#64 ORAÇÃO SACERDOTAL DE JESUS - GLÓRIA DO PAI E DO FILHO (João 17,1-5)

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João 17.1–2 (AVM)
“Pai, é chegada a hora. Glorifica teu Filho, para que teu Filho glorifique a ti; e para que, pelo poder que lhe conferiste sobre toda criatura, ele dê a vida eterna a todos aqueles que lhe entregaste.

O Senhor esteja convosco. Ele está no meio de nós.

Anúncio do Evangelho Segundo São João 17.1-5

GLÓRIA A VÓS SENHOR!

PALAVRA DA SALVAÇÃO. GLÓRIA A VÓS SENHOR.

Meu querido irmão e minha querida irmã, amados!

O capítulo 17 do Evangelho de São João é

chamado de Oração Sacerdotal de Cristo.

A definição do substantivo “Sacerdote” é:

uma pessoa que executa os deveres

religiosos e cerimônias a uma divindade,

oferecendo vitimas à divindade.

O CIC no número 1544 explica que:

Todas as prefigurações do sacerdócio da

Antiga Aliança encontram a sua realização

em Jesus Cristo, «único mediador entre

Deus e os homens» (1 Tm 2, 5).

Mas, os sacrifícios oferecidos à Deus na

Antiga Aliança não Lhe foram agradáveis,

conforme diz o profeta Isaías:

Isaías 1.11 AVM
“De que me serve a mim a multidão das vossas vítimas?” – diz o Senhor –. “Já estou farto de holocaustos de cordeiros e da gordura de novilhos cevados. Eu não quero sangue de touros e de bodes.

Jesus, continua o Catecismo,

«com uma única oblação, tornou perfeitos

para sempre os que foram santificados» (Heb 10, 14),

isto é, pelo único sacrifício da sua cruz.

Jesus é o sumo sacerdote, mas também é a vítima.

E ofereceu um sacrifício único e definitivo,

perfeito e agradavel ao Pai.

O sacrifício de si mesmo através da obediência.

A morte de Jesus na Cruz é a hora suprema,

ponto culminante do mistério de Jesus,

fim e centro da história da salvação,

aonde Jesus consumou a obra do Pai e assim,

sendo obediente até o fim, cumpriu toda a justiça

e glorificou ao Pai e foi glorificado pelo Pai

com a Sua Ressurreição.

Toda a vida histórica de Jesus foi glorificação do Pai,

pois, em tudo fez a vontade do Pai e

falou somente o que ouviu do Pai.

Para realizar a obra da nossa salvação,

Jesus abriu mão da sua glória,

diz a carta aos Filipenses:

Filipenses 2.6–8 AVM
Sendo ele de condição divina, não se prevaleceu de sua igualdade com Deus, mas aniquilou-se a si mesmo, assumindo a condição de escravo e assemelhando-se aos homens. E, sendo exteriormente reconhecido como homem, humilhou-se ainda mais, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz.

Nesta hora suprema Ele consuma a obra do Pai e

retoma a sua glória, diz Ele no versículo 5:

João 17.5 AVM
Agora, pois, Pai, glorifica-me junto de ti, concedendo-me a glória que tive junto de ti, antes que o mundo fosse criado”.

Para tomarmos posse dessa magnífica graça

que é a obra da nossa salvação,

nós precisamos glorificar a Jesus, porém,

não somente com os lábios, mas com a nossa alma.

Disse Jesus que:

Mateus 15.8 AVM
Este povo somente me honra com os lábios; seu coração, porém, está longe de mim.

Da mesma forma que Jesus glorificou ao Pai

através da obediência, despojando-se de si mesmo

e assumindo a condição de escravo.

Nós glorificamos a Jesus através da obediência,

despojando-se de nós mesmos e assumindo a

condição de escravos de Jesus.

É necessário nós diminuirmos para que Ele cresça em nós.

Para isso, nós também precisamos fazer um sacrifício.

Sacrifício que está descrito no Salmo 51:

Salmo 51.17 AVM
Meu sacrifício, ó Senhor, é um espírito contrito, um coração arrependido e humilhado, ó Deus, que não haveis de desprezar.

E Ele não despreza mesmo um coração contrito,

arrependido e humilhado, pois,

Ele resiste aos soberbos, mas dá a sua graça

abundantemente os humildes, esses,

são aqueles que foram dados pelo Pai

ao Filho e que alcançarão a Vida Eterna.

SEJA LOUVADO NOSSO SENHOR JESUS CRISTO,

PARA SEMPRE SEJA LOUVADO! AMÉM.

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