A grande troca

A Missão do Rei  •  Sermon  •  Submitted   •  Presented
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Introdução

Quando você considera a paixão de Cristo, o sofrimento e a morte de Jesus, o que você vê? O que você acha? Ele é simplesmente um mártir morrendo por aquilo em que acreditava, como Sócrates, Mahatma Ghandi ou Martin Luther King Jr.? Ele foi um tolo que acreditou que era realmente o Filho de Deus e foi morto em meio a Seus delírios de grandeza? Ele era um blasfemador e um falso Messias que representava uma ameaça ao bem-estar de Israel? Foi Ele um revolucionário político que Roma extinguiu sabiamente antes que Sua chama ardesse fora de controle? Será que Ele simplesmente sofreu a infelicidade de irritar os líderes religiosos, que por inveja apelaram ao pragmatismo político de Pilatos para se livrarem Dele?
Ou Ele era realmente o Filho de Deus sem pecado , o Deus Homem, que sofreu em nosso lugar, recebeu a surra que eu e você merecíamos e morreu a morte que deveríamos ter morrido? Ele é realmente o grande Rei, o sacrifício pelos pecadores? É madrugada de sexta-feira. Nosso Senhor foi traído, abandonado, interrogado, espancado, cuspido e negado durante toda a noite sem descanso. Ele logo será espancado quase até a morte pelos romanos e crucificado. Ele morrerá por volta das 15h. na tarde de sexta-feira (15h33-37). O que o homem pecador fez ao Filho de Deus só pode nos fazer chorar. O que o Filho de Deus sem pecado fez pelo homem só pode nos fazer gritar de alegria por um “Rei Salvador” que sofreria tudo o que Ele sofreu por você e por mim.
Marcos 15.1–20 NAA
1 Logo pela manhã, os principais sacerdotes entraram em conselho com os anciãos, os escribas e todo o Sinédrio; e, amarrando Jesus, levaram-no e o entregaram a Pilatos. 2 Pilatos perguntou: — Você é o rei dos judeus? Jesus respondeu: — O senhor está dizendo isso. 3 E os principais sacerdotes o acusavam de muitas coisas. 4 Então Pilatos tornou a perguntar: — Você não vai responder nada? Veja quantas acusações fazem contra você! 5 Jesus, porém, não disse mais nada, a ponto de Pilatos muito se admirar. 6 Ora, por ocasião da festa, era costume soltar ao povo um dos presos, aquele que eles pedissem. 7 Havia um, chamado Barrabás, preso com rebeldes, os quais em um tumulto haviam cometido homicídio. 8 Vindo a multidão, começou a pedir que Pilatos lhes fizesse como de costume. 9 E Pilatos lhes respondeu, dizendo: — Vocês querem que eu lhes solte o rei dos judeus? 10 Pois ele bem percebia que era por inveja que os principais sacerdotes lhe haviam entregado Jesus. 11 Mas os principais sacerdotes incitaram a multidão no sentido de que lhes soltasse, de preferência, Barrabás. 12 E Pilatos lhes perguntou: — O que, então, vocês querem que eu faça com este a quem vocês chamam de rei dos judeus? 13 Eles gritaram: — Crucifique-o! 14 Mas Pilatos lhes disse: — Que mal fez ele? Porém eles gritavam cada vez mais: — Crucifique-o! 15 Então Pilatos, querendo contentar a multidão, lhes soltou Barrabás. E, depois de mandar açoitar Jesus, entregou-o para ser crucificado. 16 Então os soldados levaram Jesus para dentro do palácio, que é o Pretório, e reuniram toda a tropa. 17 Vestiram Jesus com um manto púrpura e, tecendo uma coroa de espinhos, a puseram na cabeça dele. 18 E o saudavam, dizendo: — Salve, rei dos judeus! 19 Batiam na cabeça dele com um caniço, cuspiam nele e, pondo-se de joelhos, o adoravam. 20 Depois de terem zombado dele, tiraram-lhe o manto púrpura e o vestiram com as suas próprias roupas. Então conduziram Jesus para fora a fim de o crucificarem.
Você lembra no início da série quando eu preguei sobre o episódio em que Jesus anda sobre as águas em meio a tempestade?
Naquela época, estudando o texto para preparar o sermão, uma coisa me chama a atenção: o fato narrado nesse texto ocorre logo após a primeira multiplicação de pães e peixes, onde Jesus alimenta uma grande multidão. Logo após realizar o milagre, Jesus manda os discípulos para a tempestade, se despede da multidão e vai para um monte orar, enquanto o povo queria coroá-lo rei de Israel à força.
O povo de Israel vivia em busca de um libertador político. Pela atitude de Jesus com os discípulos, percebemos que Ele manda-os para a tempestade afim de livrá-los da tentação de verem Jesus como um libertador político. E esse fato está ligado diretamente com o que acabamos de ler.
Hoje, vemos a absolvição de Barrabás pelo povo de Israel. É comum vermos referências de Barrabás apenas como um grande criminoso e que a escolha do povo foi uma opção deliberada em absolver alguém mau e condenar um homem bom. Essa perspectiva acaba nos levando a não nos sentirmos representados pelo povo, afinal de contas quem condenaria alguém bom e absolveria um criminoso?!
Mas, o que sabemos a respeito de Barrabás? Barrabás integrava um partido judeu que lutava contra a dominação romana, denominada Zelote. Ou seja, Barrabás era uma espécie de libertador politico que praticou crimes em nome da libertação do seu povo.
O grande problema da escolha do povo de Israel diante de Pilatos, era a expectativa equivocada em relação a Jesus. Eles estavam diante do Messias que os salvaria eternamente, mas eles queriam um libertador político, logo preferiram Barrabás à Jesus quando perceberam que o Mestre não era essa figura que eles desejavam.

O silêncio do nosso grande rei: as acusações e o espanto

Marcos 15:1-5
O Sinédrio agiu rapidamente para levar o “caso de Jesus” a Pilatos. Eles queriam que Ele seja executado antes do início do sábado, na noite de sexta-feira, ao pôr do sol. Pilatos foi um governador cruel e severo que desprezava os judeus e gostava de antagonizá-los. Aparentemente, Pilatos tinha o destino de Jesus nas mãos.
Pilatos então perguntou a Jesus: “Você é o Rei dos Judeus?” (v. 2). Este título tem implicações políticas óbvias para Pilatos e Roma. Jesus responde de forma enigmática à sua pergunta: “Tu o disseste”. Isto não é uma afirmação direta nem uma negação. Acho que a intenção de Jesus é algo como: “Sim, sou um rei, mas não o tipo de rei em que você está pensando”. Como Jesus disse: “Meu reino não é deste mundo” (João 18:36). Neste ponto, os principais sacerdotes “começaram a acusá-lo de muitas coisas” (Marcos 15:3). Lucas 23:2 fornece os detalhes: “Encontramos este homem subvertendo a nossa nação, opondo-se ao pagamento de impostos a César e dizendo que Ele mesmo é o Messias, um Rei.”
Pilatos voltou-se novamente para Jesus: “Você não responde nada? Veja de quantas coisas eles estão acusando você!” (Marcos 15:4). Para sua surpresa, “Jesus ainda não respondeu nada” (v. 5). Pilatos tentaria lavar as mãos de Jesus e enviá-lo a Herodes Antipas (Lucas 23:6-12). Jesus não diria uma única palavra a este malvado assassino de João Batista. Ele não joga Suas pérolas aos porcos (Mateus 7:6). Mais uma vez a profecia de Isaías 53:7 está sendo cumprida: “Ele foi oprimido e humilhado, mas não abriu a boca”. Aqui está o silêncio do grande Rei diante de Seus acusadores. Homens pecadores só podem assistir com espanto. Sem defesa. Nenhuma palavra. Ele fará com que Ele vá para a cruz.
Aplicação: Em sua vida diária, quantas vezes você enfrentou acusações - justas ou injustas - e se sentiu compelido a se defender? A autojustificação é a nossa resposta padrão. Mas Jesus, mesmo sendo o rei, permaneceu em silêncio. Ele escolheu sofrer injustamente em vez de defender sua inocência. Como você pode imitar o silêncio de Jesus na próxima vez que enfrentar críticas? Em vez de buscar sua justiça, busque a justiça de Deus e o bem maior de sua história redentora.

A Substituição do Nosso Grande Rei: A injustiça e o insulto

Marcos 15:6-14
O verdadeiro Filho do Pai, sem pecado e inocente, será espancado e crucificado. O outro “filho do Pai”, Barrabás, pecador e culpado, será libertado porque Jesus se tornou seu substituto! A providência soberana e o plano de Deus não poderiam estar mais claramente expostos. Na Páscoa, Pilatos tinha o hábito de libertar um prisioneiro, um condenado, para obter o apoio e a boa vontade do povo. Encarcerado estava um notório rebelde, um “lutador pela liberdade” e assassino chamado Barrabás. Na verdade, seu nome significa “filho do pai”! Ele estava aguardando sua execução. Ele poderia ser um herói nacional para o povo comum, mas era um revolucionário que Roma e Pilatos condenariam alegremente à morte.
O povo começou a pedir a Pilatos a sua anistia anual para a Páscoa (v. 8). Pilatos viu isso como uma saída para uma situação difícil. Ele já havia dito aos líderes judeus a respeito de Jesus: “Não encontro motivos para acusá-lo” (João 18:38). Além disso, sua esposa o advertiu: “Não tenha nada a ver com esse homem justo, pois hoje sofri terrivelmente em um sonho por causa dele!” (Mateus 27:19). Ele também sabia que os principais sacerdotes só prenderam Jesus por inveja (Marcos 15:10). Então Pilatos perguntou à multidão: “Quereis que eu solte o Rei dos Judeus para vocês?” (v. 9). Se o povo aceitasse sua opção, ele poderia libertar um homem inocente e levá-lo ao Sinédrio também.
As coisas não correram como ele esperava, embora saibamos que o plano de Deus está a decorrer exatamente como Ele pretendia. É fácil suspeitar que os líderes religiosos pensaram que Pilatos poderia realizar tal façanha. Eles estavam prontos. Eles “incitaram a multidão para que ele lhes soltasse Barrabás” (v. 11).
Pilatos então perguntou o que deveria fazer com Jesus (v. 12). Ele pode ter pensado que pediriam que ele libertasse Barrabás e Jesus. Novamente eles gritaram seus desejos: “Crucifica-O!” Pilatos fez uma última abertura: “Por quê? O que Ele fez de errado?” (v. 14). A multidão ficou ainda mais barulhenta: “Crucifica-O!”
Pilatos já está farto. Ele lava as mãos publicamente, enquanto a multidão aceita a responsabilidade pela execução do Rei (Mt 27:24-25). Jesus era inocente, mas declarado culpado. Barrabás era culpado, mas foi tratado como se fosse inocente. Jesus morreu em seu lugar. Ele também morreu em nosso lugar, para que, numa reviravolta surpreendente, pudéssemos realmente nos tornar filhos e filhas do Pai celestial. Sinclair Ferguson diz:
Sem saberem, os líderes religiosos, Pilatos e Barrabás faziam todos parte de uma tapeçaria de graça que Deus estava tecendo para os pecadores. As suas ações falaram mais alto do que as suas palavras, mais alto do que os gritos das multidões pelo sangue de Jesus. Jesus não estava morrendo pelos seus próprios crimes, mas pelos crimes dos outros; não pelos Seus próprios pecados, mas pelos pecados dos outros. Ele não morreu por si mesmo, ele morreu por nós!
Ferguson então faz uma pergunta muito importante: “Você já viu o que eles eram cegos demais para perceber?” (Marcos, 257).
Aplicação: O Evangelho é um inverso completo das expectativas do mundo. Em nossa cultura, geralmente se espera que as pessoas "ganhem" sua salvação ou redenção por meio de boas obras ou méritos pessoais. No entanto, a história de Barrabás destaca que nossa salvação é inteiramente o trabalho de outro - Jesus - em nosso lugar. Barrabás, literalmente o "filho do pai", representa todos nós. Em que áreas de sua vida você está tentando "ganhar" o amor e a aprovação de Deus ou dos outros? Como o entendimento de que Jesus já fez tudo por você pode transformar a forma como você vive e se relaciona com os outros?

O sofrimento do nosso grande rei: a dor e a vergonha

Marcos 15:15-20
No registo do Evangelho sobre a paixão de Cristo, a ênfase não recai sobre o sofrimento físico de Jesus – por maior que tenha sido. A zombaria é claramente destacada, mas o foco está muito mais na agonia espiritual e psicológica. Ainda assim, seríamos negligentes se ignorássemos demasiado rapidamente o flagelo e o abuso físico que Ele sofreu. No versículo 15, Marcos simplesmente diz: “E depois de mandar açoitar Jesus, entregou-o para ser crucificado”. William Lane detalha o que implicava ser “açoitado”:
A flagelação romana era um castigo terrível. O delinquente era despido, amarrado a um poste ou pilar, ou às vezes simplesmente jogado no chão, e era espancado por vários guardas até que sua carne ficasse pendurada em pedaços sangrentos. O instrumento indicado pelo texto de Marcos, o temido flagelo, era um flagelo constituído por tiras de couro trançadas com vários pedaços de osso ou chumbo de modo a formar uma corrente. Nenhum número máximo de golpes era prescrito pela lei romana, e os homens condenados à flagelação frequentemente desmaiavam e morriam devido aos açoites. Flávio Josefo registra que ele próprio mandou açoitar alguns de seus oponentes na Galiléia até que suas entranhas ficassem visíveis (Guerra II.xxi.5), enquanto o procurador Albino fez com que o profeta Jesus bar Hanan fosse açoitado até que seus ossos ficassem visíveis (Guerra VI. v. 3 ). (Lane, Marcos, 557)
Após esse espancamento com risco de vida, “eles convocaram toda a companhia”. Isso totalizaria cerca de seiscentos soldados romanos. (1) Eles O vestiram com um manto roxo, provavelmente uma vestimenta militar desbotada servindo ao propósito de uma falsa túnica da realeza (v. 17). (2) Eles torceram uma coroa falsa, feita de espinhos, e a pressionaram em Sua cabeça. A coroa de espinhos representava a maldição de Deus sobre a humanidade pecadora sendo agora colocada sobre Jesus (Gn 3:17-18). (3) Eles começaram a zombar Dele novamente, desta vez com saudações zombeteiras: “Salve, Rei dos Judeus!” (v. 18). Assim como os romanos saudavam César, esses soldados saudaram sarcasticamente o Rei Jesus. (4) Eles bateram nele novamente com uma vara, um falso cetro (v. 19; cf. Mateus 27:29-30). (5) Eles continuaram cuspindo e insultando-O dessa maneira. (6) Eles se ajoelharam em adoração simulada. (7) Quando terminaram de ridicularizá-lo, eles “o levaram para fora para crucificá-lo”.
Completamente sozinho, humilhado, nu e espancado quase até a morte, nosso Salvador suportou mais uma vez o ridículo, a vergonha e a dor nas mãos de homens pecadores, nas mãos daqueles que Ele veio salvar. Oh, como o céu deve ter olhado com descrença! Talvez os anjos tenham chorado. O Pai enviou Seu Filho amado para resgatar e redimir uma raça rebelde. Veja o que eles fizeram ao nosso Senhor! Mas olhe, e nunca se esqueça, o que nosso Senhor fez por nós!
Aplicação: Nós vemos no sofrimento de Jesus, O preço do amor. O sofrimento de Jesus na cruz é a manifestação suprema do amor sacrificial de Deus por nós. A cruz nos mostra que o amor de verdade sempre custa algo a aquele que ama. Em sua vida, onde você está sendo chamado a amar sacrificialmente? Pode ser um amigo, um cônjuge, um filho ou até mesmo um inimigo. Reflita sobre o sofrimento de Jesus por você e peça-lhe a força para amar os outros da mesma maneira sacrificial. E quando a vergonha ou o arrependimento de seus próprios pecados o atingir, lembre-se de que Jesus já carregou essa vergonha por você na cruz. Em vez de se afundar na autocomiseração, olhe para a cruz e veja o amor e a aceitação de Deus por você.

Aplicações:

Quero que todos nós façamos uma pausa e reflitamos sobre os anseios profundos dos nossos corações. Quão frequentemente buscamos satisfação em coisas temporais e nos esquecemos da verdadeira riqueza que Jesus nos oferece? Vivemos em um mundo onde somos constantemente bombardeados por mensagens que nos dizem o que precisamos para sermos felizes, completos ou bem-sucedidos. E, assim como os israelitas, podemos nos encontrar "escolhendo Barrabás" em nossas vidas diárias.
Quando priorizamos carreiras, status social, riqueza, ou mesmo boas causas políticas acima da nossa relação com Deus, estamos fazendo exatamente o que a multidão fez. Estamos preferindo os libertadores temporais ao verdadeiro Salvador eterno.
Imagine por um momento uma balança. De um lado, temos todas as coisas deste mundo que pensamos que nos darão satisfação: sucesso, reconhecimento, prazer, conforto. Do outro lado, temos Jesus, a personificação da verdade, graça e amor eterno. Quantas vezes permitimos que o lado da satisfação mundana desça pesadamente, obscurecendo nossa visão de quem Jesus realmente é e o que Ele representa para nós?
Cada vez que nos voltamos para soluções temporais para nossos problemas, cada vez que buscamos conforto ou realização em coisas que são passageiras, estamos efetivamente escolhendo Barrabás. Estamos dizendo, talvez não em palavras, mas em ações, que queremos o imediato em vez do eterno.
Isso não significa que não devemos lutar por justiça, ou que não devemos buscar conforto e felicidade. No entanto, significa que devemos reavaliar nossas prioridades. Porque, no final, é a graça transformadora de Jesus que nos traz verdadeira liberdade, paz e alegria.
Então, desafio todos nós a refletirmos sobre as vezes que "escolhemos Barrabás" em nossas vidas. E oro para que, ao reconhecer esses momentos, possamos nos voltar para Jesus, entendendo e aceitando plenamente Seu papel em nossas vidas como nosso Salvador eterno e redentor. Porque somente através Dele encontramos verdadeira satisfação e propósito.

Conclusão

Jesus sofreu a injustiça e o insulto que eu deveria ter sofrido. Jesus experimentou a vergonha e a dor que eu deveria ter experimentado. Jesus suportou a culpa e a maldição que eu deveria ter suportado. O grande Rei foi torturado e morto para que Seu povo pudesse viver.
A história de Jesus diante de Pilatos e da multidão é mais do que apenas uma narrativa histórica. É uma reflexão do coração humano e de nossas tendências em colocar nossos desejos temporais acima da verdade eterna. Hoje, somos constantemente tentados a moldar Jesus à imagem que desejamos. Desejamos um Jesus que se alinhe aos nossos ideais políticos, sociais ou culturais. Mas o verdadeiro Jesus desafia essas noções e nos chama para uma verdadeira transformação.
Tal como Barrabás foi libertado por causa do sacrifício de Jesus, nós também somos libertados dos nossos pecados e falhas. Jesus não veio para ser um rei político; Ele veio para ser o Rei dos nossos corações. Ele sofreu em silêncio, enfrentou injustiças e zombarias, tudo para que pudéssemos ser redimidos e transformados.
Que não nos percamos nas distrações e desejos temporais deste mundo. Que nos lembremos sempre do sacrifício de Jesus e permitamos que Sua verdadeira imagem molde nossos corações e vidas. E que, acima de tudo, reconheçamos e aceitemos o presente da salvação que Ele tão graciosamente nos oferece. Porque é apenas através de Jesus que encontramos verdadeira liberdade, propósito e esperança eterna.
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