Desperta/ Se liga !
Desperta/ Acorde
Efésios 5.3-14
A marca das “obras das trevas” é que elas são “infrutíferas”. Isso não significa que não gerem efeitos concretos. Pelo contrário, costumam levar a comportamentos e ações das quais os cristãos mais tarde se envergonham (Rm 6:21).
Elas são “infrutíferas” em vista do que se espera que seja fruto do relacionamento com Jesus Cristo: o fruto do Espírito (Gl 5:22), ou da luz (Ef 5:9), que consiste na santificação da vida em todas as suas relações. Considerando o pensamento hebraico, deve-se levar em conta mais um ponto: ali o “fruto” também designa a conseqüência de uma ação. As “obras das trevas” são infrutíferas para o cristão pelo fato de que não causam efeitos de bênção e salvação na vida da pessoa em questão.
Em lugar de ter comunhão com os vícios e seus representantes, os cristãos devem desmascarar o verdadeiro caráter do mal: “antes, porém, trazei-as à luz”. A expressão significa “destapar”, “argüir”, e também “reprovar” ou “punir”, motivo pelo qual aparece com freqüência na ligação com o pecado manifesto (cf. v. 13). Os crentes, portanto, não se devem deixar arrastar para as práticas do pecado, mas fazer com que o verdadeiro caráter delas se torne reconhecível por meio de sua vida dirigida para Jesus Cristo e santificada para Deus. Dessa forma o mal é desmascarado. “Trazer à luz e argüir (acontece) pela recusa dos cristãos em acompanhar aquelas obras más, e por seu testemunho de uma vida diferente dirigida pela luz do Senhor.”