Exortações à santidade
Efésios 4.25-29
Introdução:
25Por isso, deixando a mentira, que cada um fale a verdade com o seu próximo, porque somos membros do mesmo corpo.
21Porque para isto mesmo vocês foram chamados, pois também Cristo sofreu no lugar de vocês, deixando exemplo para que vocês sigam os seus passos. 22Ele não cometeu pecado, nem foi encontrado engano em sua boca.
Adiante, Paulo insiste: “Quando vocês ficarem irados, não pequem”, um eco de Salmos 4.4. A Nova Versão Internacional traduz corretamente essa expressão idiomática do hebraico que permite e depois restringe a ira. As Escrituras ensinam que existem dois tipos de ira: a justa e a injusta. No texto de 4.31, a ira é um dos muitos sentimentos desagradáveis que devemos deixar de lado. Mas o texto de 5.6 diz que a ira de Deus cairá sobre os desobedientes, e a ira de Deus é justa. Assim foi a ira de Jesus (Mc 3.5).
Primeiro, “não pequem”. Devemos ter certeza de que nossa ira está livre de orgulho ferido, despeito, maldade, animosidade e espírito de vingança. Segundo, “apaziguem a sua ira antes que o sol se ponha”. Paulo não quer dizer que podemos ficar irados até o pôr do sol. Não, sua intenção é alertar-nos para que não alimentemos a ira. Raramente é seguro deixar que as brasas ardam sem chamas. “Nunca vá irado para a cama” é uma boa regra prática, e raramente é mais apropriada do que a um marido e esposa. A terceira qualificação de Paulo é “não deem lugar ao Diabo”, pois ele sabe como é tênue a linha entre a ira justa e a injusta, e como é difícil para o ser humano lidar com a ira de maneira responsável.
O conselho prático de Paulo continua com uma referência ao oitavo mandamento: não furte. Ele tem uma ampla aplicação, não apenas ao furto de dinheiro ou bens de outras pessoas, mas também a evasões fiscais e desvios alfandegários que roubam do governo os impostos que lhe são devidos, a empregadores que não pagam salários justos e a funcionários que prestam serviços precários ou trabalham pouco tempo.
Em vez de ferir as pessoas com nossas palavras, devemos usá-las para ajudar, encorajar, alegrar, confortar e estimulá-las. Muitas vezes somos desafiados pelas palavras contrastantes do homem sábio e do tolo em Provérbios 12.18: “Há palavras que ferem como espada, mas a língua dos sábios traz a cura”.