O DEUS CONSUMO

VELHA IDOLATRIA, NOVOS DEUSES   •  Sermon  •  Submitted   •  Presented
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Introdução

O que mais é sensível na sua vida? O que lhe causaria transtorno e ansiedade caso fosse tirado de você?
Eu suponho que estaria nesta lista o dinheiro e consequentemente a capacidade de comprar.
Para iniciarmos esta série sobre idolatria nada melhor que falando desse deus que se constitui quase que um sub-deus do dinheiro.
Nosso primeiro “salvador” é o consumo. Mas antes deixa eu introduzir a razão de uma série como esta.
É importante deixarmos claro que muitos de nós que se denominam evangélicos ainda carregamos conosco os velhos aspectos do pecado.
Estes elementos que correm em nossas veias afloram sentimentos e necessidades que em tempos de desespero buscamos cobrir com alguma coisa que nos dê certa satisfação.
Estas coisas também podem ser chamadas de idolatria. Idolatria em linhas gerais é o ato de atribuir àquilo que é criado o papel de redentor, isto é, um casamento, um emprego, uma família e o dinheiro em sua versão moderna de consumo.
O que vamos buscar nestes dias é denunciar o pecado da idolatria a estes novos deuses da modernidade e encontrar na Palavra o real sentido de satisfação.

O Ídolo Ganância

Se buscarmos qualquer agência de pesquisa, ou agência que monitora o perfil das pessoas mais ricas do Brasil por exemplo, vamos descobrir que a maioria destas pessoas vivem uma frenética vida de consumo.
Mas se você for nos shopping mais populares de nossas cidades vamos descobrir que independente da posição econômica das pessoas todos são seduzidos a comprar.
Claro que este não é um problema em si, no entanto devemos analisar o papel da idolatria em nossas vidas e como ela constrói deuses que prometem trazer satisfação para nossas vidas.
Como já falamos a idolatria é a capacidade que temos de creditar felicidade a qualquer coisa criada, em nosso caso o que estamos afirmando é que o consumo pode se transformar nesse ponto de satisfação.
Estamos afirmando que existem pessoas que estão aprisionadas a correntes de uma vida de consumo desenfreada.
São pessoas que em tempos de crise descarregam a sua tensão comprando.
São jovens que antes mesmo de entrarem no mercado já estão endividados com a bolsa da universidade.
São adolescentes que pressionam seus pais para se endividarem e comprarem o melhor celular do mercado.
São jovens casais que entram no casamento com dívidas maiores que o amor que sentem um pelo outro só para dar satisfação a um monte de gente com quem mau sentam para conversar.
São idosos aliciados pela ganância dos bancos e seus filhos e netos adquirindo empréstimos consignados infinitos.
Mas este consumo pode ser também de outras coisas, como consumo do tempo por assistir filmes, séries, consumo de jogos e por aí vai.
Para Paulo tudo isso tem um nome: Ganância, o mesmo que idolatria.

Nova humanidade, Nova Vida

Somos novas criaturas conforme o nosso Criador diz Paulo.
Em Cristo temos tudo que é necessário, vejamos o que Paulo nos diz:
1Timóteo 6.6–10 (NVI)
6 De fato, a piedade com contentamento é grande fonte de lucro, 7 pois nada trouxemos para este mundo e dele nada podemos levar; 8 por isso, tendo o que comer e com que vestir-nos, estejamos com isso satisfeitos. 9 Os que querem ficar ricos caem em tentação, em armadilhas e em muitos desejos descontrolados e nocivos, que levam os homens a mergulharem na ruína e na destruição, 10 pois o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males. Algumas pessoas, por cobiçarem o dinheiro, desviaram-se da fé e se atormentaram com muitos sofrimentos.
Vejam quantos alertas temos aqui neste texto. Mas algo é certo, a piedade é a maior fonte de lucro que podemos ter.
O que Deus espera é que concentremos nele todo nossa expectativa de vida.

Conclusão

O que afinal estamos buscando? O que é capaz de nos dar uma vida plena?
Como fugir da sedução de um mundo que nos diz o tempo todo que nosso valor está naquilo que temos e não do que somos?
É uma vida de contentamento em Cristo que nos forjará como homem e mulheres do Reino.
Quando nossos corações estão calibrados sobra espaço para que possamos investir nas coisas certas e duradouras.
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