TIAGO, O (QUASE) ANÔNIMO (Parte 2) Hebreus 11.32-40

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Grande ideia:
Estrutura: anônimos que sofreram perdas por conta do testemunho do Evangelho (vv. 32-38) mas também são anônimos que confiaram até à morte na promessa do Evangelho (vv. 39-40).

Essa é uma descrição de uma fé que contempla os milagres, triunfa nas aflições e vê as intervenções soberanas e sobrenaturais de Deus, trazendo poderoso livramento ao Seu povo.

JOHN MACARTHUR:
A eternidade revelará o nome e o testemunho dessas pessoas, bem como de Tiago, o menor, do qual o mundo mal se lembra e sobre o qual nada sabe.
Tiago era primo de nosso Senhor? Era irmão de Mateus? Não sabemos. As Escrituras não nos falam expressamente. A importância dos discípulos não vinha de sua ascendência. Se isso fosse importante, as Escrituras teriam registrado para nós tais informações. O que tornava esses homens importantes era o Senhor ao qual serviam e a mensagem que proclamavam. Não faz mal se nos faltam detalhes sobre os homens em si. O céu revelará a mais completa verdade sobre quem e como eles eram. Enquanto isso, basta sabermos que foram escolhidos pelo Senhor, receberam poder do Espírito e foram usados por Deus para levar o evangelho a todo o mundo de sua época.
Testemunho do Evangelho. (vv. 32-38)
Gálatas 6.14 NAA
Mas longe de mim gloriar-me, senão na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim, e eu estou crucificado para o mundo.
John Drescher:
Precisamos fazer tudo o que pudermos para ajudar as pessoas a verem, ouvirem e responderem a Jesus Cristo em conversão, comprometimento e serviço. Não somos seus discípulos até nós mesmos o seguirmos completamente e até ajudarmos outros a se tornarem seus discípulos.
Se eu aprendi uma coisa com um estudo cuidadoso de grandes avivamentos espirituais no passado, é que Cristo é apresentado e a unidade ao seu redor ofusca todas as outras diferenças ou doutrinas e práticas específicas.
Ou cremos na mensagem única do Evangelho de Cristo ou não. Eu, pelo menos, quero dizer: “Em Cristo, a rocha sólida, eu me firmo- qualquer outro solo é areia movediça”.

O escritor passa a descrever como alguns são torturados pela fé. Outros ainda são escarnecidos e açoitados, suportando algemas e prisões pela sua fé. Há também outros que foram apedrejados, provados, serrados ao meio, mortos ao fio da espada, andando como peregrinos, necessitados, afligidos e maltratados pela fé. Esses homens, mesmo vivendo errantes pelos desertos, pelos montes, covas e antros da terra, são grandes aos olhos de Deus. Esses mártires da fé, humilhados na terra e considerados indignos de viver, são reconhecidos no céu, pessoas das quais o mundo não era digno. Concordo com Donald Guthrie quando ele diz que os homens do mundo, a despeito das suas posses e da sua posição, são tão inferiores que não são dignos de ser comparados com os homens de fé.

2. Promessa do Evangelho. (vv. 39-40)
3. Outras aplicações:
(a) A nossa fé em Deus não nos livra dos sofrimentos impostos pelo mundo, a nossa própria carne e o Diabo.

A fé nem sempre nos livra do sofrimento. A fé nem sempre nos poupa da morte. A fé, porém, sempre honra a Deus, e Deus sempre honra os que vivem e morrem pela fé.

João 16.33 NAA
Falei essas coisas para que em mim vocês tenham paz. No mundo, vocês passam por aflições; mas tenham coragem: eu venci o mundo.
(b)

Precisaram aguardar-nos para que, juntos, pudéssemos, então, desfrutar com eles a bem-aventurança eterna. Há aqui um forte elemento de solidariedade por trás dessa ideia. Os fiéis da antiga e da nova aliança estão lado a lado. Quando Jesus voltar em glória, os mortos ressuscitarão e receberão um corpo imortal, incorruptível, poderoso, glorioso, semelhante ao corpo da glória do Senhor Jesus, e, então, todos nós, que estamos em Cristo, entraremos na glória junto com Abraão, Isaque e Jacó. Eles serão aperfeiçoados juntamente conosco e juntos entraremos no reino celestial, porque Deus tem somente um povo, um rebanho, uma família, uma igreja.

(c)

Recorro às palavras de Olyott para elucidar ainda mais esse momentoso assunto: “Isso não lhes foi permitido porque tinham de esperar por nós. Aqueles tempos do Antigo Testamento não eram superiores aos tempos atuais (como parece que pensavam os leitores da carta aos Hebreus); eram inferiores. Não era a vontade de Deus que entrassem em tudo que ansiavam possuir e que nós, crentes neotestamentários, então aparecêssemos como uma espécie de apêndice, como filhos de Deus de segunda classe. Temos visto aquilo que eles não viram. Mas nenhum de nós — quer crentes do Antigo Testamento quer do Novo — chegou a ver a cidade prometida. Entraremos nela juntos, ao mesmo tempo, sem que ninguém entre antes dos outros. Os crentes do Antigo Testamento tinham seu coração fixo no céu e nós também. Ali chegaremos de mãos dadas. Portanto, o que é necessário não é uma volta às cerimônias e rituais do Antigo Testamento (como pensavam os leitores originais), e sim que tenhamos fé autêntica. Somente pessoas de fé estarão no céu.”

Marcos 10.29–31 NAA
Jesus respondeu: — Em verdade lhes digo que não há ninguém que tenha deixado casa, irmãos, irmãs, mãe, pai, filhos ou campos por minha causa e por causa do evangelho, que não receba, já no presente, cem vezes mais casas, irmãos, irmãs, mães, filhos e campos, com perseguições; e, no mundo por vir, receberá a vida eterna. Porém muitos primeiros serão últimos, e os últimos serão primeiros.
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