Pais convertidos aos seus filhos – Ml 4.6
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“Ele converterá o coração dos pais aos filhos e o coração dos filhos aos pais, para que eu não venha e fira a terra com maldição” (Ml 4.6).
O AT encerra sua mensagem com esta promessa de que o precursor do Messias viria ao mundo e converteria o coração dos pais aos filhos e o coração dos filhos aos pais. O pecado abriu um abismo na relação entre pais e filhos. Há pais que desprezam os filhos e filhos que desonram os pais. Há pais que esmagam os filhos e filhos que maltratam os pais. Há pais que abandonam os filhos e filhos que rejeitam os pais. Há pais que superprotegem os filhos e filhos que chantageiam os pais. Cresce a cada dia o conflito de gerações. A parede que separa os pais dos filhos torna-se cada vez mais alta. Nesse cenário de conflito familiar é imperativo que o coração dos pais seja convertido aos filhos.
“O nosso relacionamento com Deus determinará o sucesso ou o fracasso dos nossos relacionamentos familiares!”
Precisamos entender o termo “converter os corações” dos pais aos filhos e dos filhos aos pais, como juntar novamente pais e filhos para que tenham um só coração, fala de relacionamento familiar, pois Israel estava exatamente nessa situação de desilusão, caída como nação, destruída e rejeitada por Deus, devido a uma desconexão entre pai e filho, e na verdade podemos ver por toda a Bíblia um padrão, toda vez que encontramos problemas entre pais e filhos, grandes problemas viram sobre a terra, e o que os israelitas iram enfrentar agora era o silencio de Deus por 400 anos.
A conversão do coração dos pais aos filhos e a conversão do coração dos filhos aos pais é uma necessidade vital da família. O que faz um lar feliz não é tanto o lugar onde moramos, mas como vivemos dentro de casa. Relacionamento é mais importante do que coisas. Nenhum sucesso profissional compensa a perda dos filhos. Mas, como os pais podem converter seus corações aos seus filhos?
1. Quando os pais entendem que seus filhos são herança de Deus. Nossos filhos são o nosso maior tesouro, a nossa verdadeira riqueza, a nossa mais preciosa herança. Os filhos são presentes de Deus aos pais. São confiados aos pais para serem criados na disciplina e admoestação do Senhor. Os nossos filhos devem ser mais filhos de Deus do que nossos filhos. Como mordomos de Deus devemos cuidar deles para que sejam vasos de honra nas mãos do Senhor. Devemos prepará-los para a vida e não para viverem em nossa constante dependência. Devemos inculcar neles as verdades de Deus para que aprendam amar ao Senhor de todo o coração.
Quando os pais encontram tempo para orar pelos filhos. Somos uma geração ocupada demais para orar. Estamos o tempo todo lutando pelo bem dos nossos filhos, dando-lhes o melhor abrigo, as melhores roupas, as melhores escolas, as melhores oportunidades, mas descuidamos de orar por eles. Preparamo-los para o sucesso, mas investimos pouco para que conheçam a Deus. Investimos na vida profissional dos nossos filhos e muito pouco na vida espiritual. Falamos muito de Deus para os nossos filhos, mas muito pouco deles para Deus. Lutamos para ver nossos filhos crescendo na vida, mas labutamos pouco para vê-los crescendo no conhecimento e na graça de Cristo. Orar pelos filhos é o nosso maior trabalho, o nosso melhor investimento, a maneira mais sábia de otimizarmos o nosso tempo.
Antes de falar de Deus para os nossos filhos, precisamos falar de nossos filhos para Deus. Orar pelos filhos é uma sublime missão que os pais precisam abraçar. Os nossos filhos precisam mais de Deus do que de conforto. A Bíblia fala que Jó intercedia por todos os seus filhos diariamente pelas madrugadas. Mesmo sendo um homem rico e com a agenda congestionada, ele dedicava o melhor do seu tempo para orar pelos filhos. Não abra mão de ver os seus filhos no altar de Deus. Seus filhos são herança de Deus. Eles são filhos da promessa. Você não gerou filhos para o cativeiro. Lute pelos seus filhos, chore por eles, ore e jejue por eles até que eles sejam coroas de glória nas mãos do Senhor.
Quando os pais não desistem de ver seus filhos salvos. Os pais não devem descansar até ver seus filhos salvos. Nossos filhos não são naturalmente filhos de Deus. Mesmo aqueles que nascem debaixo da aliança, precisam nascer de novo. Mesmo aqueles criados na igreja, precisam ter uma experiência pessoal com Cristo. Não basta aos nossos filhos frequentar a igreja desde o berço, eles precisam ser regenerados pelo Espírito. Não basta a eles estarem cheios de religiosidade, precisam estar cheios do Espírito Santo.
2. Quando os pais estão comprometidos em ensinar seus filhos no caminho em que devem andar. Os pais não devem ensinar o caminho que os filhos querem andar nem o caminho que devem andar. Os pais devem ensinar os filhos no caminho em que devem andar. Ensinar no caminho é ser exemplo. É servir de modelo para os filhos. Nossas ações gritam mais alto do que nossas palavras. Somos como espelho para os nossos filhos. Pais convertidos aos filhos não os provocam à ira nem trata-os com amargura, para que não fiquem desanimados, mas criam-nos na disciplina e na admoestação do Senhor. Pais convertidos aos filhos não encobrem a eles o legado que receberam. Pelo contrário, conta à vindoura geração os louvores do Senhor, e o seu poder, e as maravilhas que fez. Pais convertidos aos filhos lutam para que eles coloquem em Deus a sua confiança sem jamais se esquecerem dos feitos de Deus. Que Deus nos ajude a cumprir, com fidelidade, nossa honrosa missão e que o nosso coração seja convertido ao coração dos nossos filhos!
3. Quando os pais gastam tempo para os seus filhos – Quem ama tem tempo para a pessoa amada. Os filhos precisam vir antes dos amigos. Os pais precisam agendar tempo para estar com os seus filhos. Os pais precisam se interessar pelos assuntos de seus filhos: estudos, namoro, conflitos, anseios, frustrações, sonhos e desafios. Os pais precisam aprender a ouvir e a falar com os filhos. Presentes não substituem presença. A maior necessidade dos filhos é de coisas materiais, mas dos próprios pais.
4. Quando os pais são exemplo para os seus filhos – Os pais são espelhos para os filhos. Os pais ensinam mais pela vida do que pelas palavras. Um exemplo vale mais do que mil discursos. Os pais ensinam os filhos não o caminho, mas no caminho. Os pais precisam falar não apenas aos ouvidos de seus filhos, mas também aos olhos. Quando os pais desobedecem a Deus, eles geram filhos para o cativeiro (Dt 28:41), porém quando os pais consagram-se a Deus bem como colocam seus filhos no altar de Deus as brechas são restauradas e a nação é abençoada (Is 58:12).
5. Quando os pais não tem predileção por um filho em detrimento de outro – Muitos pais cometem esse grave erro de dar mais valor e elogiar mais um filho do que a outro. Essa atitude gera ciúmes e mágoas; produz revolta e amargura. Isaque e Rebeca cometeram esse grave erro. Isaque amava mais a Esaú, enquanto Rebeca tinha predileção por Jacó. Essa atitude dos pais colocou um irmão contra o outro e trouxe amargas conseqüências para toda a família.
6. Quando os pais perdoam os seus filhos – O exercício do perdão é uma necessidade básica para relacionamentos saudáveis. Os nossos filhos falham conosco e falhamos com os nossos filhos, por isso, precisamos perdoar uns aos outros. Quando o filho pródigo caiu em si e arrependido voltou para a casa do Pai, antes mesmo de terminar a sua confissão, o pai o abraçou, beijou e o restaurou, festejando a sua volta ao lar. O perdão é a terapia divina para as feridas da alma. O perdão não é uma questão de justiça, mas de misericórdia. Perdoar é espremer todo o pus da ferida e ficar sarado e liberto da mágoa. Perdoar é viver além das lembranças amargas e sepultar no mar do esquecimento as ofensas recebidas. Perdoar é ficar livre e deixar a outra pessoa livre.
“para que Eu não venha e fira a terra com maldição”
Esse ponto deve ser muito bem entendido por nós, pois toda vez que negligenciamos essa responsabilidade como autoridade instituída por Deus para estabelecermos os padrões dEle sobre nossa família nossa terra “será ferida por maldição”, veja todos os problemas que uma sociedade como a nossa, uma sociedade caída, tem reflete-se no fato de estar afastada e distante de Deus, estando afastados de Deus, jamais teremos a capacidade de refletir o reino de Deus e os princípios de Deus em nossa família, poderíamos discutir várias ferramentas para tentarmos estabelecer pontos de conexão entre pais e filhos, mas o mais importante é identificarmos como pais, como cabeça de nossa casa. Qual é o tipo de relacionamento que tenho com Deus?