(Rm 4:9-12) O Sinal e Selo da Fé
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Para os judeus Deus só há salvação para os circuncidados e seus dependentes.
v.9 >> A circuncisão não é a causa, mas a consequência da justificação
Abraão foi justificado antes de ser circuncidado
Gênesis 15.6 “Ele creu no Senhor, e isso lhe foi imputado para justiça.”
Gênesis 17.9–11 “Disse mais Deus a Abraão: Guardarás a minha aliança, tu e a tua descendência no decurso das suas gerações. Esta é a minha aliança, que guardareis entre mim e vós e a tua descendência: todo macho entre vós será circuncidado. Circuncidareis a carne do vosso prepúcio; será isso por sinal de aliança entre mim e vós.”
Abraão não foi justificado para ser salvo, mas porque era salvo. Assim como uma pessoa não é salva pelo batismo ou pela ceia. Quem é apenas circuncidado exteriormente, que participa da bênção externa apenas, não está ligado a Abraão verdadeiramente.
Romanos 2.28–29 “Porque não é judeu quem o é apenas exteriormente, nem é circuncisão a que é somente na carne. Porém judeu é aquele que o é interiormente, e circuncisão, a que é do coração, no espírito, não segundo a letra, e cujo louvor não procede dos homens, mas de Deus.”
João 8.39–45 “Então, lhe responderam: Nosso pai é Abraão. Disse-lhes Jesus: Se sois filhos de Abraão, praticai as obras de Abraão. Mas agora procurais matar-me, a mim que vos tenho falado a verdade que ouvi de Deus; assim não procedeu Abraão. Vós fazeis as obras de vosso pai. Disseram-lhe eles: Nós não somos bastardos; temos um pai, que é Deus. Replicou-lhes Jesus: Se Deus fosse, de fato, vosso pai, certamente, me havíeis de amar; porque eu vim de Deus e aqui estou; pois não vim de mim mesmo, mas ele me enviou. Qual a razão por que não compreendeis a minha linguagem? É porque sois incapazes de ouvir a minha palavra. Vós sois do diabo, que é vosso pai, e quereis satisfazer-lhe os desejos. Ele foi homicida desde o princípio e jamais se firmou na verdade, porque nele não há verdade. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira. Mas, porque eu digo a verdade, não me credes.”
v.10 >> A circuncisão não é a base, mas o sinal e selo da justificação
Os sacramentos são o sinal e selo da justificação. Um sinal para identifica o povo de Deus, e um selo para autenticar como povo justificado por Deus.
Um sinal aponta para algo além, não é um fim em si mesmo. É uma representação.
O selo faz referência ao anel do Rei que era colocado sobre a cera de uma carta ou documento para autenticá-lo como autorizado pelo Reino.
O sinal do pacto é o sinal de todos os benefícios que Deus promete ao seu povo que crê
Sproul: “As Escrituras nos dizem que aqueles que estão em Cristo são selados pelo Espírito Santo. Não somos apenas salvos, somos selados. Deus colocou em nós sua marca indelével. Nos sacramentos, Deus garante as consequências da justificação a todos os que creem, não a todos que recebem o sinal”.
Os judeus confundiram o sinal com a realidade.
Atos dos Apóstolos 15.1 “Alguns indivíduos que desceram da Judeia ensinavam aos irmãos: Se não vos circuncidardes segundo o costume de Moisés, não podeis ser salvos.”
A circuncisão é um sinal e um selo da justificação, mas não é a própria justificação. Assim como o arco-íris não salva a humanidade do dilúvio.
USOS
Pergunta 167. Como devemos tirar proveito do nosso Batismo?
Resposta: O dever necessário, mas muito negligenciado, de tirar proveito de nosso Batismo, deve ser cumprido por nós durante a nossa vida, especialmente no tempo da tentação e quando assistimos à administração desse sacramento a outros, por meio de séria e grata consideração da sua natureza e dos fins para os quais Cristo o instituiu, dos privilégios e benefícios conferidos e selados por ele e do voto solene que nele fizemos; por meio de humilhação devida à nossa corrupção pecaminosa, às nossas faltas, e ao andarmos contrários à graça do Batismo e aos nossos votos; por crescermos até à certeza do perdão de pecados e de todas as demais bênçãos a nós seladas por esse sacramento; por fortalecer-nos pela morte e ressurreição de Cristo, em cujo nome fomos batizados para mortificação do pecado e vivificação da graça e por esforçar-nos a viver pela fé, a ter a nossa conversação em santidade e retidão, como convém àqueles que deram os seus nomes a Cristo, e a andar em amor fraternal, como batizados pelo mesmo Espírito em um só corpo.
O batismo é uma obrigação de progredir na experiência e no serviço cristãos. Devemos viver as implicações daquilo para o que o batismo aponta, na prática, como crentes em crescimento. Apesar de não nos justificar, o batismo não é apenas um ritual.
Vos: “Nos momentos em que nos defrontamos com a tentação a recordação do nosso batismo deveria servir para nos lembrar de que somos o povo do pacto de Deus e devemos viver de acordo com isso sem transigir com o pecado, como fazem os ímpios e os mundanos;
...quando estivermos presentes na ministração do batismo a outras pessoas, o seu significado e o sentido dos votos ligados a ele deveriam se tornar especiamente reais e vívidos para as nossas mentes e corações. Nessas ocasiões deveríamos nos lembrar de que também recebemos esse mesmo sacramento, com o mesmo significado e que estamos também comprometidos pelos mesmos votos solenes e pactuais.”
Vos: “conservar a humildade, por causa dos nossos próprios pecados; crescer na segurança da salvação; fortalecer-nos em Cristo para a mortificação do pecado e a vivificação da graça. Se o batismo representa a salvação do pecado, devemos tirar proveito do nosso batismo levando a sério essa salvação do pecado nas experiências reais da vida.
Devemos também alimentar a unidade e o amor fraternal para com os que participam do mesmo batismo e são membros do mesmo corpo. Devemos cultivar a unidade e o amor para com todos os crentes fiéis e especialmente para com os que são co-participantes do mesmo ramo da igreja visível.
Colossenses 2.11–13 “Nele, também fostes circuncidados, não por intermédio de mãos, mas no despojamento do corpo da carne, que é a circuncisão de Cristo, tendo sido sepultados, juntamente com ele, no batismo, no qual igualmente fostes ressuscitados mediante a fé no poder de Deus que o ressuscitou dentre os mortos. E a vós outros, que estáveis mortos pelas vossas transgressões e pela incircuncisão da vossa carne, vos deu vida juntamente com ele, perdoando todos os nossos delitos;”