O Culto Reformado é Evangélico

Introdução

O culto reformado, então, é resultado direto do Evangelho.

Significa que o Evangelho genuíno de Cristo é o centro do Culto

Em outras palavras: Cristo é o fundamento do nosso culto.

Por isso, nosso culto é cristocêntrico.

O que é tão maravilhoso é que a perfeita adoração de Jesus em sua obediência ativa e passiva é a base para o nosso culto.

Ele toma nossas orações defeituosas e faz delas suas, e faz que as orações dele sejam nossas orações.

Os crentes também precisam do Evangelho

O culto verdadeiramente evangélico apresenta publicamente Jesus Cristo em sua obra salvífica diante do povo de Deus (Gl 3.1). Por estar o evangelho no centro do palco, todo culto é evangelístico. Assim, o povo pactual de Deus é edificado em sua fé enquanto o Espírito do Senhor atrai os incrédulos para a comunidade.

Esta é a forma litúrgica Reformada de expressar a justificação pela fé somente.

Evangelizar através da Igreja

O povo de Deus em todas as fases da revelação é responsável pelo anúncio da Salvação no ajuntamento solene.

Aplica-se a Israel, que deveria atrair os povos a si (Exemplo: 2Rs 10.4-9)

Aplica-se à igreja, enviada a proclamar o Evangelho em todas as nações.

Israel e o Templo

Assim, a história de Israel foi muito exclusiva. Claro, Deus tinha um propósito em agir dessa forma, que era o de levar o Messias ao mundo inteiro, como notáveis exceções como Rute prenunciam.

Os Profetas e o Templo

em Isaías, a vívida imagem é a do Monte Sião sendo elevado acima de todos os outros montes. Isto significa dizer que viria o dia quando as nações – não somente Israel – veriam ao Senhor deste santo monte e viriam a ele, o Rei dos reis, e Senhor dos senhores.

As nações, então, seriam atraídas ao culto de Sião e, através dele, ao Senhor de Sião - ver Is 56.6-8.

Os Cânticos do Templo

cantaram os louvores do Deus de Israel, enumerando as nações com seu povo na celeste lista de membros da igreja, dizendo: “Dentre os que me conhecem, farei menção de Raabe e da Babilônia; eis aí Filístia e Tiro com Etiópia; lá, nasceram. O Senhor, ao registrar os povos, dirá: Este nasceu lá” (Sl 87.4, 6).

Exemplo: Salmo 96: Sinônimo de cantar um novo cântico é “proclamar a sua salvação, dia após dia” e “anunciar entre as nações a sua glória, entre todos os povos, as suas maravilhas”.

Cumprimento no Novo Testamento

1Co 14.24-25: O que é importante reconhecer em nossa tese do culto como sendo evangelístico é que Paulo assume que os incrédulos, os de fora, estariam no meio do povo da aliança no culto.

Extremos a serem evitados

Por um lado, há a abordagem sensitiva na qual o culto é visto como evangelismo. Assim, tudo é calculado para fazer o incrédulo sentirse confortável.

Pensamos que a adoração é só para a comunidade da aliança e assim vemos o nosso culto como se somente os crentes estivessem lá.

Conclusão

se o culto de domingo visa em primeiro lugar o evangelismo, aborrecerá os santos. Se visa principalmente a instrução, confundirá os incrédulos. Mas se visa louvar o Deus que salva pela graça, isso vai instruir os de dentro e desafiar os de fora. A boa adoração corporativa será naturalmente evangelística.