O caminho da justiça está acessível a todos

Introdução

Mateus narra o princípio do Evangelho e da comunidade de fé em Jesus Cristo como o Messias de Israel, o Filho de Deus;

Evangelho - gênero literário exclusivo do Cristianismo;

O que é um Evangelho

a. Vem do grego euaggelion que significa boas novas

b. Acabou caracterizando esse tipo de escrita

c. Não é uma biografia no sentido moderno, mas uma biografia teológica.

d. É o anúncio das boas novas acerca de Jesus feito a partir da narrativa de fatos escolhidos de sua vida e ensino

Mateus escreveu seu Evangelho para judeus cristãos e judeus em geral, a julgar pela ênfase no cumprimento das Escrituras, a seleção dos fatos, os pontos de destaque – esse é o conceito unânime dos estudiosos conservadores.

Os judeus questionavam que Jesus era o Messias de Israel

O objetivo de Mateus parece ter sido mostrar à sua audiência:

a. Como a vida de Jesus cumpre com exatidão as Escrituras de Israel, especialmente as profecias messiânicas

b. Que Jesus é o Messias de Israel, e que os que creram nele deveriam segui-lo mesmo em meio às perseguições

Mateus foi testemunha ocular dos feitos e ditos de Jesus, inclusive de sua morte e de sua ressurreição e de sua ascensão aos céus

f. Quase nada sabemos de seus labores apostólicos após o dia de Pentecostes, a não ser que:

i. Esteve presente em Pentecostes quando o Espírito veio

ii. Escreveu esse Evangelho

iii. Segundo a tradição, pregou o Evangelho no Oriente

iv. Morreu de morte natural

Explicação

O mestre dos mestres estava mais uma vez diante das autoridades que o queriam prender. Tratavam-se dos anciãos e sacerdotes judeus que não criam ser ele o Messias prometido pelos profetas do Antigo Testamento.

Desta vez, propõem uma questão na qual poderiam enquadrá-lo como herege. Uma provocação! Para eles, Jesus não poderia realizar todas as maravilhas que vinha realizando em nome de Deus. A estas autoridades não era compreensível ser ele o Filho de Deus.

Como um judeu zeloso, Cristo frequentava o templo e já desde a adolescência debatia com algumas das mesmas autoridades acerca da Palavra de Deus. Cristo estava mais uma vez diantes de algumas das mesmas autoridades que já o conheciam e que já haviam sido confrontadas pela sua prática heterodoxa.

Jesus se relacionava com todos, atendia as mulhers, amava as crianças, respeitava as autoridades, enfim, não fazia acepção de pessoas .

Mas, Cristo trazia uma Boa Nova, a novidade de que o Povo de Deus não se restringia apenas aos judeus, mas a todos quantos Nele cressem.

Nos anos anteriores a seu ministério, João Batista, seu parente de sangue, já preparava o caminho do Messias convidando a todos que se arrependessem de seus maus juízos e pecados e que fossem batizados.

A Cristo não é possível mentir. Mas, a ele era possível retardar certas respostas para que estas fossem dadas ou reveladas no seu devido tempo, para que todos os passos de seu ministério, conforme previsto peos profetas fossem cumpridos.

A despeito disso, ninguém que se aproximava de Cristo com uma questão retornava sem um ensinamento. Nos textos lidos temos importantes aprendizados a serem assimilados, da mesma forma que as testemunhas oculares e as personagens daquelas histórias também foram expostas.

Tema

O caminho da justiça está acessível a todos

Argumentação

A capacidade argumentativa de Jesus

No dia anterior a estes acontecimento Jesus havia purificado o templo. Quem lhe dera tamanha autoridade? Talvez este fossem também uma das ações realizadas por Cristo que estavam a incomodar os sacerdots e anciãos. Realmente Cristo tinha autoridade, era inegável!

Jesus condiciona a resposta acerca de sua autoridade à que os presentes lhe respondam em primeiro lugar de quem vinha a autoridade de João Batista, seu precursor, aquele a quem o Mestre disse ter sido o maior dos nascidos de mulher. Os doutores da lei, os entendidos em todos os aspectos e que não estavam refutando as ações de João Batista agora se veem desafiados a esclarecer uma questão religiosa.

Entretanto, perante os demais presentes não lhes era possível responder. Pois se afirmassem que a autoridade do batismo de João Batista vinha de Deus, seriam instados a o aceitarem. Mas, se dissessem que vinha da dos homens, eles teriam problemas com a maior parte dos presentes que criam ser João Batista um profeta da parte de Deus.

Cristo nivelou a conversa e conseguiu convencer as autoridades de quem nem todas as respostas convém ser dadas a qualquer momento.

A omissão de posicionamento dos líderes religiosos judeus

Mas, o objetivo de Cristo não responder à pergunta que lhe fora feita era diferente do objetivo das autoridades religiosas não responderem à que lhes fora proposta.

Os líderes religiosos se omitiram por medo, por insegurança e talvez por outros interesses, como por exemplo, o de se manterem incontestáveis perantes os judeus.

Já Cristo, tinha uma outra lição a ensinar aos que estavam presentes e esta missão não tinha sido concluída; ele prossegui propondo uma parábola.

As parábolas era um estilo de contação de história com uma moral final a ser posta em prática, contudo, não compreensível de forma imediata a qualquer que a ouvisse.

A chamada à reflexão para o arrependimento

No versículo 28 Cristo, então, expõe a parábola dos dois filhos.

Um deles promete atender ao pai e não o faz. Seu irmão, diz que não cumpriria o pedido do pai, mas, arrependido atende.

Jesus chama a atenção dos presentes no v, 31 dizendo que publicanos e meretrizes teriam mai

Conclusão

Mateus era um publicano. Mas alcançou misericórdia após seu arrependimento. b. Cobrador de impostos na cidade de Cafarnaum, na Galiléia

c. Largou tudo diante do chamado de Jesus

d. Deu um banquete para Jesus, convidando outros publicanos, o que enfureceu bastante os escribas e fariseus.