Sem título Sermão (21)

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LIVRES POR JESUS

Romanos 8.1–4 ARA
Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus. Porque a lei do Espírito da vida, em Cristo Jesus, te livrou da lei do pecado e da morte. Porquanto o que fora impossível à lei, no que estava enferma pela carne, isso fez Deus enviando o seu próprio Filho em semelhança de carne pecaminosa e no tocante ao pecado; e, com efeito, condenou Deus, na carne, o pecado, a fim de que o preceito da lei se cumprisse em nós, que não andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito.
vemos em um país livre, com uma constituição muito bonita, que nos garante o direito de ir e vir e ainda o direito à vida, igualdade, liberdade, segurança, propriedade, liberdade de culto, etc. O brasileiro, em sua maioria, não tem noção do que realmente é escravidão. Por esse motivo quero trazer a luz um breve relato sobre o tempo da escravidão no Brasil, para nos dar clareza sobre a realidade vivida por muitos em um passado não tão distante assim.
Os negros eram tratados como mercadoria, e eram transportados pelos terríveis navios negreiros. Saíam da África em navios superlotados, cheios de doenças e em condições abomináveis e desumanas. Chegando nos portos brasileiros, depois de cerca de 45 a 60 dias de viagem, eram marcados com ferro quente, como animais.
Nas fazendas, o trabalho forçado era em jornadas de cerca de 14 a 18 horas, regadas de muitos maus tratos, alimentação precária e muito sofrimento. O escravo não tinha vontade própria, fazia o que os senhores queriam.
O Evangelho nos mostra a realidade que o pecado escravizou o homem, e o lançou em um navio negreiro, apertado, sem ventilação, cheio de doenças e condições desumanas. Entender que o pecado escravizou o homem é reconhecer que o homem foi marcado como propriedade do mal, e está sempre conduzido pelo mal. O pecado não é apenas algo ruim (uma mentirinha, um erro, um distúrbio), mas é algo ruim que condenou o homem a escravidão, e o sentenciou à morte. Não há como sair dessa condição por vontade própria. O homem está morto em seus delitos (crimes) e pecados.
1 - O HOMEM É ESCRAVO DO PECADO
O texto que lemos nos força a investigar o capítulo anterior, pois inicia dizendo:
rm8.1
Romanos 8.1 ARA
Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus.
Se AGORA não há condenação é porque OUTRORA havia. Se AGORA os que estão em Cristo não sofrem condenação, OUTRORA, sem Cristo, estavam atolados na condenação do pecado.
Vejamos, antes de seguirmos no capítulo 8, o que Paulo nos diz em
Romanos 7.23–24 ARA
mas vejo, nos meus membros, outra lei que, guerreando contra a lei da minha mente, me faz prisioneiro da lei do pecado que está nos meus membros. Desventurado homem que sou! Quem me livrará do corpo desta morte?
O homem é prisioneiro da lei do pecado, e Paulo reconhece isso no capítulo sete, dizendo que o pecado trouxe a ele todo desejo cobiçoso, produziu morte e uma luta interna agonizante, em que ele faz sempre o que odeia. O bem que ele quer fazer não faz, mas o mal que abomina, esse ele faz. Em dado momento, Paulo solta um grito de desespero, que é o grito do coração escravizado do pecador: “Desventurado homem que sou! Quem me livrará do corpo dessa morte?”
Alguns estudiosos interpretam que Paulo está se referindo a uma prática que os romanos adotaram de outros povos, em que os assassinos tinham como punição estarem presos à suas vítimas em estado avançado de putrefação. O cadáver era preso ao condenado, e assim, pouco a pouco, o assassino morria por infecção, vermes, abutres, etc. Paulo compara o pecado como esse cadáver o acompanhando minuto a minuto. “QUEM ME LIVRARÁ DISSO?”
Mas a história da escravidão no Brasil tem relatos de escravos que tiveram a graça de serem comprados por senhores bons, que cobravam, mas davam condições dignas a eles. Tanto que, na abolição, não saíram da fazenda, mas ficaram ali, servindo mesmo livres.
A única solução para o homem, escravizado pelo pecado, condenado a morrer no pecado, é ser comprado por um senhor bom, gracioso, amoroso, cheio de compaixão e vida.
É o que Paulo em
Romanos 7.25 ARA
Graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor. De maneira que eu, de mim mesmo, com a mente, sou escravo da lei de Deus, mas, segundo a carne, da lei do pecado.
Esse senhor gracioso que comprou o escravo do pecado é Jesus. Foi Jesus quem livrou Paulo e todo aquele que Nele crê daquele corpo de morte. Por isso o versículo primeiro do capítulo oito diz AGORA...
Romanos 8.1 ARA
Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus.
ANTES, o pecado condenou, escravizou, separou o homem de Deus, andou lado a lado fazendo o homem exalar o mau cheiro da podridão espiritual. Mas AGORA, libertado por Cristo, o homem encontra a reconciliação com Deus. Com Seu sacrifício, removeu a dívida e aniquilou a escravidão de todo aquele que Nele crê.
AGORA, nenhuma condenação há para quem está em Cristo. Em Cristo, e só em Cristo, fomos libertos da culpa do pecado e também de seu poder escravizador. Se vivíamos debaixo da lei do pecado, hoje podemos viver sob a lei do Espírito de Vida.
2 - SÓ JESUS LIBERTA O HOMEM DO DOMÍNIO DO PECADO
Romanos 8.2 ARA
Porque a lei do Espírito da vida, em Cristo Jesus, te livrou da lei do pecado e da morte.
A lei do Espírito de vida é a operação eficaz do Espírito Santo no coração e na vida dos que se entregam a Cristo. É com base nos méritos de Cristo e por meio de Seu poder que temos vida. O homem não conseguiria nunca obedecer de forma íntegra a lei por causa do pecado escravizador. A culpa não era da lei, mas do homem incapaz de fazer o bem. A lei humana dizia para não matar, mas o homem matava. Estava escravizado pelo pecado. Dizia não minta, mas o homem mentia. Dizia não roube, cobice, adultere, mas o homem não conseguia cumprir por estar escravizado. O que a lei foi incapaz de fazer, ou seja, fazer o homem justo como ela, DEUS FEZ!
Romanos 8.3
(NVI)
Porque, aquilo que a Lei fora incapaz de fazer por estar enfraquecida pela carne, Deus o fez, enviando seu próprio Filho, à semelhança do homem pecador, como oferta pelo pecado.
Deus enviou Seu único Filho para nos livrar da escravidão da lei do pecado.
Só Cristo, enviado pelo Pai, cumpriu a lei, pois Ele não quebrou nenhuma ordenação da lei por ser o único justo que passou neste mundo. Ao homem que não conseguiu cumprir a lei de forma justa, Jesus imputou, colocou nele Sua justiça. ELE NOS JUSTIFICOU. E o que é justificação? No seminário tínhamos um número limite de faltas. Ultrapassando, era reprovação. Por isso, todos buscavam apresentar uma justificativa para sua ausência. Analisada e aceita a justificativa, o aluno era considerado ausente justificado.
Quando formos ao tribunal de Deus, chegaremos lá condenados. A sentença é de morte, não havendo como escapar. Mas Jesus chega e nos justifica, dizendo que somos pecadores, condenados, mas Ele pagou pelo nosso erro. Resumindo, a única justificativa para entrarmos no céu é: “EU CREIO EM JESUS”.
Ele libertou o homem da escravidão e condenação do pecado, e deu-lhe vida.
Como deu vida? Cumprindo a sentença do pecado: MORTE! Ele morreu para nos livrar da morte eterna. Somente crendo em Jesus, somos salvos da morte que o pecado trouxe.
Atos dos Apóstolos 16.31 ARA
Responderam-lhe: Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e tua casa.
3- SOMENTE LIVRES EM CRISTO, VIVEMOS NO ESPÍRITO
Romanos 8.4 (ARA)
E assim condenou o pecado na carne, a fim de que o preceito da lei se cumprisse em nós, que não andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito.
Só livres em Cristo e por Cristo podemos andar em Espírito, em novidade de vida. Por isso uns andam firmes, apesar de lutas, e outros não firmam de forma alguma. Uns creram em Cristo, foram justificados e procuram andar em santidade no Espírito. Outros não creram em Cristo, e assim vivem ainda presos ao pecado, distantes de uma vida de santidade.
DE QUE LADO VOCÊ ESTÁ?
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