MEUS PEQUENINOS IRMÃOS

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MEUS PEQUENINOS IRMÃOS
Hinos – 315 Hoje ajuda a alguém; 324 Mãos.
INTRODUÇÃO
Alguém escreveu uma parábola sobre um pântano pavoroso. A medida que as pessoas iam pelo caminho que passava por ele, muitas vezes eram vencidas e caíam. Seus gritos moribundos eram ouvidos em todo o vilarejo vizinho. Era terrível.
O povo realizou diversas assembleias no vilarejo. Várias teorias foram apresentadas analisando a causa e, às vezes, até propondo soluções. Mas nada foi feito além de continuarem se reunindo e conversando. Ao longo dos anos, as discussões se seguiram. Pessoas escreviam dissertações sobre o tema. Palestrantes foram trazidos. Bazares foram realizados a fim de arrecadar dinheiro para fornecer refeições aos que sacrificavam tantas horas nessas reuniões. Finalmente, levantou-se dinheiro para construir uma sala de reuniões à prova de som para que os gritos dos perdidos e moribundos não interrompessem as discussões em curso. Mas ninguém fez nada para ajudar aqueles que estavam em apuros nem para tentar impedir que mais pessoas se perdessem no pântano. O povo apenas conversava.
A igreja, em especial a sua classe da Escola Sabatina, não quer ser como as pessoas naquele vilarejo. Amamos o tempo que passamos juntos para orar, refletir e compartilhar. Mas desejamos ir além disso e fazer algo pelos que estão ao redor. Queremos que a obra seja concluída e que Jesus volte.
A igreja adventista do sétimo dia é uma igreja de missão. Ela não tem uma missão, ela é uma igreja missionária. Ela nasceu com esse propósito e fica viva por esse propósito. Por isso cada pessoa que é batizada nesta igreja recebe uma bíblia com estudo bíblico respondido no final, recebe também um ou dois estudos bíblicos para ensinar. Por isso temos treinamentos todos os meses e as vezes até todos os sábados, para ensinar os líderes de cada departamento e duplas missionárias a como fazer missão usando seu departamento. Vou citar como exemplo:
Escola sabatina vai além de fazer um programa para recapitular a lição, essas placas que estão aí é para os alunos colocarem os nomes das pessoas com quem eles estão compartilhando a Palavra de Jesus. O Diaconato vai além de abrir e fechar igreja, ele tem uma missão bíblica de visitar, servir aos necessitados e sofredores. Os desbravadores é o maior departamento missionário da igreja, pois muitos juvenis tornam-se membros através do clube, mas é necessário que funcione no clube as classes para que o juvenil esteja preparado. Quando um diretor ou líder diz que o desbravador não está preparado para se batizar, ele está assinando o atestado de incompetência, ele está declarando que não fez o trabalho direito. O ministério JA usa essa força, energia e criatividade para a pregação do evangelho. Fico triste ao ver irmãos que são inimigo dos jovens. Tudo que eles vão fazer é criticado. Colocam eles como os pervertidos, os que estão desvirtuando a igreja. Agem assim, para depois ficarem pedido oração nos cultos de quarta-feira pelos jovens afastados.
A igreja faz missão em todos os departamentos, todos os membros são convocados a se envolverem na missão, e vou falar algo pesado. Se você não gosta de missão, você não entendeu a mensagem adventista e está na igreja errada. Nossa ênfase não é dom de línguas, não é fazer de cada culto um show gospel, não é prosperidade, não é cura de doenças, é missão, ir ao mundo e darmos razão da nossa fé. Não estou falando que estas ênfases que disse são erradas, elas têm o seu lugar, mas a nossa nota forte, a tecla que mais acessamos é missão. Queremos estar preparados e preparar um povo para se encontrar com o Salvador.
E um departamento que nasceu missionário, e que precisa continuar assim é a ASA. Alguém sabe o significado? Ação Solidária Adventista, isso mesmo. A ASA nasceu para fazer missão ao ajudar as pessoas, não estamos aqui apenas para encher a barriga das pessoas, e depois manda-las embora com o coração vazio. Queremos sim que as pessoas saiam alimentadas, com o bucho cheio, mas que leve no coração a pessoa de Jesus e sua breve volta. Quando a ASA ajuda uma pessoa desabrigada deve ensinar que Jesus é o único abrigo eficaz.
Agora é claro, é muito difícil falar de Jesus para alguém quando o estômago da pessoa está roncando de fome. É complicado falar de casas de ouro quando a pessoa tem uma casa caindo. É difícil a mensagem de que Jesus é a água da vida quando a sua conta foi cortada. É complicado falar de Jesus a luz do mundo, quando a família está em trevas, pois a CEMIG cortou a luz por falta de Pagamento. É obvio que tem pessoas passando necessidades e dificuldades por causa de suas próprias atitudes. Já vi casos de pessoas auxiliadas que pegam a cestas básicas e trocam por cachaça, maconha, crack. Outros que deixam a conta de água e luz serem cortadas porque gastou todo o dinheiro com jogos. Já conheci pessoas que estavam com a casa caindo, mas tinha voltado recentemente da praia. Todos sabemos que existem os espertinhos e os espertalhões.
Por isso temos a ASA, um ministério para ajudar os desafortunados, e que conhece quem ela está ajudando, quando você faz sua doação via ministério da ASA, existe menor possibilidade de sermos explorados, e a grande chance de levarmos a mensagem, pois quem via recusar um estudo bíblico quando está recebendo uma cesta básica? É só marcar uma data por mês ou por semana, isso vai da realidade de cada igreja, prepara um lanche gostoso, avisa as pessoas necessitadas para estarem no dia e hora marcado, coloque um instrutor bíblico preparado para transmitir o estudo. As pessoas virão a igreja para pegar a cesta, mas primeiro vão ouvir a mensagem, louvar a Deus agradecendo por aquele alimento que ela ganhou. Não estamos aqui apenas para fazer as pessoas melhorarem de status sociais, mas para melhorar o status espiritual. Fazendo elas chegarem a plena estatura de Jesus.
II – JESUS E OS NECESSITADOS
VAMOS LER MATEUS 25.31-45. Analisando o ministério de Jesus na Terra, ficamos impressionados com Sua grande abnegação em Seu contato diário com as pessoas. Ele procurava aprofundar os relacionamentos com os outros, buscando em primeiro lugar avaliar e descobrir as necessidades que eles sentiam para, em seguida, os levar a reconhecer suas maiores necessidades. “Nosso Senhor Jesus Cristo veio a este mundo como o infatigável Servo das necessidades do homem. [...] Era Sua missão restaurar inteiramente a humanidade; veio trazer-lhe saúde, paz e perfeição de caráter (Ellen G. White, A Ciência do Bom Viver, p. 17).
Ilustração
Anos atrás, um grupo de psicólogos realizou um estudo com base na parábola do bom samaritano. Eles se reuniram com um grupo de estudantes de teologia e pediram a cada um deles que fizesse uma pequena apresentação sobre o tema do bom samaritano. Depois, eles teriam que caminhar através de um beco para chegar a um prédio onde fariam a apresentação. No caminho, cada um dos estudantes encontrou um ator, fazendo o papel de um homem estendido no beco, gemendo e tossindo.
Poucos estudantes pararam para ajudar o homem ou para perguntar se ele estava bem. Alguns até mesmo pisaram na vítima, na pressa para chegar logo ao seu compromisso agendado. Os psicólogos concluíram que a compaixão e o amor pela humanidade muitas vezes funcionam na teoria, mas não na prática (Bryan Patterson, “Being a Good Samaritan is More Than Just Showing Compassion" [Ser um Bom Samaritano é Mais do que Mostrar Compaixão], Herald Sun, 25 de agosto de 2012). A seguinte declaração é creditada a C.S. Lewis: “É mais fácil ser entusiasta sobre a Humanidade com 'H' maiúsculo do que amar homens e mulheres individuais, especialmente aqueles que são entediantes, irritantes, imorais ou repulsivos. Amar todos em geral pode ser uma desculpa para não amar ninguém em particular”.
CONCLUSÃO
Hoje é o lançamento do MULTIRÃO DE NATAL. Gostaria de lhe incentivar buscar sabedoria para ter a melhor resposta diante das injustiças deste mundo, lutando em favor dos indefesos e esperando que a vingança divina corrija as injustiças que não pudermos corrigir.
Quero lembrar a todos que, quando confrontados com a necessidade do “próximo”, devem pensar mais nos outros do que em si mesmos.
Acredito que tenha ficado claro que, se por um lado somos salvos pela graça mediante a fé em Jesus Cristo, por outro lado seremos julgados pela maneira como essa fé atuou a serviço dos “mais frágeis”. Em outras palavras, somos salvos pela graça, mas julgados pelas obras.
APELO
“Cristo disse que teremos os pobres sempre conosco; e Ele une Seu interesse com o de Seu povo sofredor. O coração de nosso Redentor se compadece dos mais pobres e humildes de Seus filhos terrestres. Ele nos diz que eles são Seus representantes na Terra. O Senhor os pôs entre nós para despertar em nosso coração o amor que Ele sente pelos que sofrem e são oprimidos” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 535, ênfase acrescentada).
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