Uma conversa esclarecedora! | João 20.11-18

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Introdução!

Formulário para o serviço cristao
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Ler o texto: João 20.11-18.
Aqui vai uma conversa do nosso Senhor com Maria Madalena.
Esse diálogo acontece logo após a ressurreição de JESUS.
Os versículos anteriores constatam que Pedro e João depois de não encontrarem o corpo de Jesus voltam para casa.
Logo em seguida é relatado que Maria Madalena permanece na entrada do sepulcro.
Ela é persistente. Para ela não bastava apenas as evidências da ressurreição, o seu coração tinha o desejo de encontrar o JESUS RESSURRETO.
Com essa atitude eu consigo entender um pouco do amor de Maria pelo seu MESTRE.
Acho interessante que somente João expõe em detalhes essa passagem.
Marcos da uma passada bem rápida. (Marcos 16.9-11.)
Mateus não evidencia Maria Madalena, mas traz mais mulheres com ela. (Mateus 28.9-10).
Hoje vamos olhar para essa conversa esclarecedora de Jesus com Maria Madalena.
De todos os relatos da aparição de Jesus, se podemos listar, esse é um dos mais comoventes. Tudo isso devido a todo o desdobramento que nós já lemos e vamos ver.
Existe uma tristeza inicial de Maria por não ver o corpo de Jesus. Mas também existe um amor e esperança de encontra-lo.
Existe uma conversa para tentar se descobrir onde tinha sido colocado o corpo.
Muitas perguntas, muitos questionamentos por parte de Maria, até que através de uma palavra ela consegue reconhecer JESUS.
Quando Jesus a chama pelo sue nome ela o reconhece e faz todas as referências necessárias.
Chama JESUS de RABONI - MEU MESTRE.
O resultado do amor e do reconhecimento pelo MESTRE é a obediência.
O fruto de amar e reconhecer JESUS é obedece-lo.
Nessa conversa esclarecedora de JESUS com Maria Madalena vamos ver um pouco mais sobre o amor, o reconhecimento e a obediência.

O seu amor pelo Mestre! v11

Não temos dúvidas do AMOR de Maria Madalena por JESUS.
O fato de permanecer junto a entrada do túmulo demonstra essa atitude de AMOR PELO MESTRE.
Onde estava o corpo e o que havia acontecido ela não sabia.
Porém esse amor intenso a fez ficar um pouco mais no último lugar onde os olhos humanos haviam visto o MESTRE.
Chorando, triste, sem informações… mas com muito AMOR por JESUS.
Querendo saber mais detalhes do que aconteceu com o corpo do seu mestre.
Esse amor fez com que ela fosse a primeira pessoa a vê-lo após ter ressuscitado dentre os mortos.
O amor por Jesus fez Maria Madalena colher grandes recompensas.
Ela viu os anjos que não tinham sido observados por João e Pedro.
Foi a primeira a ver Jesus ressuscitado.
Foi a primeira a conversar com Ele depois da vitória sobre a morte.
Olha quantas recompensas por AMAR a Jesus.
Assim como aconteceu na manhã daquele domingo da Páscoa, também é assim durante toda a história da igreja.
Aqueles que amam a Jesus desfrutam das coisas maravilhosas que esse próprio amor proporciona.
Sabemos que nem todos os crentes tem o mesmo grau de fé, esperança, conhecimento, sabedoria e coragem.
Mas o fato é que aqueles que AMAM a JESUS desfrutam da maior comunhão com Ele.
Depois de permanecer junto a entrada do tumulo demonstrando o seu amor pelo MESTRE o texto vai dizer que ela CHORAVA.
O choro de Maria era de tristeza e desespero. Era a sua dor sendo extravasada.
Enquanto chorava ela resolve levantar a cabeça e olhar para dentro do túmulo.
O texto vai dizer que ela viu 2 anjos sentados onde o corpo de Jesus tinha sido colocado. (v.12)
A dor e tristeza de Maria era tanta que ela nem se espanta de ver os anjos. Ela não fica com medo.
O foco dela naquele momento era tentar entender onde estava o corpo de JESUS.
Esses anjos estavam vestidos de BRANCO. O branco indicava a santidade.
Mas também poderia simbolizar um tempo de alegria e de vitória. Como nós conhecemos o final da história, fica fácil reconhecer isso.
Mas se coloque no lugar dessa mulher. Aguardando para ver o corpo e não o encontra lá.
Enquanto espera, vê 2 anjos. Um a cabeceira e outro aos pés de onde tinham colocado o corpo de JESUS.
Eles fazem uma pergunta pra ela: Porque você etá chorando? (v.13)
Poderia ser óbvio o motivo do choro, mas eles a indagam para ouvi-la.
Os anjos deviam estar pensando: ela deveria estar festejando, pois o que Jesus prometeu se cumpriu. ELE RESSUSCITOU.
Mas não é isso que escutam.
Maria explica o motivo do seu choro para os anjo: porque levaram o meu Senhor e não sei onde o puseram.
Depois de falar isso, ela se virou para trás e viu Jesus em pé, mas não o reconheceu. (v.14)
Igual os discípulos no caminho de Emaús (Lucas 24.15-16).
Maria não reconhece JESUS nesse primeiro momento.
Mais uma vez ela recebe a pergunta do porque daquele choro. (v.15)
Como não tinha reconhecido que era Jesus, ela achou que quem estava falando era o Jardineiro.
Jesus vai além da pergunta que os anjos fizeram. Jesus faz uma outra pergunta reveladora: A quem você procura?
Veja bem que a pergunta é A QUEM e não O QUE. Essa pergunta de Jesus começa a mudar a direção da conversa.
Ela insiste com o jardineiro (que era Jesus) e diz para ele dizer onde havia o colocado.
É aqui que com uma simples PALAVRA tudo muda.
O v.16 o até então JARDINEIRO para Maria a chama pelo nome.
Em um lapso de tempo pode ter passado muitas coisas na sua mente.
Mas nada tirou a certeza que da forma como foi chamada era o seu Senhor.
Aquele a quem ela foi procurar morto, agora se apresenta VIVO.
Aqui acredito que está a maior recompensa do amor de Maria pelo mestre. Vê-lo.
Maria contempla com os seus olhos o Cristo de Deus mais uma vez. Agora ressuscitado.
Imediatamente após ser chamada por seu nome pelo MESTRE ela o RECONHECE.
A forma familiar, amorosa, firme que Jesus a chama faz com que ela o reconhecesse.
Mais uma semelhança com a história dos discípulos no caminho de Emaús. Quando Jesus parte o pão eles o reconhecem (Lucas 24.31).
Maria RECONHECEU o seu MESTRE.

O reconhecimento do Mestre! v16

Ela expressa o seu reconhecimento a JESUS com uma palavra em hebraico. Ela exclama: RABONI!
Nessa expressão enquanto leio vejo um feliz reconhecimento, mas também uma reverência humilde.
Esse título de RABONI era utilizado frequentemente com referência a Deus.
Entendemos com isso que Maria imediatamente rende mais uma vez a Cristo a honra que lhe é devida.
Ela o reconhece como o seu mestre. Aquele a quem ela aprendeu sobre a vida.
Aquele a quem ela quer imitar os seus passos.
Uma discípula de Jesus.
Automaticamente vem a pergunta que nos leva a reflexão: será que eu já reconheci a Jesus como meu Mestre?
As minhas ações tem refletido como as de um discípulo de Cristo?
Não é apenas em palavras. Não é sobre dizer: RABONI. Mas é com a nossa vida expressar que somos discípulos do Mestre.
Jesus hoje está te chamando pelo nome para ouvir você exclamar: MEU MESTRE!
Eu entrego a minha vida para o Senhor. Eu o deixo no controle de todas as coisas.
Eu me rendo ao teu poder, agir… eu me rendo a Sua Soberania.
O v.17 Jesus continua falando com ela.
Nesse versículo Jesus estava querendo dizer para Maria: Não pense, Maria, que me segurando aqui você possa me prender para sempre perto de você.
Jesus conhecia o coração de Maria e sabe que o desejo dela era a comunhão com Jesus novamente sem interrupções.
Por isso Jesus fala que essa comunhão que ela desejava só aconteceria depois que Ele subisse para o pai.
O recomeço da comunhão era certo, só que agora seria de uma forma muito mais rica, bendita e seria permanente.
Hendriksen diz que seria a comunhão com o Senhor glorioso, no Espírito com a sua Igreja.
Jesus ainda da uma ordem: “vá até os meus irmãos e diga a eles: subo para o meu Pai e o Pai de vocês, para o meu Deus e o Deus de vocês.
Tanto Maria Madelena quanto as demais mulheres recebem uma mensagem a ser transmitida aos onze. (Mateus 28.5;28.9)
As outras mulheres devem dizer aos homens o que aconteceu: Ele ressuscitou dos mortos e onde Jesus vai os encontrar que é na Galileia (Marcos 16.7)
Jesus chama os seus discípulos por um novo nome. “irmãos”.
Olha quanta misericórdia, Jesus chama os seus discípulos de irmãos.
Jesus já os tinha chamado de escravos (João 13.16), amigos (João 15.15) e agora os chama de irmãos (João 20.17).
Esse nome é ainda mais íntimo do que ele os tinha chamado anteriormente (amigos).
Irmãos pertencem a uma e mesma família. Compartilham da mesma herança.
Sabemos que todo aquele que crê em Jesus é co-herdeiro com Ele. (Romanos 8.17).
O reconhecimento de Jesus como Mestre nos leva a querer imita-lo.
O reconhecimento de Jesus como Mestre nos leva a obedece-lo.
A obediência é marca característica dos discípulos de JESUS.
Jesus fala que Maria Madalena deveria ir aos irmãos e anunciar. O que ela faz? Vai e anuncia.
Depois de reconhecer o seu mestre ela o obedece.

A obediência ao Mestre! v18

O v.18 vai dizer que Maria Madalena foi e anunciou.
Ela obedeceu. O que Jesus tinha mandado fazer ela foi e cumpriu a missão.
Sem muitas perguntas mais, ela foi e obedeceu a ordem do seu mestre.
Sem discussões, sem porquês, sem pra que… simplesmente foi e anunciou aos discípulos o que fora ordenado por Jesus.
Maria provavelmente era uma mulher muito emotiva.
Mais uma vez uso a interpretação do texto na Palavra de Deus.
Ela chega até os discípulos e diz: EU VI O SENHOR!
Não consigo vê-la expressar essas palavras de maneira sussurrando ou desanimada.
Com vergonha ou medo… mas a sua expressão é de ALEGRIA.
Ela acabou de conversar com JESUS RESSURRETO.
Imagino falando de uma forma extravagante e anunciando aos discípulos que JESUS está vivo.
A morte não o prendeu.
A mente dela foi mudada. Ela foi procurar um cadáver e achou o JESUS vivo e gloriosamente ressurreto do túmulo.
Aprendemos que como discípulos de Jesus devemos obedecer.
Mas o impacto desse encontro com Jesus fez com que Maria corresse em obediência ao Senhor para anunciar aos discípulos.
O impacto do nosso encontro com JESUS deve nos levar a obediência.
Quando encontramos com JESUS ressurreto não podemos ficar parados.
Somos automaticamente impulsionados a testemunhar sobre JESUS CRISTO.

Conclusão!

Jesus está VIVO!
Hoje celebramos esse momento. A ceia do Senhor nos traz a memória o sacrifício de JESUS, a sua morte no calvário e também a sua ressurreição.
A morte e a ressurreição de JESUS nos dão uma NOVA VIDA.
Você pode ter uma nova vida? EU? Sim, você...
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