Uma Igreja Missionária - Atos para hoje: Confiar no Espírito (At 20.23-26)
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IGREJA PRESBITERIANA DE APIAÍ
PLANEJAMENTO PASTORAL – SERMÕES EXPOSITIVOS
DEZEMBRO/2023
Rev. Mateus Lages
Tema: Uma Igreja Missionária - Atos para hoje: Confiar no Espírito (At 20.23-26)
Dia 03/12: Atos 20.23-26 - Confiar no Espírito
INTRODUÇÃO/CONTEXTO
Para a esposicao de hoje, contarei com o auxilio do Rev Arival Casemiro, por meio do seu livro que me motivou a fazer essa série de sermões e propor para a Igreja o tema anual que tratamos em 2023: Uma Igreja Missionária - Atos para hoje.
No livro Plante Igrejas - princípios bíblicos para plantação e revitalização de Igrejas, ao tratar do quarto princípio: O homem é o método de Deus para a obra missionária, Rev Arival argumenta que as pessoas que Deus usa em Atos dos Apóstolos são as mesmas chamadas por Jesus nos Evangelhos e que passam a ser as que conclamam outras no livro de Atos por meio de uma conciencia trazida pela oração ensinada por Jesus.
Em Lucas 10.2 “E lhes disse: — A seara é grande, mas os trabalhadores são poucos. Por isso, peçam ao Senhor da seara que mande trabalhadores para a sua seara.” Portanto, Jesus ensina a orar a Deus pelo envio de obreiros. E, aplicando isso, Rev Arival destaca três lições que aprendemos neste ensino de Jesus: 1) A seara ou campo de trabalho é grande; 2) Haverá sempre a carência de trabalhadores; 3) Deus é quem manda trabalhadores em resposta à oração do seu povo.
A partir dessa advertência de Jesus, podemos caminhar em duas direções: Primeiro, todo cristão é um trabalhador enviado por Deus ara trabalhar em Sua seara. Segundo, dentre os crentes trabalhadores Deus levanta obreiros para algumas tarefas específicas.
Como temos visto desde o início do ano, portanto, hoje, pela décima segunda vez, todo crente é um trabalhador na seara do SENHOR porque todos que fomos chamados por Deus recebemos fé concedida pelo Espírito Santo para sermos suas testemunhas: Atos dos Apóstolos 1.8 “Mas vocês receberão poder, ao descer sobre vocês o Espírito Santo, e serão minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até os confins da terra.” Portanto, o poder veio sobre todos para que todos possam testemunhar de modo que os líderes e o povo sejam testemunhas que devem realizar o trabalho missionário.
Isso quer dizer que aqueles que serão chamados por Deus para uma obra específica, primeiro terão de ir ao Seminário ou ao Instituto Bíblico ou terão de se formar em Teologia? Não, irmãos. O livro de Atos revela para nós que qualquer crente, em obediência ao mandato missionário, deve iniciar um projeto de evangelização e plantação de igreja, em sua casa, no seu bairro ou em sua cidade.
Uma prova disso é a nossa Igreja Sede, que começou com trabalho nas casas dos irmãos que recebiam os pastores missionários e a Congregação de Pinheiros, que começou com reuniões nas casas para que, então, pudesse ser comprado o terreno e construído o templo. Do mesmo modo em Flor do Tempo, que hoje está na segunda geração de liderança própria naquela Igreja e Ribeira, que também segue por gerações, pois é fruto do trabalho iniciado no bairro Laranjal de Adrianópolis.
Então isso é verdade porque é bíblico, mas também experimentado por nossa geração. Meu desafio para os irmãos, diante disso é: qual tem sido o seu trabalho na seara que o SENHOR confiou a você e qual será o legado que você deixará para os seus filhos e os filhos dos seus filhos?
Vamos ao texto: Atos 20.23-26 - Atos para hoje: Confiar no Espírito
No trecho bíblico de hoje, que inicia no verso 17 e termina no verso 38, notamos uma mensagem de despedida de Paulo aos presbíteros de Éfeso registrada por Lucas. Nessa mensagem destaco a confiança no Espírito Santo demonstrada pelo Apóstolo, que não é típica dele, mas de todo cristão.
O que o Espírito Santo advertiu Paulo e ele explica aos efésios é que sua saída não será para que seja mais bem sucedido em outro lugar, no caso, Jerusalém, mas seja morto lá. Com Jesus, Paulo demonstra ciência do sofrimento para glória de Cristo. Contudo, Cristo demonstrou ciência do sofrimento para salvação do seu povo: Mateus 16.21–23 “Desde esse tempo, Jesus começou a mostrar aos seus discípulos que era necessário que ele fosse para Jerusalém, sofresse muitas coisas nas mãos dos anciãos, dos principais sacerdotes e dos escribas, fosse morto e, no terceiro dia, ressuscitasse. Então Pedro, chamando-o à parte, começou a repreendê-lo, dizendo: — Que Deus não permita, Senhor! Isso de modo nenhum irá lhe acontecer. Mas Jesus, voltando-se, disse a Pedro: — Saia da minha frente, Satanás! Você é para mim uma pedra de tropeço, porque não leva em consideração as coisas de Deus, e sim as dos homens.”
Portanto, semelhantemente, o Apóstolo Paulo sabia que ele havia sido chamado para preencher o que estava faltando no ministério de Cristo em seu próprio corpo e estar preparado para derramar sua vida em favor do evangelho. Ele sabia o que lhe aguardava, não com detalhes, mas que isso causaria sofrimento e morte: Atos dos Apóstolos 20.24 “Porém em nada considero a vida preciosa para mim mesmo, desde que eu complete a minha carreira e o ministério que recebi do Senhor Jesus para testemunhar o evangelho da graça de Deus.”
Então, em seu discurso de despedida, o crente que mais trabalhou na obra missionária em todos os tempos ensina que nos cabe confiar no Espírito porque nossa vida não é mais preciosa que a vida do nosso Senhor Jesus Cristo. Ou seja, se Cristo morreu por mim, porque eu não poderia viver para ele? Se Paulo ficava contente pela compreensão de que sua vida estava sendo conduzida nos detalhes por Deus para Sua glória mesmo em seu sofrimento, porque eu negaria esse sofrimento por amor de Cristo se o que me aguarda no porvir é alegria e paz.
No hino 155 - Castelo Forte, cantamos: "Se temos de perder, família, bens, prazer. Se tudo se acabar e a morte enfim chegar" e no hino 108 - Aplição e paz, cantamos: "Oh! Certo eu estouu, apesar de aflições, que feliz eu serei com Jesus". Mas temos vivido isso? Temos experimentado essa luta contra o diabo e o mundo por amor de Cristo, confiantes no Espírito Santo que conduz nossa vida ou temos sido como Jonas?
CONCLUSÃO/APLICAÇÃO
Concluindo, aprendemos que Uma Igreja Missionária confia no Espírito Santo. Essa confiança no Espírito os conduz a evangelizar mesmo diante de oposição e perseguição, porque esse é o seu chamado. O trabalho de uma Igreja Missionária não é frequentar uma lugar de adoração, mas evangelizar com proclamação e bom testemunho da fé que receberam. Frequentar um lugar para adoração comunitária é o privilégio da Igreja nesse mundo que jaz no maligno. Mas o trabalho da Igreja é servir ao SENHOR da seara com seu trabalho de obediência, orando por trabalhadores e se dispondo a ser um desses trabalhadores para a glória de Deus que os escolheu para salvar por meio da morte sacrificial do SENHOR Jesus Cristo para santificação pelo Espírito pela Palavra.
Em resposta ao ensino de hoje cantemos o Hino 155 - Castelo Forte
SANTA CEIA (1Co 11.23-26)
Hino 108 - Aflição e paz
ORAÇÃO FINAL E BÊNÇÃO