A justiça do Reino e casamento

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Texto: Mt. 5.31-32

introdução
Os gregos exigiam fidelidade da mulher em relação ao marido, mas o homem estava livre para viver suas muitas aventuras, sem nenhum compromisso de fidelidade à sua mulher.
O divórcio tornou-se tão comum como o casamento. Sêneca fala de mulheres que casavam para se divorciar e se divorciavam para casar.
proposição; o verdadeiro cristão deve levar o matrimonio a serio.
transição: vejamos nesta noite alguns aspcto relacionados a proteção do casamento.
o mandamento antigo v.31a
“Também foi dito: Aquele que repudiar sua mulher, dê-lhe carta de divórcio”.
Aqui, pois, duas posições são contrastadas: a primeira, sobre a qual os escribas e fariseus, com base nas opiniões expressas por homens de outrora, estavam sempre falando e debatendo, equivalia a isto: quando uma esposa era repudiada, era preciso dar-lhe um certificado de divórcio devidamente redigido.
Como se um pedaço de papel pudesse dissolver um matrimônio!
A segunda posição era a de Jesus. É como se ele perguntasse: “Por que um divórcio?”. Ele enfatiza o fato de que a violação do sagrado contrato do matrimônio é nada menos que infidelidade e adultério.
Dt. 24.1-4 “Se um homem tomar uma mulher e se casar com ela, e se ela não for agradável aos seus olhos, por ter ele achado coisa indecente nela, e se ele lhe lavrar um termo de divórcio, e lho der na mão, e a despedir de casa; e se ela, saindo da sua casa, for e se casar com outro homem; e se este a aborrecer, e lhe lavrar termo de divórcio, e lho der na mão, e a despedir da sua casa ou se este último homem, que a tomou para si por mulher, vier a morrer, então, seu primeiro marido, que a despediu, não poderá tornar a desposá-la para que seja sua mulher, depois que foi contaminada, pois é abominação perante o Senhor; assim, não farás pecar a terra que o Senhor, teu Deus, te dá por herança.”
Mc. 10. 11 E ele lhes disse: Quem repudiar sua mulher e casar com outra comete adultério contra aquela. 12 E, se ela repudiar seu marido e casar com outro, comete adultério.
Lucas (Capítulo 19) 6 De modo que já não são mais dois, porém uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem. 7 Replicaram-lhe: Por que mandou, então, Moisés dar carta de divórcio e repudiar? 8 Respondeu-lhes Jesus: Por causa da dureza do vosso coração é que Moisés vos permitiu repudiar vossa mulher; entretanto, não foi assim desde o princípio. 9 Eu, porém, vos digo: quem repudiar sua mulher, não sendo por causa de relações sexuais ilícitas, e casar com outra comete adultério [e o que casar com a repudiada comete adultério].
a) repudiar por qualquer motivo.
Faz-se evidente que aqui outra vez, como anteriormente, Jesus retrocede para além das opiniões rabínicas, focalizando a intenção original da lei
repudiar o que seria?
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apolío
divorciar ⇔ mandar embora v. — encerrar formalmente um casamento ou noivado, concebido mandar a esposa embora.
NVI“Foi dito: ‘Aquele que se divorciar de sua mulher deverá dar-lhe certidão de divórcio’
encerrar formalmente um casamento ou noivado, concebido mandar a esposa embora.
Os rabinos eram muito complacentes com a questão do divórcio (Dt 24.1). Basta ao homem dar à mulher uma carta de divórcio e ele estava livre para repudiá-la (5.31).
Estes subscreviam a escola do rabino Hillel, que defendia que o homem podia divorciar-se de sua mulher por várias razões, até mesmo por motivos fúteis.
Todavia, poder-se-ia levantar a seguinte objeção: “Nada obstante, não deixa Moisés lugar para o exercício de uma maior medida de liberdade?
A regra que se encontra em Dt 24.1–4 não equivale a ‘se desejas divorciar-te de tua esposa, vai em frente, porém assegura-te de dar-lhe um certificado de divórcio’?”. Essa parece ter sido a opinião dos escribas e fariseus, ainda que nem todos eles em grau equivalente, como a explicação de 19.3–9 o indicará.
ex. do grupo de teologos que defendem o casamento indissoluvel, memso no caso de aduterio.
segundo eles; esse verbo se dá para noivos e não para casados.
ex.
19 Mas José, seu esposo, sendo justo e não a querendo infamar, resolveu deixá-la secretamente.
e lhede carta de divorcio.
certificado de divórcio s. — um documento que pode servir como prova jurídica da dissolução de um casamento.
o mandamento com o acrescimo.
a) nao pode repudiar por qualquer motivo. v.32a
“Eu, porém, vos digo: qualquer que repudiar sua mulher”,
ou seja, qualquer que se divorciar
b) uma excessão; relação sexual iliocita. v.32b
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a palavra aí é porneia de onde tiramos a palavra pronografia. mas precisamente o adulterio.
obs. por que o adulterio?
é preciso entender de acordo com a lei de Moises
Mas por quê?
A explicação se encontra na lei do Antigo Testamento. A pena para o adultério na lei judaica era a morte (Lv 20.10).
Obviamente, quando executada, o casamento chegava a um fim abrupto e o cônjuge mantido vivo estava livre para casar-se outra vez.
claro que; como afirma a nossa confissao de fé em primeiro lugar deve-se buscar o perdão.
3. o cuidado:
a) não expor ao adulterio o conjuge. v.32c
a expoe:
cometer adultério v. — ter relações sexuais com alguém que não seja um cônjuge, como uma pessoa casada ou noiva.
O leitor, com frequência, pode formular a seguinte pergunta: como um ato pelo qual o esposo se divorcia de sua esposa inocente pode fazê-la adúltera?! Como se não fosse suficiente desgraça o ter sido injustamente rejeitada por seu marido e ser forçada a enfrentar as lutas da vida, sozinha, deve ainda ser agora estigmatizada como “adúltera”?
O que Jesus está dizendo, pois, é o seguinte: Qualquer um que se divorcia de sua esposa, exceto sobre a base de infidelidade, deve arcar com a maior responsabilidade se, como resultado, ela, em seu estado de desamparo, imediatamente ceder à tentação de casar-se com algum outro.
a idéia é: se o casal se divorciar por qualquer motivo, o novo casamento será um ato de adulterio, mesmo se estiverem divorciados.
lembrando que a parte infiel se casar novamente estará em pecado.
Deve-se dar ao marido faltoso a oportunidade de corrigir o seu erro, ou seja, voltar para sua esposa.
logo, nao havia motivos biblicos para o divorcio.
Aqui, através de umas poucas e simples palavras, Jesus desestimula o divórcio, refuta a falsa interpretação rabínica da lei, reafirma o verdadeiro sentido da lei (cf. Mt 5.17,18), censura a parte culpada, defende a parte inocente e, através de tudo isso, mantém o caráter sagrado e inviolável do vínculo matrimonial como ordenado por Deus!
conclusão
A passagem enfatiza que o divórcio desprovido de bases bíblicas agrava o pecado em vez de tratá-lo, podendo acarretar ainda outros pecados ao invés de evitá-los.
Tendo em vista o contexto do Antigo Testamento, em que o casamento deixava de existir, também no Novo Testamento, alguém que se divorcia por conta da infidelidade matrimonial pode agir como se o outro cônjuge houvesse deixado de existir, e pode casar-se outra vez.
O casamento é um pacto (ver Pv 2.17 e Ml 2.14). Entramos nele como promessa para a vida inteira, “prometendo desse dia em diante, na alegria ou na tristeza, na riqueza ou na pobreza, na saúde ou na doença, até que Deus, mediante a morte, nos separe”. Não se manter fiel é viver uma mentira perante Deus e perante os homens.
Mesmo que uma carta de divórcio tenha sido dada e que o casamento tenha sido desfeito segundo as leis dos homens, esse casamento não foi desfeito segundo a lei de Deus.
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