(Êx 20:4-6) O Segundo Mandamento: A Forma do Culto
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Imagine fazer uma festa de aniversário para a pessoa errada… Agora imagine fazer uma festa de aniversário para a pessoa certa, mas com uma decoração que ela odeia… Essa é a diferença entre o primeiro e o segundo mandamento
O primeiro mandamento proíbe adorar deuses falsos; o segundo mandamento proíbe adorar o Deus verdaeiro de maneira falsa. Para Deus é tão importante como nós adoramos, quanto a quem nós adoramos.
A imagem de Deus e a forma da adoração tem tudo a ver.
Por que a igreja católica faz imagens? Eles juntam o primeiro e o segundo mandamento como um só, para dizer que não podem ser feitas imagens de outros deuses. Mas pode se fazer imagens de referência ao Deus verdadeiro. Mas eles estão errados juntando esses dois mandamentos e separando o último.
João 4.23–24 “Mas vem a hora e já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque são estes que o Pai procura para seus adoradores. Deus é espírito; e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade.”
Deuteronômio 4.1–2 “Agora, pois, ó Israel, ouve os estatutos e os juízos que eu vos ensino, para os cumprirdes, para que vivais, e entreis, e possuais a terra que o Senhor, Deus de vossos pais, vos dá. Nada acrescentareis à palavra que vos mando, nem diminuireis dela, para que guardeis os mandamentos do Senhor, vosso Deus, que eu vos mando.” Deuteronômio 4.12–13 “Então, o Senhor vos falou do meio do fogo; a voz das palavras ouvistes; porém, além da voz, não vistes aparência nenhuma. Então, vos anunciou ele a sua aliança, que vos prescreveu, os dez mandamentos, e os escreveu em duas tábuas de pedra.”
Importante observar a relação entre a imagem de Deus e a forma da adoração. Ele fala que Deus deu estatutos e juízos que eles deviam cumprir. Fazer o que está na Palavra!
Símbolos de Fé: Confissão de Fé, Catecismo Maior e Breve Catecismo (Capítulo XXI: Do Culto Religioso e do Domingo) o modo aceitável de adorar o verdadeiro Deus é instituído por ele mesmo, e é tão limitado pela sua vontade revelada, que ele não deve ser adorado segundo as imaginações e invenções dos homens, ou sugestões de Satanás, nem sob qualquer representação visível, ou de qualquer outro modo não prescrito nas Santas Escrituras.
Adorar a Deus da maneira que Ele não instituiu é adorar a outro deus.
Salmo 115.1–8 “Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao teu nome dá glória, por amor da tua misericórdia e da tua fidelidade. Por que diriam as nações: Onde está o Deus deles? No céu está o nosso Deus e tudo faz como lhe agrada. Prata e ouro são os ídolos deles, obra das mãos de homens. Têm boca e não falam; têm olhos e não veem; têm ouvidos e não ouvem; têm nariz e não cheiram. Suas mãos não apalpam; seus pés não andam; som nenhum lhes sai da garganta. Tornem-se semelhantes a eles os que os fazem e quantos neles confiam.”Salmo 115.16 “Os céus são os céus do Senhor, mas a terra, deu-a ele aos filhos dos homens.”
faço misericórdia… A razão para a regra é que Deus é zeloso (ciumento). Ele vincula uma ameaça e uma promessa ao mandamento. Elas podem e devem ser aplicadas a todos os mandamentos, mas trazidas aqui revelam a seriedade da maneira como adoramos a Deus.
A ameçada até sobre 4 gerações: filho, pai, avô e bisavô.
Ezequiel 18.20 “A alma que pecar, essa morrerá; o filho não levará a iniquidade do pai, nem o pai, a iniquidade do filho; a justiça do justo ficará sobre ele, e a perversidade do perverso cairá sobre este.”
Não existe maldição hereditária, mas existe responsabilidade e influência.
É interessante observar como esse princípio está relacionado ao Culto. O Culto tem a a ver com pais e filhos!
As imanges de Jesus...
Símbolos de Fé: Confissão de Fé, Catecismo Maior e Breve Catecismo (Pergunta 109) fazer qualquer imagem de Deus, de todas ou de qualquer das três Pessoas, quer interiormente no espírito, quer exteriormente, em qualquer forma de imagem ou semelhança de alguma criatura
Colossenses 1.15 “Este é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação;”
Hebreus 1.3 “Ele, que é o resplendor da glória e a expressão exata do seu Ser...”
João 1.18 “Ninguém jamais viu a Deus; o Deus unigênito, que está no seio do Pai, é quem o revelou.”
por causa da maneira como a divindade de Jesus está unida à sua humanidade e é expressa por meio dela, representar Jesus visualmente é, por definição, uma tentativa de retratar a “imagem do Deus invisível” e a “representação exata do seu ser”. Não faz sentido argumentar, como muitos fazem, que se está representando apenas a humanidade de Jesus. Se a divindade habita em Cristo corporalmente (Cl 2.9), então a sua aparência humana é em si mesma uma exibição da glória divina: “quem vê a mim vê ao Pai” (Jo 14.9). Aqueles que viram o verbo encarnado viram "a glória do unigênito do Pai" (Jo 1.14). Figuras feitas por mãos e imaginação humanas nunca poderão reproduzir essa realidade, e por isso acabam por diminuir a pessoa e a glória do Salvador.
Outro fato importante é que, mesmo antes da encarnação, Deus já havia se manifestado visivelmente a várias pessoas por meio de teofanias, por vezes até mesmo em forma humana (Gn 18.1–3, 22, 33; 26.1–2; 28.10–19; 48.3; Ex 3.1–2; Js 5.14; Is 6.1–3) [8]. Mas isso não deu ao povo de Deus permissão para que reproduzissem essas manifestações por meio de imagens. Por que então seria diferente com a encarnação de Cristo, que é algo ainda mais profundo e permanente?
Mesmo após a encarnação de Cristo, o modo de revelação escolhido por Deus para o seu povo na nova aliança continua sendo fundamentalmente verbal. Por mais que os apóstolos tivessem contemplado o Messias com seus próprios olhos (1Jo 1.1), a maneira como eles comunicaram o seu ensino a nós foi proclamando e testemunhando com palavras (v. 2–3). É por meio da pregação que Cristo é exibido aos homens (Rm 10.17; 1Co 15.2; Gl 3.1), e é por meio dos sacramentos — o batismo e especialmente a ceia do Senhor — que Deus quer “apresentar aos nossos sentidos o que Ele nos declara por sua Palavra” [9].
Nós, que hoje ouvimos a pregação do evangelho e participamos dos sacramentos, somos os “bem aventurados que não viram e creram” (Jo 20.29), que amam a Cristo mesmo sem tê-lo visto (1Pe 1.8), que vivem “por fé e não por vista” (2Co 5.7) enquanto ainda estamos longe do Senhor (v. 6) e aguardamos o dia em que o veremos (Mt 5.8; 1Jo 3.2; Ap 1.7; 22.4). No tempo em que vivemos, entre a acensão e a segunda vinda de Cristo, fazer imagens dele é uma maneira de “forçar o calendário escatológico antes do previsto tentando tornar Jesus visível à nossa maneira”.
Uma objeção comum ao que foi dito até aqui é a de que as imagens só são pecaminosas quando são usadas para adoração, e que elas podem ser úteis quando usadas para fins de ensino, especialmente para pessoas pouco alfabetizadas ou crianças — “livros para os leigos”, como costumava ser dito na Idade Média.
é muito difícil, se não impossível, dissociar do contexto de adoração uma imagem que represente o próprio Deus, mesmo que se trate de uma ilustração do Filho encarnado. Afinal, se o Senhor é o nosso objeto de adoração, qualquer representação visual dele deveria naturalmente despertar em nós um sentimento de devoção religiosa. Em outras palavras, não é possível fazer uma imagem do próprio Deus que não seja ao mesmo tempo um objeto ou um meio de culto.
Vale ressaltar também que, embora ensino e adoração possam ser distinguidos, não há como separá-los por completo. O ensino sobre Deus deve produzir adoração a ele, e a adoração comunica verdades sobre Deus. Há um sentido em que todo ensino é doxológico e toda adoração é pedagógica. Não é à toa que um dos atos fundamentais do nosso culto de adoração ao Senhor é justamente um ato de ensino: a pregação da Palavra.