu servo, para que de noite nos sirvam de guarda e de dia trabalhem. 23 Nem eu, nem os meus irmãos, nem os meus servos, nem os homens da guarda que me seguiam tirávamos as nossas roupas, nem mesmo para dormir; cada um se deitava com as armas à sua direita.
O povo estava trabalhando e vigiando, com os ouvidos atentos em caso de soar as trombetas. Eles estavam trabalhando sem preguiça. Deus levanta homens para trabalhar em sua obra, somos levantados para trabalhar na obra do Senhor.
Neemias diz para o povo que é Deus quem peleja por nós, mas em temos de perigo, Ele ordena ao povo para não sair de Jerusalém.
A confiança em Deus, levou Neemias a agir com prudência, e ensinou o povo que se deve agir com prudência.
Neemias de forma extraordinária ensina que em frustou os intentos do inimigo não foi o homem, mas com toda a certeza foi o próprio Deus. Ele é quem frusta os planos do inimigo.
Neemias enfrentou a zombaria, os ardis com oração, ele sabia que o Senhor é quem lutará por nós.
Aplicação
Sabemos que a vida com Cristo, não isenta o seu povo das lutas contra o cristianismo. Em muitos momentos tentaram desmotivar o cristão, colocando medo, coagindo, ameaçando. Quando o reino cresce o inimigo se sente totalmente abalado e tenta com todas as formas atacar, parar desmotivar o cristão. Se lembre Jesus Cristo foi tentado, e sempre venceu, foi humilhado, mas venceu, em todos os momentos, Ele venceu com a oração.
Entendemos que nós somos nosso maior inimigo, quando não ouvimos a voz do Senhor. Passamos a ouvir a voz do inimigo será imperado em nossas mentes, o medo, e a única saída será de recuar. Se lembre quando o apostolo Paulo, foi perseguido por expulsar o demônio de uma jovem adivinhadora. A perseguição que os discípulos sofreram. Quando ouvimos a voz do Senhor, sabemos que nEle encontraremos paz, nEle encontraremos força, nEle seremos motivados a continuar a caminhada, até o que nosso Senhor e salvador volte para buscar-nos. Não ouça a voz do inimigo, ouça a voz do Senhor.
Após a compreensão e ensino de Neemias, nas lutas, na ameaça, na dificuldade, muitos tentaram desanimar, atacando a paz do Cristão. A família será muito agredida, mas o cristão confia em Jesus Cristo, ele dobra os joelhos, clama, ora, chora aos pés do Senhor. Em tudo confiamos no Senhor, Ele tem todo o poder, somente nEle seremos fortalecidos para andar em sua presença. Lembre-se, por onde quer que ande, somente ao voltar-se para Cristo Jesus ouviremos sua voz, e sobre as águas caminharemos, e em profundidade teremos comunhão com o Senhor e Ele nos dará a vitória. O Senhor é quem lutará por nós.
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