A NOSSA ÚNICA ESPERANÇA É JESUS

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João 5.1-18.
V.1-3: 1- Passadas estas coisas, havia uma festa dos judeus, e Jesus subiu para Jerusalém. 2- Ora, existe ali, junto à Porta das Ovelhas, um tanque, chamado em hebraico Betesda, o qual tem cinco pavilhões. 3- Nestes, jazia uma multidão de enfermos, cegos, coxos, paralíticos
Chegamos ao terceiro Milagre registrado por João neste evangelho. Encontramos esse milagre acontecendo na ocasião em que enquanto estava sendo realizado uma festa em Jerusalém, não sabemos em qual festa, relembro que possivelmente era uma das três festas dos judeus, Páscoa, Festa dos Tabernáculos ou Pentecostes. Jesus, após ter passado aproximadamente 4 meses na região da Galileia, Jesus subiu para Jerusalém por conta que estava próximo a festa dos judeus e como um homem obediente a lei, Jesus sobe para Jerusalém, porém, enquanto essa festa estava acontecendo, Jesus e se dirigiu para o tanque de Betesda, ou “Cassa de Misericórdia” onde muitos estavam ali sofrendo.
Como Jesus veio fazer a vontade do seu Pai que o enviou, então, Jesus está focado na sua missão e realizar a obra a qual foi designado pelo Pai.
O tanque de Betesda um reservatório de água.
Este reservatório ou tanque ficava perto de um portão do templo reconstruído no tempo de Neemias onde é chamado de Porta das Ovelhas, na zona Norte de Jerusalém. Ao redor deste tanque existiam cinco alpendres ou colunatas onde muitos doentes, bem como cegos e coxos, se juntavam aguardando que as águas consideradas milagrosas se agitassem.
Nos tempos bíblicos, este local havia sido transformado num grande centro de peregrinação para pessoas que pretendiam obter cura através dos alegados poderes curativos das suas águas. Talvez essa condição possa explicar o porquê da designação Betesda, "casa de misericórdia".
Nestes cinco alpendres ou pavilhões havia uma multidão de inválidos de todos tipos, cegos, enfermos, coxos e paralíticos.
V.4: Depois de João 5.3, algumas versões apresentam o verso 4: “[… esperando que se movesse a água. Pois um anjo descia em certa época ao tanque e agitava a água; quem fosse o primeiro a entrar no tanque depois que a água fosse agitada, era curado de qualquer doença que tivesse]”. Nenhum dos melhores e mais antigos manuscritos contém estas palavras.
Existia uma crença daquela época, que muitos acreditavam, era uma superstição diz que quando um esse anjo descia no tanque e á água era agitada, o primeiro que se lançasse ou mesmo que entrasse na água, esse era curado de qualquer enfermidade, e é exatamente por crerem nesta superstição da época que diz o verso seguinte:
V.5: Estava ali um homem enfermo havia trinta e oito anos.
Entre esses que eram doentes e inválidos, havia um homem e Jesus vai direto a esse homem. Era um homem que tinha sido afligido com sua enfermidade por trinta e oito anos. Isso, é claro, não significa que ele estava aqui neste tanque todo este tempo.
V.6: Jesus, vendo-o deitado e sabendo que estava assim há muito tempo, perguntou-lhe: Queres ser curado?
Jesus com seu olhar de compaixão, vê aquele homem deitado, naquela situação, e sendo Deus, sabia que ele estava com aquela enfermidade há pelo menos 38 anos sofrendo, e diz: queres ser curado?
A pergunta de Jesus parece estranha, e boba, pois, se o homem estava ali naquele tanque, é meio óbvio que ele queria a cura. Mas, não, Jesus nunca dá ponto sem nó, ele nunca joga fora suas palavras.
Jesus sabia muito bem que esse era o maior desejo do íntimo do coração do homem. Mas ele também queria que o homem admitisse sua própria incapacidade assim como sua necessidade desesperadora de cura. O Senhor age da mesma maneira com a salvação, pois sabe que necessitamos muito de sermos salvos, mas espera ouvir a confissão dos nossos lábios de que estamos perdidos, que precisamos dele e que o cremos n’Ele e o recebemos como nosso Salvador.
João: As Glórias do Filho de Deus Jesus Visita o Tanque de Betesda (5.1–7)

Não foi ele quem viu a Jesus; foi Jesus quem o viu. Jesus viu o seu passado, a sua condição e o seu futuro. Viu que a causa da sua tragédia era o pecado da juventude. Viu que ele estava colhendo o que havia plantado. Viu uma triste história de pecado (5.14). Aquele homem não estava apenas preso à sua cama, mas também preso ao seu passado, às suas memórias amargas, à sua culpa

Jesus vê tudo e todos, sabe de tudo e de todos, o que passamos, o que iremos passar, Jesus sabe de tudo, pois, Ele é Deus.
Portanto, Jesus está vendo o que você está passando, tudo passa pelos olhos daquele que governa o universo. Caim tentou fugir de Deus. Acã tentou encobrir o seu roubo. Davi tentou esconder o seu adultério. Mas o Senhor estava vendo. Jesus sabia que aquele homem estava enfermo havia 38 anos. Conhecia a causa do seu sofrimento. De igual forma, Jesus conhece a sua dor, a sua angústia, o seu vazio, a sua crise. Ele tem nas mãos o diagnóstico da sua vida. Jesus sabe há quanto tempo você está sofrendo. Conhece a dor de ser abandonado. Conhece a dor da desesperança. Conhece os sonhos frustrados.
V.7: Respondeu-lhe o enfermo: Senhor, não tenho ninguém que me ponha no tanque, quando a água é agitada; pois, enquanto eu vou, desce outro antes de mim.
A regra aqui era cada um por si, quem quiser ser curado, que entre primeiro no tanque.
Ele então reclama que ninguém quer cuidar dele, mas, diz que foi abandonado, pelos amigos e familiares.
E revela na sua fala qual era a sua fonte de esperança, que era o misticismo, era a superstição, a crendice do anjo que descia na água do tanque e a movia e que de uma forma mágica as pessoas eram curadas.
E quando Jesus pergunta se ele queria ser curado, talvez, o homem com sua fala esteja pedindo a Jesus um favor, do tipo, “ninguém quer me colocar no tanque, você quer me colocar?”
E é incrível o que acontece logo após a fala desce homem.
V.8-9: 8-Então, lhe disse Jesus: Levanta-te, toma o teu leito e anda. 9 Imediatamente, o homem se viu curado e, tomando o leito, pôs-se a andar. E aquele dia era sábado.
Jesus, de uma forma sobrenatural, com o seu poder, com o poder de sua palavra, sem uso da medicina, sem uso de medicamentos, sem o uso da água do tanque, sem uso de superstições e de magia Jesus diz: levanta-sete toma o teu leito e anda.
A cama do homem era uma esteira ou um tipo de colchonete. Jesus lhe disse que se levantasse, carregasse o leito e andasse. A lição aqui é que, quando somos salvos, recebemos também uma ordem não apenas para levantar, mas também para caminhar. O Senhor Jesus nos cura da calamidade do pecado e depois espera que andemos de modo digno dele.
Porém, esse milagre ocorreu no sábado, o sétimo dia da semana. O povo judeu estava proibido de fazer qualquer tipo de serviço no sábado. Esse homem era um judeu, mesmo assim, ao ouvir a instrução do Senhor Jesus, não hesitou em carregar o leito apesar das tradições judaicas concernentes àquele dia.
V.10-11: 10- Por isso, disseram os judeus ao que fora curado: Hoje é sábado, e não te é lícito carregar o leito. 11- Ao que ele lhes respondeu: O mesmo que me curou me disse: Toma o teu leito e anda.
Ao proibir um homem curado de carregar sua esteira, como se isto fosse comparável a uma carga que ele estivesse levando ao mercado para vender e ter lucro – eles estavam distorcendo a lei de Deus.
Então, quando viram aquela cena, eles protestaram.
Em vez de perguntarem quem curou aquele homem que estava paralítico há 38 anos, eles com sua cegueira religiosa, sua religiosidade, perguntam no verso seguinte:
V.12-13: 12-Perguntaram-lhe eles: Quem é o homem que te disse: Toma o teu leito e anda? 13- Mas o que fora curado não sabia quem era; porque Jesus se havia retirado, por haver muita gente naquele lugar.
Eles não estão nem um pouco interessados na recuperação gloriosa deste homem. Estão interessados apenas nos regulamentos minuciosos criados pelos homens. Os judeus ficaram ansiosos para ver quem ousara falar a esse homem para quebrar a tradição do sábado, e por isso pediram-lhe que identificasse o ofensor. A lei de Moisés declara que quem violasse o sábado deveria ser apedrejado até a morte. Os judeus pouco se importaram que um paralítico havia sido curado.
Jesus como no inicio do seu ministério evitava as multidões, saiu logo dali. Porém, diz o verso seguinte:
V.14: Mais tarde, Jesus o encontrou no templo e lhe disse: Olha que já estás curado; não peques mais, para que não te suceda coisa pior.
Jesus foi atrás daquele homem, e o encontra no templo, talvez esse home estivesse ali para agradecer a Deus pela cura. E veja, Jesus não bastava curar o físico, mas,, queria a cura da sua alma. Jesus entendia que aquele homem precisava saber de algo mais, porém, talvez esse homem pensasse, já recebi a maior benção.
Jesus porém, lhe adverte: Você já foi curado, e estou te dando um novo começo, e por isso, não continue a pecar, não volte a pecar aqueles pecados que você cometeu e que trouxe você a essa situação que você estava.
Temos uma advertência a esse homem, que é pessoal.
Esse homem ainda não havia sido convertido até aqui, e Jesus sabia disso. Assim, ele o exorta para que não continue nesta condição. Caso contrário, está reservado para ele algo pior que a doença física da qual foi livrado tão recentemente. Não é provável que, com a expressão “coisa pior”, Jesus esteja indicando a punição eterna? Disto fica claro que o relato não traz uma única palavra sobre a causa da doença física do homem.
V.15-16: 15- O homem retirou-se e disse aos judeus que fora Jesus quem o havia curado. 16 E os judeus perseguiam Jesus, porque fazia estas coisas no sábado.
Com gratidão em seu coração, o homem voltou e disse aos judeus que foi Jesus quem o tinha curado. E é interessante, observamos uma diferença entre a pergunta dos líderes religiosos judeus e a resposta dada pelo homem.
Eles tinham perguntado: “Quem é o homem que lhe disse ‘pegue [sua esteira] e ande’ ”.
Porém, ele respondeu: “Foi Jesus quem me curou”.
Ele coloca a ênfase onde é eles deveriam ter colocado na pergunta; ou seja, deviam pergunta quem o curou, e não quem o havia dito para tomar o leito e andar. Os judeus tinham demonstrado bem pouco interesse na cura.
Ao direcionar sua atenção a Jesus, a ira das autoridades judaicas se tornou tão intensa que determinaram em seus corações persegui-lo até a morte. E por essa razão os judeus ficaram perseguindo Jesus. O verbo se refere a uma atividade hostil contínua. Tornou-se cada vez mais definida e determinada, até finalmente pregar Cristo na cruz.
Mas, qual o motivo? O motivo deste ódio é declarado nestas palavras: porque ele estava fazendo estas coisas (curando o homem e ordenando que ele tomasse seu leito e andasse) no sábado.
V.17-18: Mas ele lhes disse: Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também. 18 Por isso, pois, os judeus ainda mais procuravam matá-lo, porque não somente violava o sábado, mas também dizia que Deus era seu próprio Pai, fazendo-se igual a Deus.
Jesus responde aos judeus dizendo que ele é Deus Filho. E se seu Pai trabalha até agora, eles deveriam aceitar que Jesus que é igual a Deus, pois é seu Filho, então é aceitável que Ele faça o mesmo que o Pai.
Tendo Deus concluído a obra da criação em seis dias, Deus descansou no sétimo dia. Esse era o sábado. Entretanto, quando o pecado entrou no mundo, o descanso de Deus foi interrompido. Agora ele teria de trabalhar incessantemente para trazer homens e mulheres de volta à comunhão consigo mesmo. Ele forneceria um meio de redenção e enviaria a mensagem do evangelho para todas as gerações. Desse modo, desde a época da queda de Adão até o presente momento, Deus tem trabalhado incessantemente, e ainda está trabalhando. O mesmo se aplica ao Senhor Jesus. Ele estava ocupado nos negócios de seu Pai, e seu amor e graça não poderiam restringir-se a seis dias da semana.
João 5.1–18

Com as palavras mas também chamou Deus de seu próprio Pai, fazendo-se igual a Deus, mais uma vez o autor deixa claro o propósito de seu Evangelho. Esse propósito era fortalecer os crentes de modo que continuassem a crer que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e que, ao crerem, pudessem continuar a ter vida em seu nome (20.30–31).

Além desta posição quanto ao sábado, foi sua reivindicação de ser igual a Deus que levou Jesus a ser pregado na cruz. Quando as autoridades judaicas ouviram Jesus chamar Deus de “meu Pai”, elas não fizeram o que muitas pessoas modernas fazem. Não tentaram abrandar o caráter da filiação de Cristo. Compreenderam imediatamente que Jesus reivindicara para si a divindade no sentido mais alto possível para esse termo. Ou esta reivindicação era a blasfêmia mais perversa, a ser punida com a morte; ou então era a verdade mais gloriosa, a ser aceita pela fé. A própria natureza do sinal que Jesus acabara de realizar deveria ter levado esses líderes religiosos a adotarem essa última alternativa. Em vez disso, escolheram a primeira.

A conclusão óbvia é que ou Jesus era um blasfemo e enganador, ou era mesmo o Filho de Deus. Jesus é igual ao Pai em dois aspectos. É igual em natureza, pois tem a mesma essência. Ele é Deus de Deus e luz de luz. É coigual, coeterno e consubstancial com o Pai. Nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade. Ele e o Pai são um. Mas Jesus é igual ao Pai, também, em suas obras. Ele realiza as mesmas obras. O Pai e ele estão trabalhando na mesma obra. Diante dessa solene afirmação, só podemos concluir que Jesus era ou um blasfemo enganador ou era verdadeiramente o Filho de Deus.
Concordo com William Hendriksen quando disse: “Essa afirmação de Jesus era ou a maior das blasfêmias, que merecia ser punida com a morte, ou era a mais gloriosa verdade, que deveria ser aceita pela fé”.
APLICAÇÕES:
Não tem nada de bom para esperar do pecado (v.1-6)
Aquele homem estava sofrendo há 38 anos por conta dos seus pecados (v.14)
Não podemos ter esperança no outro. (v.7: Não tenho ninguém para me colocar no tanque)
Não temos ninguém que nos salve, a não ser Jesus Cristo.
Não podemos ter esperança de quem não conhece a nossa dor (v.6)
Porque nos faz caminhar novamente (recomeçar) (v.8-9)
Jesus é a única esperança, pois, somente Ele trabalhou para sermos salvos (V.10-18)
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