A NOSSA ÚNICA ESPERANÇA É JESUS
Não foi ele quem viu a Jesus; foi Jesus quem o viu. Jesus viu o seu passado, a sua condição e o seu futuro. Viu que a causa da sua tragédia era o pecado da juventude. Viu que ele estava colhendo o que havia plantado. Viu uma triste história de pecado (5.14). Aquele homem não estava apenas preso à sua cama, mas também preso ao seu passado, às suas memórias amargas, à sua culpa
Com as palavras mas também chamou Deus de seu próprio Pai, fazendo-se igual a Deus, mais uma vez o autor deixa claro o propósito de seu Evangelho. Esse propósito era fortalecer os crentes de modo que continuassem a crer que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e que, ao crerem, pudessem continuar a ter vida em seu nome (20.30–31).
Além desta posição quanto ao sábado, foi sua reivindicação de ser igual a Deus que levou Jesus a ser pregado na cruz. Quando as autoridades judaicas ouviram Jesus chamar Deus de “meu Pai”, elas não fizeram o que muitas pessoas modernas fazem. Não tentaram abrandar o caráter da filiação de Cristo. Compreenderam imediatamente que Jesus reivindicara para si a divindade no sentido mais alto possível para esse termo. Ou esta reivindicação era a blasfêmia mais perversa, a ser punida com a morte; ou então era a verdade mais gloriosa, a ser aceita pela fé. A própria natureza do sinal que Jesus acabara de realizar deveria ter levado esses líderes religiosos a adotarem essa última alternativa. Em vez disso, escolheram a primeira.