Identidade em Cristo_EBD_08_191123
Daniel já servira no Império Babilônico por quase 70 anos, sem deixar de participar da cultura babilônica, ainda que resoluto em não se contaminar com ela. O Daniel da cova dos leões não é um jovem, mas um homem experimentado que já dera ampla evidência de uma vida reta. Ele e seus amigos faziam parte da cúpula de impérios malignos, um contexto bastante inóspito para se preservar a fé e, ainda assim, se mantiveram íntegros. Viveram como verdadeiros peregrinos, como destacamos no capítulo 16 deste livro. O peregrino não pode evitar o contato com a cultura por onde passa; na verdade, ele intencionalmente não a evita, pois a adequação a partes dela está inclusa em sua jornada. Todavia, ele não finca o pé nas coisas daqui, pois tem seus olhos bem fixos no alvo.