O CANTO CONGREGACIONAL NA PRÁTICA
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A bíblia é repleta de música e canto, cerca de 500 referências sobre canto na bíblia e mais de 40 ordens diretas para que o povo de Deus cantasse. São inúmeras vezes que nos livros de salmos vemos ordens para que cantemos.
Temos um Deus que canta, que ama o louvor do seu povo, um Cristo que participa conosco dos louvores a Ele.
O problema é que em nenhum momento as escrituras nos apontam como é a música deve acontecer; qual estilo musical deve ser adotado, quais instrumentos podem ser usados, pode playback.
O que faz uma música congregacional?
Doutrina
Doutrina
A música congregacional, em primeiro lugar deve expressar aquilo que cremos. Ela deve comunicar verdades preciosas do evangelho.
Já encontramos nas escrituras Paulo ensinando igrejas a cantarem salmos e cânticos espirituais
COLOSSENSES 3.16 – “Que a palavra de Cristo habite em vós abundantemente, em toda a sabedoria, ensinando-vos e admoestando-vos uns aos outros, com salmos, hinos e cânticos espirituais, cantando ao Senhor com graça em vosso coração.”
EFÉSIOS 5.18-19 - “E não vos embriagueis com vinho, em que há contenda, mas enchei-vos do Espírito; Falando entre vós em salmos, e hinos, e cânticos espirituais; cantando e salmodiando ao Senhor no vosso coração;”
O que cantamos deve ser uma teologia viva que nasce nos nossos corações, fruto da compreensão do evangelho e transborda resultando em canção. Tudo o que fazemos, todos os processos do ministério de música, devem ter como ponto central o evangelho. A congregacionalidade da música exige abordar temas centrais da nossa fé. nós devemos cantar sobre graça, salvação, sobre a obra de Cristo, sobre justificação, sobre soberania de Deus, sobre arrependimento, sobre comunhão, sobre a eternidade.
A música, o momento da adoração através da música servem como uma plataforma cristocêntrica, ela ensina, educa e instrui, nos relembra, nos constrange, que nos emociona, é uma e essa plataforma deve ser fundamentada nas escrituras.
Lex orandi, lex credenci = Como se ora, se crê.
A maneira a forma como pensamos as músicas, as letras, os temas das canções, a forma com que fazemos o que fazemos, isso é o que evidencia e expressa aquilo que cremos. Expressa o que cremos como igreja e como indivíduos.
Não há espaço para inovações e movimentos fora da palavra
Estética
Estética
Definição de música congregacional - a definição mais simples é que música congregacional é aquela que a igreja canta. Essa é uma e definição muito relativa. É muito difícil dar limites a música congregacional.
Pra gente entender qual a forma adequada pra música congregacional, devemos levar em conta algumas questões.
1ª Deve comtemplar a comunidade
O mais importante é que a estética do que cantamos comtemple toda a comunidade. Todos devem cantar juntos
2º Identidade
Mas para que tenhamos uma posição consolidada sobre música nós precisamos entender que a música congregacional envolve nosso entendimento cultural da comunidade.
Quem nós somos?
Como pensamos igreja historicamente? uma igreja mais tradicional, mais contemporânea? Qual o contexto geográfico que a igreja se encontra? Ela é urbana, está em grandes centros? Qual o nível de envolvimento da comunidade com expressões musicais? Qual é a faixa etária da minha comunidade?
Diante de todas essas informações vamos conseguir definir qual é a tipo de música, a estética mais adequada pra essa comunidade em questão.
3º Recursos disponíveis
Além disso é importante um olhar clinico sobre os recursos técnicos que o time de música oferece, qualidade das vozes, número de instrumentos, qualidade do som.
Resultado
Todas essas questões nos movimentam para a escolha de um repertório adequado pra esse contexto.
Por isso por vezes é necessário colocarmos de lado nossas impressões e gostos pessoais para que a comunidade seja comtemplada.
Beleza
Beleza
A música deve ser agradável, deve ser bem recepcionada pelas pessoas. A música tem uma capacidade única de envolver os sentidos e emoções; ela acelera batimentos cardíacos, ela emociona, ela acalma. Mas ao mesmo tempo, ela pode irritar, incomodar e atrapalhar.
Então a música ela precisa ser congregacional e precisa ser bem tocada. Isso no leva a ideia de excelência, do esforço adequado e intencional para que apresentemos a música mais bem tocada possível.
Normalmente lidamos com muitos contextos desfavoráveis.
Excelência é o melhor que podemos fazer com os recursos que temos a disposição.
E por vezes, em contextos mais limitados e desfavoráveis, devemos criar estratégias que nos possibilitem tornar a música bela e acessível;
· Os arranjos devem ser pensados de acordo com a qualidade técnica da equipe.
· Adaptações devem ser constantes para ser tirado o melhor do time.
· Organização, planejamento e método.
Ao mesmo tempo devemos estimular a excelência:
· Estudo e capacitação