Escola bíblica - Romanos 4.

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Aula escola bíblica sobre Romanos 4.

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ROMANOS 4: O EXEMPLO DE ABRAÃO.
Em Romanos 4 Paulo fala sobre a justificação da fé.
Ele citará o exemplo de Abraão, pai da fé, para mostrar que a justiça se manifesta por meio da fé.
Muito antes que judeus e gentios fossem justificados pela fé.
Falaremos na obediencia e na fé ao aceitar sacrificar Isaque.
Paulo mostrará que Abraão acreditou contra a esperança e não duvidou da promessa, porque confiava palavra de Deus.
Em Romanos 4:1-25
Os judeus comumente acreditavam que patriarca havia guardado toda a Lei antes que ela fosse entregue no monte Sinai.
Paulo refuta essa ideia, mostrando que Abraão foi justificado pela fé e não tinha de que se gloriar.
VERSÍCULOS:
(Romanos 4:1-3) A história de Abraão.
v. 3 Pois, o que diz a escritura? Abraão creu em Deus, e isso lhe foi atribuído como justiça. A tradição deve dar lugar às declarações claras da escritura. Gênesis 15:6 é o texto citado por Paulo.
Gênesis 15.6 “E creu ele no Senhor, e foi-lhe imputado isto por justiça.”
(Romanos 4:4-5) O salário paga a dívida.
v. 4 Ora, àquele que trabalha não lhe é imputado o salário segundo a graça, mas segundo a dívida. v. 5 Mas, àquele que não trabalha, mas crê naquele que justifica o ímpio, a sua fé é imputada como justiça.
Paulo descreve Deus como possuindo uma série de livros assim como em uma contabilidade.
O Senhor imputou ou creditou justiça na conta de Abraão por sua fé.
Embora os judeus considerassem Abraão como sendo um modelo de virtude, Paulo declarou que ele era meramente um pecador salvo pela graça. Ele foi justificado pela fé, exatamente como qualquer cristão.
(Romanos 4:6-8) Deus apaga os pecados.
v. 6 Assim também Davi declara a bem-aventurança do homem a quem Deus atribui justiça sem as obras, v. 7 dizendo: Abençoados são aqueles cujas iniquidades são perdoadas, e cujos pecados são cobertos. v. 8 Abençoado é o homem a quem o Senhor não imputa o pecado.
Davi, o maior rei de Israel, cantou a respeito da bem-aventurança que Deus lhe deu no perdão de seus pecados.
Davi entendeu que, no livro da contabilidade de Deus, seus pecados foram apagados e, em seu lugar, se escreveu justiça.
Salmo 32.1–2 “Bem-aventurado aquele cuja transgressão é perdoada, e cujo pecado é coberto. Bem-aventurado o homem a quem o Senhor não imputa maldade, e em cujo espírito não há engano.”
Semelhantemente, o apóstolo associa a justificação e o perdão de pecados em seu sermão na sinagoga, registrado em At 13:38-39. (Romanos 4:9-10) Antes da circuncisão Deus abençoou Abraão
Atos dos Apóstolos 13.38–39 “Seja-vos, pois, notório, varões irmãos, que por este se vos anuncia a remissão dos pecados. E de tudo o que, pela lei de Moisés, não pudestes ser justificados, por ele é justificado todo aquele que crê.”
( Romanos 4.9-10 ) Bem aventurança para os gentios.
v. 9 Vem, então, esta bem-aventurança só para a circuncisão, ou também sobre a incircuncisão? Pois dizemos que a fé foi imputada a Abraão como justiça.
v. 10 Como lhe foi, então, imputada? Quando ele estava na circuncisão ou na incircuncisão? Na incircuncisão.
Pode parecer que a bem-aventurança do Senhor destinava-se apenas para a circuncisão visto que o salmo de Davi foi escrito por um judeu para o povo judeu.
Paulo volta ao seu texto principal em Gn 15:6 e mostra que o crédito de justiça a Abraão ocorreu antes de ele ser circuncidado, de modo que a bênção de Deus é também para os gentios que creem.
(Romanos 4:11) Um sinal.
v. 11 E ele recebeu o sinal da circuncisão, um selo da justiça da fé quando ainda estava na incircuncisão, para que ele pudesse ser o pai de todos os que creem, embora eles não sejam circuncidados; para que a justiça lhes seja atribuída também;
A circuncisão era um sinal e um selo. Ela marcava um homem como parte da nação de Israel. Era também para ser um selo da justiça que um homem recebia pela fé.
O tempo da circuncisão de Abraão possibilitou que ele fosse o pai espiritual e modelo de justificação pela fé, tanto para os judeus circuncisos como para os gentios incircuncisos.
(Romanos 4:12) Exemplo de fé de Abraão.
v. 12 e fosse o pai da circuncisão, daqueles que não somente são da circuncisão, mas também para os que andam nos passos daquela fé do nosso pai Abraão, que tivera ainda na incircuncisão.
Abraão era o pai natural da nação hebraica, no entanto, seu maior legado foi seu exemplo de fé. Judeus e gentios igualmente podem andar nos passos da fé de Abraão.
(Romanos 4:13) A promessa a Abraão.
v. 13 Porque a promessa de que havia de ser herdeiro do mundo não foi feita pela lei a Abraão, ou à sua semente, mas pela justiça da fé.
A lei exigia obediência e cumprimento. No caso de violação da Lei, o resultado era a ira divina sobre o pecador. A Lei não era um sistema de graça.
A promessa de Deus tinha por base a graça. A promessa a Abraão e sua descendência não foi mediante a Lei, mas por meio da justiça que vem pela fé.
Gálatas 3.16–18 “Ora, as promessas foram feitas a Abraão e à sua posteridade. Não diz: E às posteridades, como falando de muitas, mas como de uma só: E à tua posteridade, que é Cristo. Mas digo isto: que tendo sido o testamento anteriormente confirmado por Deus, a lei, que veio quatrocentos e trinta anos depois, não o invalida, de forma a abolir a promessa. Porque, se a herança provém da lei, já não provém da promessa; mas Deus, pela promessa, a deu gratuitamente a Abraão.”
(Romanos 4:14-15) Fé vã que anula a promessa.
v. 14 Porque, se os que são da lei são herdeiros, logo a fé é vã e anulada a promessa. v. 15 Porque a lei opera a ira; pois onde não há lei, não há transgressão. Se a herança da promessa vinha pela obediência legal, então o caminho da fé é vã. E ainda, ninguém herdaria a promessa, uma vez que ninguém pode cumprir satisfatoriamente a Lei.
(Romanos 4:16-17) A promessa vem pela fé.
v. 16 Portanto, é pela fé, para que seja por graça, a fim de que a promessa seja assegurada a toda a semente, não só à que é da lei, mas também à que é da fé de Abraão, que é o pai de todos nós, v. 17 (como está escrito: Eu tenho feito de ti um pai de muitas nações) diante de Deus, em quem creu, que vivifica os mortos, e chama as coisas que não são como se elas fossem.
A promessa de Deus vem pela fé, de modo que ela pode ser garantida tanto a judeus como aos gentios que creem. Se ela fosse pela Lei, não seria possível essa garantia.
Portanto, para torná-la certa, a promessa era de acordo com a graça. Abraão também recebeu a promessa de ser pai de muitas nações. O patriarca creu em Deus, que do nada tudo criou e vivifica os mortos.
(Romanos 4:18) Abraão creu.
v. 18 O qual contra a esperança, creu em esperança, para que pudesse se tornar o pai de muitas nações, conforme o que lhe fora dito: Assim será a tua semente.
Parecia humanamente impossível para Abraão tornar-se pai de muitas nações, sendo ele já velho, mas o patriarca colocou sua esperança na promessa divina.
(Romanos 4:19-20) Forte na fé.
v. 19 E não enfraquecendo na fé, ele não considerou seu próprio corpo praticamente morto quando tinha já quase cem anos, nem ainda a morte do ventre de Sara. v. 20 E não vacilou da promessa de Deus por incredulidade, mas foi forte na fé, dando glória a Deus.
Abraão fez uma avaliação realista de suas possibilidades para ser pai. Ele já contava cerca de cem anos de idade, e Sara não tinha filhos e já havia passado muito da idade para gerar filhos.
Abraão, no entanto, não duvidou da promessa de Deus, e o Senhor fortaleceu sua fé.
(Romanos 4:23-24) Seremos iguais a ele.
v. 23 Ora, foi escrito não somente por causa dele, que isso lhe foi imputado, v. 24 mas também por nós, a quem será atribuída, aos que creem naquele que ressuscitou a Jesus nosso Senhor dentre os mortos.
Todas as coisas nas Escrituras são para nosso benefício. As experiências de Abraão são tão relevantes para nós como o foram para ele, pois servimos ao mesmo Deus Criador, que pode fazer aquilo que é humanamente impossível.
Recebemos o crédito de justos diante de Deus do mesmo modo que Abraão: pela fé.
(Romanos 4:25) Quem entregou a Jesus por nós?
v. 25 O qual foi entregue por nossas ofensas, e foi ressuscitado para nossa justificação.
Jesus foi entregue por nossas ofensas como prometido em Is 52:13-53. Quem entregou Jesus? Foi Judas? Pilatos? O Sinédrio judaico? Satanás? ( PEDIR PARA LEREM EM CASA ).
Isaías 52.13–Isaías 53 “Eis que o meu servo operará com prudência; será engrandecido, e elevado, e mui sublime. Como pasmaram muitos à vista dele, pois a sua aparência estava tão desfigurada, mais do que o de outro qualquer, e a sua figura, mais do que a dos outros filhos dos homens. Assim, borrifará muitas nações, e os reis fecharão a boca por causa dele, porque aquilo que não lhes foi anunciado verão, e aquilo que eles não ouviram entenderão. Quem deu crédito à nossa pregação? E a quem se manifestou o braço do Senhor? Porque foi subindo como renovo perante ele e como raiz de uma terra seca; não tinha parecer nem formosura; e, olhando nós para ele, nenhuma beleza víamos, para que o desejássemos. Era desprezado e o mais indigno entre os homens, homem de dores, experimentado nos trabalhos e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum. Verdadeiramente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputamos por aflito, ferido …”
Certamente, todos esses foram agentes causais na crucificação de Cristo, mas finalmente foi o Deus soberano que a fez acontecer a fim de cumprir Seu plano de redenção (At 4:27-28).
Atos dos Apóstolos 4.27–28 “Porque, verdadeiramente, contra o teu santo Filho Jesus, que tu ungiste, se ajuntaram, não só Herodes, mas Pôncio Pilatos, com os gentios e os povos de Israel, para fazerem tudo o que a tua mão e o teu conselho tinham anteriormente determinado que se havia de fazer.”
O Pai entregou Jesus por nossos pecados, e O ressuscitou para que o Seu Servo justo justificasse a muitos (Is 53:11).
Isaías 53.11 “O trabalho da sua alma ele verá e ficará satisfeito; com o seu conhecimento, o meu servo, o justo, justificará a muitos, porque as iniquidades deles levará sobre si.”
CONCLUSÃO:
Por fim, vemos o discurso de Paulo usando o exemplo de Abraão, quando Deus lhe pede para sacrificar seu único filho à Ele. Abraão deve ter tido dúvidas, mas se lembrou da promessa, que sua descendência seria numerosa, como as estrelas no céu e como os grãos de areia.
Ele trouxe a memória uma palavra de Deus, que não mente e que não se arrepende, um Deus que cumpre cada parte de seus acordos mesmo que falhemos com Ele.
Abraão sabia que Deus faria algo, ou pouparia a vida de Isaque ou iria presenteá-lo com outro Isaque, Deus é quem está no controle, Ele é soberano!
Aprendemos que Deus nos pedirá nosso Isaque em certo momento de nossas vidas, seja ele qual for, e caberá a nós lembrarmos de suas promessas e fortalecer a nossa fé ao confiarmos em Deus e acreditarmos nelas, ao obedecermos ao seu pedido.
Deus quer obediência, filhos obedientes é o prazer dele, é o que alegra o coração do Pai. Amém!
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