#36 A MULHER ADULTERA

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O Senhor esteja convosco. Ele está no meio de nós.

Anúncio do Evangelho Segundo São João 8.1-11

GLÓRIA A VÓS SENHOR!

PALAVRA DA SALVAÇÃO. GLÓRIA A VÓS SENHOR.

Meu querido irmão e minha querida irmã, amados!

O livro dos Provérbios no capítulo 9, versículo 10 diz que:

Provérbios 9.10 (AVM)
O temor do Senhor é o princípio da Sabedoria

O medo que temos das consequências dos nossos atos,

muitas vezes nos leva a não cometê-los.

Esse é o principio por traz das leis:

não cometa tal ação, senão ocorrerá tal penalidade.

No caso dos mandamentos da Lei de Deus é a mesma coisa,

porém com consequências muito piores:

Romanos 6.23 (AVM)
Porque o salário do pecado é a morte

Morte eterna.

Mas, nós sabemos, basta olhar para dentro de nós e para a sociedade,

que as leis com suas punições,

não são suficiêntes para colocar um freio no ser-humano.

Veja o caso da mulher adultera,

ela sabia que se fosse pega em flagrante adultério a consequência seria a morte por apedrejamento,

porém isso não evitou que ela cometesse o pecado.

Um pecado contra a lei de Moisés,

mas também contra o sexto mandamento da Lei de Deus.

E conosco ocorre a mesma coisa,

por isso que quando Jesus diz:

João 8.7 (AVM)
“Quem de vós estiver sem pecado,
seja o primeiro a lhe atirar uma pedra”.

Todos começam a sair, a começar pelos mais velhos,

que tiveram mais tempo para cometerem pecados.

Então, se a lei e suas punições não resolvem, qual é a solução?

A solução é o amor.

Se o temor do Senhor é o princípio da Sabedoria,

a Sabedoria completa é o amor ao Senhor.

Porém, temos um outro problema,

nós não somos capazes de amar.

Desde o principio da criação,

nossos primeiros pais não foram capazes de amar a Deus,

e nós também não somos.

Então, se não somos capazes de amar, qual é a solução?

Jesus nos dá a solução.

Disse São João na sua primeira carta, capítulo 4, versículo 10:

1João 4.10 (AVM)
Nisto consiste o amor:
não em termos nós amado a Deus,
mas em ter-nos ele amado,
e enviado o seu Filho para expiar os nossos pecados.

Ele demostrou o seu amor de uma forma tão escandalosa como a Cruz para que não restasse dúvidas do Seu amor por nós.

E afirmou Santo Agostinho: “Amou-nos para que o amássemos de volta.”

Mas Ele não parou por aí,

pois sabia que não bastaria nos amar e demonstrar esse amor para que o amássemos de volta,

continuavamos incapazes de amar.

Então Ele no deu o Espírito Santo, que nos capacita à amá-Lo.

Quem é cheio do Espírito Santo, não é capaz de pecar,

não porque tenha medo de Deus ou das consequências do pecado,

mas pelo temor de ofender Àquele que me ama infinitamente e

que deu a vida para me libertar do pecado e da morte eterna.

Então eu quero amá-lo de volta e nunca mais o ofendê-lo,

pois o pecado é sempre uma ofensa à Deus.

É a vontade de amá-Lo de volta que Jesus quer despertar em nós com a sua infinita misericórdia.

Por isso Ele não condena a mulher pega em flagrante adultério:

Diz Jesus: “Nem eu te condeno.” Assim, Ele manifesta o maior atributo de Deus,

que é a Sua infinita misericória.

Mas não fica por aí, diz Ele:

“Vai e não tornes a pecar”.

Ou seja, pare de ofender a Deus,

ame a Deus, ama-me.

Disse Santo Agostinho: Como não amar de volta um amor assim?

Todo pecado, além de ser falta de amor à Deus,

é falta de amor para comigo mesmo, pois,

o pecado me afasta da fonte da vida que é Deus e

no caso do pecado mortal eu me condeno ao inferno,

é também falta de amor ao próximo quando levo estes à pecar.

Pois, o verdadeiro amor conduz o outro à Deus.

Porém, a misericórdia de Deus é infinitamente maior que o maior dos nossos pecados,

e é por isso que enquanto estamos respirando e conciêntes,

ainda temos chance de conversão,

de nos esforçarmos em amar de volta O Amor.

E querendo amar de volta e reconhecendo nossa incapacidade de amar,

nós vamos em busca da fonte do amor que é o Espírito Santo e

fazemos de tudo para que Ele permaneça e cresça em nós,

para amarmos cada vez mais perfeitamente Nosso Salvador.

E Nosso Senhor já pensou em tudo,

deixou na sua Igreja todos os meios para recebermos o Espírito Santo,

para que Ele permaneça em nós mesmo se cairmos em algum pecado,

para que Ele cresça em nós e também aja em nós de acordo com nosso estado de vida.

São os sete sacramentos instituidos por Jesus e

também é necessário o nosso esforço através da oração, penitências, sacrifícios e formação,

pois ninguem ama aquilo que não conhece.

Acusar o pecado dos outros não vai trazer as pessoas para Jesus,

mas sim afastá-las da fé.

Satanás é o acusador por excelência,

os escribas e fariseus do evangelho estão a serviço de Satanás.

Nós não podemos entrar nessa dinâmica,

mas temos que imitar nosso Mestre que quer que sejamos misericordiosos.

O discípulo de Jesus deve busca despertar nas pessoas essa vontade de amar de volta aquele que tanto nos amou,

demonstrar como somos miseráveis e incapazes de amar,

alertar da gravidade dos nossos pecados,

mas, mostrar que nem por isso precisamos nos desesperar,

pois, Deus, na sua infinita misericórdia nos enviou o Espírito Santo para nos capacitar a amá-Lo

e indicar quais são os meios para recebermos, mantermos e fazermos crescer o Espírito Santo em nós.

SEJA LOUVADO NOSSO SENHOR JESUS CRISTO,

PARA SEMPRE SEJA LOUVADO! AMÉM.

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