Obra do SENHOR: Modo [1 Co 16.12-24]

Introdução

Captação

Contexto

Paulo encerra a carta de modo parecido com as demais cartas. Se despedindo dos irmãos de forma carinhos e com exortações breves.

É possível afirmar, ainda que correndo o risco de exagerar, que Paulo retoma de forma “discreta” todos os desafios dos coríntios que ele precisou lidar e gerou nele até mesmo receio a ponto de adiantar recomendações para que os coríntios recebessem Timóteo de forma adequada e não retaliando.

Podemos afirmar que se na primeira parte Paulo explica o que ele chama de “Obra do SENHOR”, como vimo pode ser financeiro ou serviço

Na segunda parte ele desenvolve o modo como essa obra deveria ser manifesta de modo que relembra os principais aspectos da carta (Liderança, Relacionamentos, divisões, santidade e amor) aparentemente o único elemento que pode ter ficado de fora dessa lista foi os dons espirituais.

Atenção, fidelidade, coragem e força [16.13]

A semelhança das espístolas do seu tempo, Paulo encerra a carta com uma motivação (prosperidade, honra, força e etc), mas naturalmente Paulo não apenas imita, mas traz elemento cristãos tanto para introdução quanto para o encerramento da carta.

Começa solicitando a atenção dos coríntios, estejam vigilantes, não deem bobeira, não abram mão do evangelho por causa da cultura do mundo (praticamente toda a carta, em especial capítulo 15).

Mantenham-se firmes na fé, aqui não tem a ver uma fé salvadora ou a confiança em Deus, mas provavelmente permanecer na sã doutrina (5-6, 15)

Sejam homens de coragem ainda que não sejam fácil ser diferentes e fortes (8-10), talvez uma referencia a força que vem de Deus e deveria ser desenvolvida na igreja ainda possa ser uma menção aos dons ainda que mais distante.

Amor [16.14]

Paulo ainda lembra que a essência do evangelho não é a habilidade humana ou capacidade sobrenatural de dons, mas o amor. Assim eles precisariam fazer tudo com amor, a obra do SENHOR por mais que exija dedicação e habilidade não pode ser desenvolvida sem amor.

Os coríntios estavam divididos por causa de liderança (1-4) e por status social (11) e precisavam entender quem eles eram em Jesus Cristo. Ainda que poderiam ter muitos dons e capacidades faltava a compreensão do amor.

Submissão [16.15-16]

Finalmente Paulo os exorta a submissão. Lembrando que os “da casa de Estéfanas” foram os primeiros da Acaia (região que ficava a cidade de corinto) provavelmente seriam líderes na região e, por isso, os coríntios deveriam ser submissos.

Paulo não destaca a habilidade, posição ou dons deles, mas a sua dedicação em cooperar com os apóstolos e servirem a igreja,

Provavelmente não eram os líderes que os coríntios mais ansiavam, mas precisavam compreender que na obra do SENHOR precisa a ver organização e submissão a liderança que serve a igreja, ainda que não seja a mais capacitada aparentemente e pelo que podemos constatar na igreja de corinto essa era uma necessidade evidente.

Gratidão e Valorização [16.17-18]

Em seguida Paulo demonstra que ele como alguém envolvido diretamente na “obra do SENHOR” era grato aqueles que serviam. Destacando a gratidão que tinha por alguns dos irmãos que o serviam e serviam também a igreja em corinto.

Tem a clareza de ser parte do Reino no Mundo [16.19-20]

Para encerrar a carta ele destaca a comunhão da igreja de Cristo de forma mais ampla. Essa é a unica carta que Paulo fala da igreja reunida em um local e no redor do mundo e evidencia a prática comum da igreja de forma geral.

Parece que os coríntios eram bairristas e exclusivistas, talvez por não ver em outras igrejas o poder sobrenatural e de eloquência que eles aguardavam. Assim Paulo os lembra que irmãos de outras igrejas os amavam e enviavam saudações, mostrando que eles não são únicos, mas são parte de um todo muito maior.

A dura exortação de Paulo aos Coríntios é fruto de seu Amor por eles em Cristo [16.19-24]

Finalmente encerra lembrando os coríntios o seu amor por eles escrevendo a carta de próprio punho, apesar da provável dificuldade, visto que usou um amanuense.

Deseja o retorno do SENHOR e declara de forma inequívoca seu profundo amor em Cristo como a motivação da presente exortação.

A Obra do SENHOR deve ser marcada pela Fidelidade, Amor, Submissão, Contribuição com o Reino de Deus no Mundo.

Princípios Eternos

A Obra do SENHOR deve ser exercido com zelo

A Obra do SENHOR deve ser exercido com fidelidade a escritura independente do contexto do mundo

A Obra do SENHOR deve ser exercido com coragem e força do SENHOR

A Obra do SENHOR deve ser exercido com amor

A Obra do SENHOR deve ser exercido com Submissão a liderança independente da minha expectativa de capacidade

A Obra do SENHOR deve ser exercido com cooperação com o reino

A Obra do SENHOR deve ser exercido com a consciência de que fazemos parte do Reino de Deus espalhado pelo mundo

A Obra do SENHOR deve ser exercido com gratidão pelos irmãos

A Obra do SENHOR deve ser exercido com Comunhão

A Obra do SENHOR deve ser exercido com amor, em especial em meio as duras exortações que eventualmente são necessárias

Desafios

Amar a Obra do SENHOR e se dedicar de coração