SOLUS CHRISTUS - Cl 1.15-20

Pilares da Fé  •  Sermon  •  Submitted   •  Presented
0 ratings
· 5 views
Notes
Transcript
Handout

Introdução

REVISÃO - SOLA SCRIPTURA – Fundamento da Autoridade
O peso dessa autoridade não está na tradição da igreja como a interpretação oficial da revelação Bíblica (para Roma, a tradição é considerada uma outra fonte de revelação).
A Reforma defendeu que a Escritura não precisa de outros intérpretes (a Escritura interpreta a Escritura). A igreja tem autoridade quando possui conformidade Bíblica.
Não existe melhor intérprete do que a própria Bíblia, textos claros iluminam os textos mais obscuros (difíceis).
SOLUS CHRISTUS – Mediador da Autoridade
O peso dessa autoridade não está nas pessoas ou rituais. Refere-se à confiança depositada em figuras religiosas (Maria e os santos (ganharam status de terem méritos que agora podem ser distribuídos aos demais; sacerdotes (intermediários)) que ganhavam o status de serem a verdade encarnada.
A Reforma viu que isso tirava a Glória de Cristo e sua Cruz, Cristo somente é a verdade encarnada, somente ele intermedia e Salva pecadores levando-os diante do Pai.
Qualquer intermediário colocado entre o homem e Cristo, torna Cristo inacessível.

Desenvolvimento

Menção do texto que leremos Colossenses 1.15-20;
Para entendermos bem o texto, é necessário entendermos o contexto da carta de Paulo aos Colossenses, pois no capítulo 2, que apresenta alguns aditivos espirituais ensinados pelos mestres naquele tempo, que faziam diminuir a suficiência de Cristo.
Falsos mestres adentraram a igreja semeando falsos ensinos, que não só iam contra o evangelho difundido ali por Epafras, pastor local, mas ia contra e supremacia de Cristo, Senhor da igreja e Salvador dela.
Epafras relata o acontecido a Paulo que escreve a carta de Colossenses para combater as heresias, exaltar a Cristo e ajudar a igreja a adorar, confiar e viver somente para Cristo.
Os ensinos dos falsos mestres considerava Jesus, porém, eles não o consideravam como aquele que deve ter lugar supremo e exclusivo na igreja e na vida.
Vejamos quais são estes aditivos:
Sabedoria humana (filosofia) Cl 2.8-10;
Obras humanas (legalismo) Cl 2.11-17;
Experiências humanas (misticismo) Cl 2.18-19;
Proibições humanas (Ascetismo) Cl 2.20-23;
Veremos como estes aditivos estavam presentes na igreja no tempo de Paulo, como eles chegaram a idade média no tempo de Lutero, e como hoje ainda afetam a igreja, e por fim, veremos em Cl 1.15-20, a resposta de Paulo à igreja em Colossos, como os reformadores usaram estas verdades na reforma com o brado Solus Christus, e como hoje devemos priorizar Cristo na igreja e na vida.
Vamos ao capítulo 2 de Colossenses.

1. Sabedoria humana (filosofia);

Colossians 2:8 NVI
8 Tenham cuidado para que ninguém os escravize a filosofias vãs e enganosas, que se fundamentam nas tradições humanas e nos princípios elementares deste mundo, e não em Cristo.
O ensino dos falsos mestres consistia em dizer que a verdade do evangelho que apontava para a necessidade de Cristo com salvador suficiente, não era bem assim.
Para se ter um conhecimento mais amplo sobre Cristo, precisava de alguns conhecimento da sabedoria humana, conhecimentos filosóficos.
Paulo chama isto de filosofias vazias, tradições humanas e vagas.
Na idade média, no tempo de Lutero, dizia-se que não era possível se achegar a Deus, responder as questões cruciais da vida sem o auxílio de conhecimentos filosóficos.
Era necessário recorrer aos grandes filósofos, ter conhecimentos antecedentes a fé, para então unindo isso a Cristo, poder ser elevado espiritualmente.
Se olharmos para nossos dias, muitos negam a suficiência de Cristo, ao dizer que além de Cristo que é revelado na escritura, precisamos de alguns elementos das filosofias modernas, existencialistas, ou da física quântica.
Muitos dizem que para entender melhor Cristo e a fé, e inclusive poder responder a demandas da existências, precisamos de psicologias seculares, carecemos das ciências sociais.
Neste caso, muitos pastores aderiram a métodos da PNL (programação Neurolinguística) para atrair pessoas as suas igrejas, outros ao invés de aconselhar as pessoas pela escrituras para se achegarem a Cristo, usam métodos de coach no lugar da Bíblia.
Alem destes ensinos, havia também os mestres judaizantes.

2. Obras humanas (legalismo);

Colossians 2:16 NVI
16 Portanto, não permitam que ninguém os julgue pelo que vocês comem ou bebem, ou com relação a alguma festividade religiosa ou à celebração das luas novas ou dos dias de sábado.
Neste trecho Paulo está combatendo os mestres do judaizantes, que diziam que além de Cristo, precisamos aderir a obras humanas, baseadas em festividades, dietas alimentares, guarda de sábado e diversas leis.
Tendo Cristo, e aderindo estas práticas, as pessoas poderiam ser aceitas por Deus e serem mais rapidamente aperfeiçoadas.
Este legalismo baseado nas regras da lei, chegou também nos tempos de Lutero.
A fim de ter uma vida mais santa e aceitável a Deus, as pessoas da idade média, orientada pela igreja católica, se voltam a práticas como peregrinações, adorações a santos, práticas de indulgências, aderiam a vida monásticas e religiosa, como aditivo a Cristo para poderem conseguir graça diante de Deus.
Será que ainda temos isso em nossos dias?
Muitas pessoas, vivem atoladas de afazeres religiosos, jejuns, orações, e diversas atividades, não como resposta ao genuíno evangelho, mas com o desejo de ter bençãos de Deus.
Vivem uma vida baseadas no legalismo, faça isso para ser aceito, deixe de fazer aquilo para ser abençoado.
Seguem a Cristo e mais algumas regrinhas, abrace a Cristo, mas também uma regra de vida que se bem praticada te dará plenitude de vida e salvação.

3. Experiências humanas (misticismo);

Colossians 2:18–19 NVI
18 Não permitam que ninguém que tenha prazer numa falsa humildade e na adoração de anjos os impeça de alcançar o prêmio. Tal pessoa conta detalhadamente suas visões, e sua mente carnal a torna orgulhosa. 19 Trata-se de alguém que não está unido à Cabeça, a partir da qual todo o corpo, sustentado e unido por seus ligamentos e juntas, efetua o crescimento dado por Deus.
O misticismo implica em uma relação de mistério com a divindade, que se dá por meio de experiências misteriosas profundas.
Eles entendiam que Cristo te elevava aos níveis iniciais de mistérios, mas para ir além, ao Divino precisava de outras conhecimentos e experiências misteriosas.
Lutero enfrentou isso, na idade média isso veio com outra roupagem.
Muitos baseavam sua relação com Deus não com base no Cristo das escrituras, mas com base em experiências místicas e subjetivas, sonhos, visões e experiências extáticas.
Hoje em dia, isso não é diferente.
Muitos acreditam que Cristo é apenas a porta de entrada e inicial de experiências misteriosas com Deus, mas para irmos mais fundo.
Precisamos participar de alguns retiros espirituais, participar de seções de batalhas espirituais, entrar em extase para ter visões.
O pior de tudo, são líderes que pregam domingo após domingo não com base no conhecimento de Cristo oriundo da Bíblia, mas que dizem receber diretamente de Deus em experiências místicas, uma nova palavra, uma revelação fresquinha para a igreja.
Isso implica em dizer que estas novas revelações, estas experiências místicas, estão em pé de igualdade com Cristo que é a palavra encarnada e salvadora de Deus.
Mas nós sempre buscamos unir o místico com o concreto, queremos sempre levar pra casa o misterioso em forma de algo palpável.
Por isso fazem tanto sucesso o óleo ungido, o copo d'agua abençoado, na pandemia, o grão de feijão ungido para a cura do COVID, estátuas de supostos santos que foram encontradas, a rosa vermelha, a oração pela roupa, foto e objetos pessoais.
Tudo isso oferecido como se fosse te levar para mais perto de Deus, a verdade é que tudo isso são aditivos a Cristo e uma subversão de sua suficiência.

4. Proibições humanas (Ascetismo);

Colossians 2:20–23 NVI
20 Já que vocês morreram com Cristo para os princípios elementares deste mundo, por que, como se ainda pertencessem a ele, vocês se submetem a regras: 21 “Não manuseie!”, “Não prove!”, “Não toque!”? 22 Todas essas coisas estão destinadas a perecer pelo uso, pois se baseiam em mandamentos e ensinos humanos. 23 Essas regras têm, de fato, aparência de sabedoria, com sua pretensa religiosidade, falsa humildade e severidade com o corpo, mas não têm valor algum para refrear os impulsos da carne.
Além do que já vimos, muitos ensinavam sobre o ascetismo, uma espécie de elevação espiritual baseada em práticas proibitivas.
A famosa teologia do não faça isso, não toque naquilo.
Além de Cristo, era necessário evitar algumas coisas, e não tocar em outras.
Os adeptos do ascetismo acreditavam que a matéria era má, e que a verdadeira salvação era se livrar desse corpo mau, e eles pregavam que pra obterem essa libertação eles precisam de Cristo e de algumas práticas como nos mostra o texto.
Severidade com o corpo, evitavam o casamento e o prazer, rejeitavam alimentos, não participavam de certos prazeres da vida, a fim de refrearem os seus desejos.
Isso se estendeu até a idade média e Lutero enfrentou algo semelhante.
Um exemplo disso eram os monastérios, lá os monges e abstinham das mulheres, evitavam o contato com o mundo, faziam longos períodos de jejuns, silêncio e períodos acordados para poder se elevar espiritualmente.
Isso ainda percorre nossos dias, em muitos lugares a salvação depende de Jesus e de abstenção de algumas roupas, deixar de ouvir música do mundo.
Não assistir mais alguns programas, não andar mais com pessoas que não vão a mesma igreja que você, aderir um linguajar "evangeliquês".
Não beber, não fazer tatuagem, não cortar o cabelo ou usar maquiagem, como se tudo isso fosse indispensável para salvação e plenitude de vida.
Isso tudo, são aditivos à Cristo, porém quando Cristo é aditivado, ele é eliminado.
Quando Cristo é misturado, ele é na verdade abandonado.
Mas Paulo, e também a reforma protestante vieram para responder a tudo isso com uma declaração que aponta para a pessoa suficiente e eficaz para prover salvação e plenitude de vida.
SOLUS CHRISTUS, SOMENTE CRISTO.
A fim de mostrar que Cristo é tudo que temos e tudo que precisamos para nossa salvação e plenitude, Paulo responde no capítulo 1.15-20.
Paulo que nos fazer enxergar Cristo como ele deve ser visto, em sua Supremacia, sem mistura, somente Cristo e sua obra completa, onde diante dele, tudo o mais se dissipa.
Leitura Cl 1.15-20;
O Apóstolo escreve este texto a fim de colocar Cristo no lugar mais supremo, e o faz descrevendo sua pessoa e sua obra.
Perceba que neste trecho ele usa 19 vezes o pronomes pessoais para apontar para Cristo.
O Apóstolo quer chamar nossa atenção para a singularidade de Cristo, ou seja ele é o único que pode agir em nosso favor diante do Pai.

1. Cristo é o único que tem a essência da divindade;

Colossians 1:15 NVI
15 Ele é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação,
Precisamos analisar a palavra imagem, pois ela não traduz bem o que o termo grego deseja expressar.
Imagem em nossa linguagem traz a ideia de representação.
Paulo deseja fazer uma distinção clara a respeito da imagem de Deus, sabemos que nós somos a imagem de Deus, isso quer dizer que Deus colocou em nós alguns dos seus atributos.
Amamos, porque ele colocou amor em nós, fazemos coisas boas porque Deus compartilhou do seu atributo de bondade, somos inteligentes porque Deus partilhou a capacidade de raciocinarmos.
Porém, possuir estes atributos não nos faz em essência sermos como Deus.
Mas quando paulo está falando de Cristo, ele está dizendo que Cristo é a imagem de Deus no sentido ontológico, ou seja, em sua essência, ele é Deus, Cristo reflete perfeitamente a glória de Deus, pois ele é Deus.
Hebrews 1:3 NVI
3 O Filho é o resplendor da glória de Deus e a expressão exata do seu ser, sustentando todas as coisas por sua palavra poderosa. Depois de ter realizado a purificação dos pecados, ele se assentou à direita da Majestade nas alturas,
Ele é essencialmente Deus.
Os mestres daquela época diziam que Jesus não era Deus, mas que ele era uma das diversas emanações de Deus.
Eles defendiam que o crescimento espiritual era passar pelos degraus dos diversas deuses menores e Cristo era um deles, até chegar a divindade suprema.
Paulo diz, Não.
Somente Cristo é Deus em essência, e somente por meio dele podemos nos achegar a Deus.
Não existe outra forma de nos achegarmos a Deus sem Cristo, somente aquele que encarnou, nasceu da virgem e viveu de forma perfeita e sem pecado entre nós, pode nos levar a Deus.
A igreja não media nossa relação com Deus, o papa ou pastor, os santos ou indulgências, mas somente Cristo é o mediador.
Unicamente Cristo é o verdadeiro mediador que nos leva a Deus.

2. Cristo é o único Criador de todas as coisas;

Colossians 1:15–16 NVI
15 Ele é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação, 16 pois nele foram criadas todas as coisas nos céus e na terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos ou soberanias, poderes ou autoridades; todas as coisas foram criadas por ele e para ele.
Tudo foi criado nele, pois ele é a esfera da criação, tudo foi criado por meio dele, pois é o agente da criação, tudo foi criado para ele, pois ele é o fim último de toda a criação.
Ele é supremo sobre todas as coisas, ou seja, quem pode rivalizar com Cristo.
Que divindade pode rivalizar com o Criador de todas as coisas, Cristo não tem rivais, ele criou, sustenta e reina sobre tudo.
No tempo do apóstolo Paulo, havia muitos falsos mestres que defendiam culto a anjos, experiências extáticas e místicas com base em divindades angelicais e espirituais.
Mas elas em nada podem nos salvar, abençoar e nos ajudar, pois estão todas sujeitas a Cristo.
Somente Cristo trouxe o mundo material e imaterial a existência, logo, sem ele nada podemos fazer, e tão pouco sem ele conseguimos saber quem somos.

3. Cristo é o único sustentador do universo;

Colossians 1:17 NVI
17 Ele é antes de todas as coisas, e nele tudo subsiste.
Primeiro, Ele é anterior a tudo e tem supremacia sobre tudo e todos, em segundo lugar nele tudo subsiste.
A maneira como Paulo constrói o verso 16 e 17 é incrível, quando ele fala do ato criador de Cristo ele põe o verbo no passado.
Ou seja, no passado, Cristo criou todas as coisas, isso é fato inconteste.
Mas quando ele falo sobre que todas as coisas subsiste nele, Paulo agora vai usar o verbo no tempo perfeito no grego, e isso significa que é uma ação no passado que tem um efeito no presente e consequências para o futuro.
Neste caso, a ideia de que o mundo foi criado por Deus e deixado ao funcionamento das leis naturais como muitos dizem, não é verdade.
Cristo cria, sustenta, e levará o mundo a convergir em reconciliação e transformação em Si mesmo para a glória de Deus.
Ephesians 1:9–10 NVI
9 E nos revelou o mistério da sua vontade, de acordo com o seu bom propósito que ele estabeleceu em Cristo, 10 isto é, de fazer convergir em Cristo todas as coisas, celestiais ou terrenas, na dispensação da plenitude dos tempos.
O que faz do mundo ainda ser cosmos e não caos, é porque Cristo o sustenta, o dirige, o governa soberanamente.
Agora, pense, será que homens falíveis, santos feitos de barro, seus meros esforços podem rivalizar contra Cristo e te salvar?
Será que Cristo, que criou todas as coisas, sustenta e faz existir nele, não é poderoso e suficiente para te salvar, sustentar e conduzir até seus braços na eternidade?
A resposta a esta pergunta é um SOMENTE CRISTO.
Nossa eleição, regeneração, fé, chamado eficaz, justificação, adoção, santificação, e glorificação dependem única e exclusivamente de Cristo e nada mais, e ninguém mais.

4. Cristo é o único Senhor da igreja;

Colossians 1:18 NVI
18 Ele é a cabeça do corpo, que é a igreja; é o princípio e o primogênito dentre os mortos, para que em tudo tenha a supremacia.
A ilustração é clara, não existe vida no corpo sem a cabeça, logo, não existe igreja sem Cristo, não existe salvação sem Cristo, não existe crescimento espiritual sem Cristo.
Ele é o cabeça da igreja, o capitão de nossa salvação.
Paulo deseja que entendamos de uma vez por todas, que é uma anomalia uma cristianismo sem Cristo, ou com um Cristo aditivado.
Em outras palavras, você não pode dizer que ama a Cristo sem amar a palavra revelada, a santa Bíblia e sem amar a igreja que é seu corpo.
Você não pode adorar a Cristo e a santos, a Cristo e a líderes religiosos, a Cristo e mais alguma coisa.
Quando a igreja católica declarou que a salvação vinha por Cristo e mais o papa, os sacramentos, os santos, as penitências, em outras palavras estava dizendo que Cristo não é importante, que pode haver cristianismo sem Cristo.
Mas Paulo traz essa imagem para mostrar que não há igreja sem Cristo, não há corpo sem a cabeça, e esta é Cristo o Senhor.

5. Cristo é o único Senhor da nova Criação ;

Colossians 1:18 NVI
18 Ele é a cabeça do corpo, que é a igreja; é o princípio e o primogênito dentre os mortos, para que em tudo tenha a supremacia.
Veja, Cristo não é apenas aquele que criou todas as coisas, mas é aquele que inaugura em Si mesmo a nova criação por meio da sua morte e ressurreição.
A nova criação está em Cristo pois ele foi o primeiro a vencer a morte para nunca mais morrer, e por causa disso, ressuscitaremos com ele em sua vinda, habitaremos com ele eternamente novos céus e nova terra.

6. Cristo é o único que tem a plenitude de toda divindade;

Colossians 1:19 NVI
19 Pois foi do agrado de Deus que nele habitasse toda a plenitude,
Os filósofos da época diziam que haviam vários deuses e que a divindade habitava nestes deuses, e só crescendo no conhecimento deles conseguiríamos plenitude para a vida.
Paulo diz um audível não.
Em Cristo somente habitava toda a plenitude e toda a divindade.
Este texto é maravilhoso, pois essa ideia de habitar em Cristo a plenitude, traz consigo a ideia de habitação permanente, ou seja, a plenitude sempre habitou em Cristo, logo, somente em Cristo seremos plenos, inteiros completos.
Os mestres da época percorriam tudo para encontrar a planitude de vida, cultos a anjos, experiências místicas.
POrque a ideia de plenitude tem de ver com sr completo, ser cheio.
Mas sem Cristo isso é impossível, dizer que em Cristo está a plenitude, é dizer que somente em Cristo existe inteireza, completude, medida completa, perfeição.
Em outras palavras, a existência completa para você, está em Cristo, ele enche todas as coisas, ele é a consumação de todas as coisas, nele somos completos.
John 1:16 NVI
16 Todos recebemos da sua plenitude, graça sobre graça.
Fora de Cristo não há existência, não há significado, não há nada.

7. Cristo é o único reconciliador de todas as coisas;

Colossians 1:20 NVI
20 e por meio dele reconciliasse consigo todas as coisas, tanto as que estão na terra quanto as que estão nos céus, estabelecendo a paz pelo seu sangue derramado na cruz.
Só Cristo é o único reconciliador, pois ele é completamente homem e completamente Deus.
Uma vez que Jesus Cristo é Deus Pleno, ele é capaz de fazer o que nenhum mero ser humano jamais poderia fazer: reconciliar os pecadores com um Deus Santo.
Talvez o ser humano pudesse encontrar uma forma de agradar a Deus. Mas, por causa de sua natureza, o homem encontra-se separado de Deus e, por causa de seus atos, está alienado de Deus.
Colossians 1:21 NVI
21 Antes vocês estavam separados de Deus e, na mente de vocês, eram inimigos por causa do mau procedimento de vocês.
De acordo com os mestres da época de Paulo, os anjos e as "emanações" poderiam, de algum modo, aproximar os seres humanos de Deus.
Mas a reconciliação que temos em Jesus Cristo é perfeita, completa e definitiva.
Paulo afirma que, na cruz, Cristo resolveu o problema do pecado de uma vez por todas.
Isso significa que, um dia, Deus poderá unir em Cristo tudo o que lhe pertence. Poderá glorificar os cristãos e castigar os incrédulos, e o fará com justiça, por causa da morte de Cristo na cruz.
Se Jesus Cristo é apenas um simples homem ou uma emanação de Deus, não é capaz de reconciliar os homens com Deus.
O único mediador capaz de reunir o Ser divino e os seres humanos é Aquele que, na própria pessoa, é tanto Deus quanto homem. SOMENTE CRISTO.

Conclusão

Reafirmamos que nossa salvação é realizada unicamente pela obra mediadora do Cristo Jesus.
Sua vida sem pecado e sua expiação por si só são suficientes para nossa justificação e reconciliação com o Pai
Neste sentido, onde Cristo é oferecido juntamente com aditivos, ele não é anunciado como Suficiente.
Onde ofertas são necessárias, rituais, experiências extáticas, misticismo, mediação por algum líder, Cristo é lançado fora.
Negamos que o evangelho esteja sendo pregado se a obra substitutiva de Cristo não estiver sendo declarada e a fé em Cristo e sua obra não estiver sendo invocada.
Por isso, Cristo é tudo que precisamos e tudo que temos.

1. Se a sua necessidade é a salvação ele é o único e perfeito Salvador.

As declarações que Paulo faz do início ao fim destes versículos que lemos nos levam a observar que Cristo é totalmente Deus e totalmente homem.
Paulo diz claramente, ele é a imagem visível do Deus invisível, isso é importante, porque diziam que Cristo era uma espécie de espírito elevado, pois seu corpo era uma ilusão, e com isso diziam que a crucificação foi apenas aparente e simbólica.
1 John 1:1 NVI
1 O que era desde o princípio, o que ouvimos, o que vimos com os nossos olhos, o que contemplamos e as nossas mãos apalparam — isto proclamamos a respeito da Palavra da vida.
Mas tinham aqueles que negavam a divindade, como vimos, Paulo deixa claro que em Cristo habitava toda a plenitude.
Porque a realidade da dupla natureza de Cristo é importante a nossa fé?
Porque o nosso Salvador precisava ser totalmente homem e totalmente Deus.
Totalmente homem, para obedecer perfeitamente em nosso lugar sem pecado, para nos substituir na cruz pagando o preço da dívida de nosso pecado diante de Deus.
Mas tinha de ser, totalmente Deus pra ser um suficiente e poderoso salvador, ele precisava ser Deus.
Por isso não podemos salvar a nós mesmos, pois não podemos vencer e enfrentar o que somente Cristo enfrentou.
Ele tinha de ser Deus para poder apresentar um sacrifício definitivo, suficiente e satisfatório diante da poderosa e justa ira de Deus.
Ele tinha de ser divino para suportar o golpe da ira de Deus.
Somente Cristo, perfeitamente Deus e perfeitamente homem.
Ou você crê em Cristo e se rende totalmente a ele, ou então tente assumir seu lugar e viver em perfeita obediência, sem pecado, e ser diante de Deus um sacrifício perfeito e suportar beber o cálice da ira de Deus contra todo o pecado.
Se você conseguir, você não precisa de Cristo. Mas sabemos que isso é impossível.
Então, descanse em Cristo Jesus, somente em Cristo. Creia Nele, pois ele é o perfeito Salvador.

2. Se a sua necessidade é ser cheio, completo e pleno, ele é o criador pleno de todas as coisas.

Este ponto é importante, porque você faz parte de uma igreja reformada, e ouve todo domingo o evangelho sendo pregado e chamando você a salvação somente em Cristo, pela graça mediante a fé.
Talvez isso não é um problema pra você entender.
Mas temos um grande problema de viver a vida em todas as suas dimensões na total dependência de Cristo.
Quando se fala em plenitude, em ser cheio e completo, muitas vezes não recorremos a Cristo, mas a carreira, aos relacionamentos, ao poder ao sexo.
Achamos que obtendo algumas coisas, seremos felizes, completos e plenos.
Nós buscamos alegria nas coisas, mas temos em Cristo, buscamos satisfação e prazer no mundo, mas já temos em Cristo.
Fazemos isso, porque não conseguimos entender este aspecto prático do somente Cristo.
Dizer Somente Cristo, é jogar fora tudo e ficar somente com Cristo como aquele que enche plenamente seu ser de sentido, significado e plenitude de vida, pois ele é tudo que precisamos e tudo que temos para a vida plena.

3. Se sua necessidade é conhecer a Deus, ele é imagem perfeita de Deus;

Eu trouxe três aplicações do somente Cristo, mas não significa que você precisa de um ou de outro, mas pra acentuar que eu e você precisamos totalmente e somente de Cristo, para a Salvação, para a plenitude de vida e para conhecer corretamente a Deus.
Nascemos com desejo de saber sobre Deus, e para não criarmos deuses falsos e ídolos, Deus decidiu se revelar.
No AT ele se revelou pela palavra, falando.
Não façam imagens e ídolos para adorarem, pois a palavra deveria bastar, deveria ser suficiente para aquele povo.
Mas Deus queria que o conhecêssemos de forma plena e profunda.
Por isso ele veio até nós, nascido da virgem Maria, o filho de Deus encarnado, a palavra viva encarnada, o Deus todo poderoso veio aos homens caídos e pecadores na pessoa do seu amado filho, Jesus Cristo.
E por meio do Cristo encarnado e da palavra inspirtada, a Bíblia sagrada, podemos conhecer a Deus e entregar a ele toda a nossa vida e todas as áreas de nossa vida.
Somente Cristo, nosso perfeito Salvador é digno de nossa completa devoção.
Somente Cristo e sua palavra inpisrada são dignos de inteira aceitação.
SDG
Related Media
See more
Related Sermons
See more