O Apocalipse
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Uma Visão Geral sobre O Livro e sua Interpretação
Uma Visão Geral sobre O Livro e sua Interpretação
A Dificuldade de Interpretar o livro
É a mais difícil e Confusa de todos os livros do N.T.
Existem várias abordagens e Métodos de Interpretação
O Conteúdo do Apocalipse
Métodos de Interpretação
Interpretação Passadista
A mensagem dos apocalipses é dirigida aos seus próprios contemporâneos e, de modo algum, contém profecias do futuro, mas pseudoprofecias da história, reescritas como profecias. Todas as alusões a eventos históricos ou a personagens devem ser procuradas no ambiente histórico do próprio livro.
Essa interpretação supõe que o Apocalipse foi produzido por uma igreja que estava enfrentando a ameaça de uma terrível perseguição por parte de Roma, talvez na província da Ásia, onde o culto ao Imperador florescia. Logo, a besta é um dos imperadores romanos, e o falso profeta é o culto de adoração ao Imperador. O autor assegura aos cristãos, que mesmo que ocorra um grande martírio, Cristo retornará brevemente, destruirá Roma e estabelecerá seu Reino na terra.
Deve haver um elemento de verdade nessa abordagem, pois certamente o Apocalipse pretendia falar à sua própria geração.
Portanto, embora possamos reconhecer as sombras dos eventos contemporâneos no Apocalipse, temos que concluir que o simbolismo elaborado da literatura apocalíptica judaica foi empregado nos interesses de uma previsão profética da consumação do propósito da redenção por parte de Deus.
O Método Histórico
Essa interpretação, que é aceita pelos Reformadores, vê no Apocalipse uma profecia da história da igreja. Busca-se na história da igreja eventos específicos, nações, e personagens que se enquadrem nos selos, nas trombetas, nas taças, etc. A mais importante identificação nessa interpretação é a da besta e do falso profeta com o papado em seus aspectos políticos e religiosos.
A grande dificuldade com esse ponto de vista é que não há nenhum consenso quanto à verdadeira natureza do delineamento da história prevista no Apocalipse.
O Método Simbólico ou Idealista
Um dos métodos mais atraentes é o que vê no Apocalipse apenas símbolos dos poderes espirituais atuando no mundo. A mensagem do livro é a garantia aos santos sofredores do triunfo final de Deus, sem a predição de eventos concretos, nem no passado nem no futuro.
A objeção a essa perspectiva é que o gênero de literatura apocalíptica sempre usava o simbolismo apocalíptico para descrever os eventos da história; e temos de esperar que o Apocalipse compartilhe pelo menos dessa característica com os outros livros com esse mesmo caráter.
Interpretação Futurista Extrema : O Dispensacionalismo
Um ponto de vista que se tornou profundamente arraigado em muitas igrejas evangélicas do mundo inteiro.
O Dispensacionalismo interpreta o Apocalipse em dois planos divinos diferentes: um para Israel e um para a igreja.
Todos os selos, as trombetas e as taças pertencem à grande tribulação; e, visto que esse é o tempo de “angústia para Jacó” (Jr 30:7), por definição, está relacionado a Israel, e não à igreja.
Nos capítulos 2 e 3, a igreja é vista na terra, porém o termo “igreja” não mais ocorre no livro, exceto em 22:16. Os vinte e quatro anciãos, vistos ao redor do trono de Deus, são considerados como a igreja, arrebatada e galardoada (4:4).
Logo, o arrebatamento da igreja deve ocorrer em 4:1; e o povo de Deus na terra são os judeus, doze mil de cada uma das doze tribos (7:1–8), que proclamam “o evangelho do Reino” durante a tribulação, e ganham um grande número de gentios (7:9–17).
A besta é o chefe do Império Romano, que será restaurado nos últimos dias. A profecia em Daniel 9:27 é também entendida como se referindo ao chefe desse império restaurado.
Os últimos sete anos começarão com um pacto entre a besta (o anticristo) e Israel, o qual a besta romperá após três anos e meio e, desse modo, enfurecida, perseguirá os judeus. O grande conflito no Apocalipse se dará entre o anticristo e Israel, e não entre o anticristo e a igreja.
Visto que os capítulos 4 a 19 se referem ao período de tribulação, somente os capítulos 2 e 3 se referem à igreja e à era da igreja. A opinião usual é que as sete igrejas representam sete períodos sucessivos da história da igreja, em que o período final será o da apostasia e da apatia espiritual. Essa opinião, contudo, foi substituída por teólogos dispensacionalistas contemporâneos.
Visão Futurista Moderada
O Termo REVELAÇÃO DE JESUS CRISTO
APOCALIPSE é um Gênero Literário
Por que é sempre um texto que fala a respeito das “coisas que viriam a acontecer”.
É um Gênero que vai ser RECONHECIDO pelo texto aqui escrito
E por que é um Gênero?
Por que não existe SOMENTE esse livro que fala a respeito das coisas futuras.
Vários textos dentro de Livros tanto da Literatura Bíblica como da Literatura Apócrifa, vão ter o mesmo Gênero Literário.
É uma REVELAÇÃO DE JESUS A RESPEITO DELE MESMO
Qual é a função do Apocalipse? Por que ele foi escrito?
- “Bem-aventurado aquele que lê, e bem-aventurados aqueles que ouvem as palavras da profecia e guardam as coisas nela escritas, pois o tempo está próximo.” (Apoc 1:3)