Provérbios 3.5-10 Confia no Senhor

Definição de confiar: Estar seguro…para que isso aconteça é necessário que o indivíduo conheça aquilo no que vai confiar, Ex: quando andamos numa montanha russa, não sabemos qual a resistencia o equipamento pode ter por isso, sentimo tanto medo, se conhecesse-mos saberiamos que nehum risco haveria.

Quando se trata de uma pessoa e nesse caso é Deus, o Senhor que Salomão esta mandando o filho confiar, é necessario conhece-lo para testar seu nivel de confiabilidade, sua postura diante de situações que são esperdas, sua honestidade, sua capacidade de cumprir suas responsabilidades e compromissos. Quando essas caracteristicas são conhcidas pelo indívíduo, ele toma uma decisão de vai ou não demonstrar sua vulnerabilidade diante daquele que Salomão pede para que seu filho confie.

Provérbios 3.9 “Honra ao Senhor com os teus bens e com as primícias de toda a tua renda;”

Honra (kabbēd), cuja raiz kābēd quer dizer “ser pesado”, significa estimar uma pessoa como sendo valiosa e declará-la como tal a fim de lhe dar peso ou preeminência social. Aqui essa declaração não é feita por palavras, mas por meio do ato concreto de lhe apresentar tributo a partir da tua riqueza (mēhônekā; veja 1.13).

OBS: Outros provérbios deixam implícito que se devem oferecer sacrifícios ao Senhor (7.14; 15.8; 17.1; 21.3, 27), mas somente este requer implicitamente sacrifícios cultuais.

O paralelo quiástico indica que as ofertas devem ser com as primícias (rēʾs̆ît; lit. “primeiro”; cp. 1.7). Rēʾšît pode designar as primícias do ventre (Gn 49.3; Dt 21.17; Sl 78.51; 105.36)

Ou das colheitas (Os 9.10);

Como tal, simboliza “o melhor” (cp. Nm 18.12, 13; Ez 48.14; Am 6.6).

Na esfera cúltica ela assume o sentido técnico de oferecer o melhor das coisas materiais, como a massa de farinha ou o cereal (Nm 15.20; Dt 18.4; 26.2, 10; 2Cr 31.5; Ne 10.38[39]; Ez 44.30),

Expandido aqui para todo o teu lucro (i.e., “rendimento”; Lv 23.10).

Isso inclui as colheitas, como sugere 3.10 e a renda em geral (cp. 3.14; 8.19; 10.16; 14.4; 15.9; 16.8), como sugere o paralelo hôn. A menos que o filho derrame em seu “sacrifício” do incenso de amor, confiança e devoção, expresso pela oferta daquilo que tem de melhor, tal oferta não é aceitável ao Senhor, como Caim deveria ter aprendido (Gn 4.2–7).11 Bruce K. Waltke, Provérbios, trad. Susana Klassen, 1a edição, vol. 1, Comentários do Antigo Testamento (São Paulo, SP: Editora Cultura Cristã, 2011), 327–328.