COLOCANDO A DOUTRINA EM PRÁTICA

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COLOCANDO A DOUTRINA EM PRÁTICA

Quando Deus nos salva, somos atraídos a coisas incomuns - a santidade, a verdade, as Escrituras e o maravilhoso amor de Deus. A medida que obtemos mais conhecimento, temos mais desejo de agir com base no que sabemos e cremos a respito de Deus.
Mas, como fazemos isso? Como colocamos nosso conhecimento sobre Deus em operação - especificamente em nosso casamento?
Na Bíblia, a sabedoria não é um conhecimento místico nem o simples bom senso popular. É a vida e o bom senso de alguém que se relaciona com Deus.
O caminho da sabedoria está dísponivel a todos que creem no Evangelho porque Cristo é a nossa sabedoria.
1Coríntios 1.30“Mas vós sois dele, em Cristo Jesus, o qual se nos tornou, da parte de Deus, sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção,”
É por isso que podemos pedir sabedoria de modo confiante, e esperar que Deus no-la concederá.
Tiago 1.5“Se, porém, algum de vós necessita de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente e nada lhes impropera; e ser-lhe-á concedida.”
Portanto, a sabedoria que necessitamos para o nosso casamento, se acha em colocarmos nossa crença em prática e seguirmos no caminho da sabedoria, com Deus atrás do volante.
1° COM HUMILDADE SUSPEITE DE SI MESMO.
Em nossa vida cristã, é muito importante suspeitarmos de qualquer pretensão de justiça que trazemos ao nosso relacionamento com Deus. confiamos tão somente em Cristo e em seu mérito. A verdadeira humildade consiste em vivermos confiantes na justiça de Cristo, suspeitando de nossa justiça própria.
Retrocedamos até ao último conflito matrimonial. Ela diss alguma coisa; ele fez alguma coisa. As coisas deram errado - isso acontece o tempo todo.
Quando procuramos resolver as dificuldades de nosso casasmento, uma suspeita humilde de nosso próprio coração influencia nossas suposições e abordagem do caso?
Visto que sou o pior dos pecadores, nos conflitos cotidianos do casamento, eu deveria suspeitar primeiramente e regularmente de mim mesmo!
suspeitar de meu proprio coração é reconhecer duas coisas:
Meu coração tem um papel central em meu comportamneto;
Meu coração tem uma tendência permanente de opor-se a Deus e aos seus caminhos.
Isso exige de você um treinamento constante, pois suspeitar de si mesmo não acontece de forma natural.
Muitos problemas do casamento poderiam achar solução se o esposo e a esposa vivessem, de fato, como “Pecadores” que disseram “Sim”. Pecadores humildes conhecem cada vez mais seu coração.
A habilidade de afirmar justiça própra à parte de Cristo arruína a verdade do evangelho.
2° COM INTEGRIDADE INSPECIONE A SI MESMO.
As Escrituras não me permitem fazer dos pecados de meu cônjuge a minha prioridade. Preciso ter humildade e fiscalizar primeiro o meu próprio coração.
Mateus 7.4–5“Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho, quando tens a trave no teu? Hipócrita! Tira primeiro a trave do teu olho e, então, verás claramente para tirar o argueiro do olho de teu irmão.”
Quando nossoobjetivo é tratar do pecado de outra pessoa, Jesus nos diz que nosso próprio pecado deve mostrar-se claramente a nós mesmos.
Sem falar que, Jesus está dizendo que ignorar a trave “óbvia” por causa do argueiro menos perceptível é não somente errado, é hipocrisia. Quando deixo o real problema (a trave no meu olho) para lidar com algo trivial (o argueiro) eu deixo de ser íntegro.
# Digamos que você e sua esposa tiveram recentemente um conflito no qual ambos cometeram vários pecados. O que aconteceria se você avaliasse esse conflito à luz dessa afirmação de Jesus, e o seu cônjuge fizesse o mesmo?
Jesus não esta preocupado com qual de vocês é mais culpado em um caso específico. A ênfase dEle está no foco que você tem, o que você julga ser o fato mais óbvio sempre que o pecado está em vista.
CUIDADO!
Quando surge um conflito, o seu discernimento a respeito do pecado do seu cônjuge é claro, decisivo e óbvio?
Você anseia por aquele momento em que pode fazer aquela afirmação conclusiva: “Querida, se cocê examinar esta situação de modo objetivo, terá de adimitir seu pecado”? CUIDADO COM O ESCAPE QUE O ORGULHO ENCONTRA!
Nenhum de nós é onisciente, nem somos profetas do Antigo Testamento pronunciando juízo. Somos santos que ainda são pecadores.
TALVEZ…
Você pense ser mais objetivo do que seu cônjuge. Entretanto, mesmo que isso pareça verdade, a sua objetividade é, em si mesma, manchada pelo pecado.
Quando os conflitos surgirem, você deve ter uma consciencia de seus impulsos e desejos pecaminosos, ao invés dos pecados do seu cônjuge. ISSO DIMINUIRA SUA IRRITAÇÃO E SUAVIZARÁ SEU TM DE VOZ.
Os casamentos florecem quando ambos os cônjuges aprendem a permanecer no caminho estreito da integridade. Quero suspeitar e analisar primeiramente o meu próprio coração.
Fazendo isso, descobrirei não somente o pecado mas óbvio, mas também o único pecado que eu mesmo posso mudar.
3° ADMITA QUE AS CIRCUNSTÂNCIAS REVELAM O PECADO EXISTENTE
Embora a honestidade seja essencial no casamento, devemos estar aptos a edificar a confiança e desfazer as ofensas. O problema não esta na honestidade em si mesma, e sim na intenção das palavras honestas de uma pessoa.
Como ja aprendemos, nossos problemas surgem de acordo com a maneira como nosso coração lida com as circuntâncias ao nosso redor. Se aplicarmos a sabedoria do Evangelho, vemos a mão de Deus trabalhando pelo nosso bem, em cada situação. No casamento, isso significa que Deus criará oportunidades para revelar e lidar com o pecado que nos impede de viver com sabedoria.
John Bettler disse: “SEU CÔNJUGE SEMPRE EXPÕE O SEU ÍDOLO”.
Nosso casamento é aonde nós revelamos o pior dos nossos pecados, saimos da estrada da sabedoria e acusamos nosso cônjuge e percebemos o quanto somos influenciados pelo pecado de nosso coração, que é uma realidade desde de Adão e Eva.
Porque Jesus não ficava amargurado, irritado ou hostil?
Quando seu coração era aquecido pelas circunstâncias, manifestava-se o que havia ali: amor, misericórdia, compaixão, bondade. Cristo não reagia pecaminosamente às circunstâncias de sua vida porque seu coração era puro.
SEU CÔNJUGE FOI UMA ESCOLHA ESTRATÉGICA FEITA POR UM DEUS SÁBIO E AMOROSO. ESCOLHIDO POR ELE, DESDE O COMEÇO DO MUNDO, SEU CÔNJUGE É UMA PARTE ESSENCIAL DA MISSÃO RESGATADORA QUE DEUS PLANEJOU PARA SUA VIDA.
Com frequência, o cônjuge desempenha a sua função elevando a temperatura dos conflitos. Mas, se formos sabiamene honestos, perceberemos que Deus está por trás de tudo, revelando o pecado familiar, para que ele seja vencido por graça.
4° FOCALIZE A GRAÇA IMERECIDA, EM VEZ DAS NECESSIDADES NÃO SATISFETAS
No século XXI, o casamento é oferecido como resposta da natureza às nossas necessidades emocionais. Infelizmente, a igreja repete, com frequencia, esse dogma com uma versão supostamente cristã da mesma mensagem.
Mas de acordo com as Escrituras, a fonte das palavras cheias de ira, olhares rancorosos de desdém não são as necessidades não atendidas. São desejos insatisfeitos.
Tiago 4.1–2“De onde procedem guerras e contendas que há entre vós? De onde, senão dos prazeres que militam na vossa carne? Cobiçais e nada tendes; matais, e invejais, e nada podeis obter; viveis a lutar e a fazer guerras. Nada tendes, porque não pedis;”
A sua ultima discussão exaltada não foi causada por uma necessidade não satisfeita; nem por falta de respeito dela ou por falta de afeto dele. Foi causada por desejos traidores - “prazeres que militam na nossa carne”.
As Escrituras atribuem a culpa dos conflitos às nossas paixões - quanto desejamos algo, não importa o quão “legítimo” seja esse desejo. Se o meu desejo é tão forte que sou tentado a pecar, eu sou o problema.
As necessidades não são coisas erradas. Elas existem como lembretes diários de que fomos criados como seres dependentes, em carência fundamental de Deus e de sua provisão para a nossa vida. Contudo, manter uma distinção entre as necessidades genuínas e aquelas inventadas por uma cultura egoísta é essencial para um casamento saudável.
#É errado desejar o afago gentil da mão do marido ou as palavras agradéveis dos lábios da esposa? Absolutamente não. Mas até as coias que são boas para um casamento podem ser corrompidas se as definirmos como necessidades. O problema não é desejamrmos - desejar é completamente natural; o problema é que nossos desejos esteroides (imoderados).
Não é errado desejar coisas apropriadas de nosso cônjuge, como respeito e afeição. Mas é muito tentador justificar as exigências pensando nessas coisas como necessidades e ofender um ao outro, se essas necessidades não são satisfeitas.
UM CASAMENTO BASEADO EM NECESSIDADES NAO DA TESTEMUNHO DA GLÓRIA DE DEUS; FOCALIZA-SE EM DEMANDAS PESSOAIS QUE COMPETEM POR SUPREMACIA.
DUAS PESSOAS PREOCUPADAS EM MANIPULAR UMA A OUTRA A FIM DE SUPRIREM SUAS NECESSIDADES PODEM LEVAR O CASAMENTO AO CAMINHO DAS “DIFERENÇAS IRRECONCILIÁVEIS”.
O AMINHO DAS NECESSIDADES NÃO SATISFEITAS É PIOR QUE UMA RUA SEM SAÍDA - É UM CIRCULO SEM FIM.
ENTRETANTO…
Nós que decidimos por Cristo, temos um caminho diferente a trilhar. É o caminho da graça maravilhosa e imerecida, uma graça tão maravilhosa que nos mostra o problema e também a solução
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