(Rm 3:21-26) A Justificação pela Fé Somente

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Notes
Transcript

João Calvino: “não existe nas Escrituras passagem mais excelente para expressar a grande eficácia e a virtude admirável da justiça de Deus”.
Leon Morris: “este é possivelmente o parágrafo mais importante jamais escrito”.
Lutero: “Se este artigo permanece em sua pureza, também a cristandade se mantém pura e em boa harmonia, e livre de qualquer seita; se, todavia, não se mantiver pura, não será então possível evitar alguns erros ou sectarismos”.
Agostinho: “Este artigo é a cidadela e o principal baluarte de toda a doutrina da religião cristã; se esta doutrina permanecer intacta, todas as idolatrias, superstições e corrupções que houver, em todas as demais doutrinas, por si mesmas, se destruirão.”
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Mas. Uma das palavras mais importantes da Bíblia. Lembro de um episódio de The Crow… Também esses dias estava discutindo sobre uma palavrinha no trabalho de um amigo...
Gênesis 3.1Mas a serpente, mais sagaz que todos os animais selváticos que o Senhor Deus tinha feito, disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda árvore do jardim?”
Isaías 53.6 “Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo caminho, mas o Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos.”
Efésios 2.4Mas Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou,”
Sem lei. Não anulando a Lei, excluindo o AT, mas sem o mérito da lei - um clamor contra a salvação pelas obras.
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Justiça de Deus. Que vem de Deus.
Se manifestou. Estava oculta, ou tinha menos luz no Antigo Testamento, mas é a mesma mensagem que no AT foi pregada pela Lei e pelos profetas.
Mediante a fé. Não “por causa da fé”, mas ATRAVÉS da fé. É fé o instrumento. Não há mérito na fé. A fé é um dom. A fé é uma palavra humilhante. É o reconhecemento de que nosso mérito pertence a outro.
Não há distinção. A divisão não é entre judeu e grego, branco e negro, pobre ou rico, mas entre o que crê e o que não crê.
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Todos pecaram. Neste versículo Paulo resume tudo o que ele havia no capítulo 3. Agora ele usa isso dentro de argumento. Paulo não estava xingando ninguem de graça. O objetivo de Paulo insistir no pecado da humanida, é para que entedamos a úniac forma de sermos salvos. Paul Washer disse que esse é o versículo mais importante da Bíblia.
John Stott: “A prostituta, o mentiroso e o assassino estão destituídos da glória de Deus; mas você também está. Pode ser que eles estejam no fundo de uma mina e você no cume da montanha; no entanto, você está tão impossibilitado quanto eles de encostar as mãos nas estrelas”
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Justificados.
“A justificação não é um processo, mas um ato declaratório de Deus. A justificação é um ato legal, forense e judicial que acontece no tribunal de Deus, e não em nosso coração. É algo fora de nós, e não dentro de nós. É algo que Deus faz por nós, e não em nós. A justificação acontece de uma vez para sempre e nunca precisa ser repetida”
“A justificação não possui graus; ela é plena, cabal e absoluta para todos os que creem. Não existe um indivíduo mais justificado que outro. O menor crente é tão justificado quanto o maior santo.”
“A justificação não consiste na infusão da graça, nem torna a pessoa justificada pessoalmente santa. Pois, se a “causa formal” da justificação é nossa bondade, então somos justificados por aquilo que somos.”
“quando Deus justifica os pecadores hoje, está antecipando o seu próprio julgamento final, trazendo até o presente o que de fato faz parte dos “últimos dias”
“a justificação não é mero perdão, mas remoção de toda culpa e condenação. A justificação não é apenas o cancelamento da dívida, ou seja, ela vai além do mero perdão. Perdoar é absolver alguém de uma penalidade ou dívida… Justificar é reputar e declarar que alguém é justo… O perdão é a absolvição do castigo; a justificação é a declaração de que não existe nenhuma base para a aplicação do castigo. A voz do perdão diz: pode ir, você está livre da pena que o seu pecado merece; a voz da justificação diz: pode vir, pois você é bem-vindo para desfrutar todo o meu amor e a minha presença.”
“A justificação é maior que o perdão. Deus, sem mérito algum nosso, de pura graça, nos confere e imputa a perfeita satisfação, justiça e santidade de Cristo, como se nunca tivéssemos cometido pecado algum”.
“Na justificação a penalidade da lei não é suspensa, mas executada.”
Mediante a redenção. “redenção (apolytrosis) é o ato de comprar um escravo cativo a fim de libertá-lo”.
O preço desse resgata não foi pago a Satanás. Foi pago a Deus. Deus providenciou o sacrifício e recebeu a oferta.
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Propiciação. “O substantivo hilasterion significa literalmente “o assento da misericórdia” ou propiciatório, a tampa dourada da arca da aliança, que ficava atrás do véu no santo dos santos.” Significa também, e sobretudo, o ato de aplacar a ira divina ou de tornar Deus propício
Deixado impunes. Apesar de Cristo ainda não ter se manifestado, os pecados daqueles que tinha fé através dos sacrifícios, eram perdoados. “Os pecados do passado, do presente e do futuro foram tratados de uma vez para sempre na cruz.”
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Justo e justificador. “Seria injusto o Deus justo justificar o injusto. Isso seria contra sua natureza. Sem a cruz a justificação do injusto seria injusta, imoral e impossível. A única razão pela qual Deus “justifica o ímpio” (4.5) é que “Cristo morreu pelos ímpios” (5.6). Só porque ele derramou o seu sangue numa morte sacrificial por nós, pecadores, é que Deus pode justificar justamente o injusto.”
R. C. Sproul: “A cruz foi ao mesmo tempo o mais horrível e o mais lindo exemplo da ira de Deus. Foi o ato mais justo e mais gracioso da História. Deus teria sido mais do que injusto, teria sido diabólico ao efetuar aquele castigo se o próprio Jesus não houvesse primeiro, voluntariamente, tomado sobre si os pecados do mundo. Cristo se ofereceu voluntariamente para ser o Cordeiro de Deus, carregando com o nosso pecado, tornando-se, assim, o ser mais vil e grotesco deste planeta. Com o fardo de pecado que carregou, tornou-se repugnante para o Pai. Deus derramou sua ira nesse ser repulsivo. Ele o fez maldito por causa do pecado que carregou. Aqui a justiça de Deus foi perfeitamente manifesta. Contudo, éramos nós que merecíamos esse castigo. Jesus tomou sobre si a punição que era destinada a nós. Esse aspecto da cruz “para nós” é o que demonstra a sublimidade da sua graça. Ao mesmo tempo justiça e graça, ira e misericórdia. É tão espantoso que temos dificuldade para compreender.
USOS
Descanse na grande obra e no grande poder de Jesus. Se você está angustiado, amedrontado, ansioso, desesperado, reflita nisso: A perfeição do sacrifício de Cristo na cruz, tantos detalhes; o propósito pelo qual ele fez isso: salvar o pecador; o poder e o fundamento: veio do céu, veio de Deus, que não pode mentir ou falahar… você acha que se você de fato colocar a sua fé nisso, descansar nisso, existe algum motivo pra desanimar?! Pra andar pra trás?! Existe razão pra desistir?! Há alguma prova de amor maior do que essa?! Deusdeu seu Filho unigênico para que todo o que nele crê tenha a vida eterna. Então creia nele, descanse nele, recorra a ele. Quando estiver triste, lembra da cruz e se anime; quando se desesperar, olhe pra cruz e se cale. Quando pecar, volte-se pra cruz e se constranja. Está tudo ali.
Abandone todo orgulho e arrogância, e peça a Deus um coração humilde e manso. Uma das maiores lutas internas do crente é contra o orgulho e a soberba. Não existe motivo pra isso. Todo mal que você vê em você é seu; mas todo bem que você vê é Cristo. O evangelho tira toda nossa glória. Não há motivo para vanglória. A fé é uma graça humilhante. É um presente valioso, rico, que testifica que somos probres e precisamos de ajuda. Então um efeito necessário da fé é a humildade. A gente precisa abandonar todo sentimento de mérito, todo o jeito arrogante, orgulhoso. Lembre-se que aquele que foi crucificado é o Rei da Glória. E você, quem é para se vangloriar? Crente, sua única glória é a cruz, é o Senhor. Se quiser gloriar-se, glorie-se na cruz. Essa é a sua salvação, essa é a razão da sua vida, essa é a sua glória.
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