JESUS, O NOSSO MAIOR EXEMPLO

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Marcos 1.9-13

Maior Exemplo no Batismo (v.9-11)
9- Naqueles dias, veio Jesus de Nazaré da Galileia e por João foi batizado no rio Jordão. 10 Logo ao sair da água, viu os céus rasgarem-se e o Espírito descendo como pomba sobre ele. 11 Então, foi ouvida uma voz dos céus: Tu és o meu Filho amado, em ti me comprazo. 12 E logo o Espírito o impeliu para o deserto, 13 onde permaneceu quarenta dias, sendo tentado por Satanás; estava com as feras, mas os anjos o serviam.
Jesus deixa a sua cidade natal e vai para Nazaré, e se dirige a João Batista que estava batizando no rio Jordão. E isso Jesus faz exatamente para publicar a Israel que Ele era o messias prometido, e Jesus é batizado por João, e neste ato, quando Jesus estava saindo da água, os céus se abriram e o Espírito de Deus desceu sobre Jesus em forma de pomba e se faz ouvir a voz de Deus dos céus dizendo: Tu és o meu Filho amado em ti me comprazo.
Marcos: O Evangelho dos Milagres Legitimado pelo Pai (1.9–11)

A grande mensagem de Marcos é mostrar a estupenda verdade de que o Filho de Deus entrou no mundo como servo e veio para dar sua vida pelos pecadores. Jesus nasce pobre, num lar pobre, de uma mãe pobre, numa cidade pobre, para identificar-se com homens pobres. O Pai declara o seu amor pelo Filho, autentificando o seu ministério. A palavra “amado” não somente declara afeição, mas também traz a ideia de singularidade.64 O Pai ama ao Filho, e todas as cousas tem confiado às suas mãos (Jo 3.35). A voz do céu proclama o inefável amor que existe entre o Pai e o Filho. A voz do céu aponta a completa aprovação do Pai à missão de Cristo como mediador e substituto.

Nem todo filho amado é o prazer do pai. Davi amava a Absalão e foi capaz de chorar na sua morte amargamente, mas Absalão não era o prazer do seu pai. Jesus era o prazer e alegria do Pai, não apenas o Amado do Pai.
Maior Exemplo na Tentação (v.12-13)
Submetendo-se voluntariamente ao batismo, Jesus mostrou toda a sua disposição de cumprir a missão que lhe foi atribuída, a saber, sofrer e morrer no lugar de seu povo. É, então, lógico que a aflição, na forma de tentação, começasse de imediato. Adão, quando tentado, falhou. Por isso Cristo, “o último Adão” (1Co 15.45), deve ser tentado para que, por sua vitória sobre o tentador, em favor de todos os que creem nele, possa desfazer os resultados da falha de Adão.
O fato de que, mesmo Jesus, o único sem pecado, pudesse ser tentado é um mistério que não pode ser perfeitamente explicado. Tudo o que podemos dizer sobre isso é que essa tentação pertence, é claro, à natureza humana de Cristo, porque Deus não pode ser tentado (Tg 1.13).
Sabendo-se que Jesus não era tão somente Deus, mas também homem, não deve nos surpreender o fato de que, depois de ter jejuado por 40 dias (4.2 em Mateus e em Lucas), a proposta de transformar pedras em pães tenha sido uma tentação para ele de verdade.
Mas, Jesus é o maior exemplo para nós na tentação.
Pois, Hebreus 4.15 diz: “Ele foi tentado em todos os pontos (ou em todos os aspectos) como nós, mas sem pecado”, isto é, sem cometer pecado.

Satanás não é um ser mítico e lendário, ele não é uma ideia subjetiva nem uma energia negativa. Ele é um anjo caído, um ser maligno, perverso, assassino, ladrão e mentiroso. Ele é a antiga serpente, o dragão vermelho, o leão que ruge, o destruidor, o deus deste século, o príncipe da potestade do ar, o espírito que atua nos filhos da desobediência. Esse ser maligno age sem trégua procurando, por todos os meios, atingir a todas as pessoas, em todos os lugares, em todos os tempos. Seu grande alvo é perseguir o amado Filho de Deus e sua noiva, a igreja. Sua obsessão é frustrar o soberano propósito de Deus.

Esse arqui-inimigo foi quem tentou Adão e Eva no jardim e os persuadiu a pecar. Foi ele quem tentou Jesus no deserto e foi derrotado. O primeiro Adão fracassou num jardim, o último Adão triunfou no deserto. O verbo “sendo tentado”, peirazómenos, descreve uma ação contínua, visto que Jesus foi tentado durante os quarenta dias.

O Servo de Deus Pai foi tentado por Satanás no deserto durante quarenta dias. O Espírito de Deus guiou-o a esse encontro para provar que Jesus não podia pecar, não para ver se ele pecaria. Se Jesus pudesse ter pecado como homem na terra, que segurança teríamos de que ele não pode agora pecar como homem no céu?

as feras. Aquele deserto era um lugar onde viviam hienas, lobos, serpentes, chacais, panteras e leões. William Hendriksen diz que a região onde Jesus jejuou e foi tentado constituía um cenário de abandono e perigo, um meio ambiente completamente oposto ao Paraíso, onde o primeiro Adão foi tentado. Feras perigosas agravavam ainda mais esse tempo de prova. Não apenas no reino espiritual Jesus estava sendo tentado, mas o reino animal também conspirava contra ele. Possivelmente, Satanás tentou Jesus pelo medo e urgente desejo de voltar à civilização. É digno mencionar que Adão e Eva caíram num jardim, onde todas as suas necessidades eram supridas e todos os animais eram dóceis. Jesus triunfou sobre o diabo num deserto, onde todas as suas necessidades não estavam supridas e todos os animais eram feras.93

Por que o Espírito Santo impeliu Jesus ao deserto para ser tentado? Qual era o propósito? O Espírito impeliu Jesus ao deserto, onde Deus o colocou à prova, não para ver se ele estava pronto, mas para mostrar que ele estava pronto para realizar sua missão.
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