O confronto com o pecado para arrependimento (Jonas 3.5-10)
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O confronto com o pecado para arrependimento
O confronto com o pecado para arrependimento
Nesta caminhada pela história do profeta Jonas acredito que temos visto bem que a ação é de Deus apesar do casmurro Jonas, mas, Jonas ainda nos ensina mais sobre o coração humano em contraponto com o coração de Deus.
Um dos pontos centrais em toda a bíblia é que Deus tem prazer em salvar.
Deus sabe claramente o que as pessoas são, assim como Jonas sabia o que representava o povo de Nínive.
Os ninivitas creram em Deus, e proclamaram um jejum, e vestiram-se de panos de saco, desde o maior até o menor.
Chegou esta notícia ao rei de Nínive; ele levantou-se do seu trono, tirou de si as vestes reais, cobriu-se de pano de saco e assentou-se sobre cinza.
E fez-se proclamar e divulgar em Nínive: Por mandado do rei e seus grandes, nem homens, nem animais, nem bois, nem ovelhas provem coisa alguma, nem os levem ao pasto, nem bebam água;
mas sejam cobertos de pano de saco, tanto os homens como os animais, e clamarão fortemente a Deus; e se converterão, cada um do seu mau caminho e da violência que há nas suas mãos.
Quem sabe se voltará Deus, e se arrependerá, e se apartará do furor da sua ira, de sorte que não pereçamos?
Viu Deus o que fizeram, como se converteram do seu mau caminho; e Deus se arrependeu do mal que tinha dito lhes faria e não o fez.
Nas bíblias que têm separação por tópicos, nós encontramos no livro de Jonas que esta é a unica divisão que Jonas não é mencionado e não fosse o profeta Jonas e este livro teria apenas 10 versículos.
Veio a palavra do Senhor, segunda vez, a Jonas, dizendo:
Dispõe-te, vai à grande cidade de Nínive e proclama contra ela a mensagem que eu te digo.
Levantou-se, pois, Jonas e foi a Nínive, segundo a palavra do Senhor. Ora, Nínive era cidade mui importante diante de Deus e de três dias para percorrê-la.
Começou Jonas a percorrer a cidade caminho de um dia, e pregava, e dizia: Ainda quarenta dias, e Nínive será subvertida.
Os ninivitas creram em Deus, e proclamaram um jejum, e vestiram-se de panos de saco, desde o maior até o menor.
Chegou esta notícia ao rei de Nínive; ele levantou-se do seu trono, tirou de si as vestes reais, cobriu-se de pano de saco e assentou-se sobre cinza.
E fez-se proclamar e divulgar em Nínive: Por mandado do rei e seus grandes, nem homens, nem animais, nem bois, nem ovelhas provem coisa alguma, nem os levem ao pasto, nem bebam água;
mas sejam cobertos de pano de saco, tanto os homens como os animais, e clamarão fortemente a Deus; e se converterão, cada um do seu mau caminho e da violência que há nas suas mãos.
Quem sabe se voltará Deus, e se arrependerá, e se apartará do furor da sua ira, de sorte que não pereçamos?
Viu Deus o que fizeram, como se converteram do seu mau caminho; e Deus se arrependeu do mal que tinha dito lhes faria e não o fez.
Nesta caminhada pela história do profeta Jonas acredito que temos visto bem que a ação é de Deus apesar do casmurro Jonas, mas, Jonas ainda nos ensina mais sobre o coração humano em contraponto com o coração de Deus.
Um dos pontos centrais em toda a bíblia é que Deus tem prazer em salvar.
Deus sabe claramente o que as pessoas são, assim como Jonas sabia o que representava o povo de Nínive.
Deus ama a cidade apesar das suas transgressões (1.2; 3.2; 4.11)
Dispõe-te, vai à grande cidade de Nínive e clama contra ela, porque a sua malícia subiu até mim.
Dispõe-te, vai à grande cidade de Nínive e proclama contra ela a mensagem que eu te digo.
e não hei de eu ter compaixão da grande cidade de Nínive, em que há mais de cento e vinte mil pessoas, que não sabem discernir entre a mão direita e a mão esquerda, e também muitos animais?
O amor de Deus é incondicional. A causa do amor de Deus não está em nós, mas Nele mesmo. Não há nada que possamos fazer para Deus nos amar mais nem nada que possamos fazer para Deus nos amar menos. Apesar de suas terríveis transgressões, Deus tinha compaixão pela cidade de Nínive (4.11).
Nínive era a cidade mais importante do mundo naquela época e estava ao mesmo tempo debaixo da ira e do amor de Deus. (exemplo: pais e filhos)
A maioria dos estudiosos entende que a referência aos 120 mil que não faziam distinção entre a mão direita e a mão esquerda foi uma menção às crianças da cidade e não à totalidade da sua população (4.11). Sendo assim, a população de Nínive era estimada em mais de seiscentas mil pessoas.
Nínive era grande em pecado. Nínive foi uma cidade marcada pela malícia (1.2), pela corrupção moral (3.8) e pela violência (3.8). Os ninivitas eram sanguinários e cruéis. Eles despedaçavam suas vítimas sem qualquer piedade. O profeta Naum assim descreveu a cidade: “Ai da cidade sanguinária, toda cheia de mentiras e de roubo e que não solta a sua presa!” (Na 3.1). O mesmo Deus que se irou contra a malícia da cidade também demonstrou por ela a Sua compaixão, pois moveu o céu e a terra para enviar-lhe um profeta. O método de Deus alcançar os perdidos é pela pregação. Deus não usou nenhum método místico ou inusitado, mas lhes enviou um profeta com a ordem de anunciar-lhes Sua Palavra. O mesmo Deus que enviou uma palavra de juízo e condenação contra a cidade maligna, é o mesmo Deus que tem compaixão quando este povo se arrepende e se humilha (3.10; 4.11).
Se o pecado provoca a ira de Deus, o arrependimento desperta Sua compaixão. Se o pecado é a causa do juízo, o arrependimento abre caminho para a salvação. Onde o pecado é vencido pelo choro do arrependimento, ouve-se a música suave do perdão e alegria no céu pela salvação.
O arrependimento dos ninivitas (3.5–9)
A Palavra de Deus é poderosa. Ela produz frutos mesmo quando os pecadores são os mais pervertidos e quando os pregadores são os mais desmotivados. O sermão de Jonas, embora desprovido de graça, produziu o maior resultado de que se tem notícia na História. A resposta à pregação de Jonas foi imediata e gigantesca.
A cidade inteira se converteu, embora Jonas não a tenha percorrido toda, e mesmo que a Palavra não tenha chegado a todos os ouvintes da boca de Jonas. Mesmo ouvindo a mensagem indiretamente, todos, sem exceção, se humilharam em extremo debaixo da mão de Deus.
Quais são os sinais da conversão dos ninivitas? O arrependimento sincero (3.5). Os ninivitas externaram sua tristeza interior pelo pecado através do jejum e da humilhação com pano de saco.
Nesta altura, este era o meio comum de expressar tristeza, humildade e penitência – as marcas do verdadeiro arrependimento.
O arrependimento dos ninivitas foi unânime: desde o maior até o menor. Começou de cima para baixo. Desde o rei até as crianças. Desde os homens até os animais. Toda prepotência e arrogância acabaram. Nenhuma justificativa e desculpa foi dada. Eles todos se prostraram em total humilhação diante de Deus. O próprio rei trocou seus mantos reais por pano de saco e se sentou no chão em meio ao pó e à cinza. A verdadeira conversão é evidenciada pelo arrependimento. Não há conversão genuína sem arrependimento.
A confiança profunda em Deus (3.5). Se o arrependimento é o lado negativo da conversão, a fé em Deus é o seu lado positivo. O arrependimento (vergonha) nos afasta do pecado e a fé nos faz correr para Deus.
A conversão produz verdadeira mudança. O homem vem a Cristo como está, mas não permanece como está. Encontro com Cristo implica necessariamente imediata transformação. É impossível converter-se a Cristo e ainda permanecer no pecado. O abandono das práticas pecaminosas (3.8).
A conversão toca o ponto amago da nossa vida. Quando o rico Zaqueu, que cobrava impostos abusivos, se converteu, ele resolveu dar a metade dos seus bens aos pobres e restituir quatro vezes mais a quem havia defraudado.
A conversão dos ninivitas foi demonstrada pelo abandono imediato de seus maus caminhos e pela renúncia imediata e definitiva da violência. quando não existe abandono do pecado, não há evidência de conversão. Onde não há evidência de santificação, não há prova de conversão. Uma posição de humildade diante de Deus (3.9).
A ordem do rei ao seu povo foi que todos deveriam se humilhar. Nenhuma exigência foi feita. Deus não tem obrigação de ser misericordioso. Ele tem o compromisso de ser justo. Se Deus aplicasse Sua justiça, os ninivitas estariam subvertidos. O pecador merece o castigo, o juízo, e a condenação. O pecador não tem nada a exigir, mas a suplicar. Uma pessoa convertida é revestida de humildade e não de arrogância.
O arrependimento de Deus (3.10)
Deus viu a malícia do povo (1.2). Deus viu a grandeza da cidade de Nínive (3.2; 4.11). Porém, sobretudo, Deus viu o arrependimento e a fé dos ninivitas (3.10). O mesmo Deus que vê o pecado, também vê o arrependimento. Ele não despreza um coração quebrantado. Onde há sinal de arrependimento, há oferta de perdão.
A graça de Deus não é uma exclusividade para Israel. É para o mundo inteiro. A Sua misericórdia vê o arrependimento e responde a ele com a suspensão do juízo. O arrependimento de Deus é diferente do arrependimento humano. O arrependimento humano abrange a razão, a emoção e a vontade. Arrependimento é mudança de mente, tristeza pelo pecado e volta para Deus.
Deus não se arrepende assim. Deus não pode pecar. Ele não erra. Nesse sentido, Deus não tem do que se arrepender. Desmond Alexander diz que embora o verbo “arrepender-se” transmita a ideia de uma mudança de comportamento de pior para melhor, o verbo hebraico niham refere-se, antes, a uma decisão de agir de outro modo, não implicando necessariamente que a primeira ação seja inferior à segunda. Assim, o fato de que Deus muda de ideia aqui não representa um fracasso divino, mas revela Seu sincero desejo de ser coerente com Sua natureza imutável. O que significa o arrependimento de Deus? É que a relação de Deus com o homem é bilateral. Quando o homem se arrepende do seu mal, então, Deus suspende o castigo que estava prometido e oferece misericórdia.
Ele mudou o modo de tratar Nínive porque Nínive mudou a sua conduta diante dele: Nínive se converteu. Mas o Seu caráter continua o mesmo. A imutabilidade de Deus não significa uniformidade fixa nas Suas atividades na História. Ele não é insensível, tampouco ignora as modificações havidas no comportamento humano. Foi essa maneira de Deus agir que possibilitou ao blasfemo ladrão da cruz, uma vez arrependido, receber as palavras de conforto de Jesus: “Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso” (Lc 23.43).
A cidade de Nínive tinha duas opções quando Jonas pregou sua mensagem de juízo. Eles poderiam rejeitar a mensagem de Deus e então seriam totalmente destruídos (o que veio a acontecer mais tarde conforme relatado em Naum). Ou eles poderiam aceitar a mensagem de Deus, voltando-se para Deus em arrependimento. Então, Deus os perdoaria e os salvaria, como de fato aconteceu. Deus é imutável. Ele não muda. Quando Sua Palavra é rejeitada e as pessoas se afastam Dele, elas perecem. Todavia, quando elas se voltam para Deus em arrependimento e fé, Ele sempre as salva, por Sua graça.
Deus salvará o pecador sempre que este se voltar para Ele!
Conclusão
Não exite forma de não trazer para cada um de nós algumas lições
Assim como vemos Deus a levantar um profeta para confrontar o povo como o seu pecado e o resultado disso, Ele ainda hoje faz, se hoje já és um amigo de Deus, foi porque alguém fez de Jonas na tua.
Se ainda não és amigo de Deus, vê o quanto Ele te ama, a ti, não ao teu pecado, que enviou Jesus para pagar pela culpa do teu e do meu pecado, para hoje te arrependeres. Não existe pecados grandes demais que Ele não te possa perdoar (Nínive mostra isso), só depende da tua decisão e da tua resposta.
Se hoje alguém se quiser arrepender dos seus pecados, acontecerá uma mudança para a eternidade na tua vida, as circunstancias podem permanecer iguais, mas, a tua alma será salva.
Bondade e misericórdia certamente me seguirão
todos os dias da minha vida;
e habitarei na Casa do Senhor
para todo o sempre.
vídeo do batismo
Este jovem sofri de depressão profunda e esta alegria é de quem agora está livre dessa depressão, não digo que contigo este alivio será assim, imediato, tão evidente, mas, uma coisa a Palavra de Deus nos garante, já não há mais condenação, para os que estão em Cristo Jesus (Romanos 8:1)