ROMANOS 1.16-17

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SERMÃO
Referência: Romanos 1.16-17
ICT- Paulo declarou não se envergonhar do Evangelho, pois é o poder de Deus e revela a sua Justiça.
TESE- Não podemos nos envergonhar do Evangelho, pois é o poder de Deus e revela sua Justiça.
PROPÓSITO BÁSICO- Missionário/Evangelístico
PROPÓSITO ESPECÍFICO- Instruir os crentes sobre a doutrina da justificação pela fé e convidar os descrentes a crer no Deus que é poderoso para salvá-los.

INTRODUÇÃO

Para algumas sociedades a vergonha é pior que a morte. Os Asiáticos, no Japão, Coreia, China e outros lugares daquela região preferem a morte do que que serem envergonhados. Derrotas para eles são inaceitáveis por causa da vergonha naquilo.

ELUCIDAÇÃO

Como vimos semana passada, Paulo escreveu aos crentes de Roma afirmando que há muito tempo desejava vê-los a fim de repartir com eles algum dom espiritual e edificar a igreja e também para pregar o Evangelho em Roma, pois ele se sentia devedor tanto a gregos como a bárbaros. De modo que estava pronto para ir até aquela cidade para conseguir entre eles algum fruto.
Então chegamos aqui no versículo 16, quando Paulo explica a razão de querer tanto evangelizar em Roma. Ele diz que não se envergonha do Evangelho. E então ele dá inicialmente dois motivos para não se envergonhar do Evangelho. O primeiro é porque o Evangelho é o Poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, segundo, porque o Evangelho revela a justiça de Deus por meio da fé.
No contexto de Paulo, se envergonhar do Evangelho seria uma grande tentação, principalmente na cidade de Roma. O Evangelho na verdade, nas palavras do próprio apóstolo era um escândalo. Para os judeus, que rejeitaram a Cristo e o mataram, não fazia sentido crer nele como o Salvador. Para os romanos que eram a maior potência do mundo, pior. A ideia que os Romanos tinham de poder era de alguém vitorioso, de um grande líder como os imperadores que venciam batalhas, mas não era essa a mensagem de Paulo.
Paulo falava sobre um carpinteiro de Nazaré, lá em Israel, um homem pobre que que morreu crucificado por soldados romanos, no meio de dois ladrões, morrendo como um criminoso, sem nenhuma honra ou mérito. A única coisa interessante para os romanos talvez fosse a ressureição dele, que parecia uma loucura. A mensagem de Paulo não era algo atraente para os romanos.
Na verdade, em outras cidades, como Atenas, as pessoas zombaram de Paulo dizendo que ele estava louco e que era pregador de estranhos deuses, porque para a sabedoria dos gregos o que Paulo pregava não passava de uma invenção da sua cabeça.
Além disso, Paulo vivia como um sofredor, ele havia sido preso várias vezes por causa desse Cristo, vivia como um andarilho de cidade em cidade sem muitos bens, na verdade passando até fome, sendo apedrejado, chicoteado e perseguido. Como alguém que pregava em nome de Deus poderia sofrer tanto?
Diante disso, Paulo olha para essa realidade, mas ele não se intimida, ele não deixa de pregar ou tenta camuflar a mensagem do Evangelho para parecer mais atraente, mas ele diz: Eu não me envergonho do Evangelho! Os argumentos do apóstolo estão baseados nos princípios do que é o próprio Evangelho de Cristo. Assim, vamos meditar nessa noite sobre os motivos pelos quais Paulo não se envergonhava do Evangelho, sob o seguinte...

TEMA: A ESSÊNCIA DO EVANGELHO

PERGUNTA SERMONÁRIA: QUAIS AS MARCAS DO EVANGELHO DE CRISTO?

DELIMITAÇÃO DO TEMA: O EVANGELHO TEM ALGUMAS CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS, MAS VAMOS MEDITAR SOMENTE NAS DUAS QUE ENCONTRAMOS NO TEXTO.

1º O EVANGELHO É O PODER DE DEUS PARA A SALVAÇÃO. V. 16

TEXTO

Paulo é enfático em definir dessa forma o Evangelho como o poder de Deus. Ele não coloca o Evangelho como algo que manifesta o poder de Deus, ou uma parte do poder de Deus, mas ele diz que o Evangelho é o próprio poder de Deus para a Salvação. Ela está liganda a ação de Deus no resgate do pecador do seu estado de miséria para o novo estado.
Paulo está definindo assim a grandiosidade do poder de Deus, que causa esse impacto profundo no coração do pecador, que o convence a crer em Cristo como seu salvador e o livra de seus pecados. A palavra salvação aqui também poderia ser traduzida por livramento, livramento de algo que o pecador não pode livrar-se sozinho. Geralmente se refere ao livramento dos efeitos do pecado e também o livramento da condenação eterna.
Portanto, Paulo está nos dizendo que o Evangelho é próprio poder de Deus que é suficiente para salvar o pecador de seus pecados trazendo libertação sobre ele, e também é suficiente para salvá-lo da condenação eterna que ele merece por causa desses pecados.
Mas quem são os beneficiados com o poder de Deus? Ele diz que é todo aquele que crê, aqueles que colocaram sua fé em Jesus Cristo, primeiro o judeu e depois o grego. O que ele quer dizer com judeu e grego? Os judeus foram os primeiros a receber o Evangelho, Deus revelou a eles as suas palavras. Mas ele agora estava fazendo isso as outras pessoas, os gregos, que aqui representam todos os povos, que não fazem parte do povo judeu. Então, o apóstolo está afirmando que esse poder de Deus foi dado para que em todos os povos os homens pudessem ser salvos.
Nós temos aqui nesta frase de Paulo dois princípios que devemos olhar. Primeiro, precisamos olhar para o poder transformador do Senhor que é capaz de mudar a vida do pecador, segundo precisamos olhar para a atitude dele em não se envergonhar do Evangelho porque ele cria que o poder de Deus era suficiente para salvar não somente o seu povo, mas também os povos mais distantes da terra.
Por isso ele pregava. A confiança do apóstolo em pregar e desejar pregar em Roma estava no fato e que ele sabia que sua pregação jamais seria infrutífera, mas sempre próspera, porque ele não pregava qualquer mensagem humana, mas ele pregava o que era o próprio poder de um Deus onipotente, capaz de salvar pecadores de todas as nações. Esse argumento deveria ser suficiente para que os romanos pudessem auxiliá-lo em seu desejo de ir até a Espanha pregar o Evangelho para a salvação de pecadores de lugares tão longínquos.

ILUSTRAÇÃO

Porque Paulo tinha tanta certeza disso? Não podemos usar outro exemplo do que o do próprio Paulo para ilustrar isso. O perseguidor tornou-se o missionário, o que odiava a Cristo, amou ao Senhor com a própria vida, o que odiava os crentes os amou como a irmãos caríssimos.

APLICAÇÃO

Se o poder de Deus transformou a vida de Paulo, pode transformar a sua também. Não há barreiras ou vícios em sua vida que não possam ser quebrados pelo poder transformador do Espírito Santo de Deus.
Isso deve nos impulsionar a pregar o Evangelho. Pois não há familiar ou amigo ou vizinho que odeie tanto a cristo ou a igreja que não possa ser alcançado pelo poder extraordinário de Deus. Precisamos pregar com fé nesse poder.

2º O EVANGELHO REVELA A JUSTIÇA DE DEUS. V.17

TEXTO

Um dos temas “chave” de Romanos é a justiça de Deus, não só aqui, mas em toda Bíblia Deus é descrito como um Deus Justo que não toma o inocente por culpado, nem o culpado por inocente.
Essa justiça é descrita muitas vezes pela Ira de Deus, que é bem apresentada nos versículos seguintes. Deus pune o pecado e a injustiça, ele não inocenta o culpado, mas condena os ímpios, a expressão máxima dessa condenação será o inferno.
Deus é tão justo que não poupou seu próprio filho. De modo que somos salvos pela graça, mas não de graça, alguém teve que pagar nossa dívida. Assim, Cristo trocou e lugar conosco para que nós pudéssemos receber sua justiça. Fomos declarados justos e ele culpado.
Isso ilustra as Palavras de Paulo aqui, ele diz que o justo viverá pela fé. Como nós podemos nos tornar justos? Através da fé em Jesus Cristo. Isso é visto também no versículo 16 que diz que a salvação é para todo aquele que crê.
Por isso o Evangelho revela a justiça de Deus, entenda, todos aqueles que rejeitam a Cristo e o Evangelho recebem a justiça de Deus pela condenação, mas os que creem em Cristo recebem a justiça de Deus para a salvação. É a fé em Cristo e no que ele fez na cruz que nos faz justos diante de Deus.
Isso está no descrito e é uma citação profeta Habacuque. Aqueles que pecaram em Israel e rejeitaram ao Senhor receberiam a justiça que viria sobre a nação, principalmente no que se refere ao julgamento imposto pelos caldeus, mas os justos seriam salvos pela sua fé. O Senhor virá como juiz sobre todos os homens, a sentença do Senhor já foi declarada, mas os justos que depositam a fé em Cristo serão salvos.

ILUSTRAÇÃO

Lutero vivia angustiado com a justiça de Deus, ele odiava a Deus pois achava que ele mandava pecadores para o inferno sem mais nem menos. Ele se confessava duas horas por dia, fazia boas obras para tentar se salvar. Mas em um dia de agonia leu o versículo 17 que lemos e à luz de velas ele foi salvo de sua agonia. Ele descobriu que nada do que ele estava fazendo poderia salvá-lo, mas somente a fé em Jesus Cristo. Ele descobriu o amor de Deus.

APLICAÇÃO

Se você está vivendo angustiadamente buscando salvação, saiba que você só vai encontrar por meio da fé em Cristo. Ele não te pede nada, somente fé. Cristo já pagou sua dívida. Não tenha uma fé superficial, mas nele somente.
Descanse pois a justiça será feita.
Se você está rejeitando a Cristo, saiba que seu destino é a condenação eterna pois ele é justo. Mas se você nesta noite crer em Cristo como seu único salvador, ele salvará sua vida.

APLICAÇÕES FINAIS

Não se envergonhe do Evangelho, não tenha vergonha de sair na rua falando que é crente. Não tenha vergonha de falar de Cristo, porque Cristo não teve vergonha de morrer por você. Aquele que me confessa diante dos homens...
Não saia deste lugar como entrou, olhe para o poder de Deus que pode salvar sua vida nesta noite. Creia em Cristo, essa é a oportunidade.

CONCLUSÃO

Para algumas sociedades a vergonha é pior que a morte. Os Asiáticos, no Japão, Coreia, China e outros lugares daquela região preferem a morte do que que serem envergonhados. Derrotas para eles são inaceitáveis por causa da vergonha naquilo.
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