SOLA GRATIA - Ef 2.1-10

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Handout

Introdução

SOLA SCRIPTURA – Fundamento da Autoridade
A escritura pode ser interpretada pela própria escritura.
SOLUS CHRISTUS – Mediador da Autoridade
Qualquer intermediário colocado entre o homem e Cristo, torna Cristo inacessível.
SOLA GRATIA – O Crédito da Autoridade
O peso da autoridade não advém de uma mistura da obra de Cristo com a nossa cooperação (Salvação sinergista).
A ideia de que Deus faz uma parte e eu contribuo com a outra, a reforma foi contra isso, não há trabalho conjunto.
Somos salvos pela graça, com uma “Justiça Passiva” (Lutero), sem a nossa participação.
Eu não faço nada, eu só recebo.
A reforma ensina, que somos quem somos, somente pela Graça. Não somos julgados baseados em justiça, mas em misericórdia.
Neste sentido a igreja exerce uma autoridade Graciosa.
Os Solas representam uma luta da reforma, e deve representar uma luta nossa hoje, não contra o ceticismo (incredulidade), mas contra o sincretismo (mistura de fé cristã com paganismo)
Trata-se das misturas, palavra mais misticismo, Cristo mais nossos esforços, graça mais lista de regras.
Neste sentido esse sermão é para aqueles que acreditam na salvação pela graça, mas que relutam em vivenciar a exclusividade da graça para a nossa salvação completa.

Desenvolvimento

Ef 2.1-10;
Existem dois problemas encontrados na reforma e ainda hoje, que podem ser corrigidos com a mesma doutrina, da graça.
1º Graça Barata (libertinagem) – Quando a graça é pregada à parte de um entendimento radical do pecado, da justiça de Deus, quando a realidade do inferno é questionada, quando não há disciplina eclesiástica, então a mensagem da igreja é de uma graça barata.
Graça que perdoa, mas não transforma, não é bíblica;
1 John 1:9 NVI
9 Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda injustiça.
A reforma não disseminou um evangelho de libertinagem.
Em nossos dias muitos usam a palavra graça, diminuem o sentido dessa palavra, virou graça barata, ela é pregada sem entendimento correto do pecado.
O pecado não é só algo externo, o pecado é muito profundo, se não entendermos, trataremos da graça como algo superficial.
Se falarmos da justiça de Deus de forma leve, então a graça não será preciosa, pois ela é preciosa para quem se percebe debaixo da ira de Deus e escravo do pecado e foi liberto.
Quanto ao inferno, tem crente que não crê na existência do inferno, e vive dizendo que as pessoas sempre “passam dessa para uma melhor”, nunca passam para uma pior.
Parece que juízo de Deus não existe, e não há lugar de castigo.
Muitas igrejas não têm disciplina eclesiásticas, não há vidas regradas, disciplinadas em santidade, não há tratamento contra o pecado, não tem exortação.
Disciplina não tem a ver, com anunciar publicamente alguém que pecou, mas na mutualidade de uns exortarem aos outros ao arrependimento e abandono do pecado.
Sem isso a graça é barata, cada um faz o que quer, todo mundo canta pra Jesus e tudo certo.
Graça Barata é a graça que perdoa, mas não transforma.
Os católicos iam contra os reformadores, porque era tudo pela graça tudo obra de Deus, era fácil demais, sendo assim se fosse tudo por Deus, poderiam continuar pecando tranquilamente.
Mas como Paulo já sabia que alguém falaria isso:
Romans 6:1–2 NVI
1 Que diremos então? Continuaremos pecando para que a graça aumente? 2 De maneira nenhuma! Nós, os que morremos para o pecado, como podemos continuar vivendo nele?
Paulo sabia que a graça que justifica, é a mesma que transforma e santifica.
2º Problema – Esforço próprio (legalismo) A reforma teve que se libertar do legalismo medieval.
Enquanto monge, Lutero procurou ser justo realizando obras de justiça (Jejum, oração, peregrinações, etc).
Lutero, mesmo ensinando teologia na classe de Bíblia, enfrentava esse problema do legalismo.
ele orava, jejuava, lia a Bíblia, praticava a confissão e diversas indulgências, era aparentemente um homem bíblico, o problema era sua motivação, queria favor de Deus através destes atos.
Porém, sem atingir paz diante de Deus. Tal tentativa reflete uma visão muito superficial do pecado.
As vezes pensamos, “não temos mérito diante de Deus, mas ele aceita nossas intenções e tentativas de melhorar.
Achamos com isso que com boa intenção e pouquinho de esforço, “chamaremos atenção de Deus, com favor a nós”.
Isso é contra a ideia da graça. Isso é legalismo.
A mensagem da reforma quanto ao Sola Gratia, passa pelo entendimento da profundidade do pecado.
Pecado não deve ser visto apenas como atos ou práticas, de omissão ou comissão.
Somos acostumados a ver o pecado assim, como atos, atitudes, coisas que fazemos ou deixamos de fazer.
Devemos ver o pecado como algo mais profundo, como intenção, inclinação, a bíblia trata muito sobre pecado como inclinação.
Jeremiah 17:9 NVI
9 O coração é mais enganoso que qualquer outra coisa e sua doença é incurável. Quem é capaz de compreendê-lo?
Isso tem mais de ver com inclinação do que atitude. Aquilo que brota sem pensar, e sem querer.
Se pensarmos em pecado somente como algo externo, tentaremos buscar uma aparência externa de justiça que fomenta um culto a si mesmo (no quanto oro, jejuo, dizimo).
A teologia medieval entendia que o problema estava no que se fazia com as inclinações, se conseguisse controlar as inclinações não seriam pecado, o problema era externa-las.
Se entendermos pecado de forma bíblica, como algo profundo e profundamente como um problema radical (do coração), então não poderemos apenas querer acrescentar novos comportamentos, ou chamar as pessoas a viverem uma nova vida, sem uma mudança de coração. (Ez. 36.26-27).
Pedir para que alguém mude de atitude sem entender o pecado como um problema profundo de coração, é o mesmo que dizer para que alguém nade, sem a pessoa saber nadar.
Pode gritar o quanto for, não há condições de fazer isso.
A lei de Deus, seria esse grito! Nade, nade, não conseguiremos. Precisamos de mudança Radical.
Graça só será entendida e celebrada, quando entendermos o quão radical é o pecado.
Paulo gastou tempo em Romanos, 3 capítulos explorando a profundidade do pecado humano.
Vamos ao texto.
3 primeiros versos gastos para falar do pecado.

Raio-X do Pecado – 1.1-3

Ephesians 2:1–3 NVI
1 Vocês estavam mortos em suas transgressões e pecados, 2 nos quais costumavam viver, quando seguiam a presente ordem deste mundo e o príncipe do poder do ar, o espírito que agora está atuando nos que vivem na desobediência. 3 Anteriormente, todos nós também vivíamos entre eles, satisfazendo as vontades da nossa carne, seguindo os seus desejos e pensamentos. Como os outros, éramos por natureza merecedores da ira.
Paulo escolhe muito bem a analogia para falar do nosso problema, ele não diz que temos uma doença, que com medicamentos e repouso vai ficaremos sarados.
Condição: Morto (incapacidade espiritual);
Ele usa uma analogia drástica e radical, você está morto. E para a morte não tem médico que resolva, somente um milagre sobrenatural e gracioso.
Quando a escritura trata de graça, não se trata de uma oferta de um presente, onde você fica na dúvida se vai receber ou não, você está morto, não tem condições de reagir.
Jesus ensinou coisas óbvias aos fariseus, mas não entenderam, isso demonstrou sua morte. Eram espiritualmente incapazes de compreender Jesus.
Porque você está morto? Por causa do pecado.
Culpa: pecado – natureza e conduta, v.1,2;
Veja que aqui Paulo ressalta a ideia de que pecado não é apenas o que se faz, mas o que se faz a partir de uma natureza, de algo mais profundo do que se mostra exteriormente.
Qual o resultado do pecado em nossa vida prática?
Escravidão: domínio de Satanás v.2.
Aqueles que acham que vivem livres por não fazerem parte da religião que os aprisiona, estão totalmente enganados, pois vivem em grande domínio e escravidão, cativos de alguém que os domina.
Neste sentido vivemos sob:
Pena: merecedores da ira (filhos da ira v.3),
Temos aqui um panorama de nossa situação, para poder demonstrar a graça.
Que só pode ser compreendida a vista da situação real de todos os homens, estamos mortos em delitos e pecados.
Lutero teve de combater um dos maiores acadêmicos de seu tempo, Erasmo de Roterdã.
Erasmo escreveu algo a respeito dessa escravidão do pecado, dizendo que o homem tinha condições de se achegar a Deus e acessar seu favor, que ele não era totalmente morto e tinha livre-arbítrio para escolher a Deus.
Para combater Erasmo, Martinho Lutero escreve dizendo que nossa vontade é escrava do pecado. (livro - Nascido Escravo)
Lutero não está dizendo que não temos liberdade de escolha, que não podemos escolher, ele não negava que escolhemos o que queremos.
O homem pode escolher o que quer, inclusive as bobagens que vive fazendo.
Agora se tem algo que você não pode escolher é aquilo que seu coração deseja e ama, isso está fora da sua escolha, você não pode mudar o que seu coração deseja.
E você sempre escolhe pelo que ama, afinal você é aquilo que ama. E o texto está nos dizendo que nossa natureza ama o pecado.
Somos escravos dos desejos e da vontade da carne, não desejamos Deus.
Erasmo e Lutero acreditavam que precisamos de graça para a Salvação, e muitos cristãos, libertinos e legalistas também acreditam.
A questão não é se precisamos de graça para a salvação, mas se dependemos inteiramente e somente da graça para desejar o bem.
Deus faz tudo por Ele mesmo, por força e obra dele mesmo. Somente Deus age, sendo o homem receptor apenas. (monergismo).
No tempo de Lutero a igreja acreditava que graça era semelhante a virtude (coisa boa em você), Lutero combate isso.
Era ensinado que Deus não nega graça aos que se esforçam (Deus ajuda quem cedo madruga).
Como se você desse o primeiro passo e Deus viria com graça em seguida.
A reza “Ave Maria cheia de Graça”, da essa ideia da virtude que ela tem, porque estava nela.
A reforma entende que graça é favor imerecido, e não graça que já temos por causa do que fazemos de bom.
Lutero escreve:
“O amor de Deus não encontra, mas cria, aquilo que lhe agrada... Em vez de buscar o seu próprio bem, o amor de Deus flui adiante e concede o bem. Portanto, os pecadores são atraentes porque são amados; não são amados por serem atraentes.... Esse é o amor de cruz, nascido da cruz, que se cria na direção onde não encontra o bem que aprecia, mas na direção que possa conceder bem sobre a pessoa má e necessitada.”
É isso que diz o verso 4, que mesmo diante da profundidade do nosso pecado, e da negritude de nossa vida. Deus nos amou.
Como que Deus cria isso?

A grandiosidade da Graça – 1.4-10

Poder da graça: vida (criado para boas obras) v.4
A vida que ele dá, não é só uma vida de entendimento das coisas de Deus, mas uma vida ativa de serviço à Cristo, seu reino, sua igreja e o mundo v.10.
Essa vida é de alguém que tem pecados perdoados, mas que também anda de acordo com a vontade de Deus, para a pureza, para uma vida ativa de serviço ao Senhor. (Ef 4.24.32)
Neste sentido, a ação da graça é constante e contínua.
Titus 2:11–14 NVI
11 Porque a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens. 12 Ela nos ensina a renunciar à impiedade e às paixões mundanas e a viver de maneira sensata, justa e piedosa nesta era presente, 13 enquanto aguardamos a bendita esperança: a gloriosa manifestação de nosso grande Deus e Salvador, Jesus Cristo. 14 Ele se entregou por nós a fim de nos remir de toda a maldade e purificar para si mesmo um povo particularmente seu, dedicado à prática de boas obras.
Isso sim é vida de verdade, transformada, nova vida.
Cristo é o medidor e operador graça: Cristo e seus méritos (crédito) v.5;
Deus tirou-nos da sepultura espiritual em que o pecado nos havia posto. Deus realizou uma poderosa ressurreição espiritual em nós por meio do poder do Espírito Santo. Quando cremos em Cristo, passamos da morte para a vida
A vida e obra de Cristo que creditam em você méritos diante de Deus e nada absolutamente nada que você faz te traz isso.
Riqueza da graça: realeza com Cristo v.6,7
Se o primeiro grupo, éramos e muitos ainda são escravos de Satanás, nós, por causa da graça de Cristo, somos parte da riqueza de Cristo e nos assentamos com Cristo a destra do rei.
Não só saímos da sepultura e fomos ressuscitados, mas também fomos exaltados. Porque estamos unidos a Cristo, somos exaltados com ele. Agora, assentamo-nos com ele nas regiões celestiais, acima de todo principado e potestade.
Graça Gloriosa: não vem de vós, mas Deus v.8,9
Usamos este verso muitas vezes de maneira equivoca, para dizer que fé é dom Deus.
Ok, é verdade pois outros textos vão demonstrar, mas neste caso aqui, o que vem de Deus e não de vós, é a salvação.
A salvação é um presente, não uma recompensa.
O que vem de Deus e não é produto nosso, mas o que Deus faz.
A fé neste sentido não é alguma coisa que você faz, é o reconhecimento de que você não tem nada o que fazer.
É a graça que nos salva pela instrumentalidade da fé.
É bem conhecida a expressão usada por Calvino: “A fé traz a Deus uma pessoa vazia para que se possa encher das bênçãos de Cristo por sua maravilhosa graça
Vejamos algumas verdades sobre a graça.

Conclusão

1º Graça proporcional ao pecado (Rm 5.20

Romans 5:20 NVI
20 A Lei foi introduzida para que a transgressão fosse ressaltada. Mas onde aumentou o pecado, transbordou a graça,
Se não ensinarmos uns aos outros sobre a profundidade do nosso pecado, vamos apreciar pouco a graça de Deus, e a tornaremos barata, dispensável.
Jesus conta a história de uma mulher que lava os seus pés com suas lágrimas, (Lucas 7.36-50), e um fariseu “justo” aos seus próprios olhos.
Fala, se Ele fosse mesmo profeta saberia da índole daquela mulher. Daquelas que não são boa companhia para ninguém.
Jesus diz, quem muito é perdoado ama mais.
Ela amou mais, porque entendeu a profundidade do seu pecado, por isso ela se derramou e amou a Jesus com tudo que era e tinha.
Sem esse entendimento a graça fica barata, ela só é cara, e grandiosa, quando você entende quão negro e pecaminoso você é.

2º Fé reconhece a graciosidade da graça;

Fé não é nossa contribuição, fé não é sua parte.
Fé é parte nenhuma, entenda isso. (Contrapondo a ideia de Deus e você atuando para salvação).
Porque fé é parte nenhuma?
Se eu vou doar algo para alguém, para suprir uma necessidade, e ao entregar o presente a pessoa estende os braços e recebe.
Aí você diz, olha só que legal, ela estendeu os braços para receber.
Você não dá glória ao braço estendido, dá?
O estender os braços é nossa fé, ela não tem crédito, não há nada de glorioso em estender os braços.
E esta fé é melhor definida como um voltar-se para Deus com um sentido de necessidade, fraqueza, vazio e desejo de receber aquilo que Ele oferece, de receber o próprio Senhor. (Jo 1.12)
É apenas a expressão de que não se tem nada, mas que se depende de outro para ser salvo, fé é reconhecer a graciosidade da graça, é se apropriar do que Cristo fez em sua obra perfeita.
É dar glória Àquele que presenteia graciosamente dando sua vida na Cruz. Jesus Cristo deve receber glória por isso.

3º Graça não só acolha, mas transforma

Nunca esqueça disso, a graça não é barata, ela recebe a gente e nos transforma, ela exige que sejamos transformados a imagem de Cristo Jesus.
Titus 2:12–13 NVI
12 Ela nos ensina a renunciar à impiedade e às paixões mundanas e a viver de maneira sensata, justa e piedosa nesta era presente, 13 enquanto aguardamos a bendita esperança: a gloriosa manifestação de nosso grande Deus e Salvador, Jesus Cristo.

Aplicações

Quem entre nós precisa dessa graça?
Quem se detém em regras e planos para solução de problemas (legalismo) – Sola Gratia.
Quando você se depara com problemas e logo puxa a lista de coisas, de orações, lista de planos, ou de que o que está acontecendo é fruto das virtudes que deixaram de ser apresentadas.
Nunca se rende à graça, a ação contínua e graciosa de Deus, quer sempre resolver do seu jeito, Isso é legalismo.
Viver assim é não viver somente pela graça.
Quem não demonstra crescimento em meio aos problemas (libertinagem) – Tota Gratia
Aquela pessoa que diante dos problemas se abate, murmura, reclama, não usa o período de crise para crescer, para se desenvolver.
Essa pessoa precisa de toda a Graça, ela acolhe e transforma, a graça produz anticorpos, produz resistência, se você não entendeu a graça assim, você vive debaixo de libertinagem.
Alguns exemplos:
Vejamos como pessoas legalistas e libertinas resolveriam essa situação.
a. Um casamento despedaçado.
- Uma resolveria dando uma lista de instruções; Legalismo
- Não aproveita para depender mais de Deus em meio à crise, não se entende a ação total da graça nas áreas da vida.
b. Educação de Filhos, enfrenta muita dificuldade.
Você chega para uma mãe e pergunta como resolvo isso?
- Faz assim, deu certo comigo, segue essa lista de ações.
- Filho é um grande fardo (só usa a paternidade para lamento, não para crescimento).
Isso é libertinagem, graça que não transforma.
c. Condição financeira ruim.
- Faz logo uma lista de coisas, porque depende de ações práticas e novos hábitos financeiros.
Esquecemos de que os planos não dependem de nós, se fôssemos mais humildes, veríamos que as finanças são instáveis e que deveríamos viver de forma simples e sempre dependendo da graça de Deus.
- Mas tem aqueles que choram, colocam a culpa em tudo e em todos, mas não mudam, não vai para palavra, não vive de forma simples e não depende da graça transformadora de Deus.
A graça não o transformou, é libertinagem.
A gente ta acostumado em pensar em libertinagem como pecados feios, luxúria, imoralidade, não.
Quando a graça não nos transforma, vivemos em libertinagem ou legalismo.
Todos nós precisamos da graça, todos nós precisamos de Cristo, pois ele é a própria Graça.
Precisamos da graça somente e de toda a graça.
Ele está aqui nesta noite, e deseja derramar graça em sua vida e te salvar.
O Sola Gratia é a afirmação de que por meio da graça de Cristo somente, o Senhor nos aceita. Não tínhamos nada de bom para lhe oferecer, ainda assim, Ele nos amou. Não somente isso, mas tomou sobre si o pior que havia em nós, nos dando em troca o seu maior tesouro.
“Nada trago em minhas mãos, Somente à tua cruz me apego, ó Senhor. Desamparado, busco a tua graça; Despido, veste-me por teu amor; Imundo, a tua fonte buscarei – Lava-me, ó Salvador, ou morrerei.”
Hino Rocha eterna de Augustus M. Toplady