ESTUDO PINDOBAL QUINTA 23/11/2023

Sermon  •  Submitted   •  Presented
0 ratings
· 2 views
Notes
Transcript

Estudo sobre Mateus 6

Do versículo 5 ao 8 Jesus nos ordena a:
Não orar como os "hipócritas" (se referindo aos fariseus). Jesus não está dizendo que não devemos orar em público nas nossas reuniões e cultos. Ele está refutando aquele que faz isso para chamar a atenção para si. Os Fariseus faziam isso para mostrar sua eloquencia e tentar passar uma aparência de superioridade espiritual. E no final oravam de forma hipócrita.
Ao contrário disso devemos reservar um local (quarto), fechar a porta (sozinhos) e orar (clamar, pedir) ao nosso pai. Em secreto ele irá nos ouvir e nos recompensar por isso.
Jesus também nos ordena a não imitar os gentios que acreditavam que por muito repetir aquelas "rezas" seriam ouvidos pelos seus deuses. Jesus ainda diz "…o vosso pai, sabe o que tendes necessidade, antes que lho peçais". Ou seja, Jesus está nos dizendo que não precisa falar várias vezes a mesma coisa como se Deus fosse esquecer. Porque ele já sabe antes de você pedir.
2. A PRIMEIRA METADE: Agora Jesus nos ensina quais devem ser os pontos principais da nossa oração:
Em todas história do novo antigo testamento ninguém chamou Deus de Pai. Jesus quem estabelece esse relacionamento perdido no Édem. JESUS é o primeiro a chamar Deus de Pai.
Jesus nos ensina que Deus não é um ser impessoal, mas sim nosso "Pai, que está nos céus". E, usando a lógica, se todo Pai que se prese ama seus filhos e cuida deles com carinho e amor, quem dirá Deus que é pleno em todos esses atributos.
Céus aqui é o lugar onde Deus habita com seus santos anjos. Local superior a terra e ao Universo. De lá tudo foi formado e é regido por ele.
Jesus mostra o zelo que temos ter pelo NOME de Deus.
Lendo o Sermão do Monte com John Stott A Oração do Senhor: As Prioridades de Deus (Mateus 6.9–10)

O nome representa aquele que o leva. Por isso, o “nome” de Deus é uma soma de tudo o que Deus é e realiza. Seu nome já é santo no sentido de que está separado e é exaltado acima de todos os outros nomes. Mas oramos para que o nome de Deus seja santificado, “tratado como santo”, por aqueles que o mencionam. Nosso desejo é que o nome e o caráter de Deus recebam a honra que merecem.

"Venha o teu reino (basileia)" - poder real, realeza, domínio, governo - Jesus nos ensina a desejar a vinda do Reino de Deus completo sobre a terra. E não só isso, mas buscar o Reino de Deus e sua justiça enquanto estamos aqui. Isso demonstra a insatisfação em viver neste mundo caído.
Lendo o Sermão do Monte com John Stott A Oração do Senhor: As Prioridades de Deus (Mateus 6.9–10)

Estamos orando para que o reino de Deus cresça à medida que as pessoas se submetem a Jesus como Salvador e Senhor

"Seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu" - A palavra nos diz em Romanos12.2
Romanos 12.2 ARA
2 E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.
Lendo o Sermão do Monte com John Stott A Oração do Senhor: As Prioridades de Deus (Mateus 6.9–10)

Uma vez que seu nome já é santo e ele já é Rei, sua vontade já está sendo feita no céu. Jesus pede que oremos para que a vida na terra venha de um modo que quase reflita a vida no céu.

Observamos que essa primeira parte é toda voltada para Deus. A oração ensinada por Jesus deve ter Deus como foco inicial e principal.
Isso vai totalmente de encontro com nosso egóismo. Pois tendemos a buscar e defender o NOSSO NOME. Buscar os interesses do NOSSO (pequeno) REINO, e agir como reis achando que somos o centro do universo. E buscar somente a NOSSA VONTADE.
Lendo o Sermão do Monte com John Stott A Oração do Senhor: As Prioridades de Deus (Mateus 6.9–10)

É fácil dizer as palavras da oração do Senhor de uma forma repetida e sem sentido. Fazer de fato a oração do Senhor com sinceridade, no entanto, tem implicações revolucionárias.

A SEGUNDA METADE: "O pronome principal deixa de ser "teu/tua"e passa a ser "nosso/nossa"). Tendo expressado nosso interesse veemente por sua glória, agora expressamos nossa humilde dependência de sua graça".
Nossas vontades e necessidades devem estar em segundo plano na ordem de prioridades da nossa oração.
Lendo o Sermão do Monte com John Stott A Oração do Senhor: Nossos Pedidos (Mateus 6.11–15)

Nosso pedido pelo pão nosso de cada dia deve ser entendido como algo que representa tudo o que é necessário para a preservação da vida: alimento, saúde, abrigo, trabalho, família, um bom governo e paz. Jesus estava focado nas necessidades da vida, não em coisas supérfluas.

Talvez algum crente imaturo possa pensar: "Já que Deus vai me dar o pão de cada dia não preciso fazer nada". Sinto-lhe dizer que essa passagem não está falando do sustento milagroso da parte de Deus em nossas vidas. Aqui Jesus diz que a dádiva do sustento (através do trabalho) vem de Deus. Que tudo é graça. Até o pão que você come é graça. Inclusive seu salário que aparentemente é mérito seu é GRAÇA.
2Tessalonicenses 3.8 ARA
8 nem jamais comemos pão à custa de outrem; pelo contrário, em labor e fadiga, de noite e de dia, trabalhamos, a fim de não sermos pesados a nenhum de vós;
"Perdoa-nos as nossas dívidas (ofensas, pecados)"
Lendo o Sermão do Monte com John Stott A Oração do Senhor: Nossos Pedidos (Mateus 6.11–15)

O perdão é tão indispensável para a vida e a saúde da alma quanto o alimento o é para o corpo. Então, o próximo tema da oração é: “Perdoa as nossas dívidas”. O pecado é comparado a uma dívida porque merece ser punido. Mas, ao perdoar o pecado, Deus cancela o castigo e retira a acusação contra nós. Ao acrescentar a expressão “assim como perdoamos aos nossos devedores”, Jesus não quer dizer que o fato de perdoarmos os outros nos dá o direito de sermos perdoados. Pelo contrário, a expressão indica que uma das evidências de sermos perdoados por Deus é nossa disposição de perdoar aqueles que pecam contra nós.

Lendo o Sermão do Monte com John Stott A Oração do Senhor: Nossos Pedidos (Mateus 6.11–15)

As duas últimas petições provavelmente devem ser entendidas como os dois lados do mesmo pedido: “E não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal”. Podemos parafrasear o pedido da seguinte forma: Não permita que sejamos levados à tamanha tentação a ponto de sermos dominados por ela, mas nos livre das artimanhas do mal. A implicação é que o diabo é muito forte para o enfrentarmos sozinhos e nós, muito fracos para resistir sozinhos aos seus ataques. Mas nosso Pai celestial nos livrará se o invocarmos.

É possível ver nessas três petições uma alusão velada à Trindade: a criação e a providência do Pai nos dão o pão nosso de cada dia, a morte expiatória do Filho nos dá perdão, e a presença do Espírito que habita em nós nos dá o poder para vencer os ataques do maligno. Não é de admirar que alguns manuscritos antigos – mas não os mais antigos – terminem com a doxologia que proclama “o reino, o poder e a glória [de Deus] para sempre”.

Related Media
See more
Related Sermons
See more