Permanecendo Vigilantes em Tempos de Tentação

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Permanecendo Vigilantes em Tempos de Tentação

Marcos 14.38

Introdução:

O que significa vigiai e orai?
“Vigiai e orai” é uma ordem que significa que o povo de Deus deve estar sempre atento e em constante oração. O crente deve vigiar e orar para que ele não venha ceder às debilidades de sua carne e possa estar sempre preparado para o grande dia da volta do Senhor Jesus. Através da vigilância e da oração, podemos vencer as tentações que nos sobrevêm:
Mateus 26: 40. Voltando para os discípulos, achou-os dormindo; e disse a Pedro: Vós não pudestes vigiar comigo nem uma hora?
Marcos 13: 33. Tende cuidado! Vigiai! Porque não sabeis quando chegará o tempo.

Quando Jesus disse “vigiai e orai”?

Existe a possibilidade de Jesus ter declarado “vigiai e orai” por mais de uma vez em seu ministério. Existe plena certeza de que Jesus usou essa expressão na noite em que Ele foi traído. Após celebrar a Ceia com seus discípulos, Jesus foi até o Jardim do Getsêmani com seus discípulos. Ele deixou oito de seus discípulos perto da entrada do jardim, enquanto seguiu para um local mais retirado com outros três discípulos: Eram eles: Pedro, Tiago e João (Mateus 26:37).
Jesus explicou para os três discípulos que Ele estava muito angustiado naquele momento, e lhes pediu para que eles ficassem alertas ali com Ele. Jesus ainda se afastou sozinho um pouco mais e orou ao Pai. Mas ao retornar, Ele encontrou os discípulos dormindo.
Foi então que Ele falou a Pedro: “Vocês não foram homens capazes de velar comigo uma única hora? Vigiai e orai para que não entreis em tentação; na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca” (Mateus 26:41).
Ao dizer “vigiai e orai” naquele momento, Jesus estava literalmente dizendo: “Mantenham-se alerta e continuem orando, para que não entrem em tentação”. Depois disso, mais uma vez Jesus se afastou deles para orar. Mas os discípulos, porém, não conseguiram obedecer ao pedido do Senhor Jesus. Quando Ele retornou, novamente os três foram achados dormindo.
Mas talvez Jesus também tenha declarado “vigiai e orai” uma vez mais, dias antes do evento no Jardim do Getsêmani, na mesma semana da crucificação. Isso teria acontecido durante o sermão escatológico em que Jesus falou aos seus discípulos sobre o que haveria de acontecer até o fim dos tempos.
Já no fim do sermão, Jesus falou muito claramente que o dia e a hora de seu retorno são desconhecidos. Por esse motivo Ele exige que seus seguidores estejam sempre preparados. Então nesse contexto Ele alertou: “Olhai, vigiai e orai; porque não sabeis quando chegará o tempo” (Marcos 13:33).
As traduções bíblicas mais recentes incluem uma marcação na palavra “orai” em Marcos 13:33, ficando: “vigiai [e orai]”. Isso acontece porque não há prova textual suficiente de que o verbo “orar” estava incluído no texto original de Marcos 13:33. Mas sem dúvida o conceito de oração está presente no texto.

Vigiai e orai!

Na noite em que Jesus foi preso, os discípulos mais próximos dele não conseguiram vigiar e orar. Por isso eles acabaram por ceder à tentação. Naquele contexto, a tentação para os discípulos consistia na possibilidade de eles se mostrarem infiéis a Jesus. De fato, infelizmente foi isso o que aconteceu. Eles não permaneceram vigilantes, e nem oraram fervorosamente.
É significativo que Jesus dirigiu as palavras “vigiai e orar para que não entreis em tentação” diretamente ao apóstolo Pedro. O resultado de sua falta de comprometimento com a ordem de Jesus pôde ser visto tão logo quando ele negou o seu Mestre.
Mas a declaração “vigiai e orai” certamente é uma ordem atual e muito importante para todos nós. Seu princípio é verdadeiro e sua mensagem deve soar todos os dias nos corações dos redimidos.
Os cristãos genuínos almejam vividamente pelo dia da vinda de Cristo. Aquele que aguarda ansiosamente por um evento, jamais deve ser pego de surpresa quando sua data chegar. Por isso os crentes devem vigiar e orar a todo tempo; eles devem estar sempre alertas, dedicando total atenção às coisas de Deus e orando persistentemente sem cessar. Os seguidores de Cristo devem se manter sempre espiritualmente despertados, com seus corações e mentes alertas, para que possam vencer a tentação.
Numa aplicação prática, a ordem “vigiai e orai” é uma exortação a uma vida santificada, sabendo que o Dia do Senhor se aproxima. Vigiar é estar em guarda, estar atento, sempre alerta; e esse conceito de vigilância e cautela espiritual sempre estará associado nas Escrituras com a ideia de oração contínua e perseverante.
Os crentes não possuem recursos suficientes em si mesmos para estarem alertas diante dos perigos espirituais. Eles precisam buscar o auxílio divino, a sabedoria e o fortalecimento de Deus, para resistir em qualquer circunstância. Por isso a ordem: Vigiai e orai!
Em Marcos 14:38, Jesus disse aos seus discípulos: "Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca." Ele os incentivou a ficarem alertas e orarem para não serem seduzidos pela tentação, reconhecendo a fraqueza da natureza humana.
Nesse versículo, Jesus estava alertando seus discípulos sobre a iminente traição e prisão que ele enfrentaria. Ele os exortou a permanecerem vigilantes e orarem para resistirem às tentações que poderiam levá-los a abandoná-lo ou negá-lo. Jesus reconheceu a batalha entre o espírito, que está disposto a fazer a vontade de Deus, e a carne, que é fraca e propensa ao pecado. Sua mensagem continua relevante para nós hoje, lembrando-nos da importância da vigilância espiritual e da busca constante pela comunhão com Deus através da oração.
A exortação de Jesus em Marcos 14:38 destaca a importância de estarmos alertas e preparados espiritualmente em meio às adversidades e tentações da vida. Ao permanecermos vigilantes e buscarmos a Deus em oração, fortalecemos nossa fé e resistência contra as influências negativas ao nosso redor. Isso nos ajuda a tomar decisões sábias e a permanecer firmes na nossa caminhada espiritual, mesmo diante dos desafios que enfrentamos.

I. A natureza da tentação:

Certamente! A tentação pode ser entendida como um convite ou atração para ceder ao pecado e se afastar de Deus. Ela pode nos levar a desejar algo que vai contra os princípios e mandamentos de Deus, levando-nos a agir de maneira contrária à Sua vontade. Ao sucumbirmos à tentação, nos afastamos da comunhão com Deus e nos tornamos vulneráveis às consequências negativas do pecado. É por isso que Jesus nos exorta a permanecer vigilantes e orar para resistir à tentação, buscando força e orientação em Deus para nos mantermos fiéis a Ele.
Enfrentamos diferentes formas de tentação diariamente, como a busca pelo poder, o prazer imediato e a falta de fé. A busca pelo poder pode nos levar a agir de maneira egoísta e manipuladora, prejudicando os outros em prol dos nossos interesses. O prazer imediato nos atrai para satisfações momentâneas, muitas vezes ignorando as consequências negativas a longo prazo. A falta de fé nos leva a confiar em nossas próprias capacidades, ignorando a dependência de Deus e os Seus princípios. É importante reconhecer essas tentações e buscar a força e a sabedoria de Deus para resistir a elas, mantendo uma vida equilibrada e comprometida com os valores espirituais.

II. A fragilidade humana:

É importante reconhecer nossa fragilidade como seres humanos e nossa propensão ao pecado. Como seres falíveis, estamos sujeitos a cometer erros e ceder às tentações que nos rodeiam. Reconhecer essa fragilidade nos ajuda a ter humildade e a buscar a ajuda de Deus para resistir ao pecado. Somente através da graça de Deus e do fortalecimento espiritual podemos superar nossas fraquezas e viver uma vida que honra a Ele.
Exemplo: A Bíblia relata exemplos de personagens que caíram em tentação. Adão e Eva foram tentados por Satanás e desobedeceram a Deus ao comerem o fruto proibido, resultando na queda da humanidade. Davi, um homem segundo o coração de Deus, caiu em tentação ao cometer adultério com Bate-Seba e ordenar a morte de Urias. Pedro, um dos discípulos de Jesus, negou conhecer Jesus três vezes por medo durante o julgamento de Jesus. Esses exemplos nos lembram da importância de estar vigilante e buscar a Deus para resistir às tentações que enfrentamos em nossa jornada espiritual.

III. A importância da vigilância:

A necessidade de estarmos vigilantes espiritualmente é crucial para resistir às tentações. Ao permanecermos alertas, conscientes de nossas fraquezas e buscando a Deus em oração, fortalecemos nossa capacidade de resistir às influências negativas ao nosso redor. A vigilância espiritual nos ajuda a discernir o certo do errado, a tomar decisões sábias e a nos manter firmes na fé, mesmo diante das adversidades. É um lembrete constante de que a batalha espiritual é real e que precisamos estar preparados para enfrentá-la.
Com certeza! A oração constante e o fortalecimento da nossa relação com Deus são fundamentais para resistir às tentações. Através da oração, nos conectamos com Deus, buscamos Sua orientação e recebemos força espiritual para enfrentar as adversidades. Além disso, ao cultivarmos um relacionamento sólido com Deus por meio da leitura da Bíblia, meditação e comunhão com outros crentes, fortalecemos nossa fé e nos tornamos mais resilientes diante das tentações. É na presença de Deus que encontramos consolo, sabedoria e poder para vencer as lutas espirituais que enfrentamos.

IV. O exemplo de Jesus:

Jesus é o exemplo supremo de resistência à tentação. Ele foi tentado pelo diabo no deserto, mas permaneceu fiel a Deus e resistiu a todas as investidas do inimigo. Mesmo enfrentando as mais intensas tentações, Jesus nunca pecou. Sua obediência perfeita e Sua confiança em Deus são um exemplo inspirador para nós. Ao olharmos para Jesus, encontramos encorajamento e motivação para resistir às tentações em nossa própria vida. Ele nos capacita através do Seu Espírito Santo a viver uma vida de retidão e santidade, seguindo Seus passos como nosso modelo supremo.
A narrativa da tentação de Jesus no deserto, registrada nos evangelhos, mostra como Ele venceu as tentações do diabo usando a Palavra de Deus. Após jejuar por 40 dias, Jesus foi tentado pelo diabo em três ocasiões. Em cada tentação, Jesus respondeu ao diabo com citações das Escrituras Sagradas, dizendo: "Está escrito". Ele demonstrou uma profunda familiaridade com as promessas e os mandamentos de Deus e usou a Palavra como uma arma poderosa contra o inimigo. Ao fazer isso, Jesus nos ensina a importância de conhecer e aplicar a Palavra de Deus em nossas vidas para resistir às tentações. Sua vitória sobre o diabo nos mostra que podemos encontrar força e orientação nas Escrituras para superar as tentações que enfrentamos em nossa jornada espiritual.

V. Estratégias para permanecer vigilante:

Existem várias práticas espirituais que nos ajudam a permanecer vigilantes. O estudo regular da Bíblia nos permite conhecer os ensinamentos de Deus e fortalecer nossa fé. A comunhão com outros cristãos nos proporciona encorajamento, prestação de contas e suporte mútuo. Cultivar uma vida de oração constante nos mantém conectados com Deus, buscando Sua orientação e força. Além disso, o jejum, a meditação e o louvor também são práticas espirituais que podem fortalecer nossa relação com Deus e nos ajudar a resistir às tentações. É importante incorporar essas práticas em nossa rotina diária para nos mantermos vigilantes e fortalecidos espiritualmente.

Conclusão:

Quero encorajar você a permanecer vigilante em tempos de tentação, confiando na graça de Deus e buscando força Nele. Lembre-se de que Deus é fiel e está ao seu lado. Ele oferece a graça e o poder necessários para resistir às tentações. Confie em Sua Palavra, busque Sua presença em oração e fortaleça sua fé através do estudo da Bíblia. Lembre-se também de rodear-se de uma comunidade cristã que possa apoiá-lo e incentivá-lo em sua jornada espiritual. Com a ajuda de Deus, você pode resistir às tentações e viver uma vida de vitória.
Desafio a igreja a se apoiar mutuamente e a orar uns pelos outros, para que todos possam resistir às ciladas do inimigo. Quando nos unimos em oração e encorajamento mútuo, fortalecemos uns aos outros espiritualmente e nos tornamos mais resilientes diante das tentações. Vamos ser uma comunidade de fé que se ama, se suporta e se levanta juntos, para que todos possam permanecer firmes na fé e vencer as batalhas espirituais. Juntos, somos mais fortes!
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