A VERDADEIRA FÉ
Tendo viajado de Cafarnaum para Caná, o pai da criança doente cometeu pelo menos dois erros: (1) Ele assumiu que, para curar, Jesus precisaria viajar de Caná para Cafarnaum e ir até a cama do menino. Quanto a isso, ele perde em comparação com o centurião que tinha um servo doente (Lc 7.1–10) e com quem, apesar disso, ele já foi confundido. (2) Ele também estava convencido de que o poder de Cristo não ia além da morte. Jesus precisa vir logo, pois a criança estava à morte. Se houvesse algum atraso e o menino morresse antes de ele chegar, tudo estaria perdido. Assim era a sua “fé”. Na base destes dois erros estava um terceiro, o qual é indicado no próximo parágrafo.
Concordo com Werner de Boor quando ele diz que a fé é uma força viva que cresce e amadurece através de muitos estágios e de experiências sempre renovadas. O oficial da corte teve fé na palavra de Jesus e correu com fé para casa. Agora, porém, após a experiência plena do poder e da graça de Jesus, ele creu de um modo abrangente. Já não confiava apenas nessa única palavra. Agora ele olhava com confiança permanente e integral para Jesus. E arrastou toda a sua casa nessa confiança. Todos eles reconheciam agora que Jesus é o Salvador, que vence a morte e é capaz de conceder vida.