A Ceia do Senhor: Adoração, Comunidade em Comunhão - 1Co 11.17-26
Introdução
Leitura do texto bíblico
Contexto
Ponto 1: De Cristo
Assim, embora a Páscoa seja, antes de tudo, um sacrifício, ela não está limitada a ser um sacrifício, mas posteriormente se torna uma refeição.
A Ceia do senhor é uma refeição, a refeição essencial de Deus e seu povo, uma refeição par excellence na qual os crentes recebem o próprio Cristo como ele deu sua vida por eles. Jesus expressa essa realidade pela ação de dar a seus discípulos pão e vinho como sinais de seu corpo partido e de seu sangue derramado por para “prazer”
Nesse período inicial, a Ceia do Senhor era celebrada em conjunção com uma refeição comum (At 20.7, 11; 1Co 11.21), na reunião pública da congregação (1Co 10.17; 11.18, 20–21, 33) e diariamente ou, pelo menos, a cada dia do Senhor (At 2.46; 20.7). Apenas gradualmente a Ceia do Senhor se separou das festas de amor (ἀγαπαι), transferiu-se do culto vespertino para o matinal e foi ministrada também aos enfermos e agonizantes em suas casas, totalmente fora e independentemente de uma reunião da congregação, e a frequência da celebração foi estabelecida para os crentes em três vezes ou pelo menos uma vez por ano, no mínimo.
Se o batismo, como incorporação na igreja cristã, devia acontecer na reunião pública dos crentes, isso certamente se aplica muito mais à Ceia do Senhor, que é, essencialmente, uma refeição (δειπνον, deipnon), uma reunião (συναξις, sunaxis), um banquete (convivium) e inclui não apenas um exercício de comunhão com Cristo, mas também um exercício de comunhão com os demais crentes.
Frase final ——> Resumindo…
Ponto 2: Por Cristo
No tempo de Jesus, a celebração da Páscoa tinha sido expandida para incluir uma ampla variedade de cerimônias e, em resumo, acontecia como segue. Com a aproximação da festa, milhares e milhares de israelitas viajavam para Jerusalém, ali compravam um cordeiro e o levavam para ser imolado no templo pelos levitas na tarde do décimo quarto dia de Nisã. Nesse contexto, os sacerdotes ficavam prontos para recolher o sangue em bacias de ouro e de prata, que eles passavam de uns para os outros e, finalmente, em um único ato, aspergiam sobre o altar. Enquanto isso, enquanto os levitas cantavam o Hallel, os sacerdotes penduravam os animais, retiravam os intestinos e os levavam em uma vasilha para o altar. Então, aqueles que tinham trazido cordeiro para ser imolado, que geralmente eram em torno de dez a vinte homens, levavam consigo o cordeiro imolado para uma casa particular e o assavam ali, sem que fosse permitido quebrar um só osso. A refeição em si começava com um cálice de vinho que circulava pela sala e com ação de graças. Então as ervas amargas e uma tigela de purê eram trazidas para a mesa e comidas, depois do que o cordeiro era colocado com os pães sem fermento. Antes que ele fosse comido, porém, o pai, ou, posteriormente, o leitor oficial, contava a história do Êxodo, os celebrantes cantavam a primeira parte (Sl 113–114) do Hallel (Sl 113–118) e o segundo cálice era passado por todos. Nesse ponto começava a refeição. Quando ela terminava, o terceiro cálice era abençoado pelo pai e esvaziado por ele e por todos os participantes. Todo o evento era, então, concluído com o enchimento do quarto cálice, o canto da segunda parte do Hallel (Sl 115–118), a bênção do quarto cálice pelo pai com as palavras do Salmo 118.26 e seu esvaziamento pelos convidados que estivessem em torno da mesa. Esses quatro cálices eram necessários para essa refeição, mas, às vezes, um quinto era servido enquanto os celebrantes cantavam os Salmos 120–137.
Jesus, provavelmente, instituiu a Ceia depois que o cordeiro pascal tinha sido comido – “depois de cear” (Lc 22.20) – em conexão com o terceiro cálice, o cálice de ação de graças. Ele pegou o pão comum e o vinho comum usados na Páscoa e, de acordo com o testemunho dos nossos relatos (Mt 26.26–29; Mc 14.22–25; Lc 22.19–20; 1Co 11.23–25), relacionou-os diretamente à sua morte.
A frase final ———> Resumo
Ponto 3: Para Cristo
Sua morte deve ser proclamada até que ele venha porque, nessa dispensação, a cruz é e continuará sendo a fonte e a causa de todas as bênçãos, o centro da recordação da igreja