O MAIOR PECADO DE DAVI QUE ELE NÃO COMETEU

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2Samuel 11.1–15 (RAStr)
Decorrido um ano, no tempo em que os reis costumam sair para a guerra, enviou Davi a Joabe, e seus servos, com ele, e a todo o Israel, que destruíram os filhos de Amom e sitiaram Rabá; porém Davi ficou em Jerusalém.Uma tarde, levantou-se Davi do seu leito e andava passeando no terraço da casa real; daí viu uma mulher que estava tomando banho; era ela mui formosa.Davi mandou perguntar quem era. Disseram-lhe: É Bate-Seba, filha de Eliã e mulher de Urias, o heteu.Então, enviou Davi mensageiros que a trouxessem; ela veio, e ele se deitou com ela. Tendo-se ela purificado da sua imundícia, voltou para sua casa.A mulher concebeu e mandou dizer a Davi: Estou grávida.
Então, enviou Davi mensageiros a Joabe, dizendo: Manda-me Urias, o heteu. Joabe enviou Urias a Davi.Vindo, pois, Urias a Davi, perguntou este como passava Joabe, como se achava o povo e como ia a guerra.Depois, disse Davi a Urias: Desce a tua casa e lava os pés. Saindo Urias da casa real, logo se lhe seguiu um presente do rei.Porém Urias se deitou à porta da casa real, com todos os servos do seu senhor, e não desceu para sua casa.Fizeram-no saber a Davi, dizendo: Urias não desceu a sua casa. Então, disse Davi a Urias: Não vens tu de uma jornada? Por que não desceste a tua casa?Respondeu Urias a Davi: A arca, Israel e Judá ficam em tendas; Joabe, meu senhor, e os servos de meu senhor estão acampados ao ar livre; e hei de eu entrar na minha casa, para comer e beber e para me deitar com minha mulher? Tão certo como tu vives e como vive a tua alma, não farei tal coisa.Então, disse Davi a Urias: Demora-te aqui ainda hoje, e amanhã te despedirei. Urias, pois, ficou em Jerusalém aquele dia e o seguinte.Davi o convidou, e comeu e bebeu diante dele, e o embebedou; à tarde, saiu Urias a deitar-se na sua cama, com os servos de seu senhor; porém não desceu a sua casa.
Pela manhã, Davi escreveu uma carta a Joabe e lha mandou por mão de Urias.Escreveu na carta, dizendo: Ponde Urias na frente da maior força da peleja; e deixai-o sozinho, para que seja ferido e morra.
Tema: Hamartiologia e Soteriologia
Tese: O arrependimento é evidenciado pela mudança de atitude.
Objeto: Pecado, arrependimento e santificação.
Objetivos: Apresentar à igreja: 1) o que é pecado; 2) que não existe limite para o cometimento de qualquer grau de pecado; 3) só se deixa de pecar quando há arrependimento.
Silogismo da Mensagem:
P1: O pecado é um fenômeno universal
P2: Cristo venceu o pecado
= Cristo é a solução para o pecado
Tom da Mensagem:
INTRODUÇÃO
1. Fazer uma correlação entre Davi e José (Mt 1:6 e 19). Fazer um histórico da vida de Davi até o acontecimento entre ele, Bate-Seba e Urias.
Davi é uma das figuras mais notáveis do Antigo Testamento na Bíblia Hebraica ou no Tanakh, e também é uma figura proeminente no Cristianismo e no Islamismo. A história de Davi é principalmente contada nos livros de Samuel, nos Salmos, e em 1 Crônicas.
Infância e Juventude:Davi era o filho mais novo de Jessé, da tribo de Judá, nascido em Belém. Ele foi escolhido por Deus para ser o rei de Israel depois que Saul, o primeiro rei, desobedeceu a Deus. O profeta Samuel, seguindo as instruções de Deus, ungiu Davi ainda jovem para ser o futuro rei.
Davi e Golias: Davi ganhou fama nacional em Israel por sua façanha de derrubar o gigante filisteu Golias com uma funda e uma pedra quando ainda era um jovem pastor. Sua vitória sobre Golias fez de Davi um herói popular e despertou o ciúme do Rei Saul.
Serviço sob Saul: Depois de derrotar Golias, Davi foi trazido para a corte de Saul para servir como músico e guerreiro. Ele rapidamente se tornou um líder militar bem-sucedido, o que aumentou a inveja de Saul, que tentou matá-lo várias vezes.
Fuga e Exílio: Davi fugiu de Saul e se tornou um fora da lei, vivendo nas cavernas e no deserto. Ele reuniu um grupo de seguidores e continuou a defender Israel contra os inimigos externos, mesmo enquanto evitava o confronto com Saul.
Ascensão ao Trono: Após a morte de Saul e de seu filho Jônatas (que era amigo íntimo de Davi), Davi tornou-se rei de Judá em Hebron e, depois de cerca de sete anos e meio, foi reconhecido como rei de todo Israel. Ele conquistou Jerusalém e a estabeleceu como sua capital.
2. Com Davi aprendemos que não existe absurdo tão longe que não se possa ir.
1. O QUE É PECADO?
Todo aquele que pratica o pecado também transgride a lei, porque pecado é a transgressão da lei (1Jo 3:4)
1. A palavra mais frequentemente usada no NT para pecado, traduzida assim quase 175 vezes, é hamartia. Significa literalmente “errar o alvo”, como no tiro ao alvo. No grego clássico, a palavra é quase sempre usada para indicar mais um fracasso do que uma transgressão. O NT, porém, emprega a palavra para descrever algo tão grave que é capaz de afastar o pecador de Deus e torná-lo Seu opositor. Hamartia designa a falha deliberada de um indivíduo em alcançar o padrão de Deus (Mt 1:21; Rm 5:12, 13; 1Jo 1:9Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça”). Hamartiatambém denota a decisão humana de ser hostil a Deus (Jo 9:41; 19:11; 1Jo 1:8Se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade não está em nós”). Hamartia é universal (Rm 3:23) e seu poder mantém a humanidade debaixo de seu jugo (v. 9). O poder do pecado é tão hediondo e o seu domínio tão cruel que Paulo quase personifica hamartia ao dizer que ele reina (Rm 5:21 “a fim de que, como o pecado reinou pela morte, assim também reinasse a graça pela justiça para a vida eterna, mediante Jesus Cristo, nosso Senhor”) e domina sobre nós (Rm 6:14Porque o pecado não terá domínio sobre vós; pois não estais debaixo da lei, e sim da graça”), e que nos tornamos seus escravos (v. 6, 17, 20) (Tratado de Teologia Adventista, p. 268-269).
Comer queijo não é pecado! E a maioria de vocês concordam comigo. Então vou convencer os que não concordam: comer rato, cobra, escargot ou até mesmo porco não é Pecado; roubar não é Pecado. O Pecado é mais do que todas essas coisas. Elas podem ser “pecados”, mas não são Pecado. O Pecado é amor (KNIGHT, George. Eu costumava ser perfeito: minha busca pela verdadeira religião. São Paulo: Unaspress, 2016, p. 21).
O Pecado é o amor com o foco no objeto errado. Ele significa amar o objeto mais do que o criador do objeto. Não faz diferença se o objeto é uma coisa, uma pessoa ou o próprio eu. Amar alguém ou alguma coisa acima de Deus é Pecado. Pecado é amor apontando para o alvo errado, acompanhado por um estilo de vida direcionado a esse alvo. Assim, temos o Pecado que conduz aos pecados (KNIGHT, George. Eu costumava ser perfeito: minha busca pela verdadeira religião. São Paulo: Unaspress, 2016, p. 25).
Além de ser pessoal, o Pecado é moral. Ele é um ato deliberado da vontade em rebelião contra Deus. Hebert Douglas diz que “o Pecado é o punho cerrado da criatura em face do seu Criador. O Pecado é a criatura que desconfia de Deus, depondo-o da condição de Senhor da sua vida”. Já Emil Brunner afirma que: “Pecado é como um filho que bate na face de seu pai com fúria [...] é a autoafirmação atrevida da vontade do filho sobre a vontade do pai” (KNIGHT, George. Eu costumava ser perfeito: minha busca pela verdadeira religião. São Paulo: Unaspress, 2016, p. 26).
2. Passear no palácio não é pecado, mas passear no palácio e cobiçar a mulher do próximo é Pecado.
2. PASSEANDO NO PALÁCIO
1. 11:1 “[...] porém Davi ficou em Jerusalém [...]”. Não justificativa ou desculpa para o pecado:
Embora os arameus já não viessem em seu auxílio, os amonitas mantiveram teimosamente a sua postura hostil para com Israel. No contexto dos contínuos problemas de David com estes inimigos inveterados ocorreu o ponto de viragem do seu reinado.
Na primavera, depois que as últimas chuvas passaram e era costume retomar a atividade militar, Davi ordenou que Joabe iniciasse uma invasão em Rabá, capital de Amom. Embora os reis geralmente liderassem seus exércitos pessoalmente, Davi, por motivos não relatados, permaneceu em Jerusalém (Eugene H. Merrill, “2 Samuel”, em O Comentário do Conhecimento Bíblico: Uma Exposição das Escrituras, ed. JF Walvoord e RB Zuck, vol. 1 (Wheaton, IL: Victor Books, 1985), 467).
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