#43 A CURA DO CEGO DE NASCENÇA - PARTE 2

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O Senhor esteja convosco. Ele está no meio de nós.

Anúncio do Evangelho Segundo São João 9.13-41

GLÓRIA A VÓS SENHOR!

PALAVRA DA SALVAÇÃO. GLÓRIA A VÓS SENHOR.

Meu querido irmão e minha querida irmã, amados!

“O pior cego é aquele que não quer enxergar.”

Todo esse interrogatório ao cego de nascença e a seus pais revela que o milagre foi tão patente

que nem sequer os adversários de Jesus puderam negá-lo.

No entanto, os fariseus não querem enxergar a Verdade de que Jesus é o Messias esperado, pois,

Jesus não era o messias que eles haviam concebido na sua ideologia da libertação de um poder temporal.

Por isso, eles não buscam a Verdade, mas sim, intimidar o cego para que negasse a sua cura milagrosa.

Os milagres que Jesus fez a faz, manifestam a Sua onipotência sobre todas as coisas e

servem para robustecer a nossa fé na Sua divindade,

conforme diz a Constituição Dogmática DEI FILIUS:

“quis Deus ajuntar ao auxílio interno do Espírito Santo os argumentos externos da sua revelação, isto é,

os fatos divinos, e sobretudo os milagres e as profecias, que,

por demonstrarem abundantemente a onipotência e a ciência infinita de Deus,

são sinais certíssimos da revelação divina,

acomodados que são à inteligência de todos.”

Porém, como profetizou Simeão, em Lucas 2.34:

Lucas 2.34 (AVM)
“Eis que este menino está destinado a ser uma causa de queda e de soerguimento para muitos homens em Israel, e a ser um sinal que provocará contradições,

Diante do Senhor e de Seus milagres não é possível ficar indiferente e

esse episódio revela as diversas posições que podemos adotar:

A posição soberba dos fariseus que se obstinam em não ver a realidade dos fatos e não querem crer,

a posição covarde dos pais do cego de nascença que têm medo de confessar sua fé,

ou a posição humilde e corajosa do cego que crê em Jesus e enfrenta os Seus adversários.

A palavra de Jesus é o dom por excelência, que permite passarmos das trevas à luz divina.

Porém, aos soberbos que se obstinam em continuar nas trevas Jesus pronuncia sua sentença:

João 9.41 (AVM)
“Se fôsseis cegos, não teríeis pecado; mas dizeis: ‘Nós vemos!’ Vosso pecado permanece”.

Estes personagens são tão autosuficientes e orgulhosos de seu saber que

excluem toda possibilidade de que Jesus possa ser um homem enviado por Deus.

Além disso, não se contentam em serem cegos voluntários, mas procuram cegar os outros.

O evangelista João não conhece maior pecado que a recusa da luz, como ele diz no cap. 3, vers. 19:

João 3.19 AVM
Ora, este é o julgamento: a luz veio ao mundo, mas os homens amaram mais as trevas do que a luz, pois as suas obras eram más.

Cabe aqui um exame de consciência de como temos nos comportado diante da Revelação?

Precisamos estar atentos, vigiando e orando,

para não sermos pegos por esse grande inimigo da fé que é a soberba,

visto que ela cega os olhos e impede de vermos o óbvio nos conduzindo num processo até uma cegueira obstinada.

Por outro lado, enxergar a Verdade, porém ter medo de abraçá-la e anunciá-la,

nos faz cair na mornidão espiritual e como diz o Livro do Apocalipse cap. 3, vers. 15-16:

Apocalipse 3.15–16 AVM
Conheço as tuas obras: não és nem frio nem quente. Oxalá fosses frio ou quente! Mas, como és morno, nem frio nem quente, vou vomitar-te.

Já a humildade e a fortaleza nos conduzem num processo de crescimento da fé,

como no caso do cego de nascença,

que primeiro reconhece Jesus como Profeta e culmina na confissão da Sua divindade.

SEJA LOUVADO NOSSO SENHOR JESUS CRISTO,

PARA SEMPRE SEJA LOUVADO! AMÉM.

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