Desespero da Alma - Jonas 2:5-10
Exposição livor de Jonas • Sermon • Submitted • Presented
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INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
Como Jonas se lembrou da graça soberana de Deus?
Um estudo da oração de Jonas revelará alusões ou referências aos salmos 3, 5, 16, 18, 31, 42, 50, 65, 88 e 120.
Toda a perspectiva dos salmos – sobre Deus e o homem, sobre a vida e a morte, sobre o desespero e a esperança, sobre o medo e a fé – flui pelo coração e pela boca de Jonas.
Então, como é que, de repente, Jonas se transforma em oráculo do saltério na barriga do grande peixe?
A única resposta possível é que ele foi criado e alimentado com os salmos.
Os salmos estavam dentro dele porque havia vivido no meio do povo de Deus. Agora, nessa situação extrema sob as ondas e dentro de um grande peixe, quando Jonas sente o desejo de orar, o vocabulário e a fé dos salmos se expressam em sua oração.
Nos salmos, encontramos o ser humano em todas as circunstâncias – frequentemente de necessidade e desespero – olhando para Deus em busca de fé. Nos salmos, lemos exatamente as mesmas queixas que fazemos em nossos próprios corações e encontramos neles também o remédio para essas queixas, por meio de uma nova compreensão da glória e da graça de Deus.
Seu livro começa com um chamado difícil de Deus. A fé de Jonas é abalada pelo chamado de pregar em Nínive. O pecado que habita em seu ódio contra os ninivitas mostra seu rosto e o distancia em sua fuga do Senhor.
Em vez de orar, Jonas tampa seus ouvidos e foge da influência da Palavra de Deus. Ele encontra a solução para o seu desespero no navio a caminho de Társis.
E quantas versões existem desse navio a caminho de Társis, às quais os cristãos apelam em seu conflito com as ordens de Deus
A maneira de experimentar a graça de Deus é voltar-se para a Palavra de Deus. Foi assim que Pedro falou sobre a conversão de pecadores para a fé salvífica: “… fostes regenerados […] mediante a palavra de Deus, a qual vive e é permanente” (1Pe 1.23).
A oração de Jonas pela libertação
A oração de Jonas se concentra num único tema, introduzido já no início, isto é, a resposta misericordiosa de Deus em sua necessidade: “Na minha angústia, clamei ao SENHOR, e ele me respondeu; do ventre do abismo, gritei, e tu me ouviste a voz” (Jn 2.2).
Ele chegou a essa compreensão reconhecendo:
Primeiro sua situação verdadeira;
Em segundo lugar, lembrando-se de seu relacionamento com o Senhor;
Em terceiro lugar, apelando à providência graciosa de Deus para pecadores como ele.
Essa é uma versão dramática do tipo de situação em que o pecado e a tolice nos lançam. Dificilmente passamos pela situação exata de Jonas, mas sentimos as mesmas emoções por razões diferentes.
Para alguns, é sua carreira que os levou ao desespero.
Para outros, é um relacionamento ruim que semeou destruição em sua vida.
Algumas pessoas experimentam isso por meio de tolices financeiras; o peso de suas dívidas lhes parece uma prisão.
MEUS IRMÃOS TEM UM DETALHE AQUI QUE É BEM IRÔNICO
JONAS QUERIA FUGIR DE DEUS
Mas o pior aos olhos de Jonas era que ele estava separado de Deus: “Então, eu disse: lançado estou de diante dos teus olhos” (Jn 2.4).
Era justamente isso que ele pretendera com sua fuga do Senhor. Mas agora ele havia provado o gosto de sua rebelião contra Deus, toda a amargura de sua situação sem saída sufocava sua alma.
Preso no peixe, Jonas havia chegado ao fim.
Esse reconhecimento de sua situação verdadeira foi o ponto de virada na vida de Jonas. Isso ocorre com frequência também em nossa experiência: apenas quando vemos a profundeza da nossa queda é que estamos prontos para buscar o caminho da libertação oferecido por Deus.
Jonas reconheceu a tolice de seu pecado. Ele percebeu sua necessidade do Senhor. Como então ele poderia ser restaurado?
Podemos recriar os pensamentos de Jonas. Ele sabia que estava separado de Deus em sua descrença e em suas circunstâncias. O Senhor o havia afastado de sua visão (Jn 2.4).
Mas aquilo que ele sabia sobre o Senhor o lembrou de que havia um caminho de esperança. A promessa da graça de Deus permanecia a despeito da tolice de Jonas no pecado. Ele havia abandonado Deus, mas o fato de que ele ainda não havia se afogado provava que Deus não o havia abandonado.
MEUS IRMÃOS NOTEM QUE JONAS NÃO PEDE PARA SER LIBERTO DO PEIXE:
No entanto, ele exulta: “Na minha angústia, clamei ao SENHOR, e ele me respondeu; do ventre do abismo, gritei, e tu me ouviste a voz” (Jn 2.2). Este é o sinal de que somos restaurados à fé: enquanto conhecermos o favor do Senhor, não precisaremos ser libertos das nossas provações.