(Rm 3:1-8) Nossas objeções à Justiça de Deus

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Notes
Transcript

O ensino de Paulo é uma sabotagem da aliança de Deus - “Qual é, pois, a vantagem do judeu? Ou qual a utilidade da circuncisão?”
“Muita, sob todos os aspectos. Principalmente porque aos judeus foram confiados os oráculos de Deus.”
Romanos 9.5 “deles são os patriarcas, e também deles descende o Cristo, segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito para todo o sempre. Amém!”
Privilégios são responsabilidades
Os ensinamentos de Paulo anulam a fidelidade de Deus - “E daí? Se alguns não creram, a incrudulidade deles virá desfazer a fidelidade de Deus?”
“De maneira nenhuma! Seja Deus verdadeiro, e mentiroso, todo homem, segundo está escrito: Para seres justificado nas tuas palavras e venhas a vencer quando fores julgado”.
Salmo 51.4 “Pequei contra ti, contra ti somente, e fiz o que é mau perante os teus olhos, de maneira que serás tido por justo no teu falar e puro no teu julgar.”
A infidelidade do povo de Deus não anula a fidelidade de Deus. As promessas d eDeus a Israel se cumprirão sem dúvida.
Romanos 9.6–11 “E não pensemos que a palavra de Deus haja falhado, porque nem todos os de Israel são, de fato, israelitas; nem por serem descendentes de Abraão são todos seus filhos; mas: Em Isaque será chamada a tua descendência. Isto é, estes filhos de Deus não são propriamente os da carne, mas devem ser considerados como descendência os filhos da promessa. Porque a palavra da promessa é esta: Por esse tempo, virei, e Sara terá um filho. E não ela somente, mas também Rebeca, ao conceber de um só, Isaque, nosso pai. E ainda não eram os gêmeos nascidos, nem tinham praticado o bem ou o mal (para que o propósito de Deus, quanto à eleição, prevalecesse, não por obras, mas por aquele que chama),”
Os ensinamentos de Paulo contradizem a justiça de Deus - “Mas se a nossa injustiça traz a lume a justiça de Deus, que diremos? Porventua, será Deus injusto por aplicar a sua ira? (Falo como homem).”
“Claro que não. Do contrário, como Deus julgará o mundo?”
Gênesis 18.25 “Longe de ti o fazeres tal coisa, matares o justo com o ímpio, como se o justo fosse igual ao ímpio; longe de ti. Não fará justiça o Juiz de toda a terra?”
Os ensinamentos de Paulo são uma falsa promoção da glória de Deus - “E, se por causa da minha mentira, fica em relevo a verdade de Deus para a sua glóra, porque su eu ainda condenado como pecador?”
“E por que não dizemos, como alguns, caluniosamente, afirmam que o fazemos: Pratiquem males para que venham bens? A condenação destes é justa”.
Romanos 6.1–2 “Que diremos, pois? Permaneceremos no pecado, para que seja a graça mais abundante? De modo nenhum! Como viveremos ainda no pecado, nós os que para ele morremos?”
O fim nunca justifica os meios.
APLICAÇÃO
1. Nossos privilégios trazem grandes responsabilidades. Se você tem hoje acesso à um Bíblia, à uma igreja; se pode orar quando quiser, em lugares públicos, cantar alto, escutar louvres sem medo ser preso, Deus tem te abençoado muito. Deus tem sido muito bom pra você, você precisa deixar um pouca a atenção para as dificuldades e observar todos estes privilégios. Imagine aqueles lugares no mundo onde nada disso pode ser feito. Imagine aqueles lugares na China ou na Turquia, em que não se pode cultuar a Deus publicamente, onde não pode ter e ler uma bíblia em paz, onde não se pode evangelizar. Quantos privilégios você tem. O nosso país foi ricamente abençado por Deus, com liberdade. Assim você deve ter duas reações a isso: A primeira é a gratidão. Um coração transbordande de gratidão. Tudo o que você tem foi Deus quem te Deus. Louve a ele e seja feliz. A segunda reação, é a responsabilidade e o uso dessa liberdade. A quem muito é dado, muito é requerido. Você precisa viver de acordo com seus privilégios. É aquela que recebe um aumento no salário, e passa a usufruir de benefício agora de acordo com seu novo salário. Agora ela compra mais, agora ela ajuda mais. Se você tem uma Bíblia, use-a; se você tem tempo, use; se você pode orar, ore; se você pode falar de Jesus, fale.
2. O seu pecado deve te fazer mais humilde, e deve te trazer pra mais perto de Deus, e não o contrário. Quando a gente peca, nossa tendência é se afastar de Deus e questionar Deus como se a culpa fosse; como Adão que disse: Senhor, foi a mulher que tu me deste. Mas o nosso pecado deve nos humilhar e nos arrastar para Deus. Quando você pecar, você deve chorar e se arrepender, e correr para aquele que nunca peca. E você deve convencido de que Deus pode julgar você, e pode disciplinar você se ele quiser; a humildade diz assim: “Senhor, eu pequei, o que o Senhor decidir sobre a minha vida é justo, não irei te questionar”. Nossas fraquezas devem nos levar à confissão e ao arrependimento, e não ao orgulho, à guerra. Se você está afastado de Deus, ou se seu coração está frio e duro por causa de alguma pecado em que você tem caído, por causa de algum vício, você deve antes de qualquer confessar a Deus, e dizer que isso que você tem feito é mau. Você precisa confessar a realidade do que você está fazendo; apenas diga: “Senhor, o Senhor está certo, o que eu fiz foi errado, e eu quero abandonar o meu pecado, me ajuda, me dá coragem e santidade pra corrigir a minha vida”. Muitas vezes a gente não chama o nosso pecado de pecado. A gente pede ajuda sonbre algumas coisas que são pecaminosas, mas não assumir que aquilo é realmente pecado, porque sabemos que se aquilo é pecado, então a precisa largar imediatamente. Então nessa noite, confesse seu pecado a Deus, peça força para abandoná-lo e para viver uma nova vida. Apesar de nossa infidelidade, Deus permanece fiel e justo: 1João 1.9 “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.”
3. Tenha cuidado para não abusar da bondade e da graça de Deus. A gente tem uma tendência, de quando descobrimos alguma vantagem, a gente quer abusar dela, usá-la até passar do limite. É como uma pessoa que ganha um cartão de crédito sem limites, e permance da vida endividada. Não se aproveite da graça de Deus, como se a graça dele nos permite fazer o que a gente quiser.
Uma moça chegou à igreja do Pastor Tim Keler e ouviu a Pregação do Evangelho da graça de Deus. E ela disse que sempre entender que Deus só nos aceitava se formos bons o bastante. Essa a mensagem da religiosidade, certo?! Deus só me aceita se eu for perfeito. Bom, isso não é verdade, a graça de Deus me aceita apesar da minha imeprfeição. Mas isso não significa que depois que a graça de Deus me aceita, eu não deva buscar viver uma vida justa, pra glória de Deus. Por isso, depois de ouvir a Pregação do Evangelho da Graça de Deus, ela disse que aquela mensagem graça foi pra ela ainda mais assustadora. O pastor Tim Keller perguntou porquê? E ela disse: “Se eu fosse salva por minhas boas obras, haveria um limite para o que Deus poderia me pedir ou me fazer passar. Eu seria como um contribuinte que paga seus impostos, teria direitos - cumprido o meu dever, mereceria certa qualidade de vida. Mas se sou uma pecadora salva por pura graça, não há nada que ele possa pedir de mim”.
Eu termino com outra ilustração, da obra “Os miseráveis”, de Vitor Hugo. O protagonista, Jean Valjean, é um amargo ex-condenado. Ele rouba os talheres de pra de um bispo que já lhe tinha dado mostras de bondade. Valjean é pego pelos guardas e levado preso de volta à casa do bispo. Em um ato de graça radical, o bispo dá os talheres a Valjean eo livra da prisão. Esse ato de misericórdia o abala profundamente. No capítulo seguinte, Vitor Hugo esclare como tal graça foi ameaçadora: “A essa bondade celestial [do bispo], ele contrapõe o orgulho, que é a fotaleza do mal dentro de nós. Ele estava confuso mas ciente de que o perdão daquele padre era a maior ofensiva e o ataque mais ameaçador que já havia sofrido; ciente de que sua obstinação se imporia em definitivo caso ele resistisse ao perdão; se cedesse, seria obrigado a renunciar àquee ódio com o qual os atos de outros homens haviam enchido sua alma durante tantos anos, um ódio que o agradava; ciente de que desta vez era necessário conquistar ou ser conquistado; e que havia tido início uma luta, uma luta colossal e decisiva, entre sua maldade e a bondade daquele homem”. Valjean escolhe deixar a graça vencer. Abre mão de sua profunda autpiedade e amargura e passa a viver uma vida de bondade estendida aos outros. É transformado na raiz de seu ser. Quer dizer que o ato mais libertador da graça exige de mim que eu abra mão do controle da própria vida.
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